Residência Pedagógica Instituição de fomento: CAPES Orientadora: Taíse Ferreira da Conceição Nishikawa Introdução
• O subprojeto de História do programa Residência
Pedagógica; • Atividades desenvolvidas durante o primeiro semestre; • Instituição escolar atendida pelo programa: IFPR; • As unidades curriculares; • Películas do tempo: as relações entre Cinema e História. Introdução
• Objetivos: compreender a linguagem
cinematográfica e a interpretação histórica do documento fílmico; problematizar a diferenciação entre fato e representação; compreender a função político-ideológica do Cinema; compreender os elementos socioculturais que constituem as identidades e as memórias coletivas a partir da análise do caso do cinema mexicano; Reconhecer os jogos de poder em torno das representações dos eventos históricos. Metodologia
• O uso de fonte como meio de se desenvolver o
conhecimento histórico: • O contato com as fontes históricas facilita a familiarização do aluno com formas de representação das realidades do passado e do presente, habituando-o a associar o conceito histórico à análise que o origina e fortalecendo sua capacidade de raciocinar baseado em uma situação dada (CAINELLI; SCHMIDT, 2009, p. 116). Metodologia
• A fonte escolhida foi o filme El Compadre Mendoza
(1934); • Nossa base teórica foi Marcel Martin, com A linguagem cinematográfica (2007); • O filme constrói seu sentido pelo sequenciamento de imagens. Cada recurso narrativo escolhido para isso é conscientemente deliberado pelo autor. Portanto, não há filme inocente. • O filme em questão é relevante por construir uma narrativa sobre a Revolução Mexicana favorável ao setor dominante no país na década de 1930; EL COMPADRE MENDOZA
País: México Idioma: espanhol Direção: Fernando de Fuentes Roteiro: Juan Bustillo Oro Ano de lançamento: 1934 Duração: 85 minutos Resultados e discussão
• Como sequenciamos a aula:
• 1) apresentação de cenas selecionadas aos alunos; • 2) exposição sobre as características da linguagem fílmica; • 3) contextualização da Revolução Mexicana; • 4) retomada das cenas iniciais, mas com questionamentos direcionados; Resultados e discussão
• A resposta dos estudantes foi muito positiva, houve
muita participação durante todo o período da aula, principalmente com a problematização das fontes históricas. • Ao tratar da intencionalidade presente na construção das obras fílmicas, os alunos relacionaram isso aos produtos culturais consumidos em seu cotidiano; Conclusões
• A experiência relatada foi de grande valia por
oportunizar uma abordagem mais significativa do ensino de História; • Quais são as maneiras pelas quais as relações de poder atravessam nossa percepção da realidade? Qual a versão hegemônica temos hoje sobre a História? Quem a determina? Foram estas as perguntas que nortearam nossa atividade; • Em linhas gerais. Pelo retorno que tivemos em classe, e até fora dela, acreditamos que obtivemos êxito. Agradecimentos
Agradecemos acima de tudo à UENP, a principal
condição de existência deste trabalho. Agradecemos à CAPES pela bolsa de Residência Pedagógica. E com muita satisfação, agradecemos também ao IFPR- Jacarezinho, que nos deu total liberdade na elaboração de nossa Unidade Curricular. Referências CAINELLI, Marlene; SCHMIDT, Maria Auxiliadora. As fontes históricas e o ensino da História. In: Ensinar História. 2. ed. São Paulo: Scipione, p. 147-157, 2009.
EL COMPADRE Mendoza. Produção 1933. Direção: Fernando de Fuentes. Fotografia: Alex Phillips. Edição: Aniceto Ortega. Artistas: Alfredo del Diestro, Carmen Guerrero, Antonio R. Frausto, Luis G. Barriero, Emma Roldán. Duração: 85 min.
MARTIN, Marcel. A Linguagem cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 2007.