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Manual de Procedimentos Administrativos Enad
Manual de Procedimentos Administrativos Enad
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
ADMINISTRATIVOS
ENQUADRAMENTO
O presente Manual de Procedimentos Administrativos (MPA) define as normas e
procedimentos para uniformização de todos os documentos elaborados na
Administração Pública da República de Angola visando privilegiar a imagem e a
qualidade dos serviços públicos através da apresentação gráfica e homogeneidade
de formatação de todos os documentos.
FORMATAÇÃO DE DOCUMENTOS
PÁGINA
FORMATO
As dimensões do documento deverão respeitar o seguinte formato:
Tamanho: A4
Largura: 21cm
1
Por ser o software usualmente utilizado, apresentam-se neste manual ilustrações dos menus de
configuração de formatação do Microsoft Word a título exemplificativo.
2
Altura: 29,7cm
MARGENS E ORIENTAÇÃO
As margens do documento deverão respeitar as seguintes medidas:
Margem Superior: 2,5cm
Margem Esquerda: 3cm
Margem Inferior: 2,5cm
Margem Direita: 3cm
A orientação do documento deverá ser:
Orientação: Portrait/Retrato
3
PAGINAÇÃO
Todas as páginas de documentos oficiais deverão ser numeradas em rodapé
(alinhamento centrado).
centrado)
A numeração de cada página deve apresentar o número da página e o
número do total
al de páginas do documento recorrendo a números decimais
árabes [Numero página/Numero total de páginas].
6/38
IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
Em rodapé deverá constar a identificação da instituição, morada e dados de
contacto (telefone, fax, email, webpage). Poderão ainda ser acrescentados
outros dados que se considerem apropriados.
ap
O logótipo da instituição, deverá constar do rodapé, com dimensões
apropriadas e alinhamento à direita.
Exemplo:
4
LETRA
TEXTO
Para a redacção do corpo do texto do documento deverão ser utilizadas as
seguintes formatações:
Fonte: Arial
Estilo: Regular
Tamanho: 12
1
Escala de espaçamento entre caracteres: 100%
Espaçamento: Norma
Posição: Normal
TÍTULOS
Sempre que o texto contenha Título e Subtítulos,, estes deverão respeitar as
seguintes formatações:
5
PARÁGRAFO
TEXTO
Para a redacção do corpo do texto do documento deverão ser utilizadas as
seguintes
guintes formatações:
Alinhamento: Justificado
Nível de Destaque: Corpo de Texto
Indentação: sem indentação
Espaçamento entre parágrafos: pelo menos 12pt.
formatação underline/sublinhado
underline . Em caso algum poderá ser
utilizado outro tipo de forma de destaque.
TÍTULOS
Sempre que o texto contenha Título e Subtítulos,, estes deverão respeitar as
seguintes formatações:
6
Alinhamento: Esquerda
Nível de Destaque: Corpo de Texto
IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR
Sempre que se pretenda identificar quem minutou e/ou de quem dactilografou
o documento, deverão ser inscritas as
a iniciais no canto inferior esquerdo do
documento.
TEXTO
Para a redacção do corpo do texto de um correio electrónico devem ser utilizadas
as formatações idênticas às estabelecidas para a elaboração de documentos em
papel.
ASSINATURA
Todos os correios electrónicos, independentemente do destinatário, devem ser
assinados pelo remetente.
A assinatura deve conter a seguinte informação mínima:
Nome Próprio
Apelido
Cargo
Instituição
Morada
Contactos
Webpage2
2
Facultativo
7
Modelo de e-mail
De: DirGeral@enad.gov.ao
Para: pedro.santos@hotmail.com
Assunto: Acção de Formação
Venho por este meio informar que a acção de formação se realizará entre os dias 4 e 18 de
Setembro.
Melhores cumprimentos,
TIMBRE - INSÍGNIAS
GNIAS E LOGÓTIPOS
8
1. Papel com timbre colorido
TIPOS DE DOCUMENTOS
Documentos
Os documentos existentes na Administração Pública podem ser classificados em
duas categorias – Correspondência Externa e Correspondência Interna.
