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Estudo

de
Cores
Cromatologia
ou
Cromologia
Pesquisa
A cor é um fenômeno óptico provocado pela ação de um
feixe de fótons sobre células especializadas da retina, que
transmitem através de informação pré-processada no nervo
óptico, impressões para o sistema nervoso.
A cor de um material é determinada pelas médias de
freqüência dos pacotes de onda que as suas moléculas
constituintes refletem. Um objeto terá determinada cor se
não absorver justamente os raios correspondentes à
freqüência daquela cor.
Assim, um objeto é vermelho se absorve preferencialmente
as freqüências fora do vermelho.
A cor é relacionada com os diferentes comprimento de onda
do espectro eletromagnético. São percebidas pelas pessoas,
em faixa específica (zona do visível), e por alguns animais
através dos órgãos de visão, como uma sensação que nos
permite diferenciar os objetos do espaço com maior
precisão.
Pesquisa

Considerando as cores como luz, a cor branca


resulta da sobreposição de todas as cores,
enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz
branca pode ser decomposta em todas as cores (o
espectro) por meio de um prisma. Na natureza,
esta decomposição origina um arco-íris.
Cor Comprimento de onda Freqüência
vermelho ~ 625-740 nm ~ 480-405 THz

laranja ~ 590-625 nm ~ 510-480 THz

amarelo ~ 565-590 nm ~ 530-510 THz

verde ~ 500-565 nm ~ 600-530 THz

ciano ~ 485-500 nm ~ 620-600 THz

azul ~ 440-485 nm ~ 680-620 THz

violeta ~ 380-440 nm ~ 790-680 THz

Espectro Contínuo
Percepção da cor
A cor é percebida através da visão. O olho humano é capaz de
perceber a cor através dos cones (Células cones). A percepção da
cor é muito importante para a compreensão de um ambiente.
A cor é algo que nos é tão familiar que se torna para nós difícil
compreender que ela não corresponde a propriedades físicas do
mundo mas sim à sua representação interna, a nível cerebral. Ou
seja, os objetos não têm cor; a cor corresponde a uma sensação
interna provocada por estímulos físicos de natureza muito diferente
que dão origem à percepção da mesma cor por um ser humano.
Não notamos, por exemplo, nenhuma diferença fundamental na cor
dos objetos familiares quando se dá uma mudança na iluminação.
Para o nosso sistema visual, as cores da pele e das caras das
pessoas e as cores dos frutos permanecem fundamentalmente
invariáveis, embora seja tão difícil conseguir que esse tipo de objeto
fique com a cor certa num monitor de televisão.
A cor não tem só que ver com os olhos e com a retina mas também
com a informação presente no cérebro. Enquanto, com uma
iluminação pobre, um determinado objeto cor de laranja pode ser
visto como sendo amarelado ou avermelhado, vemos normalmente
mais facilmente com a sua cor certa, laranja, porque é um objeto de
que conhecemos perfeitamente a cor. E, se usarmos durante algum
tempo óculos com lentes que são verdes de um lado e vermelhas
do outro, depois, quando tiramos os óculos, vemos durante algum
tempo tudo esverdeado, quando olhamos para um lado, e tudo
avermelhado, quando olhamos para o outro. O cérebro aprendeu a
corrigir a cor com que «pinta» os objetos para eles terem a cor que
se lembra que eles têm; e demora algum tempo a perceber que
deve depois deixar de fazer essa correção.
A chamada constância da cor é este fenômeno que faz com que a
maioria das cores das superfícies pareçam manter
aproximadamente a sua aparência mesmo quando vistas sob
iluminação muito diferente. O sistema nervoso, a partir da radiação
detectada pela retina, extrai aquilo que é invariante sob mudanças
de iluminação. Embora a radiação mude, a nossa mente reconhece
certos padrões constantes nos estímulos perceptivos, agrupando e
classificando fenômenos diferentes como se fossem iguais. O que
vemos não é exatamente «o que está lá fora», mas corresponde a
um modelo simplificado da realidade que é de certeza muito mais
útil para a nossa sobrevivência.
Os organismos complexos não reagem diretamente aos
estímulos físicos em si, mas sim à informação sobre os
estímulos representada internamente por padrões de
atividade neuronal. Se os estímulos fornecem
informação sobre a cor, é apenas porque a qualidade
sensorial, a que chamamos cor, emerge nos
mecanismos sensoriais pelo processo de aprendizagem
e é por estes projetada sobre os estímulos. E uma
grande variedade de combinações de estímulos muito
diferentes podem gerar esse mesmo padrão de
atividade neuronal correspondente a um mesmo atributo
de uma qualidade sensorial. São essas qualidades
sensoriais que permitem aos seres vivos detectar a
presença de comida ou de predadores, sob condições
de luz diferentes e em ambiente variados.
Correspondem a um modelo simplificado do mundo que
permite uma avaliação rápida de situações complexas e
que se mostrou útil e adequado à manutenção de uma
dada espécie.
O nosso sistema sensorial faz emergir todo
um contínuo muito vasto de cores com as
diferenças de tonalidades que nós
aprendemos a categorizar, associando
determinados nomes a certas bandas de
tonalidade (com uma definição extremamente
vaga). É este hábito humano de categorizar
que nos faz imaginar que o nosso sistema
nervoso faz uma detecção «objetiva» de uma
determinada cor que existe no mundo
exterior.
Teoria da Cor
O termo "cor" indica algo muito mais próximo da
neurofisiologia do que da física. É algo que
consiste mais no comportamento próprio de um
indivíduo do que num fenômeno independente de
validade universal.
Podemos, no entanto, estudar as cores através da
física propondo uma teoria conhecida como teoria
das cores. Assim surge a colorimetria como
ciência da medição das cores. A palavra "cor" é
empregada para referir-se à sensação consciente
de um observador cuja retina se acha estimulada
por energia radiante.
Teoria da Cor

