Você está na página 1de 37

Noções de Processos administrativos- tópico 4-

Redação oficial

A redação oficial é um conjunto de normas e técnicas utilizadas na produção de


documentos oficiais, como memorandos, ofícios, cartas, pareceres, relatórios,
entre outros. Esses documentos são utilizados por órgãos públicos e entidades
governamentais para comunicação interna e externa, sendo importante para
garantir clareza, objetividade e padronização na escrita.

Alguns princípios que norteiam a redação oficial são:

1. Formalidade: A redação oficial requer um estilo formal, evitando gírias,


expressões coloquiais e informais. Deve-se utilizar uma linguagem clara e
objetiva, evitando ambiguidades e imprecisões.

2. Impessoalidade: Os documentos oficiais são redigidos em nome do órgão ou


instituição, não do indivíduo que os produz. Portanto, devem ser isentos de
opiniões pessoais, privilegiando o caráter impessoal e neutro.

3. Padronização: É importante seguir padrões estabelecidos, como a utilização


de margens, espaçamentos, fontes, diagramação, estrutura e forma de
tratamento. Esses padrões ajudam a conferir uniformidade e facilitam a leitura
e a compreensão dos documentos.

4. Clareza e concisão: A redação oficial deve ser clara, evitando palavras e


expressões desnecessárias. Deve-se usar frases curtas e diretas, evitando
repetições e ambiguidades. O uso de parágrafos e tópicos pode facilitar a
organização e a compreensão do texto.

5. Uso adequado de pronomes de tratamento: É comum utilizar pronomes de


tratamento, como "Vossa Excelência", "Vossa Senhoria" ou "Senhor(a)", para
se dirigir ao destinatário do documento, levando em consideração sua posição
hierárquica ou função.

6. Respeito à norma culta da língua: A redação oficial deve seguir as regras


gramaticais e ortográficas da língua portuguesa, prezando pela correção e pela
formalidade.

Esses são apenas alguns dos principais conceitos que envolvem a redação
oficial. É importante lembrar que cada país pode ter suas próprias normas e
características específicas para a redação oficial, portanto, é sempre
recomendável consultar as diretrizes e normas oficiais vigentes em cada
contexto.
10
Aspectos Gerais
Os aspectos gerais da redação oficial englobam características e elementos
que são comuns a diversos tipos de documentos oficiais. Aqui estão alguns dos
principais aspectos:

1. Identificação do órgão emissor: Todo documento oficial deve conter o nome,


sigla e endereço do órgão ou instituição que o emite. Essas informações
devem ser colocadas no cabeçalho, geralmente na parte superior do
documento.

2. Identificação do destinatário: É importante indicar claramente para quem o


documento é direcionado, informando o nome, cargo ou função do destinatário.
Essa informação é geralmente colocada abaixo do cabeçalho, à esquerda do
texto.

3. Local e data: O local e a data em que o documento é emitido devem ser


indicados logo abaixo da identificação do destinatário. O local refere-se à
cidade onde o órgão emissor está localizado.

4. Referência: Em alguns casos, é necessário fazer referência a outros


documentos ou assuntos relacionados. Nesse caso, pode-se usar uma linha
com a palavra "Referência:" seguida do número ou título do documento ao qual
se refere.

5. Assunto: É importante indicar de forma clara e objetiva o assunto do


documento. Essa informação geralmente é colocada em uma linha separada,
logo abaixo da referência, se houver.

6. Texto: O corpo do texto deve ser redigido de forma clara, objetiva e concisa.
Deve-se evitar o uso de expressões coloquiais e informais, privilegiando a
formalidade. O texto deve apresentar uma estrutura organizada, com
parágrafos distintos para cada ideia ou tópico abordado.

7. Encerramento: Ao final do documento, é comum utilizar expressões como


"Atenciosamente", "Cordialmente" ou "Respeitosamente", seguidas do nome e
cargo do responsável pela emissão do documento.

8. Anexos e referências: Caso haja anexos ou referências adicionais, eles


devem ser mencionados de forma clara no corpo do texto. Os anexos podem
ser identificados por números ou letras, e as referências podem ser indicadas
com a palavra "Anexo" seguida do título ou número correspondente.

Esses são alguns dos aspectos gerais da redação oficial. É importante


destacar que cada tipo de documento oficial pode ter características
específicas adicionais, por isso é sempre recomendável consultar as normas e
diretrizes específicas de cada órgão ou instituição para garantir a correta
produção dos documentos oficiais.

Caracteristicas fundamentais
As características fundamentais da redação oficial são elementos essenciais
que devem ser observados na produção de documentos oficiais. Aqui estão
algumas características fundamentais da redação oficial:

1. Formalidade: A redação oficial exige um estilo formal, distanciando-se de


expressões coloquiais e informais. Deve-se utilizar uma linguagem objetiva,
clara e precisa, evitando ambiguidades e redundâncias.