Correspondência externa
A correspondência externa é toda aquela que é elaborada na instituição e se
destina a outras entidades, empresas ou cidadãos, nomeadamente:
Ofícios;
Ofício/convite;
Convites formais;
Circulares externas;
Relatórios;
Actas;
Pareceres;
Etc.
Correspondência interna
A correspondência interna é toda aquela que é elaborada na instituição e se
destina aos vários órgãos/sectores dessa mesma instituição, nomeadamente:
9
Ordens de serviço;
Despachos;
Circulares internas;
Notas Informativas;
Memorandos;
Informação/Proposta;
Relatórios internos;
Actas de reuniões internas;
REDACÇÃO DE DOCUMENTOS
A IMAGEM DO DOCUMENTO
10
compreender não necessitamos de elaborar documentos muito extensos. A
concisão privilegia exactamente o contrário: parágrafos curtos, claros e
inequívocos. A utilização de frases curtas torna o texto mais perceptível e
permite compreender melhor o seu conteúdo;
• Clareza: A clareza demonstra que houve uma organização prévia das ideias
a transmitir. O vocabulário utilizado deve ser formal, embora simples e
actual. Vocabulário muito técnico e específico, só deverá ser utilizado se o
receptor for conhecedor dessa terminologia. Caso seja imprescindível utilizar
tal terminologia para um receptor comum, deve haver o cuidado de
descodificar as palavras que possam ser de difícil compreensão.
PRONOMES
No inicio da elaboração de cada documento deve ser decidido se vai ser usada a
primeira pessoa do singular ou do plural. Esta decisão deverá manter-se até ao fim
do texto.
Exemplos:
A evolução da língua portuguesa deu origem àquilo que hoje se designa por “plural
de modéstia”.
Nos dias de hoje, por formalidade e para evitar um tom pessoal, quando se escreve
em nome da instituição, utiliza-se a 1ª pessoa do plural “nós” em vez da 1ª pessoa
do singular “eu”.
11
EVOLUÇÃO DA ESCRITA
VOCATIVO
Excelência,
Excelentíssimo Senhor Dr. ………,
Exmo. Senhor,
Caro Colega,
Estimado Professor,
Etc.
12
APRESENTAÇÃO DE CUMPRIMENTOS
Faz-se no fim do texto, podendo, se for julgado conveniente, ser definida para toda
a administração pública uma única fórmula, (p.e Apresentamos a V.Exas. os nossos
os melhores cumprimentos,) e o dirigente que assina o documento escreve
algumas palavras à mão.
Exemplo:
13
Luanda, aos – só pode ser utilizado após o dia 2 pois não fará sentido dizer aos 1
de Dezembro. Utiliza-se sempre letra minúscula, só o nome da cidade terá inicial
maiúscula.
As siglas podem ser formadas pelas letras iniciais maiúsculas das palavras que
formam um nome de uma organização, empresa, etc., ou pelas sílabas iniciais das
palavras que formam o nome.
Exemplo:
UA – União Africana
UE – União Europeia
Exemplos:
• V.Exa.
• V.Exas.
• Exmo. Senhor
• Exma. Senhora
• Digmo.
• Dr.
• Dra.
14
• Eng.
• Arqt.
• Lda.
•
Ultra secreto;
Secreto;
Confidencial;
Reservado;
Particular;
Pessoal.
Este tipo de correspondência deve ser remetida em envelope fechado com a sua
classificação escrita, devendo este ser colocado dentro de um segundo envelope
sem qualquer indicação exterior quanto à classificação, podendo sempre levar um
carimbo de ”urgente” ou “Muito Urgente”.
No serviço receptor, o funcionário encarregue da abertura da correspondência, ao
verificar a existência de um segundo envelope classificado quanto ao conteúdo
deverá promover as diligências necessárias para que este seja entregue fechado ao
destinatário ou a quem tenha competência para o abrir.
Envelopes com referências que possam ser “atractivas” para quem não tem acesso
a determinadas informações devem ser evitados.
15
conhecimento no exercício de funções sendo-lhes vedado o uso dessas informações
em proveito próprio ou de terceiros”.
O registo de correspondência recebida e expedida tem uma importância vital nas instituições,
uma vez que é através destes registos que se localizam os documentos.
Existem hoje vários programas informáticos (mais ou menos sofisticados) concebidos para
este fim.
