Palestrante: José Mário - Engeval

Por que se utiliza Vapor?

A cada dia, sua empresa fabrica um produto
que NÃO é embalado ou vendido!
Este produto transporta a energia que é VITAL
para as operações de sua Fábrica!

Usado para cozinhar, secar, aquecer…Podendo

também controlar temperaturas em numerosos
Processos de Fabricação!
Quais as principais vantagens de se
utilizar Vapor?

• Gerado a partir da água;

• Permite ajuste da temperatura pela pressão;

• Facilidades no transporte e distribuição;

• Transporta muita energia com pouca massa.

 Lei de Pascal
A

 A pressão em um recipiente fechado age igualmente

em todos os pontos!
 Portanto, a pressão exercida em “A” é a mesma
medida em “B”, pelo manômetro!
 Coluna de Água
10 m.c.a
metro água
coluna
FORÇA
PRESSÃO = 15 m
ÁREA
10 m
FORÇA = Peso da coluna de água

Peso específico X volume 1m

1m
1.000 kgf/m3 X 10 m3 = 10.000 kgf

10.000 kgf = 1 kgf/cm 2

P=
(100 X 100) cm2 = 10 m.c.a = 1 bar
 Unidades

PRESSÃO: É a força exercida por unidade de área.

UNIDADES: bar (Sistema Internacional)

kgf/cm2 (Sistema Métrico)

psi (Sistema Britânico)

Pascal (Sistema Internacional)

 Unidades
•PRESSÃO:
Conversões:

de kgf/cm2 para bar multiplique por 0,9807

de bar para kgf/cm2 multiplique por 1,0197
de kgf/cm2 para m.c.a. multiplique por 10
de kgf/cm2 para psi multiplique por 14,224
de psi para kgf/cm2 multiplique por 0,0703
de psi para bar multiplique por 0,0717
 CALOR
• CALOR: Energia térmica total de um
fluido líquido ou gasoso.

UNIDADE: kcal
UNIDADES DERIVADAS

- Quantidade de Calor (kcal/kg)

- Calor Específico (kcal/kg.Grau C)

- Fluxo de Calor (kcal/h)

 Produção de Vapor

Temperatura

t2

t1

Calor
 Produção de Vapor

Temperatura

t2

líquido

t1

Calor
 Produção de Vapor

Temperatura

água+vapor
t2

vapor
líquido saturado

t1

Calor
 Produção de Vapor

Temperatura

água+vapor
t2

vapor vapor
líquido saturado superaquecido

t1
Calor

calor
sensível
 Produção de Vapor

Temperatura

água+vapor
t2

vapor vapor
líquido saturado superaquecido

t1
Calor

calor calor
sensível latente
 Produção de Vapor

Temperatura

água+vapor
t2

vapor vapor
líquido saturado superaquecido

t1
Calor

calor calor calor

sensível latente sensível
Calor : Sensível, Latente e Total

Temperatura

água+vapor
t2

vapor vapor
líquido saturado superaquecido

t1
Calor

Calor sensível Calor latente Calor sensível

Calor total
 Tipos de Vapor

VAPOR SATURADO
Para aquecimento
(85% dos casos)

VAPOR SUPERAQUECIDO
Para geração de energia
(15% dos casos)
 Tipos de Vapor
• VAPOR SATURADO

Utilizado para processos de aquecimento.

Motivos: - melhor aproveitamento térmico

- menor custo de geração

• VAPOR SUPERAQUECIDO
Utilizado para movimentação de máquinas.

Motivo: necessidade de vapor isento de água

 Tipos de Vapor
• VAPOR SATURADO
Vapor freqüentemente em contato
com a parte líquida e em equilíbrio
térmico com a mesma.

• VAPOR SUPERAQUECIDO
Vapor que se encontra a uma
temperatura acima da temperatura do
vapor saturado.
 Tipos de Vapor Saturado

SECO Não varia de temperatura

com o título igual a 100 %,
ou seja, toda massa é vapor.

ÚMIDO Não varia de temperatura

com o título variando de 0 a
100 %.
 Grau de Superaquecimento
É a diferença entre a temperatura do vapor superaquecido e a
temperatura do vapor saturado, a uma determinada pressão.