2. Impessoalidade: Os documentos oficiais são redigidos em nome do órgão ou


instituição, não do indivíduo que os produz. Portanto, é necessário adotar uma
postura impessoal, evitando opiniões pessoais e subjetividades. O uso de
pronomes de tratamento adequados é uma forma de garantir essa
impessoalidade.

3. Padronização: A redação oficial segue padrões estabelecidos, como a


utilização de margens, espaçamentos, fontes, alinhamento, estrutura e forma
de tratamento. Essa padronização promove a uniformidade e a identificação
dos documentos oficiais.

4. Clareza e concisão: A redação oficial deve ser clara e objetiva, buscando


transmitir informações de forma direta e sem ambiguidades. Frases curtas e
simples, organização textual e uso adequado de parágrafos contribuem para a
compreensão efetiva do texto.

5. Uso adequado de pronomes de tratamento: Os pronomes de tratamento são


utilizados para se dirigir aos destinatários dos documentos, de acordo com sua
posição hierárquica ou função. É necessário conhecer as regras e os pronomes
adequados a serem utilizados em cada situação.

6. Uso correto da norma culta da língua: A redação oficial deve seguir as regras
gramaticais e ortográficas da língua, prezando pela correção e pela precisão. É
importante atentar para a acentuação, pontuação, concordância verbal e
nominal, entre outros aspectos gramaticais.

7. Objetividade e formalidade no tratamento de assuntos: Os documentos


oficiais devem ser tratados de forma objetiva e formal, evitando digressões
desnecessárias e mantendo o foco nas informações relevantes. A linguagem
deve ser precisa e evitar expressões que possam gerar dupla interpretação ou
ambiguidade.

Essas características fundamentais orientam a produção da redação oficial,


garantindo que os documentos sejam claros, precisos, formais e adequados ao
contexto governamental. É importante lembrar que essas características
podem variar ligeiramente dependendo do país e das normas específicas
adotadas por cada instituição.

Padrões

Padrões
A redação oficial segue alguns padrões estabelecidos que contribuem para a
uniformidade e padronização dos documentos. Aqui estão alguns dos padrões
comumente observados na redação oficial:

1. Formato e estrutura: Os documentos oficiais geralmente seguem uma


estrutura padrão, com elementos como cabeçalho, identificação do órgão
emissor, identificação do destinatário, local e data, referência, assunto, texto
principal, encerramento e identificação do responsável pela emissão. Essa
estrutura facilita a organização e a localização das informações nos
documentos.

2. Margens e espaçamento: É comum utilizar margens padronizadas, como 3


cm no topo, 2 cm na parte inferior e 3 cm nas laterais, para garantir uma
aparência uniforme. Quanto ao espaçamento, geralmente é utilizado o
espaçamento simples ou duplo entre linhas, de acordo com as diretrizes
estabelecidas.

3. Fonte e tamanho: A fonte de texto geralmente é Arial, Times New Roman ou


outra fonte de fácil leitura, em tamanho 12 ou 11. Essa escolha busca garantir
a legibilidade e a clareza do texto.

4. Alinhamento: O alinhamento do texto costuma ser justificado, ou seja,


alinhado à margem esquerda e direita, proporcionando um visual mais
organizado e profissional.

5. Uso de siglas e abreviações: As siglas e abreviações são utilizadas na


redação oficial, mas é importante defini-las por extenso em sua primeira
ocorrência no texto, seguida da sigla ou abreviação entre parênteses. Isso
facilita a compreensão por parte do leitor.

6. Uso de pronomes de tratamento: Os pronomes de tratamento são utilizados


para se dirigir ao destinatário do documento, de acordo com sua posição
hierárquica ou função. É importante conhecer as regras e os pronomes
adequados a serem utilizados em cada situação, conforme as normas e
protocolos estabelecidos.

7. Vocabulário técnico: Dependendo do tipo de documento e do contexto, pode


ser necessário utilizar um vocabulário técnico específico da área de atuação do
órgão emissor. Nesses casos, é importante que o vocabulário seja preciso e
compreensível para os destinatários do documento.

É importante ressaltar que esses padrões podem variar ligeiramente


dependendo do país e das normas específicas adotadas por cada instituição. É
fundamental consultar as diretrizes oficiais do órgão ou instituição para seguir
as orientações corretas.

Manual da presidência não usa acima

Emprego e concordancia pronomes de tratamento


O emprego e a concordância dos pronomes de tratamento são aspectos
importantes na redação oficial. Aqui estão algumas orientações sobre o
assunto:

1. Escolha correta do pronome de tratamento: É necessário selecionar o


pronome de tratamento adequado de acordo com a hierarquia e a função do
destinatário do documento. Alguns exemplos comuns em português são:

- "Vossa Excelência" ou "Excelentíssimo(a) Senhor(a)" para autoridades como


presidentes, ministros, embaixadores, governadores, entre outros.
- "Vossa Senhoria" ou "Senhor(a)" para pessoas com posição hierárquica
inferior, como chefes de departamento, diretores, coordenadores.
- "Vossa Magnificência" para reitores de universidades.
- "Vossa Reverendíssima" para religiosos como bispos e arcebispos.