Alguns serviços ainda realizam este trabalho de forma antiquada e pouco eficaz. Mas, hoje
existem ferramentas que permitem registar de forma rápida e eficiente a correspondência
entrada e saída nas nossas instituições:
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• A digitalização (hoje muito utilizada). Mas que também como para a microfilmagem
exige que o documento seja previamente numerado e datado;
• Criação de uma base de dados (possível ser feito em cada instituição pelos serviços
informáticos)
OU
Fazer o registo no computador utilizando uma folha de Excel com filtros que permite fazer a
busca por nº., data de entrada, proveniência, nº, data e assunto do documento e ainda
classificação de arquivo.
A grande vantagem é o custo 0, a rapidez na busca que se traduz em evitar perdas enormes
de tempo a localizar documentos.
É fundamental fazer cópias de segurança deste registo para garantir que, se houver um
problema com o computador, é possível recuperar a informação.
Um aspecto importante refere-se com o controlo do circuito dos documentos. Esta situação
engloba a correspondência interna e a externa.
A distribuição de correspondência, pelo serviço que tem essa atribuição, pelos vários
departamentos da instituição deve ser acautelada com a assinatura (legível) numa folha
concebida para o efeito ou num “livro de protocolo” interno.
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Procedimento igual tem que ser feito na distribuição de correspondência externa. Qualquer
envelope contendo documentos que seja entregue “em mão” deve ser registado em folha
apropriada ou “livro de protocolo” externo.
ARQUIVO
Definições
“Conjunto orgânico de documentos produzidos ou recebidos por uma pessoa jurídica, singular
ou colectiva ou por um organismo público ou privado, no exercício da sua actividade e
organizados e conservados de forma permanente ou durante um período de tempo
determinado, a título de prova ou informação, qualquer que seja a data, a forma ou o suporte
material”.
“Documento de arquivo é o testemunho, qualquer que seja a sua data, forma ou suporte
material que contém uma informação e é produzido ou recebido por uma entidade pública ou
privada no exercício da sua actividade”.
Gerais:
Nacional
Regional
Comunal
Municipal
Ministerial
Por actividade económica
Parciais e especiais:
Arquivo municipal
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Arquivo de obras particulares de uma autarquia (se não estiver integrado no arquivo
municipal)
Religiosos – paroquial, diocesano, etc.)
Comunal
Empresarial
Escolar
Propriedade
IDADE
Qualquer documento de arquivo passa por um ou mais períodos caracterizados pela
frequência e o tipo de utilização que dele é feito.
Assim, tornou-se necessário repartir a vida dos documentos de arquivo em 3
períodos:
Actividade
Semi-actividade
Inactividade
Período de actividade:
Arquivos correntes
Documentos activos
Arquivos de gestão
Considerações Gerais
Os documentos activos:
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São indispensáveis às actividades do dia-a-dia e devem permanecer o mais perto
possível dos funcionários que os manuseiam.
O período de semi-actividade:
Arquivos intermédios
Documentos semi-activos
Documentos em pré-arquivagem
Os documentos semi-activos
Arquivos definitivos
Utilizam-se as seguintes expressões para designar os documentos que deixaram de
ter valor previsível no plano administrativo, legal ou financeiro:
Arquivo definitivo (morto)
Arquivo histórico
Valor legal
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Refere-se à relevância de um documento de arquivo perante a lei para comprovar um
facto ou constituir um direito.
Pode ser:
Administrativo – está associado o valor primário dos documentos, que justificou a
sua produção, por isso são conservados a título de prova ou informação.
Oficiais ou particulares;
Internos ou externos;
Urgentes ou não urgentes;
Normais, confidenciais ou secretos;
Históricos ou sem qualquer valor.
21
O que significa Classificar:
O objectivo da classificação
Sistemas de classificação
Classificação alfabética
Classificação numérica
Definição de Arquivo:
Conjunto de documentos, qualquer que seja a sua data, a sua forma, o seu suporte
material, elaborados ou recebidos por organismo público ou privado, em função da
sua actividade e conservado para efeitos administrativos.
Como local destinado à conservação e guarda de documentos devidamente
classificados e ordenados.
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Como unidade de serviço administrativo especializado cuja missão consiste em
receber, classificar, guardar e emprestar documentos.