Exemplo:
Vapor saturado Vapor saturado
Vapor superaquecido
úmido seco

P = 10 kgf/cm2 P = 10 kgf/cm2 P = 10 kgf/cm2

T = 183,2 oC T = 183,2 oC T = 220 oC
 Geração de Energia
Vapor superaquecido
gerador de
energia elétrica

Gerador Turbina
de vapor
Aquecimento
Distribuição

Utilização

Geração

Retorno
 Tabela de Vapor Saturado
Pressão Pressão Calor Calor Calor Volume
relativa absoluta Temp. sensível latente Específico
total

kgf/cm2 kgf/cm2 ºC kcal/kg kcal/kg kcal/kg m3/kg

0 1 99.1 99.1 539.4 638.5 1.725
1 2 119.6 119.9 525.9 645.8 0.902
2 3 132.9 133.4 516.9 650.3 0.616
3 4 142.9 143.6 509.8 653.4 0.470
4 5 151.1 152.1 503.7 655.8 0.381
5 6 158.1 159.3 498.5 657.8 0.321
6 7 164.2 165.6 493.8 659.4 0.277
7 8 169.6 171.3 489.5 660.8 0.244
8 9 174.5 176.4 485.6 662.0 0.218
9 10 179.0 181.2 481.8 663.0 0.198
10 11 183.2 185.6 478.3 663.9 0.180
11 12 187.1 189.7 475.0 664.7 0.166
12 13 190.7 193.5 471.9 665.4 0.154
13 14 194.1 197.1 468.9 666.0 0.143
14 15 197.4 200.6 466.0 666.6 0.134
 Título ou Qualidade do Vapor
É a porcentagem de vapor existente em uma
mistura de vapor saturado. Portanto, se tivermos
1 kg de vapor saturado com título X = 75 %,
então 0,75 kg dessa massa será vapor e 0,25 kg
será água.

X= MASSA DE VAPOR x 100 %

(MASSA DE VAPOR + ÁGUA)

Título ou Qualidade do Vapor

Título
1,0

0,9

0,8

0,7

0,6

0,5
% uso
50 60 70 80 90 100
PERDA DE EFICIÊNCIA DE TROCA TÉRMICA
Temperatura
do VAPOR

Temperatura
do PRODUTO
 PRODUTO
PERDA DE EFICIÊNCIA DE TROCA TÉRMICA

FILME DE ÁGUA
Superfíciede Metal
Aquecido
Filme de Condensado
Filme de Ar
 Sistema de Vapor
OBJETIVO: Deslocar grandes quantidades de calor e
energia entre locais distantes.

USOS:
- Acionamento de máquina motriz (turbina);
- Acionamento de máquina operatriz (bomba);
- Aquecimento: transferindo calor e atuando
diretamente no processo.

 Geração  Utilização
 Distribuição  Retorno
Caldeira Fogotubular
Caldeira Fogotubular
 Caldeira Aquatubular
Pendant Steam Drum
Superheater

Convection Bank

Gas Baffles

Economiser

Burners
Caldeira Mista
Descarga de Fundo

Vent head

Caldeira

tanque
descarga

Descarga de fundo
 Descarga de Fundo
Remoção periódica
dos sólidos
decantados, através de
uma válvula instalada
no fundo da caldeira
 Descarga de Fundo Manual
• Necessita de supervisão do operador;

• Desperdício de água tratada e aquecida;

• Risco de incrustação;

• Queda de eficiência da caldeira;

• Risco de enviar água aquecida para o

esgoto.
Instalação do Sistema Automático de Descarga

Injeção de Ar Atuador Pneumático Timer

Comprimido

Caldeira
Válvula
Solenóide

Fornecimento de Energia

Válvula de Descarga Válvula de Descarga

de Fundo Manual de Fundo Automática
Vantagens do Sistema Automático
• Dispensa supervisão do operador;

• Minimiza desperdício de água tratada

e aquecida;

• Minimiza risco de incrustação;

• Elimina o risco de envio de água

aquecida para o esgosto.
Relação entre Incrustação de CaCO3 e Perda
de Transmissão Térmica

1,5 mm 15%
3,1 mm 20%
6,3 mm 39%
9,5 mm 55%
12,7 mm 70%
Incrustações de Sílica (SiO2) podem pelo menos
dobrar os índices acima mencionados.

Estes índices foram comprovados pela Escola Politécnica Federal de Zurich-Suíça,

e publicados em 25/04/1984.
Casos Reais - Incrustação
Perda de Eficiência em Caldeiras pela
Deposição de Fuligem nos Tubos

ESPESSURA DA
PERDA TÉRMICA
FULIGEM
0,78 mm 9,5%
1,50 mm 26,0%
3,10 mm 45,3%
4,60 mm 69,0%