2. Concordância verbal: Os pronomes de tratamento são considerados terceira


pessoa, portanto, a concordância verbal deve ser feita na terceira pessoa do
singular. Por exemplo, em vez de dizer "Vossa Excelência têm direito...", deve-
se dizer "Vossa Excelência tem direito...".

3. Concordância pronominal: Quando o pronome de tratamento é utilizado


como objeto direto ou indireto, ele deve concordar em gênero e número com o
substantivo a que se refere. Por exemplo, em vez de dizer "Agradeço a Vossa
Excelência", deve-se dizer "Agradeço a Vossa Excelência" (singular) ou
"Agradeço a Vossas Excelências" (plural).

4. Abreviação dos pronomes de tratamento: Em alguns casos, os pronomes de


tratamento podem ser abreviados. Por exemplo, "V. Exa." para "Vossa
Excelência", "V. Sa." para "Vossa Senhoria". No entanto, é importante utilizar
essas abreviações de acordo com as normas estabelecidas e evitar a utilização
de abreviações informais em documentos oficiais.

É essencial consultar as normas e diretrizes específicas de cada país e


instituição, pois as regras de emprego e concordância dos pronomes de
tratamento podem variar. Além disso, é importante levar em consideração o
contexto e a hierarquia da instituição para garantir o uso adequado desses
pronomes na redação oficial.

Aqui está uma lista dos pronomes de tratamento mais comuns utilizados na
redação oficial, juntamente com suas respectivas abreviações:

1. Vossa Excelência (singular) - V. Exa.


Exemplo: Vossa Excelência pode comparecer à reunião?

2. Vossas Excelências (plural) - VV. Exas.


Exemplo: Vossas Excelências são convidadas para a cerimônia de abertura.

3. Vossa Senhoria (singular) - V. Sa.


Exemplo: Solicito a Vossa Senhoria que providencie os documentos
necessários.
4. Vossas Senhorias (plural) - VV. Ssas.
Exemplo: Solicitamos a Vossas Senhorias que enviem os relatórios até o
prazo estabelecido.

5. Vossa Magnificência (singular) - V. Mag.


Exemplo: Vossa Magnificência presidirá a cerimônia de premiação.

6. Vossas Magnificências (plural) - VV. Mags.


Exemplo: Vossas Magnificências são convidadas especiais do evento.

7. Vossa Reverendíssima (singular) - V. Revma.


Exemplo: Vossa Reverendíssima abençoará o casamento.

8. Vossas Reverendíssimas (plural) - VV. Revmas.


Exemplo: Vossas Reverendíssimas são os convidados de honra da
conferência.

9. Vossa Alteza (singular) - V. Alteza.


Exemplo: Vossa Alteza está convidada para a inauguração do novo museu.

10. Vossas Altezas (plural) - VV. Altezas.


Exemplo: Vossas Altezas são os patronos do evento beneficente.

Lembre-se de verificar as normas e diretrizes específicas do país e da


instituição em que você está redigindo os documentos oficiais, pois podem
existir variações ou pronomes de tratamento adicionais de acordo com a
tradição ou protocolos locais.

Aqui está uma lista dos pronomes de tratamento mais comuns utilizados na
redação oficial, juntamente com a quem se refere e a sua respectiva
abreviação:

1. Vossa Excelência (singular)


- A quem se refere: Autoridades como presidentes, ministros, embaixadores,
governadores, etc.
- Abreviação: V. Exa.

2. Vossas Excelências (plural)


- A quem se refere: Autoridades em grupo, como uma mesa diretora, um
colegiado, etc.
- Abreviação: VV. Exas.

3. Vossa Senhoria (singular)


- A quem se refere: Pessoas com posição hierárquica inferior, como chefes
de departamento, diretores, coordenadores, etc.
- Abreviação: V. Sa.

4. Vossas Senhorias (plural)


- A quem se refere: Pessoas com posição hierárquica inferior em grupo.
- Abreviação: VV. Ssas.

5. Vossa Magnificência (singular)


- A quem se refere: Reitores de universidades.
- Abreviação: V. Mag.

6. Vossas Magnificências (plural)


- A quem se refere: Reitores de universidades em grupo.
- Abreviação: VV. Mags.

7. Vossa Reverendíssima (singular)


- A quem se refere: Religiosos como bispos e arcebispos.
- Abreviação: V. Revma.

8. Vossas Reverendíssimas (plural)


- A quem se refere: Religiosos como bispos e arcebispos em grupo.
- Abreviação: VV. Revmas.

9. Vossa Alteza (singular)


- A quem se refere: Membros da realeza.
- Abreviação: V. Alteza.

10. Vossas Altezas (plural)


- A quem se refere: Membros da realeza em grupo.
- Abreviação: VV. Altezas.

Lembre-se de consultar as normas e diretrizes específicas do país e da


instituição em que você está redigindo os documentos oficiais, pois podem
existir variações ou pronomes de tratamento adicionais de acordo com a
tradição ou protocolos locais.