Funções do arquivo
Sistema de organização
Centralizado
Descentralizado
Misto
Características do Serviço
Material a Arquivar
Frequência e Urgência das Consultas
Espaços Disponíveis
O arquivo e o arquivista
Objectivos do arquivo:
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Manter os documentos devidamente classificados e organizados;
Funções do arquivista:
Organização e Depósito:
Recepção e recolha
Classificação
Ordenação
Arquivamento
Conservação
Consulta:
Capacidades do arquivista:
• Capacidade de atenção;
24
• Vontade de aperfeiçoamento profissional.
Instalações do arquivo
Segurança:
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As pastas não devem conter na lombada o que contêm, mas somente o algarismo, letra,
algarismo e letra, etc., de acordo com o sistema de classificação escolhido. Paralelamente
existe o plano de arquivo que especifica o que contém cada pasta de arquivo e que se
consulta quer para classificar os documentos antes de os arquivar, quer para os localizar
quando necessários.
As pastas de documentos confidenciais ou secretos deverão estar guardadas num armário
fechado.
Embora se saiba que a tarefa de arquivar documentos não é muito apreciada pelos
funcionários, talvez por ser repetitiva e pouco criativa, a sua importância deve ser
explicada para que os que têm esta tarefa a seu cargo se consciencializem de que o
arquivo é a história da instituição e que para reconstituir essa história os documentos têm
que estar arquivados na pasta certa e em perfeito estado de conservação.
Os documentos reconstituem a história dos países e é esta noção que todos devem ter
para perceberem a responsabilidade que lhes está a ser confiada quando exercem funções
de arquivo.
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ARQUIVO FOTOGRÁFICO
ACONTECIMENTO:__________________________________________
LOCAL: _________________________________________
DATA: ____________
Esta folha fica à frente das bolsas plásticas onde se colocam as fotografias devidamente
numeradas. Se a opção for continuar a utilizar álbuns, terão que existir espaços entre as
fotografias que permitam escrever a respectiva legenda.
No início da cada pasta de arquivo deverá existir um índice que enumera todas as
actividades/cerimónias, etc., arquivadas naquela pasta. Para tal cada folha que capeia as
fotos deve ser numerada.
27
ARQUIVO DE NOTÍCIAS
Nesta margem será colado o recorte da notícia. Se necessário dobre-se a notícias e se for
muito grande poderão utilizar-se duas ou mais folhas para a mesma notícia.
Deve ser utilizada uma folha branca onde se colam as notícias recortadas dos jornais ou
revistas, ordenando-as por datas ou assuntos. Seja qual for o critério escolhido ele tem
que ser respeitado, caso contrário dificilmente se encontrará a notícia pretendida
rapidamente.
No início da pasta de arquivo deverá existir um índice que enumera todas as notícias
arquivadas naquela pasta. Para tal cada folha deve ser numerada.
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REGRAS PROTOCOLARES
As regras protocolares podem ser mais ou menos rígidas dependendo da situação. Numa
Cerimónia Oficial não podem existir falhas e os procedimentos terão que estar de acordo
com os costumes e a legislação vigente no país.
Nas Cerimónias Diplomáticas as regras são muito rígidas e não se podem cometer erros.
Daí a preocupação de, em caso de necessidade, obter informações junto do Cerimonial do
Ministério das Relações Exteriores e das Embaixadas dos países representados.
Existem regras básicas que ajudam na organização de eventos não muito formais e que de
uma forma resumida se baseiam em saber sentar os convidados a uma mesa de reuniões,
numa mesa de presidência de um auditório ou ainda numa refeição formal. A correcta
utilização das Insígnias nacionais, as regras que determinam quem discursa em primeiro e
em último lugar.
Regras básicas
3 1 P 2 4
P = Preside
1 = Convidado nº 1 na ordem de precedência
2 = Convidado nº 2 na ordem de precedência
3 = Convidado nº 3 na ordem de precedência
29
4 = Convidado no 4 na ordem de precedência
Se for te todo impossível ter na mesa um número ímpar, temos que fazer ao meio da
mesa uma linha imaginária e sentar à direita a individualidade que vai presidir.
