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OS VÁRIOS TIPOS DE

COMUNICAÇÃO NA
EMPRESA/ORGANIZAÇÃO
2. A COMUNICAÇÃO
ESCRITA
OS VÁRIOS TIPOS DE COMUNICAÇÃO
 2. A comunicação escrita
2.1 A importância da comunicação escrita
2.2 Algumas regras preliminares para uma boa comunicação
escrita
2. 3 Qualidade da comunicação vs Quantidade
2. 4. Regras para uma boa comunicação escrita
2.5 Os vários tipos de comunicação escrita
- Ofício
- Circular
- Requerimento
- Fax
- Correspondência oficial
- Curriculum Vitae
- Carta de Apresentação
1. A importância da comunicação escrita
A crescente utilização do telefone e do computador determinou
profundas alterações no processo de comunicação entre pessoas ou
empresas
Mas, se a escrita mudou, os documentos escritos não deixaram de ser,
por isso, um veículo muito eficiente de comunicação e transmissão de
informações. Continuam a ser uma das imagens de marca de qualquer
empresa.
Na comunicação escrita as empresas e organizações devem ter
cuidados redobrados por várias razões:
-a comunicação escrita é duradoura, poderá ser utilizada sempre e em
qualquer situação;
-É um tipo de comunicação não presencial, por isso não temos
contacto com o receptor para respondermos às suas reacções ou
dúvidas;
-É por vezes o primeiro tipo de contacto entre organizações, empresas
ou indivíduos;
-É, na maioria das vezes a única forma de contacto entre organizações,
empresas e indivíduos.
2. Algumas regras preliminares para uma boa
comunicação escrita

- A importância da escolha do papel: deve ser de boa qualidade;


- O logotipo e a aparência geral do envelope deve ser sugestivo;
- A redacção deve ser cuidada e bem apresentada, do princípio ao fim do
documento, de modo a que não haja contradição entre a qualidade da
embalagem e o conteúdo da mensagem;
- Há uma regra básica de cortesia: toda a carta é assinada, e tem resposta.
E esta deve ser dada num prazo razoável, mesmo que se limite a afirmar
que a carta foi recebida;
- Não se deve nunca abrir ou ler uma carta diante de outra pessoa. Ao
fazê-lo, estamos de algum modo a virar as costas a essa pessoa,
interrompendo a comunicação que se tinha estabelecido com ela. Claro
que, num escritório, quando chega um fax ou um memorando com a
indicação de urgência, pode e deve verificar-se o seu conteúdo. É óbvio
que, tratando-se de uma carta de apresentação ou recomendação,
trazida pela pessoa que se recebe, é obrigatório abri-la de imediato e lê-
la com atenção.
3. Qualidade da comunicação vs Quantidade

Nem sempre a grande quantidade de comunicação conduz a uma


melhor compreensão.
É preferível uma boa qualidade de comunicação do que enormes
quantidades de comunicados, circulares, ordens de serviço,
relatórios extensos, etc.
As grandes quantidades de comunicação apenas levam a que as
pessoas não leiam e não se interessem pela informação
necessária.
3. Qualidade da comunicação vs Quantidade

A) _ Informação tipo extensa: complicada, contraditória

CIRCULAR n.º....
ANO DE 2000
DEPARTAMENTO DE
ASSUNTO : Deveres e obrigações dos funcionários
CLASS CLASSIFICAÇÃO: 2.4.2.1
 
INTRODUCAO : Sendo do conhecimento desta chefia que os funcionários destes
serviços, por vezes, descuidam as suas obrigações funcionais, levando a que os
serviços se ressintam negativamente...(blá, blá...) 
Assim sendo, mais uma vez se faz lembrar a todos os funcionários que o horário
de trabalho deverá ser escrupulosamente cumprido para que não haja quebras no
ritmo das tarefas que terão que ser executadas.
Em face do que acima se refere recorda-se a todos os funcionários que devem
entrar às 9 horas da manhã, hora que se nos afigura....(blá,blá,blá...)
  Cascais, ...... de de 2000
  O chefe de Departamento
3. Qualidade da comunicação vs Quantidade