“Conjunto de princípios e conceitos que


derivam de uma investigação de caráter
científico ou técnico a cerca da cor, desde
um enfoque físico, filosófico, artístico,
químico, metafísico, tecnológico ou
iconolingüístico”.
É esse conjunto de princípios e conceitos que podemos
chamar de Teoria da Cor ou mesmo de uma Moderna
Teoria das Cores, que permitiu no século passado o
desenvolvimento da fotografia colorida, da TV e do
monitor de computador em cores, da impressão gráfica de
alta qualidade e, em especial, da tecnologia de fabricação
dos pigmentos sintéticos e de melhores tintas
automotivas, imobiliárias, cosméticas e artísticas. É o que
ocorre com muitos dos atuais Sistemas de Cores, como o
Cecor, desenvolvido inteiramente no Brasil.

Não se pode afirmar que existe uma “teoria geral da cor”


perfeitamente formulada, em razão da complexidade
daquilo que é a cor. Entretanto, é possível enunciar os
principais conceitos dos seus três mais importantes
aspectos, referentes à luz (e suas propriedades), aos
corpos (objetos transmissores ou refletores) e à visão
(percepção sensorial/cerebral). Podemos falar também
sobre a organização, reprodução e misturas de cores,
dentro de certa previsibilidade.
Questões Sobre a Luz
A luz e suas características constituem um fenômeno
universal de caráter eletromagnético, conhecido como
espectro cromático, cujas ondas se propagam pelo
espaço à velocidade constante de 300.000 km (no
vácuo) por segundo.
Há certo tipo de qualidade ideal de luz para a visão
correta das cores dos corpos e substâncias, conhecida
como “luz branca”, com temperatura de cor entre 5.500
a 6.500K (graus Kelvins) que corresponde à luz solar
indireta.
A luz visível está situada numa faixa de comprimentos
de onda entre 400 e 700 nm (nanometros) para todas as
cores, em comprimentos de onda específicos que
impressionam nossos olhos e permitem a visão
cromática diferenciada.
A existência de faixas com comprimentos de ondas
curtas, médias e longas, cores chamadas primárias da
síntese aditiva (cores RGB).
Questões Sobre os Corpos
Os corpos e as substâncias não têm qualquer
cor em si mesmos. Eles apenas absorvem
determinados comprimentos de onda com maior
ou menor intensidade, segundo suas
propriedades fisicoquímicas. O que eles
refletem em termos de comprimentos de ondas
é que produz a sensação colorida.

