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Uma história criada por Maria Jesus Sousa (Juca) e formatada com
imagens disponíveis na internet.
http://historiasparapre.blogspot.com
Era uma vez um menino que gostava muito de dinheiro.
Quando fazia anos, não pedia brinquedos, queria dinheiro.
Ao chegar o Natal, escrevia a sua carta ao Pai Natal só com um pedido:
dinheiro.
Os pais estavam contentes, porque pensavam que ele era poupado e queria
guardar bem o seu dinheiro. Por isso ofereceram-lhe um porquinho-mealheiro.
Mas o menino, sem ninguém saber, ia gastar o dinheiro na primeira coisa que
se lembrasse… mesmo que não lhe fizesse falta nenhuma! E o dinheiro assim
voava…
Ele via na televisão a publicidade e não pensava, só comprava coisas que não
prestavam para nada! E o porquinho-mealheiro ficava de barriga vazia!
Um dia, a sua bicicleta estragou-se e ele começou a sonhar com uma bicicleta
nova. Foi pedir aos pais e eles disseram-lhe para ir ver quanto dinheiro tinha
no porquinho-mealheiro.
Aí é que “o porco torceu o rabo”, ele ficou muito aflito, porque não havia
dinheiro no porquinho-mealheiro, nem sequer na sua carteira, porque ele
tinha-o gasto todo sem pensar!
Pensou o que haveria de fazer e foi conversar com o pai; contou-lhe que o seu
porquinho-mealheiro estava vazio, porque ele tinha gasto o dinheiro em coisas
que não faziam falta nenhuma….
O pai ficou um bocadinho triste, pois pensava que o filho era poupadinho, mas
depois, junto com a mãe, explicaram-lhe algumas coisas importantes, que ele
deveria aprender:
1. O dinheiro não nasce nas árvores, nem cai do céu: as pessoas têm que
trabalhar para receberem o salário (ou ordenado) no fim do mês.
2. Há coisas que compramos por necessidade (alimentos, medicamentos…)
e outras que compramos por desejo (brinquedos, guloseimas…); as
necessidades são sempre mais importantes do que os desejos!
3. Quando vamos às compras temos que olhar para os preços; são muito
importantes pois dizem-nos quanto dinheiro custa o que queremos
comprar. E há coisas caras e baratas, por isso temos que fazer contas.
4. O dinheiro não estica, nem se desperdiça; quando se gasta já não se
tem!
Há várias formas de poupança e não só de dinheiro; podemos poupar as
nossas coisas, para não termos que comprar outras novas e em casa podemos
poupar energia (água e electricidade) se nos esforçarmos por não desperdiçar.
Ao ouvir tudo isto, o menino aprendeu a lição e, a partir dessa altura, tornou-
se num menino poupadinho e tinha o seu porquinho-mealheiro sempre com a
barriguinha bem cheia, pois guardava bem o que lhe davam.
Os pais até abriram uma conta no banco, para ele guardar as suas poupanças!
Foi assim que o menino aprendeu a lidar com o dinheiro e conseguiu juntar o
suficiente para comprar a sua bicicleta!
FIM
E vocês, também querem ser poupadinhos?
O que podem fazer para isso?
Eis algumas ideias para brincar às poupanças…