B) _ Informação tipo sintética: simples e clara

DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS FUNCIONÁRIOS

HORÁRIO HORAS DE DIAS DE VENCI- FÉRIAS


DE TRABALHO TRABALHO MENTO ANUAIS
TRABALHO DIÁRIO SEMANAL INICIAL

9:00 12:30 7 HORAS 5 DIAS 90.000$00 22 DIAS


ÚTEIS
4. Regras para uma boa comunicação escrita

Recomenda-se: 
 Construa frases curtas (20 a 30 palavras).
 Escreva apenas o indispensável para a compreensão da mensagem,
evitando informação inútil.
 Sublinhe os aspectos mais importantes.
 Não se repita.
 Faça resumos ou conclusões sempre que possível.
 Aconselha-se, sempre que possível, a utilização de parágrafos
fraccionando deste modo os textos longos.
 Não utilize palavras susceptíveis de vários sentidos.
 Evite o uso de siglas ou abreviaturas, pois nem sempre estas são do
conhecimento geral.
4. Regras para uma boa comunicação escrita

 Evite o uso de siglas ou abreviaturas, pois nem sempre estas são do


conhecimento geral.
 Quando tiver que utilizar referências legislativas, faça-o só no
essencial, mas que sejam perceptíveis, para evitar o recurso à
consulta, o que nem sempre é viável para o leitor do texto.
 Evite, sempre que possível, o uso de frases completas em letras
maiúsculas.
 Utilize, de preferência, papel branco ou de cor clara e impresso a
preto.
 Utilize sempre o papel de tamanho normalizado A4.
5. Os vários tipos de comunicação escrita

O OFÍCIO COMO FORMA DE COMUNICAÇÃO EXTERNA

Esta forma de comunicação escrita revela, em muitos casos, o


«espelho» do serviço que emite o documento.
Se um serviço é eficiente, os estilos por si utilizados nos textos
escritos dirigidos ao exterior, por via de regra, são simples,
correcto cordiais e directos.
Se um serviço não prima muito pela eficiência, geralmente, os
estilos utilizados costumam ser complicados, demasiado
extensos, pouco objectivos e por vezes fazendo apelo a uma
linguagem demasiado técnica sem que alguém disso tire proveito.
5. Os vários tipos de comunicação escrita
ESTRUTURA DO OFÍCIO

O timbre
É o cabeçalho que figura na parte superior da carta. Aparece geralmente
impresso. Inclui o nome da organização, a sua morada completa e os
números de telefone e de fax. No caso de não estar impresso, deve-se
escrever sempre em maiúsculas e sem sublinhar.

O destinatário

O nome e a morada da empresa a que se dirige o documento devem ser


escritas duas ou três linhas abaixo do timbre, formando um pequeno bloco
na parte esquerda da carta (ou na direita se for envelope de janela)
Geralmente o ofício vai dirigido ao director ou gerente da empresa ou
organização, colocando-se antes da morada Ex.mo Sr. Director. Não é usual
colocar-se o nome, a não ser que exista um elevado grau de intimidade.
Poderá também ser dirigido a um departamento específico da empresa ou
organização, utilizando-se da mesma forma a regra anterior (Ex.mo Srs.
Serviços de Contabilidade). Se queremos dirigir o ofício a alguém especial
podemos depois da morada colocar A/C Sr. (nome).
5. Os vários tipos de comunicação escrita
ESTRUTURA DO OFÍCIO
A data

Geralmente escreve-se na parte superior direita e a sua parte final deve


estar alinhada com a margem direita do texto da carta, a dois ou três
espaços abaixo da altura do timbre. Pode ser colocada também depois
do texto, antes da despedida, alinhada à esquerda. A data é precedida do
nome da localidade de onde se escreve e separada dele por uma vírgula.
Embora se possa escrever a data com números, é mais estético
escrever-se o nome do mês com letras e o ano completo.

O registo e a referência

Depois da data ou ao lado, pode encontrar-se, à direita ou à esquerda, o


registo ou referência.
Normalmente, a correspondência da empresa tem um número
progressivo de registo ou de referência que facilita a sua procura e o
arquivo. Quando se responde a uma carta que apresente uma referência,
a referência do emissor deve ser relacionada com o número de registo e
com a data da carta a que se responde.
5. Os vários tipos de comunicação escrita
ESTRUTURA DO OFÍCIO

O assunto

A dois espaços abaixo da referência encontra-se o assunto, com o qual


se sintetiza o conteúdo global da carta. Geralmente encontra-se alinhado
à esquerda e em letras destacadas (a bold ou maiúsculas).

