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Crianças
P r o f. R e n a t o v a n W i l p e B a c h
Disciplina de Pediatria Clínica e
Cirúrgica
DEMED - UEPG
Abdome Agudo em Crianças
– Sequências do PALS
– Exames complementares
– Exame Físico:
• Hematócrito “da
• Diagnóstico Sindrômico
chegada”
• Diagnóstico Topográfico • TS ABO RH
• Diagnóstico Etiológico • Rx crânio, tórax, abdome
e quadril em todos
• US abdominal
• TC Abdome é
complementar ao US
ATENDIMENTO AO TRAUMA:
– Lavado Peritoneal:
• Rápido e seguro
• Contagem de hemáceas > 100000/mm3
• Obrigatório
– TCE
– Trauma ortopédico grave
– Instabilidade hemodinâmica idiopática
– Vísceras abdominais são as + atingidas por trauma
abdominal fechado
ROTURA DE CÓLON/RETO
ROTURA DE VÍSCERAS
SÓLIDAS
ROTURA DE BAÇO:
– É a víscera intraperitoneal
+afetada
– Sinais externos em HcE e
hipovolemia
– Rotura em 2 tempos
– Dx: US, TC, LP, laparotomia
exloradora
– 25% associado a trauma de
fígado, pâncreas ou rim
Conduta expectante:
SOMENTE COM
SEGURANÇA!!!
Autotransplante
ROTURA DE FÍGADO:
– + comum na criança q no
adulto
– Sinais externos em HcD,
hipovolemia e irritação
peritoneal
– Rotura em 2 tempos
– Dx: US, TC, LP, laparotomia
exloradora
Conduta expectante:
SOMENTE COM
SEGURANÇA!!!
Manobra de Pringle
ROTURA DE PÂNCREAS:
– Dor abdominal
secundária a trauma
epigástrico
– Irritação peritoneal
após 24-48 horas
– Dx: US, TC, dosagem
de amilase
– Tratamento clínico
preferencial
– Evolução p/
resolução,
pseudocisto ou ascite
TRAUMA RENAL:
– O Rim é a víscera +
afetada por traumas na
infância
• Proporcionalmente >
• + baixo
• Gerota, gordura,
musculatura e costelas
pouco desenvolvidas
– 10-20% dos traumas:
em rins doentes
– 25% dos traumas renais
E associados a trauma
esplênico
– 40% dor traumas renais
associados a outros
TRAUMA RENAL:
– Quadro Clínico: dor
lombar, posição
antiálgica e hematúria
– Hemoperitônio +
freqüente na infância
– DX: TC abdome
• US + EU: alternativa
– Tratamento conservador
em 80% dos casos
APENDICITE AGUDA
APENDICITE AGUDA:
– Principal causa de cirurgia abdominal na criança
– Deve sempre ser considerada
– Idade:
• + freqüente após 4a
• Incidência máxima: 8-12a
• 6% < 2a
APENDICITE AGUDA:
– Obstrução luminal processo inflamatório
– Apendicite aguda catarral irritação plexos submuoso e
mioentérico dor epigástrica ou periumbilial
desconforto e vômitos
– FASES:
• Fase edematosa
• Fase flegmonosa: processo atinge todas as camadas
• Fase gangrenosa: necrose e perfuração
Hérnia inguinal
encarcerada
Hérnia inguinal
estrangulada
T R ATA M E N T O C I R Ú R G I C O
Incisão transversa na
prega abdominal
inferior
T R ATA M E N T O C I R Ú R G I C O
Manobra de Gross
APENDICITE AGUDA EM
LACTENTES
APENDICITE AGUDA EM
LACTENTES
EXAME FÍSICO:
• Tumoração palpável em
HcD/Mesogástrio
• Sinal de Dance (FID “vazia”)
Abdome Agudo em Lactentes
DIAGNÓSTICO:
– Rx simples:
• “stop” em alça de delgado
• Pobreza de gás
DIAGNÓSTICO:
– ULTRASSONOGRAFIA
ABDOMINAL
• Sinais da “seta” e do “duplo
alvo” em HcD
• Sinal do pseudo-rim
DIAGNÓSTICO:
– CLISTER OPACO:
• Sinal da “chave inglesa”
• Sinal da “casca de cebola”
TRATAMENTO CONSERVADOR:
– Diagnóstico precoce e de
certeza, sem sepse ou
instabilidade hemodinâmica
– CLISTER DE AR:
• Guiado por Rx simples
TRATAMENTO CONSERVADOR:
– CLISTER OPACO:
– Diagnóstico e terapêutico
– com Bário; guiado por rx
TRATAMENTO CONSERVADOR:
– CLISTER DE SF 0,9%:
• Guiado por ultrassonografia
abdominal
TRATAMENTO
CIRÚRGICO:
– Na dúvida da
resolução pelo
método conservador
– Quando o diagnóstico
for tardio ou incerto,
na presença de sepse