A divisão das características objetivas das cores


em matiz, luminosidade e saturação (MLS)
permite definir a percepção cromática daquilo
que é designado como sendo uma cor a, b ou c
de um determinado corpo, substância ou
amostra de cor.
Questões Sobre a Visão
A percepção das cores é um processo psicofisiológico, que termina
no cérebro como uma sensação visiva causada por um conjunto
inter-relacionado de fenômenos externos e internos, próprios do
observador.

O olho possui na retina fotorreceptores (cones), especializados em


detectar as faixas de oscilações eletromagnéticas correspondentes
às ondas longas do vermelho (R – 700nm), às ondas médias do
verde (G – 520nm) e às ondas curtas do azul-violeta (B – 400nm).
Também possui bastonetes especializados na visão em ambientes
de penumbra.

Em tese, a cor só “existe” porque pode ser percebida e descrita


pelo observador através da linguagem, embora dependente sempre
da interação entre a luz e os corpos transmissores-refletores.

A visão das cores é sujeita a alterações devido ao fenômeno de


persistência da imagem na retina, que varia segundo determinadas
condições de iluminação, tempo de observação e movimento,
denominado contraste sucessivo.
A estrutura Psicológica da Cor
São cinco os tipos de contrastes psicodinâmicos das
cores que produzem no homem diversos tipos de
sensações de forma inconsciente, tais como:
– Temperatura: sensação de que certas cores são quentes, frias
ou mornas;
– Simultaneidade ou contraste sucessivo: sensação de
modificação das cores quando vistas em conjunto, dentro de
certo arranjo espacial, especialmente em se tratando de
tonalidades complementares, em decorrência de que a visão
gera na retina o contraste sucessivo da cor complementar;
Os oito contrastes estruturam a psicodinâmica da cor e
provocam sensações diversas. A cor influencia o
homem por se tratar de: a) energia radiante da luz
(fótons) que penetra no corpo, provocando alterações no
sistema respiratório e sangüíneo; b) evocações pessoais
de cada indivíduo em relação ao seu inconsciente e as
suas vivências culturais. Ambos fenômenos provocam
diversas reações em cascata, conhecidas como
sinestesia.
Reprodução da Cor
Este item começa pelos fenômenos das sínteses
cromáticas, que os separam e os reúnem em certas
circunstâncias, como os fenômenos da física (luz) e os
fenômenos da química (pigmentos), assim também
como os fenômenos mistos. As sínteses são
classificadas em três diferentes tipos:
1 - Síntese Aditiva (cor-luz)
– Cores obtidas por mistura de duas primárias são mais
vivas e brilhantes e criam uma cor secundária;
– A mistura de três cores primárias de intensidades
medianas formam um marrom médio; a mistura em
intensidade máxima cria o marrom escuro;
– Qualquer mistura de duas ou mais cores - intensas ou
não - nunca cria uma cor primária; se houver a
participação de uma primária na mistura, elas serão
cores secundárias, terciárias, quaternárias etc.
2 - Síntese Subtrativa (cor-pigmento)
Qualquer mistura de duas ou mais cores nunca cria uma primária;

A mistura de três cores primárias de intensidade mediana cria um


marrom médio; da mesma forma, a mistura de duas cores
complementares de intensidade média (onde sempre haverá as três
cores primárias), formará também um marrom médio.

A mistura em intensidade máxima das três primárias cria o marrom


intenso;

A formação de um cinza médio por um par de cores complementares é o


princípio que define corretamente a paridade das cores
complementares.

As cores secundárias, terciárias, quaternárias e as demais dependem


sempre de uma cor primária em sua composição.