O cabeçalho

O cabeçalho é necessário nas cartas em que se estabelece uma primeira


relação e em todas as cartas de carácter protocolar. Na saudação inicial
não se devem escrever abreviaturas de qualquer tipo.
As formas mais frequentes de saudação são: Excelentíssimo Senhor,
quando o destinatário ocupa uma posição social de relevo, e Estimado
Senhor, menos protocolar.
5. Os vários tipos de comunicação escrita
ESTRUTURA DO OFÍCIO

O texto

Começa-se a escrever a dois espaços do assunto. É a parte central da


carta, onde se expõe o conteúdo do documento, centrado na folha e
devidamente distribuído por parágrafos.
A redacção tem de ser clara e concisa, o que resultará numa maior
facilidade de compreensão. Utilizar-se-ão frases de comprimento
reduzido e com um léxico oportuno. Os parágrafos não deverão ser
excessivamente compridos, tal como não se deve abusar das orações
subordinadas. Algumas vezes, para não se repetir frases ou termos
habituais, estes terão de ser substituídos pelas respectivas abreviaturas.
Por último, a linguagem utilizada manterá o tom certo, adequado à
seriedade que qualquer relação comercial minimamente séria exige.
5. Os vários tipos de comunicação escrita
ESTRUTURA DO OFÍCIO

Despedida

Qualquer carta comercial termina com a frase de despedida. Escreve-se


a dois espaços por baixo do texto e sem ponto final, normalmente
utiliza-se a vírgula. Tem de estar alinhada com os parágrafos.
A despedida utilizada estará de acordo com o nível de relação que se
tenha com o destinatário e com a saudação utilizada. Não se usam
abreviaturas.
A fórmula mais utilizada, se se conhecer previamente o destinatário ou
se se mantiver uma relação de amizade com ele, será Cordialmente ou
então Saudações cordiais. Se, pelo contrário, não se conhecer o
interlocutor ou se este for uma pessoa importante, utilizar-se-á, entre
outras, as expressões que se seguem: Atentamente; Cumprimentos
respeitosos de; Sem mais assunto, cumprimentos de; Aproveitando a
ocasião para o cumprimentar atentamente; Esperando resposta,
cumprimenta-os; Com os melhores cumprimentos.
5. Os vários tipos de comunicação escrita
ESTRUTURA DO OFÍCIO

A assinatura

Escreve-se geralmente na parte esquerda da folha e a uma distância


aproximada de dois espaços da despedida. Vem sempre acompanhada
da especificação do cargo do remetente na empresa.
Pode-se escrever inserindo, antes do nome do assinante, o do cargo que
este ocupa na empresa. Deve escrever-se, por baixo da assinatura, o
nome do assinante dactilografado.
Quando o remetente não assina a carta, esta pode assinar-se por ordem
(p.o.), por poder (p.p.) ou por delegação (p.d.) e deve incluir o nome da
pessoa que a assina.
Na correspondência comercial também costuma figurar a referência da
pessoa que ditou a carta e a da pessoa que a escreveu (por iniciais).
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CIRCULAR COMO FORMA DE COMUNICACAO ESCRITA INTERNA

Este tipo de comunicação interna é muito utilizado nos serviços, não só


para regulamentar formas de procedimento interno, como também como
meio especialmente vocacionado para fazer chegar a todos os postos
de trabalho o enorme manancial de legislação que normalmente é
publicada na imprensa oficial.
As vantagens que as circulares apresentam, neste último aspecto, são
de vária ordem:
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CIRCULAR COMO FORMA DE COMUNICACAO ESCRITA INTERNA

 Levam atempadamente aos funcionários a informação legislativa


necessária para o bom desempenho das suas funções.
 Normalmente a IegisIação veiculada por este melo é acompanhada de
textos explicativos e de aplicação prática, facilitando assim a leitura e a
interpretação adequada pelos funcionários que têm que aplicar as
normas legais.
 Evitam um grande desperdício de tempo e de esforço por parte dos
funcionários, para se manterem actualizados e eficientes no
desempenho das suas funções.
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CIRCULAR COMO FORMA DE COMUNICACAO ESCRITA INTERNA

 Evitam aos funcionários a tarefa penosa de, para se manterem sempre


informados, terem de consultar diariamente os textos legais que vão
aparecendo e de interesse para o serviço.
 As circulares são também um meio de comunicação interna privilegiado
para transmitir despachos internos, determinações de serviço com
carácter de aplicação permanente e geral.
 