3 1 2 4
= Linha imaginária
1 = Preside
2 = Convidado nº 1 de precedência
3 = Convidado nº 2 de precedência
4 = Convidado nº 3 de precedência
Por outro lado, o número de cadeiras e de pessoas deve ser igual, mais cadeiras do que
participantes, deixa aos na plateia a ideia de que faltaram elementos.
3 1 P 2 4
5 7 8 6
De preferência não se sentam convidado nos topos da mesa. O lugar em frente a quem
preside pode ou não ficar vago, mas opta-se muitas vezes por deixar esse lugar em
aberto.
30
Para elaborar o esquema da mesa há que decidir onde se vai sentar o anfitrião ou
anfitriões e será a partir desses lugares que se distribuem os convidados.
O lugar de honra é à direita ou em frente do anfitrião ou anfitriã, se for uma refeição
mista.
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Também nestes casos devem ser colocados na mesa (a cima dos talheres de sobremesa)
os designados “cartões de mesa” com o nome do convidado.
Quando o número e convidados é muito grande pode optar-se pela utilização de várias
mesas redondas, para cerca de 8 ou 10 lugares.
OS SÍMBOLOS NACIONAIS
BANDEIRA NACIONAL
A Bandeira Nacional quando colocada com outro pavilhão, fica à direita deste, mas quem
estiver de frente para elas vê a Bandeira Nacional à esquerda.
Quando se têm que colocar 3 bandeiras (ou qualquer outro número ímpar) o lugar central
é destinado à Bandeira Nacional.
É importante referir que a Bandeira Nacional tem que estar sempre em perfeito estado de
conservação.
INSÍGNIA DA REPÚBLICA
DISCURSOS
32
Quem preside ao acto dá a palavra aos outros oradores que falarão na ordem inversa das
precedências (começa o de menor categoria).
MODELOS / TEMPLATES
33
CAMPOS
CAMPOS DE TEXTO
Campos destinados à inserção de texto.
Exemplo:
34
CAMPOS DE OPÇÃO MULTIPLA
Campos destinados à escolha de uma de várias opções pré-definidas e
imutáveis (ou não).
Exemplo:
CAMPOS DE DATA
Campos destinados à inserção de datas.
Exemplo:
Para todo o tipo de documento para o qual exista um template, é imperativa a sua
utilização não devendo em caso algum ser utilizados modelos ou tipos de
documentos alternativos.
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O ofício é o documento utilizado para comunicar com o exterior. Além do campo de
inserção do conteúdo do documento, dispõe de diversos campos destinados a
elementos próprios deste tipo de documento, nomeadamente:
Endereçamento – Destinatário
Número do Registo de Saída
Data
Vocativo
Assunto
Despedida – Cumprimentos
Cargo/Função
Assinatura
Nome
Iniciais de quem minutou/dactilografou
TIMBRE
Insígnia da República
Nome do Ministério
Designação da instituição
Designação do serviço
ENDEREÇAMENTO
Exmo. Senhor
Eng.º António C. Mendes (Nome)
Director Nacional de ---- (Cargo)
Ministério de ---- (Entidade)
Morada
Exmo. Senhor
Dr. José Malaquias (Nome)
Director de Gabinete de (Cargo)
Sua Excelência o Ministro ----
Morada
Exmo. Senhor
36
Presidente do Instituto de Investigação Pesqueira (Cargo)
Morada
À
Escola Nacional de Administração
Ou
Exmo. Senhor
Director Financeiro
Escola Nacional de Administração
FORMAS DE TRATAMENTO
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
No cabeçalho
No sobrescrito
37
PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
No cabeçalho
No sobrescrito
No cabeçalho
No sobrescrito
GOVERNADOR
No cabeçalho
No sobrescrito
Excelentíssimo Senhor
Governador da Província de Malanje,
38
EMBAIXADOR
No cabeçalho
Senhor Embaixador,
No sobrescrito
JUIZ
No cabeçalho
Meritíssimo Juiz,
No sobrescrito
REITOR
No cabeçalho
No sobrescrito
39
RELIGIOSOS
PAPA
No cabeçalho
Santidade
No sobrescrito
CARDEAL
No cabeçalho
No sobrescrito
A Sua Eminência
O Cardeal Patriarca de Lisboa
Dom --------
ARCEBISPO, BISPO
No cabeçalho
No sobrescrito
40
PADRE
No cabeçalho
Reverendíssimo Padre
No sobrescrito
DIÁCONO
No cabeçalho
Reverendo
No sobrescrito
Ordens regulares
FRADE
No cabeçalho
Reverendo Frei
Tratamento
Reverendo