Para fiscais do Tribunal de Contas, o pronome de tratamento adequado é


"Vossa Senhoria" (singular) e "Vossas Senhorias" (plural). Portanto, a
abreviação correspondente seria "V. Sa." (singular) e "VV. Ssas." (plural).

Para prefeito, o pronome de tratamento adequado é "Vossa Excelência"


(singular). Portanto, a abreviação correspondente seria "V. Exa." (singular).

Para vereadores, o pronome de tratamento adequado é "Vossa Excelência"


(singular). Portanto, a abreviação correspondente também seria "V. Exa."
(singular).

No entanto, é importante ressaltar que as normas e as convenções podem


variar de acordo com o país e a instituição específicos. É sempre
recomendável verificar as orientações e as práticas adotadas pela jurisdição ou
pelo órgão competente para garantir o uso correto dos pronomes de tratamento
na redação oficial.

Vossa excelência quando se fala com o cabra, sua excelência quando se fala do cabra.
Documentos
Documentos

Na redação oficial, existem diferentes tipos de documentos que são utilizados


para a comunicação oficial entre órgãos, instituições e indivíduos. Cada um
desses documentos possui características e finalidades específicas. A seguir,
vou explicar alguns dos documentos mais comuns na redação oficial:

1. Ofício: O ofício é um documento oficial que tem como objetivo comunicar


informações, solicitar providências, transmitir ordens ou formalizar
comunicações entre órgãos ou autoridades. É utilizado principalmente no
âmbito interno das instituições públicas.

2. Memorando: O memorando é um documento utilizado para comunicação


interna dentro de uma mesma instituição ou órgão. Geralmente, é utilizado para
transmitir informações, solicitar ações ou providências, realizar convites, entre
outros assuntos de caráter interno.

3. Circular: A circular é um documento utilizado para transmitir informações,


orientações, instruções ou determinações para um grupo específico de
destinatários. Geralmente, é utilizado quando é necessário disseminar
informações para várias pessoas ou entidades simultaneamente.

4. Portaria: A portaria é um ato administrativo que contém determinações,


normas, regulamentos ou designações emitidas por uma autoridade
competente. É utilizada para estabelecer regras internas, regulamentar
procedimentos, nomear ou designar servidores, entre outros fins.

5. Decreto: O decreto é um ato normativo emitido pelo Poder Executivo que


possui força de lei. Ele é utilizado para regular situações específicas, criar
regulamentos, estabelecer normas de funcionamento de órgãos públicos, entre
outras determinações.

6. Edital: O edital é um documento que tem como objetivo tornar públicas


informações sobre concursos, licitações, seleções, chamamentos públicos,
entre outros processos seletivos ou de contratação. Ele contém todas as
informações necessárias para que os interessados possam participar do
processo.

7. Parecer: O parecer é um documento técnico que contém uma análise,


avaliação ou opinião fundamentada sobre um determinado assunto. É
elaborado por especialistas ou técnicos em uma determinada área, com o
objetivo de fornecer subsídios para a tomada de decisões.

Esses são apenas alguns exemplos de documentos utilizados na redação


oficial. Cada um deles possui características específicas em termos de
estrutura, conteúdo e finalidade. É importante consultar as normas e
orientações específicas do órgão ou instituição para garantir a correta redação
e formatação dos documentos oficiais.
Ata
A ata é um documento utilizado para registrar de forma oficial e detalhada as
informações, discussões, deliberações e decisões ocorridas durante uma
reunião, assembleia, sessão ou outro evento coletivo. Ela tem como finalidade
documentar de maneira imparcial e objetiva os acontecimentos ocorridos,
garantindo transparência, registro histórico e validade jurídica das
informações.

As características e finalidades da ata são as seguintes:

1. Registro completo: A ata deve conter um registro completo e fiel dos fatos
ocorridos durante a reunião, incluindo a data, o horário, o local, os
participantes, as discussões, as deliberações, as votações e as decisões
tomadas.

2. Imparcialidade: A ata deve ser elaborada de forma imparcial e objetiva, sem


opiniões pessoais ou juízos de valor. Ela deve refletir fielmente o que foi
discutido e decidido, sem distorções ou omissões.

3. Clareza e concisão: A ata deve ser redigida de maneira clara, precisa e


concisa, utilizando uma linguagem formal e acessível. Ela deve ser
compreensível para os participantes da reunião e para terceiros que venham a
consultá-la posteriormente.

4. Identificação dos participantes: A ata deve conter a identificação dos


participantes da reunião, incluindo seus nomes completos e as funções ou
cargos que ocupam.

5. Ordem cronológica: As informações devem ser registradas na ata seguindo


uma ordem cronológica dos eventos ocorridos durante a reunião. Isso facilita a
compreensão dos acontecimentos e a localização de informações específicas.

6. Assinaturas: A ata deve ser assinada pelos participantes da reunião ou por


um responsável designado, para atestar sua veracidade e validade. As
assinaturas podem ser físicas ou digitais, dependendo do contexto e das
práticas adotadas pela instituição.