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CIRCULAR COMO FORMA DE COMUNICACAO ESCRITA INTERNA

As circulares devem ser elaboradas com texto em tudo semelhante ao


que já se apurou para os ofícios e notas, com frases curtas, se possível
dividindo e numerando os parágrafos, esquematizando o mais possível.
A estrutura é ligeiramente diferente:
-Timbre da empresa/organização;
-Data e referência;
-Secção ou departamento a que se dirige;
-Assunto;
-Texto;
-Assinatura.
5. Os vários tipos de comunicação escrita

O REQUERIMENTO

O requerimento é a forma de comunicação de um indivíduo ou grupo de


indivíduos para uma empresa ou instituição com o objectivo de efectivar
um pedido.
A estrutura do requerimento obedece a algumas regras:
-Título (a palavra REQUERIMENTO) centrado;
-O destinatário alinhado à direita ou esquerda (depende do tipo de
envelope);
-Texto que em termos de redacção obedece às mesmas regras do ofício.
-Despedida;
-Data;
-Assinatura com o título o requerente (alinhado à direita).
5. Os vários tipos de comunicação escrita

O REQUERIMENTO

O texto do requerimento é, geralmente, dividido em dois parágrafos e


pode ser feito na primeira ou terceira pessoa do singular.
O primeiro parágrafo é utilizado para a identificação do requerente.
Existem alguns dados que devem figurar obrigatoriamente (dec.lei
135/99): nome; nº de BI, arquivo de identificação, data de emissão e de
validade; filiação; estado civil; morada completa; e telefone.
Eventualmente poderá ser necessário indicar as habilitações se isso for
relevante para o pedido.
No segundo parágrafo deve figurar o pedido propriamente dito, feito de
forma directa e clara (ex: Venho, por este meio solicitar a V.Ex.a…).
5. Os vários tipos de comunicação escrita

FAX

O fax serve para enviar mensagens informais e urgentes. Existem


formulários para este tipo de correspondência que pouco variam de
empresa para empresa. A linguagem deve simplificar-se ao máximo para
que a mensagem seja clara e concisa.

Em princípio, não é necessário acusar a recepção, que é feita


automaticamente. Mas o fax não deve ser utilizado para substituir as
cartas. Se se tratar de uma correspondência formal ou oficial pode-se,
quanto muito, enviar por fax uma cópia da carta que foi mandada nesse
dia pelo correio, indicando isso mesmo no impresso de cobertura.
5. Os vários tipos de comunicação escrita

FAX

Não se deve mandar felicitações ou agradecimentos por fax. É preferível


fazê-lo pelo telefone. E o mesmo se aplica aos convites. Apenas numa
emergência, no caso de se ter perdido o convite enviado pelo correio, se
poderá mandar uma cópia por fax.

É escusado lembrar que os faxes não devem conter mensagens


confidenciais ou íntimas. Nunca se sabe quantas pessoas terão acesso
ao número de fax do seu interlocutor.
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CORRESPONDÊNCIA OFICIAL

Na correspondência oficial, a linguagem também sofreu uma nítida


simplificação. Mas continua a obedecer a regras específicas, mais
formais do que as que regem a correspondência comercial.

No caso do Presidente da República, a correspondência deve ser


sempre dirigida ao Chefe da sua Casa Civil, ou ao Chefe do seu
Gabinete.

Um Chefe de Estado só se corresponde directamente com outro Chefe


de Estado.
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CORRESPONDÊNCIA OFICIAL

Nos Ministérios, a correspondência é aberta na Secretaria­-Geral e por


ela distribuída pelos diversos serviços, incluindo o gabinete do Ministro.
Aqui, o Chefe do Gabinete é, em princípio, a pessoa encarregue de dar
resposta à carta recebida.