ou
Irmão
No sobrescrito
Reverendíssimo Padre
Frei (nome)
41
FREIRA
No cabeçalho
Tratamento
Reverenda
ou
Irmã
No sobrescrito
REFERÊNCIAS
Tal como foi anteriormente referido, se for considerado mais adequado escrever
a data no fim do documento, esta não aparecerá no campo “referências”
ASSUNTO
42
Quando esta situação sucede, escreve-se no canto superior esquerdo do
documento original “cópia deste documento está arquivada no processo X” e na
cópia escreve-se “o original deste documento está arquivado no processo Y”
VOCATIVO
Frase que antecede o texto
DESPEDIDA
Fórmula de cortesia
Exemplo: Sem outro assunto de momento, apresentamos os nossos respeitosos
cumprimentos,
O Presidente do Conselho de Administração,
António Neto
António Neto
O Adjunto
43
_______________________
(nome)
O _________________________ em exercício
____________________________
(nome)
_______________________
(nome)
____________________________
(nome)
O Director Geral
44
Embora tenha caído um pouco em desuso, aconselha-se a colocação no canto
inferior esquerdo as iniciais de quem minutou e/ou de quem dactilografou.
Estas iniciais ajudam a identificar quem elaborou o ofício, especialmente em
organismos em que toda a correspondência expedida é assinada pelo dirigente
máximo da instituição.
45
REPÚBLICA DE ANGOLA
ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO
Exmo. Senhor
Dr. António ---------------
Director de Gabinete de
Sua Excelência o Ministro ----------
LUANDA
A Directora-Geral,
-------------------------------------------
------------
Nome
46
ANEXO II – REDACÇÃO DE UMA CIRCULAR EXTERNA
47
REPÚBLICA DE ANGOLA
ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO
ASSUNTO:
Exmos. Senhores,
A Directora-Geral,
-----------------------------------------------
------------------------------------------------
Nome
48
ANEXO III – Redacção de um Ofício/ Convite
49
REPÚBLICA DE ANGOLA
ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO
A Directora ---------,
---------
Maria --------------------------
50
ANEXO IV – Redacção de um Convite formal
Destinatário
Descrição do evento
Local do evento
Data
Hora
Traje
EXEMPLO:
51
ANEXO V – Redacção de um memorando
52
REPÚBLICA DE ANGOLA
ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO
Para:
Assunto:
--------------------------
Nome
53
ANEXO VI – Redacção de uma Nota Informativa
54
REPÚBLICA DE ANGOLA
ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO
De:
Para:
Assunto:
-------------------------------------
Nome
__________________________________________________________________
ENAD - Escola Nacional de Administração
Estrada do Fotungo, nºXX – Cod.Postal Luanda
Telefone: XXXXXX Email:XXXXX@enad.gov.ao 1/1
Numero Contribuinte: XXXXXXXXX
55
ANEXO VII – REDACÇÃO DE UMA CIRCULAR INTERNA
56
REPÚBLICA DE ANGOLA
ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO
ASSUNTO:
A Directora-Geral,
-----------------------------------
----------------------------
Nome
57
ANEXO VIII - REDACÇÃO DE UMA ORDEM DE SERVIÇO
A ordem de serviço é o documento emitido pelos órgãos dirigentes, destinado a
um, a vários ou a todos os departamentos/órgãos/serviços da instituição e que
determina algo a ser cumprido pelos destinatários.
58
REPÚBLICA DE ANGOLA
ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO
ASSUNTO:
--------------------------------
Nome
59
ANEXO IX - REDACÇÃO DE UMA INFORMAÇÃO/PROPOSTA
60
REPÚBLICA DE ANGOLA
ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO
DEPARTAMENTO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE FORMAÇÃO
PARECER: DESPACHO:
INFORMAÇÃO/PROPOSTA Nº
Exma. Senhora
Chefe do Departamento XXXX
ASSUNTO:
Maria -----------------------
Chefe de Secção
61
ANEXO X - REDACÇÃO DE UM RELATÓRIO
62
Capa
Título – designação
Identificação do relator
Categoria profissional
Local
Data
Índice
Se a dimensão do relatório o justificar, poderá ser incluído um índice, que deverá
suceder à capa do documento.