7. Arquivamento e consulta: A ata deve ser devidamente arquivada e mantida


em local seguro para possibilitar sua consulta posterior. Ela serve como um
documento de referência para relembrar as decisões tomadas e para manter
um registro histórico das atividades da organização.

As atas são utilizadas em diferentes contextos, como reuniões de empresas,


órgãos públicos, assembleias gerais, conselhos, comitês, entre outros eventos
coletivos em que é necessário registrar as deliberações e os resultados
alcançados.

modelo ata almg


ATA DA ...ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE ..., NA ...ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
DA ...ª LEGISLATURA, EM .../.../... Às 10h30min, comparecem na Sala das Comissões os
deputados ..., ... (substituindo o deputado ..., por indicação da liderança do PMDB), ...
(substituindo o deputado ..., por indicação da liderança do PSDB) e ... (substituindo o deputado
..., por indicação da liderança do DEM), membros da supracitada comissão. Estão presentes,
também, os deputados ..., ... e ... . Havendo número regimental, o presidente, deputado ...,
declara aberta a reunião e, em virtude da aprovação de requerimento do deputado ...,
dispensa a leitura da ata da reunião anterior, a qual é dada por aprovada e é subscrita pelos
membros da comissão presentes. A presidência informa que a reunião se destina a apreciar a
matéria constante na pauta e a ouvir os convidados, para analisar as atuais condições de
funcionamento do Fundo de Recuperação e Desenvolvimento Sustentável das Bacias
Hidrográficas do Estado de Minas Gerais – Fhidro. Comunica ainda o recebimento da seguinte
correspondência, publicada no Diário do Legislativo nas datas mencionadas entre parênteses:
ofícios da Sra. ..., secretária executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(.../.../...), e dos Srs. ..., secretário de Estado de Planejamento e Gestão (.../.../...); ..., ordenador
de despesas da Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento; ..., diretor do Departamento de Gestão do Fundo Nacional de
Assistência Social; ..., presidente da Câmara Municipal de Pedro Leopoldo (.../.../...); ..., diretor-
geral do DER-MG (.../.../...); ..., presidente do Tribunal de Contas; e ..., presidente da
Associação Nova Esperança Beneficente do Brasil (.../.../...). O presidente acusa o recebimento
das seguintes proposições, das quais designou como relatores os deputados mencionados
entre parênteses: Projetos de Lei nos .../... e .../..., no 2° turno; .../... e .../..., no 1° turno (nome
do deputado); .../..., no 1° turno, ... e .../..., no 2° turno (nome do deputado); .../... e .../..., no 1°
turno (nome do deputado). Passa-se à 1ª Fase da Ordem do Dia, que compreende a discussão
e a votação de pareceres sobre proposições sujeitas à apreciação do Plenário. Após discussão e
votação, são aprovados, cada um por sua vez, os pareceres que concluem pela aprovação, no
1° turno, dos Projetos de Lei nos .../... na forma do Substitutivo n° 1 (redistribuído à deputada
...); .../... com as Emendas nos 2, da Comissão de ..., 3 a 5, da Comissão de ..., e 6 a 13,
apresentadas em Plenário, ficando prejudicada a Emenda n° 1, da Comissão de ... (relator:
deputado ...); .../... na forma proposta (relator: deputado ..., em virtude de redistribuição); e
.../... na forma original (relator: deputado ..., em virtude de redistribuição). O Projeto de Lei
Complementar n° .../... e o Projeto de Lei n° .../... são retirados da pauta, atendendo-se,
respectivamente, a requerimentos dos deputados ... e ..., aprovados pela comissão. Passa-se à
2ª Fase da Ordem do Dia, que compreende a discussão e a votação de proposições que
dispensam a apreciação do Plenário. Após a discussão e a votação, são aprovados, em turno
único, cada um por sua vez, os Projetos de Lei nos ..., ... e .../..., este com a Emenda n° 1
(relator: deputado ...); ... e .../..., este com a Emenda n° 1 (relator: deputado ...); .../... com a
Emenda n° 1 e .../... (relator: deputado ...); e .../... (relator: deputado ...). Passa-se à 3ª Fase do
Ordem do Dia, que compreende a discussão e a votação de proposições da comissão.
Submetidos a votação, cada um por sua vez, são aprovados os requerimentos do deputado ...
em que solicita seja convidado o Sr. ..., secretário de Estado de Educação, para participar da
reunião em que se irá debater o Projeto de Lei n° .../..., que institui o plano de carreira do
pessoal da Educação; e do deputado ... em que solicita seja encaminhado à Delegacia da
Receita Federal em Belo Horizonte pedido de informações sobre a arrecadação dos cartórios
em ... e ... . A presidência destina esta parte da reunião a ouvir os convidados, que discorrerão
sobre o assunto objeto da pauta. Registra-se a presença das Sras. ..., secretária adjunta de
Meio Ambiente, representando o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável, e ..., gerente do Departamento de Fundos de Desenvolvimento, representando o
presidente do BDMG, e dos Srs. ..., assessor jurídico, e ..., assessor especial do secretário
tributário da Secretaria de Estado de Fazenda, ambos representando o titular da pasta; ..., do
Conselho de Recursos Hídricos, representando o presidente da Faemg; ..., responsável pelo
Projeto Manuelzão; ..., presidente do Fórum Mineiro dos Comitês; e ..., diretor-geral do Igam,
os quais são convidados a tomar assento à mesa. A presidência concede a palavra ao deputado
..., autor do requerimento que deu origem ao debate, para suas considerações iniciais. Em
seguida, passa a palavra aos convidados, para que façam sua exposição. Abertos os debates,
segue-se ampla discussão, conforme consta das notas taquigráfi cas. Cumprida a fi nalidade da
reunião, a presidência agradece a presença de todos, convoca os membros da comissão para a
próxima reunião ordinária, determina a lavratura da ata e encerra os trabalhos. Sala das
Comissões, ... de ... de ... . , presidente (demais deputados e deputadas presentes