Um erro muito comum na correspondência com altas individualidades é


utilizar a expressão Sua Excelência, o Senhor Presidente da Assembleia
da República. Ora, Sua Excelência já é a fórmula superlativa e mais
cerimoniosa de dizer o Senhor. Por isso, o correcto é dizer Sua
Excelência, o Presidente da Assembleia da República ou então, o
Senhor Presidente da Assembleia da República.
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CORRESPONDÊNCIA OFICIAL

Outra questão, esta colocada pelo protocolo internacional, é o idioma


que se deve utilizar na correspondência oficial com entidades
estrangeiras. Em empresas que comunicam constantemente com o
estrangeiro, a escrita de cartas comerciais em língua estrangeira é
prática corrente. O mais importante é comunicar com rapidez e eficácia
e, por isso, não existe qualquer protocolo nesta matéria. No caso de
entidades oficiais que contactam com entidades homólogas no
estrangeiro, em princípio, deve enviar-se toda a correspondência em
português (com ou sem tradução anexa), mas pode responder-se na
língua utilizada durante os contactos que se tiverem estabelecido
anteriormente (caso existam).
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CORRESPONDÊNCIA OFICIAL: tratamentos honoríficos

Os tratamentos honoríficos não se utilizam praticamente na


linguagem falada, mas continuam a empregar­-se de forma
habitual na escrita, especialmente nas comunicações de carácter
oficial, assim como nos sobrescritos e cabeçalhos das cartas.
Existem duas espécies de tratamentos honoríficos:
- os que correspondem a título pessoal, que são vitalícios;
- e os que acompanham o cargo, os quais habitualmente cessam
com o mesmo, embora as leis autorizem por vezes que se
conservem.
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CORRESPONDÊNCIA OFICIAL: tratamentos honoríficos

Tratamentos de chefes de Estado e de membros da realeza


Presidente da República: Sua Excelência
Rei ou rainha: Sua Majestade
Príncipes: Sua Alteza Real

Tratamentos civis
«Excelência», «Senhoria Ilustríssima» e «Senhoria», que no
cabeçalho se traduzem por «Excelentíssimo Senhor»,
«Ilustríssimo Senhor» e «Senhor». A abreviatura do tratamento
de «Excelência» num texto escrito é V.Ex.a (Vossa Excelência), e
o de «Senhoria Ilustríssima» é V.IL.ª (Vossa Ilustríssima).
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CORRESPONDÊNCIA OFICIAL: tratamentos honoríficos


Autoridades e funcionários do Estado
«Excelência» para as mais altas autoridades, incluindo os
ministros. No entanto, há departamentos do Estado onde as
normas são mais precisas. Na carreira diplomática, por exemplo,
está claramente estabelecido que os embaixadores terão o
tratamento de «Vossa Excelência»; os conselheiros de
embaixada, o de «Ilustríssimos Senhores»; os secretários de
embaixada, o de «Senhores».

Forças Armadas
As normas das Forças Armadas são igualmente muito claras: os
oficiais generais terão tratamento de «Excelência», os coronéis e
capitães-de-mar-e-guerra o de «Senhoria»; os restantes
membros das Forças Armadas o de «Senhor».
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CORRESPONDÊNCIA OFICIAL: tratamentos honoríficos

Tratamentos Eclesiásticos
Os tratamentos eclesiásticos mais frequentes na vasta lista da
comunidade católica são os seguintes:
- Os cardeais têm o tratamento de «Eminência Reverendíssima».
Na correspondência empregar-se-á a fórmula «Vossa Eminência
Reverendíssima».
- Os arcebispos, bispos, núncios e internúncios apostólicos, o
de «Excelência Reverendíssima».
- Os auditores e outros altos cargos, assim como os abades
mitrados, têm o tratamento de «Excelência Reverendíssima».
Na linguagem oral é usual tratar por «Monsenhor» os prelados
eclesiásticos, segundo o costume italiano.
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CURRICULUM VITAE

O curriculum vitae é um resumo dos dados pessoais,


profissionais e de habilitações de um indivíduo. Existem
diversas estruturas possíveis, a mais utilizada actualmente é a
do curriculum europeu.
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CURRICULUM VITAE: modelo europeu