A mistura das cores complementares, como amarelo + violeta em


intensidade média forma um marrom médio, pois amarelo é primária e o
violeta é formada por duas outras duas primárias: azul e vermelho. Em
intensidade máxima, a mescla forma a cor marrom intenso.
3 - A síntese partitiva (cor-luz e cor-pigmento)
A repartição (ou partição) e a distribuição
equânime de pequenas áreas de duas cores
complementares de média intensidade e com um
porcentual de fundo neutro será vista como uma
cor cinza.
É possível obter-se a visão de cores e imagens
que não existem num esquema de cor-luz ou cor-
pigmento, dependendo apenas de um arranjo
gráfico conveniente.
Os artistas impressionistas e pós-impressionistas
produziram efeitos desta síntese, como se faz hoje
no design e artes gráficas; a retícula do processo
gráfico, como nos outdoors, é uma forma de
síntese partitiva.
Marcelo Grassamann
Nasceu em São Simão, São Paulo em 1925.
Começou a expor em 1946. Participou das XXV, XXIX e
XXXI Bienais de Veneza ganhando o prêmio de arte
sacra na XXIX em 1958. Em 1952 participa do Salão de
Maio em Paris. Em 1954 expõe no Kunstmuseum,
Berna: “Gravadores Brasileiros”. Prêmio melhor
gravador brasileiro na terceira bienal de São Paulo em
1955. Expõe com Max Ernst na galeria Wüthle, Viena.
Prêmio desenho na bienal de Paris em 1959. No
mesmo ano expõe individualmente no Museum of Fine
Arts, Dallas, Texas. Em 1961 participa da VI bienal de
Tóquio. Participou de inúmeras exposições no exterior,
do México à Argélia. Em 1969 ganha exposição
retrospectiva, “25 anos de gravura”, no Museu de Arte
Moderna de São Paulo e em 1970 no Museu de Arte
Moderna do Rio de Janeiro. Suas obras estão nos
acervos dos principais museus do Brasil e do exterior.
“Lei das Misturas” de Grassmann, que determina:

1) Em qualquer regra de misturas de cores, é


determinante a aparência da cor, não a sua
origem física.

2) Toda percepção cromática emana de três


apropriadas excitações luminosas.

3) Se em qualquer mistura de cores for alterada a


participação de um componente, toda a mistura
muda de aspecto.
Grupo de Misturas de Cores
1) Ondas longas e médias de luzes, na síntese
aditiva, causam a percepção do amarelo;
2) Ondas de luzes longas e curtas causam a
percepção do púrpura (magenta);
3) Ondas de luzes médias e curtas causam a
percepção do azul-verde (ciano);
4) Mesclas de componentes equilibrados causam a
sensação acromática (branco ou cinza).
5) Na cromatologia cosmética deve ser levada em
consideração a cor natural existente no cabelo pois a
mistura é uma reação da junção da cor externa com
a cor interna seja natural (virgem) ou artificial.
Nome Aparência
Preta
Cinza escura
Cinza
Branca
Amarela
Laranja
Vermelha
Magenta
Violeta
Azul escura
Azul
Ciano
Verde escura
Verde médio
Verde
Colorir o cabelo parece simples, mas essa arte exige muito mais
do que misturar substâncias e aplicar no cabelo. A cromatologia
rege as regras da boa coloração: É uma ciência que vai fundo no
estudo das cores, analisa sua composição e suas combinações,
levando em conta a forma como são vistas. Um bom colorista sabe
identificar a cor que está nos fios, seja a cor natural ou artificial, o
que precisa ser melhorado para que ela ganhe brilho e luz ou quais
os recursos necessários, como a decapagem, por exemplo, para
se conseguir uma nova tonalidade.