ata chat gpt

Exemplo de ata

[LOGOTIPO DA INSTITUIÇÃO]

ATA DA REUNIÃO [NÚMERO DA REUNIÃO]

Data: [Data da reunião]


Horário: [Horário de início e término da reunião]
Local: [Local da reunião]

Aos [dia] do mês de [mês] de [ano], às [horário de início], no [local da reunião],


reuniram-se os seguintes participantes:

- [Nome completo do participante 1], [Cargo/Função]


- [Nome completo do participante 2], [Cargo/Função]
- [Nome completo do participante 3], [Cargo/Função]
- [Nome completo do participante 4], [Cargo/Função]

A reunião foi presidida por [Nome completo do presidente da reunião],


[Cargo/Função], e a ata foi redigida por [Nome completo do responsável pela
ata], [Cargo/Função].

1. Abertura da reunião:
O presidente declarou aberta a reunião e fez a chamada dos participantes,
verificando quórum suficiente para deliberações.

2. Ordem do dia:
Foram discutidos os seguintes temas:

2.1 [Título ou descrição do primeiro tema]


- [Detalhes, discussões, propostas, etc.]

2.2 [Título ou descrição do segundo tema]


- [Detalhes, discussões, propostas, etc.]
3. Deliberações:
Após ampla discussão, foram tomadas as seguintes deliberações:

3.1 [Descrição da primeira deliberação]


- [Detalhes da deliberação, decisão tomada, encaminhamentos, etc.]

3.2 [Descrição da segunda deliberação]


- [Detalhes da deliberação, decisão tomada, encaminhamentos, etc.]

4. Encerramento:
Não havendo mais assuntos a tratar, o presidente agradeceu a presença de
todos e deu por encerrada a reunião às [horário de término].

E, para constar, eu, [Nome completo do responsável pela ata], [Cargo/Função],


lavrei a presente ata que, após lida e aprovada, será devidamente assinada por
todos os participantes.

[Local], [Dia] de [Mês] de [Ano].

_____________________________
[Nome completo do presidente da reunião]
[Cargo/Função]

_____________________________
[Nome completo do responsável pela ata]
[Cargo/Função]

_____________________________
[Nome completo do participante 1]
[Cargo/Função]

_____________________________
[Nome completo do participante 2]
[Cargo/Função]

_____________________________
[Nome completo do participante 3]
[Cargo/Função]

_____________________________
[Nome completo do participante 4]
[Cargo/Função]

Oficios

Ofício é um tipo de documento utilizado na redação oficial que tem como


objetivo estabelecer comunicação entre órgãos, instituições ou autoridades. Ele
possui características e finalidades específicas. A seguir, vou explicar melhor
sobre o assunto:
Características do ofício:

1. Formato padrão: O ofício segue um formato padrão, com elementos como


timbre ou logotipo da instituição, local e data de emissão, destinatário,
referência, vocativo, texto e despedida.

2. Linguagem formal: O ofício é redigido em linguagem formal e adequada ao


contexto da comunicação oficial. Deve-se evitar termos informais, gírias ou
expressões coloquiais.

3. Objetividade e clareza: O ofício deve ser redigido de forma objetiva e clara,


transmitindo as informações de maneira direta e concisa.

4. Uso de pronomes de tratamento: Os pronomes de tratamento adequados


devem ser utilizados de acordo com a hierarquia e o status do destinatário.

5. Identificação das partes: O ofício deve conter a identificação completa tanto


do remetente quanto do destinatário, incluindo nome, cargo ou função,
endereço e contatos.

6. Referência: O ofício deve indicar claramente o assunto tratado, utilizando um


campo específico denominado "Referência", que informa o motivo ou a
finalidade da comunicação.

Finalidades do ofício:

1. Solicitar informações ou documentos: O ofício pode ser utilizado para


solicitar informações específicas ou documentos de outros órgãos, instituições
ou pessoas.

2. Encaminhar documentos ou correspondências: O ofício pode ser usado para


encaminhar documentos, relatórios, pareceres ou correspondências oficiais.

3. Comunicar decisões, determinações ou orientações: O ofício é empregado


para comunicar decisões, determinações ou orientações de um órgão ou
autoridade para outro, estabelecendo formalmente as ações a serem tomadas.