Introdução
Texto explícito e estruturado que enquadra e sintetiza o assunto que se propõe
desenvolver (o quê, quando e onde) e enumera os pontos principais.
Desenvolvimento
Apresentação detalhada e objectiva dos factos ou resultados, do ponto de vista do
autor e das propostas ou soluções preconizadas. De forma a facilitar a leitura e a
compreensão do texto, o desenvolvimento do relatório pode ser apresentado
dividido em títulos e subtítulos. Esta metodologia proporciona:
Definir marcos que vão orientando a leitura;
Permitir uma leitura selectiva do texto;
Prender a atenção do destinatário;
Arejar a apresentação do texto;
Estabelecer pontos de referência em relação ao plano global do texto.
Sempre que necessário, o texto poderá ser complementado com gráficos, tabelas
ou ilustrações. Estas podem ser incluídas em anexos, devendo neste caso ser
referenciadas no decorrer do texto, conter numeração sequencial e legendas.
63
No desenvolvimento de um relatório deve ser tido em conta que:
Deve ser redigido em linguagem simples e pragmática.
Tudo o que for afirmado no relatório deve poder ser provado e
fundamentado;
Deve ser conciso (breve e completo), conter apenas o que fôr pertinente e
necessário, estruturado e objectivo;
Devem ser mantidos os critérios de apresentação ao longo de todo o texto.
Conclusão
Sintetiza o que de importante foi referido no relatório, as conclusões, opiniões,
sugestões, recomendações ou propostas do autor.
Anexos
Quando é necessário juntar ilustrações ou qualquer documentação, a sua inclusão
deverá ser feita no final do relatório, após as conclusões, com o título de anexos e
numerados sequencialmente.
Bibliografia
Sempre que existam fontes citadas ou nas quais foram baseados os conteúdos ou
resultados do relatório, deverá ser indicada a bibliografia utilizada.
• Capa
• Título
• Identificação do relator
• Categoria profissional
• Local
• Data
• Índice
• Introdução
• Desenvolvimento
• Conclusão
• Anexos
• Bibliografia
64
ANEXO XI - REDACÇÃO DE UMA CONVOCATÓRIA
As convocatórias são documentos, nalguns casos, elaborados por força de lei, para
envio aos membros dos órgãos deliberativos das instituições, das comissões, dos
grupos de trabalho, etc., antes da realização de uma reunião, comunicando-lhes o
local, a data, a hora, e os assuntos agendados. Nalguns casos, a Lei determina a
antecedência com que tem que ser enviada a convocatória e se tem que ser
registada ou entregue por protocolo.
A convocatória pode ser feita em forma de ofício ou somente em papel timbrado da
instituição com o título “Convocatória”.
65
REPÚBLICA DE ANGOLA
ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO
CONVOCATÓRIA
Agenda de trabalhos
1–
2–
3–
4–
O ---------------------------
(nome)
66
Modelo
REPÚBLICA DE ANGOLA
ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO
Exmo. Senhor
Dr. António ---------------
Director Nacional
Ministério do ------------
LUANDA
ORDEM DE TRABALHOS
1–
2-
3-
---------------------------------------
Nome
67
ANEXO XII - REDACÇÃO DE UMA ACTA
A acta é o documento escrito que regista o que se passou e decidiu durante uma
reunião.
Dependendo do tipo de finalidade, as actas podem ser divididas em três tipos
distintos:
Acta na íntegra
Acta resumida
Acta de deliberações
Redacção:
Em qualquer acta devem ser respeitadas as seguintes regras:
68
elementos presentes na reunião que assinem a “lista de presenças”,
podendo este parágrafo da acta ser feito com base nessa lista).
O terceiro parágrafo: Este parágrafo só existe em reuniões periódicas em que
se decide ler e aprovar a acta da reunião anterior na reunião seguinte.