O efeito da coloração depende, intimamente, do tom em que o


cabelo está. É como uma parede que será pintada. Se for branca,
o resultado da cor que virá em cima é um. Se for azul, o efeito
muda. A operação de identificar a cor que se apresenta é mais
difícil do que parece, pois varia conforme a luz ambiente. Também
porque, em geral, os fios não se encontram com uma cor uniforme
uns em relação aos outros ou a raiz em relação às pontas. Os
cabelos naturais normalmente são compostos por uma cor
dominante e outras excessivas, que formam reflexos
imperceptíveis sob qualquer luz. Um olhar atento é o diferencial na
hora de mudar a cor do cabelo. É essa cor que já existe no fio que
serve como base para a coloração. Define os tons e matizes que
darão um resultado harmonioso, sem a presença de nuances
alaranjadas, esverdeadas ou azuladas.
Seis tipos de cores determinam o círculo cromático
e viabilizam as alterações nas fibras capilares de
forma harmônica. Funciona como um gráfico ou
uma tabela. Nele, elas estão dispostas de forma
que uma determinada nuance tem a sua oposta.
Logo: o vermelho é contrário ao verde, enquanto o
laranja contrapõe-se ao azul e o amarelo, ao
violeta. Vale lembrar que essas posições são
estratégicas. Foram reunidas dessa forma porque
um tom ameniza ou potencializa o efeito do outro. O
círculo cromático também define as nuances e as
matizes das colorações. A partir do que já existe no
cabelo, escolhe-se o novo tom. A classificação das
cores é o que determina sua aplicação.
Cor
Atributo inerente a todas as coisas que o homem vê, a cor
não está nos objetos e sim na luz que sobre eles incide. Um
objeto tem determinada cor para nossos olhos, porque
obsorve alguns elementos de luz branca e reflete outros.
Uma maçã é vermelha na medida em que reflete os
elementos de luz que costumamos denominar de vermelho
e obsorve os demais. 
Cores
As cores constituem estímulos psicológicos para a
sensibilidade humana, influindo no individuo, para gostar
ou não de algo, para negar ou afirmar, para se abster ou
agir. Muitas preferências sobre as cores se baseiam em
associações ou experiências agradáveis tidas no
passado e torna-se difícil mudarem as preferências
sobre as mesmas. Na realidade, os estudos e as
pesquisas realizados por eminentes psicólogos e
especialistas em cores propiciaram um claro esquema
de significação das cores. Portanto eis o que os
cientistas estabelecem a respeito do significado
psicológico das cores:
SENSAÇÕES ACROMÁTICAS
Branco:
Associação material - batismo, casamento,
cisne, lírio, primeira comunhão, neve,
nuvens, nuvens em tempo claro, areia clara.
Associação afetiva - ordem, simplicidade,
limpeza, bem, pensamento, juventude,
otimismo, piedade, paz, pureza, inocência,
dignidade, afirmação, modéstia, deleite,
despertar.
SENSAÇÕES ACROMÁTICAS
Preto:
Associação material - sujeira, sombra, enterro, noite,
carvão, fumaça, condolência, morto.
Associação afetiva - tédio, tristeza, decadência, velhice,
desânimo, seriedade, sabedoria, passado, finura pena.
Cinza
Associação material - pó, chuva, ratos, neblina,
máquinas, mar sob tempestade.
Associação afetiva - mal, miséria, pessimismo, sordidez,
tristeza, frigidez, desgraça, dor, temor, negação,
melancolia, opressão, angústia. É alegre combinados
com certas cores.
SENSAÇÕES CROMÁTICAS
Vermelho
Associação material - rubi, cereja, guerra, luta, sinal de parada, perigo,
vida, sol, fogo, chama, sangue, combate, lábios, mulher, feridas, rochas
vermelhas.
Associação afetiva - dinamismo, força, baixeza, energia, revolta,
movimento, barbarismo, coragem, furor, esplendor, intensidade, paixão,
vulgaridade, poderio, vigor, glória, calor, violência, dureza, escitação,
ira, interdição.
Laranja
Associação material - outono, laranja, fogo, pôr do sol, luz, chama,
calor, festa, perigo.
Associação afetiva - força, luminosidade, dureza, euforia, energia,
advertência, tentação.
Amarelo
Associação material - flores grandes, terra argilosa, palha, luz, topázio,
verão, limão, chinês.
Associação afetiva - iluminação, conforto, alerta, gozo, ciúme, orgulho,
esperança.
SENSAÇÕES CROMÁTICAS
Verde
Associação material - umidade, frescor, diafaneidade, primavera,
bosque, águas claras, folhagem, tapete de jogos, mar, verão, planície.
Associação afetiva - adolescência, bem-estar, paz, saúde, ideal,
abundância, tranqüilidade, segurança, natureza, equilíbrio, esperança,
serenidade, juventude, suavidade, crença.
Azul
Associação material - montanhas longínquas, frio, mar, céu, gelo.
Associação afetiva - espaço, viagem, verdade, sentido,
intelectualidade, paz, advertência, precaução, serenidade, infinito,
meditação.
Roxo
Associação material - noite, janela, igreja, aurora, sonho, mar
profundo.
Associação afetiva - fantasia, mistério, profundidade, eletricidade,
dignidade, justiça, egoísmo, grandeza, misticismo, espiritualidade,
delicadeza, calma.
Marrom
Associação material - terra, águas lamacentas, outono, doença.
Associação afetiva - pesar, melancolia.
Noções Básicas de Coloração
 Teoria de Coloração