Informação pessoal

Nome [ Apelido, Nome ]


Morada [ Número, rua, código postal, localidade, país ]
Telefone
Fax
Correio electrónico
Data de nascimento [ Dia, mês, ano ]
Nacionalidade
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CURRICULUM VITAE: modelo europeu

Experiência profissional

[ Comece por indicar a experiência profissional mais


• Datas (de – até) recente; a cada posto profissional pertinente deverá
corresponder uma entrada separada. ]
• Nome e endereço
do empregador
• Tipo de empresa
ou sector
• Função ou cargo
ocupado
• Principais
actividades e
responsabilidades
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CURRICULUM VITAE: modelo europeu

Formação académica e profissional


• Datas (de – até) [ Comece por indicar a formação mais recente; a cada curso
pertinente que tenha concluído deverá corresponder uma
entrada separada. ]
• Nome e tipo da
organização de ensino
ou formação
• Principais
disciplinas/competências
profissionais
• Designação da
qualificação atribuída
• Classificação obtida (se
aplicável)
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CURRICULUM VITAE: modelo europeu

Aptidões e competências pessoais


Adquiridas ao longo da vida ou da carreira, mas não necessariamente
abrangidas por certificados e diplomas formais.
Primeira língua [ Indique primeira língua ]
Outras línguas
[ Indique língua ]
• Compreensão [ Indique nível: excelente, bom, elementar. ]
escrita
• Expressão escrita [ Indique nível: excelente, bom, elementar. ]
• Expressão oral [ Indique nível: excelente, bom, elementar. ]
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CURRICULUM VITAE: modelo europeu

Aptidões e [ Descreva estas competências e indique o contexto em que


competências sociais foram adquiridas. ]
Conviver e trabalhar
com outras pessoas,
em meios
multiculturais, em
funções onde a
comunicação é
importante e situações
onde o trabalho de
equipa é essencial (por
exemplo, a nível
cultural e desportivo),
etc.
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CURRICULUM VITAE: modelo europeu

Aptidões e [ Descreva estas competências e indique o contexto em que


competências de foram adquiridas. ]
organização
Por exemplo
coordenação e gestão
de pessoas, projectos,
orçamentos; no
trabalho, em trabalho
voluntário (por
exemplo, a nível
cultural e desportivo) e
em casa, etc.
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CURRICULUM VITAE: modelo europeu

Aptidões e [ Descreva estas competências e indique o contexto em


competências técnicas que foram adquiridas. ]
Com computadores,
tipos específicos de
equipamento,
máquinas, etc.

Aptidões e [ Descreva estas competências e indique o contexto em


competências que foram adquiridas. ]
artísticas
Música, escrita,
desenho, etc.
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CURRICULUM VITAE: modelo europeu

Outras aptidões e [ Descreva estas competências e indique o contexto em


competências que foram adquiridas. ]
Competências que não
tenham sido referidas
acima.
Carta(s) de condução
Informação Adicional [ Inclua nesta rubrica qualquer outra informação pertinente:
por exemplo, pessoas de contacto, referências, etc. ]
Anexos [ Enumere os anexos ao CV se aplicável. ]
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CARTA DE APRESENTAÇÃO

A carta de apresentação tem como objectivo a candidatura de


um indivíduo a uma empresa/organização para o desempenho de
uma actividade profissional. A estrutura da carta de
apresentação obedece às mesmas regras do requerimento
(excepto o título e a assinatura que não é do requerente, mas do
proponente ou candidato)
5. Os vários tipos de comunicação escrita

CARTA DE APRESENTAÇÃO

O texto da carta de apresentação é muito semelhante à do requerimento


O primeiro parágrafo é utilizado para a identificação do requerente. Os
dados pessoais que devem figurar são os ditados pelo dec.lei 135/99.
Neste caso é absolutamente fundamental a indicação das habilitações
académicas e profissionais.
No segundo parágrafo deve figurar a candidatura propriamente dita,
feita, igualmente de forma directa e clara. O candidato deve indicar a
área ou sector de actividade a que se propõe e porquê.
OS VÁRIOS TIPOS DE
COMUNICAÇÃO NA
EMPRESA/ORGANIZAÇÃO

2. A COMUNICAÇÃO ESCRITA

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