O quarto parágrafo: Quando antes de começar a discussão dos assuntos
constantes da ordem de trabalhos, o Presidente dá algumas informações ou
comunica algo, é utilizado este parágrafo.
A elaboração da acta requer uma redacção cuidada, uma vez que deve reproduzir
fielmente aquilo que se passou na reunião.
Motivos relacionados com auditorias, inspecções, etc., levam a que as actas possam
ter que ser lidas e compreendidas, anos depois da reunião a que se referem ter
ocorrido, por pessoas que não participaram, o que leva a que a sua redacção tenha
que ser clara e precisa.
Como em qualquer documento, a redacção de uma acta deve utilizar palavras e
expressões variadas evitando repetições e/ou redundâncias.
Assim, nas actas que contêm intervenções, devem ser utilizadas palavras ou
expressões variadas para não tornar a sua leitura monótona ou fatigante.
Sugestões:
Expressões utilizadas para iniciar parágrafos que transcrevam intervenções:
Informou Referiu
Concluiu Realçou
Manifestou Ainda no uso da palavra
Alvitrou Deu conhecimento
Questionou Alegou
Sugeriu Esclareceu
Salientou Frisou
Solicitou Chamou a atenção
No uso da palavra Interrogou
Para concluir Mencionou
Para terminar Aludiu
Exemplo:
“O Sr. Presidente informou ….”
“O Sr. Dr. António Pinto solicitou ….”
69
Votações:
Quando no decorrer de uma reunião, para decidir algum assunto, se realiza uma
votação, a acta deve mencionar essa situação.
Se a votação for por escrutínio secreto a acta referirá a ocorrência e mencionará
somente o resultado obtido. Se a votação ocorrer “de braço no ar” e não existir
indicação em contrário, na acta refere-se os nomes dos elementos que votaram a
favor, contra, que se abstiveram (se tal for permitido) e o resultado obtido.
Exemplo:
“Posta à votação a proposta X, a mesma foi aprovada com N votos favor dos
Senhores X, Y e Z e N votos contra dos Senhores A e B“
Terminologia:
Existe uma terminologia própria para definir algumas situações, que ocorrem e
devem ser registadas nas actas.
70
A título de exemplo encontram-se enumerados alguns conceitos, expressões e
termos que, pela sua importância e especificidade, importa referir:
Agenda do dia
Agenda de trabalhos
Qualquer destas expressões significa o
conjunto de assuntos a discutir na reunião
Ordem do dia
Ordem de trabalhos
É correcto utilizar qualquer uma das expressões acima referidas. A escolha depende
somente do gosto pessoal do redactor.
Voto de qualidade:
Se durante uma votação ocorrer uma situação de empate, o elemento do grupo que
preside à sessão, se para tal estiver autorizado, pode votar isoladamente, fazendo
assim com que se aprove ou não, a proposta em discussão.
Este voto isolado designa-se por voto de qualidade.
Neste caso, a acta deve referir que foi utilizado o “voto de qualidade”.
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Moção:
Proposta apresentada por um ou mais membros presentes numa reunião ou
assembleia deliberativa.
Neste caso, a acta deve referir que foi apresentada uma moção e transcrevê-la.
Deverá ficar anexa à acta.
Declaração de voto:
Documento escrito (ou ditado) pelo participante onde manifesta a sua opinião
relativamente ao assunto que foi votado.
Neste caso, a acta deve referir que foi apresentada uma declaração de voto e
transcrevê-la. Deverá ficar anexa à acta.
72
Exemplo de modelo de acta com a transcrição de intervenções:
REPÚBLICA DE ANGOLA
ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO
ACTA Nº _______
73
ou
Esgotada a ordem do dia foi encerrada a sessão quando eram ------ horas e
------- minutos, da qual foi lavrada a presente acta que depois de lida e
aprovada vai ser por mim, que presidi, assinada e por todos os presentes.
Ou
Nada mais havendo a tratar foi encerrada a sessão, eram ------- horas e ---
----- minutos, da qual foi lavrada a presente acta que vai ser por mim,
mi que
secretariei.. Ou, (nos termos da lei).
lei) ________________________________
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Exemplo de modelo de acta com a transcrição de deliberações:
REPÚBLICA DE ANGOLA
ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO
ACTA Nº _______
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