 A teoria da coloração parte de princípios


simples, são as cores primária, secundárias e
terciárias.

 Cores primárias: São cores puras, que não são


produzidas através de combinação de outras
cores.

CORES PRIMÁRIAS
AZUL
VERMELHO
AMARELO
 Cores Secundárias: São formadas pela junção
de duas cores primárias.

CORES SECUNDÁRIAS
VERMELHO AZUL VIOLETA

VERMELHO AMARELO LARANJA

AMARELO AZUL VERDE


Cores Terciárias:
São formadas por uma cor secundária
com uma das três cores primárias.
AZUL VIOLETA AZUL AVIOLETADO
2

VERMELHO VIOLETA MAGENTA

VERMELHO LARANJA VERMELHO ALARANJADO


4

AMARELO LARANJA AMARELO ALARANJADO


3

AZUL VERDE AZUL ESVERDEADO


1

AMARELO VERDE AMARELO ESVERDEADO


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É importante notar que existem:

VERMELHO

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LARANJA u e nt
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AMARELO Co

AZUL

a s:
VERDE
s Fri
r e
VIOLETA
Co
 Cores quentes
 São cores onde predominam os tons de
vermelho, amarelo e laranja. Caracterizam-se
como cores vibrantes, alegres, agressivas,
sensuais etc., dando, inclusive, a sensação de
calor. São cores associadas à época do verão.
 Cores frias
 São cores onde predominam os tons de azul,
verde e violeta. Caracterizam-se como cores
melancólicas, tristes, que proporcionam a
sensação de calma e recolhimento (aconchego)
- portanto não são vibrantes. São cores
associadas à época do inverno.
Cores Neutras
São aquelas onde não há predomínio de
tonalidades quentes ou frias. São cores
neutras os tons de preto, branco, cinza,
marrom e bege.
Policromia
"Cromar" significa colorir. Quando usamos
várias cores (mais do que três) em uma
composição, dizemos tratar-se de uma
policromia.
Monocromia
De outro modo, quando usamos uma
única cor em uma composição, mas com
várias tonalidades, dizemos tratar-se de
uma monocromia. Por exemplo: usamos o
preto e o branco para dar a variedade de
tons, mais escuros ou mais claros.
Circulo Multicolor
O circulo multicolor (próximo slide) mostra a
ascendência de cor. Nas junções de cores, é
importante observar que as cores mudam de
acordo com as misturas realizadas. Nas
misturas das cores azul e amarelo a tendência é
o esverdeamento, já na mistura do amarelo com
o vermelho as cores resultantes sempre serão
alaranjadas e no caso do azul com o vermelho o
resultado é violetas. E a depender das
quantidades sempre o resultado é mais
acentuado para a cor que tem maior quantidade.
Analise os três slides a seguir.
Teoria das Cores
Outra Pesquisa
Introdução
Percepção visual do mundo baseada nas
cores dos objetos
– alguns animais só enxergam em preto e branco
– outros conseguem ver cores para nós invisíveis
Conseguimos distinguir algumas centenas
de tons de cinza
Discernimos vários milhões de cores
diferentes
Só percebemos as cores na presença de luz
Definições
Cor é a manifestação perceptual da luz
A luz é um sinal eletromagnético
Serão usados os seguintes universos e
modelos