4. Formalizar convites: O ofício é utilizado para formalizar convites a


autoridades, representantes de instituições ou personalidades para participar
de eventos, cerimônias ou reuniões.

5. Transmitir agradecimentos ou felicitações: O ofício também pode ser usado


para transmitir agradecimentos ou felicitações em nome de uma instituição ou
autoridade.

Essas são algumas das características e finalidades dos ofícios na redação


oficial. É importante observar que as normas e práticas podem variar
dependendo do país e das instituições envolvidas. É sempre recomendável
consultar as diretrizes específicas do órgão ou instituição para redigir os ofícios
corretamente.

oficio almg

Requerimento
Requerimentos são documentos utilizados para formalizar solicitações, pedidos
ou requerimentos a uma autoridade, instituição ou órgão responsável. Eles têm
características e finalidades específicas. A seguir, vou explicar melhor sobre o
assunto:

Características dos requerimentos:

1. Formato padronizado: Os requerimentos geralmente seguem um formato


padronizado, com campos específicos para preenchimento, como identificação
do requerente, descrição do pedido, fundamentação legal, entre outros.

2. Linguagem formal: Os requerimentos são redigidos em linguagem formal e


adequada ao contexto da comunicação oficial. Devem-se evitar termos
informais, gírias ou expressões coloquiais.

3. Objetividade e clareza: Os requerimentos devem ser redigidos de forma


objetiva e clara, transmitindo as informações e o pedido de maneira direta e
concisa.

4. Identificação do requerente: O requerimento deve conter a identificação


completa do requerente, incluindo nome, endereço, contatos e, se necessário,
número de documento de identificação.

5. Fundamentação legal ou justificativa: Dependendo da natureza do


requerimento, é importante fundamentar o pedido com base em leis,
regulamentos ou argumentos justificáveis.

6. Data e assinatura: O requerimento deve conter a data de emissão e a


assinatura do requerente, atestando a veracidade das informações e do
pedido.

Finalidades dos requerimentos:

1. Solicitar informações: Os requerimentos podem ser utilizados para solicitar


informações específicas a uma autoridade, instituição ou órgão responsável.

2. Pedir autorizações ou licenças: Os requerimentos podem ser usados para


solicitar autorizações, permissões ou licenças necessárias para determinadas
atividades ou procedimentos.

3. Reivindicar direitos: Os requerimentos podem ser elaborados para reivindicar


direitos previstos em leis ou regulamentos.

4. Solicitar benefícios ou serviços: Os requerimentos podem ser utilizados para


solicitar benefícios, subsídios, serviços públicos ou qualquer forma de
assistência oferecida por uma instituição ou órgão governamental.

5. Apresentar recursos ou reclamações: Os requerimentos podem ser


empregados para apresentar recursos administrativos, reclamações ou
manifestações de insatisfação a uma autoridade superior.
6. Realizar solicitações diversas: Os requerimentos podem ser utilizados para
diversas outras solicitações, como alterações cadastrais, solicitação de
atendimento especial, pedido de prorrogação de prazos, entre outros.

Lembrando que as características e finalidades dos requerimentos podem


variar dependendo do contexto, da legislação vigente e das práticas adotadas
pela instituição ou órgão responsável. É importante consultar as diretrizes
específicas e os requisitos estabelecidos para a elaboração correta dos
requerimentos.

almg
Ex

Relatórios
Relatórios são documentos que apresentam informações detalhadas, análises
e conclusões sobre um determinado assunto, evento, atividade ou projeto. Eles
possuem características e finalidades específicas. A seguir, vou explicar melhor
sobre o assunto:

Características dos relatórios:

1. Objetividade e clareza: Os relatórios devem ser escritos de forma objetiva e


clara, transmitindo as informações de maneira direta, precisa e concisa.
2. Estrutura organizada: Os relatórios são organizados em seções ou tópicos,
de acordo com a natureza do assunto abordado, para facilitar a compreensão e
a localização das informações.

3. Uso de linguagem técnica: Dependendo do público-alvo e do contexto do


relatório, é comum o uso de linguagem técnica específica da área de
conhecimento relacionada ao assunto abordado.

4. Apresentação de dados e evidências: Os relatórios podem incluir tabelas,


gráficos, imagens ou outros elementos visuais para apresentar dados,
resultados de pesquisa ou evidências que sustentem as conclusões
apresentadas.

5. Referências e citações: Quando necessário, os relatórios devem fazer


referências e citações a fontes utilizadas, como pesquisas, estudos ou
documentos relevantes.

6. Recomendações ou propostas: Em alguns casos, os relatórios podem incluir


recomendações, propostas de ação ou sugestões para lidar com os problemas
identificados ou para melhorar determinada situação.

Finalidades dos relatórios:

1. Prestar contas: Relatórios são utilizados para prestar contas sobre


atividades, projetos ou recursos financeiros empregados, fornecendo
informações detalhadas sobre o desempenho e os resultados alcançados.