Cores no Modelos Representação Codificação


Universo Matemáticos das das
Físico da cor cores cores
Energia e cor percebida
Diferentes comprimentos de onda podem
estar associados a diferentes cores
Nem todo comprimento de onda é capaz de
gerar um estímulo visual
Violeta 380-440 m
Azul 440-490 m
Verde 490-565 m
Amarelo 565-590 m
Laranja 590-630 m
Vermelho 630-780 m
Processos de formação das cores
Processo aditivo: combinação de feixes de
cores puras, i.e., a energia dos fotons é
somada na composição (iluminação)
Processo subtrativo: transmissão da luz
através de
– filtro, ou
– corante (sem reflexão)
Ciências associadas
Fotometria: estudo dos aspectos psicofísicos
(perceptuais) da energia radiante
Colorimetria: estudo da percepção das cores,
usando como paradigma o processo de formação
aditiva e medição da intensidade de cor.
Cromologia ou cromatologia: É o estudo de cores
propriamente dita, seus tipos, suas associações e
suas reações.
Todas se apoiam em técnicas psicométricas e
estatísticas
Distribuição espectral

Espectrofotómetro

B G R
Luz lilás sobre pano amarelo
s1    , s2   

C  

C1 , C2
Curvas de resposta espectral

Essas curvas podem ser obtidas


experimentalmente; o aspecto delas é
As nossas limitações
O que interessa é poder reconstruir uma
cor metamérica da cor objetivo.
Descrição de cores

Luz de teste
O cubo RGB
Para
uso
Didático
A Cor
Definição

A Cor é uma sensação visual quando existe luz.

A Cor dá-nos sensações de frescura e calor.

A Cor também nos dá sensações de alegria e


tristeza conforme o nosso estado de espírito e
cultura de um povo.
Objectivos
Identificar e utilizar as cores primárias.

Identificar e utilizar as cores secundárias.

Distinguir e aplicar as cores quentes.

Distinguir e aplicar as cores frias.

Saber aplicar as cores em diferentes suportes.


Estudo da Cor
Circulo Cromático
Cores Primárias
Na cor – pigmento identificamos três cores básicas:

– O Amarelo.

– O vermelho magenta.

– O azul ciano.
Cores primárias

• Amarelo

• Vermelho magenta

• Azul ciano
Cores secundárias
Misturando as cores primárias duas a duas em igual
quantidade, obtemos outras três cores:

– O Violeta.

– O vermelho alaranjado.

– O Verde
Cores Secundárias

Amarelo Magenta Laranja

Azul ciano Amarelo Verde

Magenta Azul ciano Violeta


Cores intermédias

 As cores intermédias ou terciárias obtêm-


se misturando cada cor secundária com uma
primária
Cores intermédias

Magenta Verde Ciano Verde


Amarelo Verde

Ciano Laranja
Amarelo Laranja Magenta Laranja

Amarelo Violeta
Magenta Violeta Ciano Violeta
Cores complementares

São cores que se encontram


diametralmente opostas no circulo
cromático. Assim, a cor complementar do
magenta é o verde, do amarelo é o violeta,
e do azul é o laranja.
Cores complementares

Ciano

Violeta Verde

Magenta Amarelo

Laranja
Cores frias
Cores frias
Cores frias
Cores Quentes
Cores quentes
Cores Quentes
Tonalidades da Cor

Juntando a cor branca a qualquer cor


essa cor vai ficando cada vez mais
clara.

Juntando a cor preta a qualquer cor


essa cor vai ficando cada vez mais
escura.

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