2. Tomada de decisão: Os relatórios auxiliam na tomada de decisão,


fornecendo dados, análises e conclusões que embasam escolhas estratégicas
ou operacionais.

3. Monitoramento e avaliação: Relatórios são usados para monitorar e avaliar o


progresso, o desempenho ou o impacto de ações, projetos ou políticas
implementadas.

4. Comunicação interna e externa: Relatórios são ferramentas de comunicação


interna, permitindo a troca de informações entre diferentes departamentos ou
equipes de uma organização. Além disso, podem ser compartilhados com
parceiros, clientes, investidores ou outras partes interessadas externas.

5. Registro e documentação: Relatórios são utilizados para registrar


informações relevantes, como investigações, estudos, pesquisas ou eventos,
servindo como documentação oficial para referência futura.

6. Apoio ao planejamento: Relatórios podem fornecer informações essenciais


para o planejamento estratégico, tático ou operacional, subsidiando a definição
de metas, objetivos e ações futuras.

É importante observar que a estrutura e o formato dos relatórios podem variar


de acordo com o contexto, o público-alvo e as diretrizes específicas de cada
organização ou área de atuação. É recomendável seguir as orientações
estabelecidas para garantir a efetividade e a adequação do relatório aos
propósitos desejados.
Slmg
Estrategia

Este assunto é bastante cobrado em concursos, principalmente nos da área


administrativa, sendo também exigido em outras áreas, como a policial e a
fiscal, por exemplo. Ele geralmente é cobrado junto com a disciplina de
Português nos editais.

Desse modo, preparamos este artigo sobre os Aspectos Gerais da


Redação Oficial, tema bastante exigido em conteúdos programáticos de
certames públicos, para que você não perca nenhum ponto em questões
deste assunto.

Iremos dividir este artigo nos seguintes tópicos:

• O que é Redação Oficial;


• Atributos:

o Clareza;

o Precisão;

o Objetividade;

o Concisão;

o Coesão e Coerência;

o Impessoalidade;

o Formalidade e Padronização.

O que é Redação Oficial


De acordo com o próprio Manual de Redação da Presidência da República
(MRPR), redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige
comunicações oficiais e atos normativos.

Estas comunicações oficiais são sempre redigidas pela Administração


Pública, sendo que o destinatário dessas informações podem ser tanto o
próprio Poder Público, quanto os particulares que compõem a sociedade.

Dessa maneira, quando você for aprovado em seu concurso e se tornar um


servidor integrante da Administração Pública, será necessário que você
redija textos oficiais e atos normativos de acordo com as regras do manual
da redação oficial.

FIQUE ATENTO: O Manual de Redação da Presidência da República trata


este tema do ponto de vista da administração pública federal.
Atributos
Dentre os aspectos gerais da redação oficial, os principais são os
seus atributos.

As correspondências oficiais, devido a sua natureza pública e em


decorrência dos princípios constitucionais, devem sempre possuir
alguns atributos em sua redação. Sendo elas: Clareza, Precisão,
Objetividade, Concisão, Coesão, Coerência, Impessoalidade, Formalidade e
Padronização.

Clareza

Este atributo é classificado como sendo uma qualidade básica que deve
estar contida em todos os textos oficiais. Mas convenhamos, a clareza não
tem que estar presente apenas nas comunicações oficiais, mas em todo e
qualquer texto e diálogo do nosso dia a dia, não é mesmo?

Um texto é considerado claro quando o leitor consegue compreendê-lo


imediatamente, não possuindo qualquer passagem obscura ou situação
que dificulte a sua compreensão. Em outras palavras, não se admite que
uma comunicação oficial não seja compreendida pelos cidadãos.

Dessa maneira, é obrigatório que se evite usar


uma linguagem que dificulte a compreensão pela população dos textos
oficiais, como regionalismos, neologismos, jargões, siglas não
explicadas, estruturas e vocabulários muito complexos.

Há algumas sugestões citadas pelo próprio manual para que um texto seja
redigido de forma clara, como:

• utilizar palavras e expressões simples, em


seu sentido comum, salvo quando o texto
versar sobre assunto técnico, hipótese em
que se utilizará nomenclatura própria da
área;
• usar frases curtas, bem estruturadas;

• apresentar as orações na ordem direta e

evitar intercalações excessivas;


• buscar a uniformidade do tempo verbal em
todo o texto;
• não utilizar regionalismos e neologismos;

• pontuar adequadamente o texto;

• explicitar o significado da sigla na primeira

referência a ela;
• utilizar palavras e expressões em outro

idioma apenas quando indispensáveis.


Precisão

A precisão é um complemento do atributo da clareza.


Suas características envolvem, entre outras:

• Realizar a articulação da
linguagem empregada de modo a
transmitir, da melhor maneira possível, a
ideia presente no texto;
• Evitar o uso de palavras que possam

conferir duplo sentido ao texto;


• Não utilizar as mesmas palavras ao

transmitir as ideias, evitando o uso de


vocábulos diferentes quando utilizados
apenas como recursos puramente
estilísticos.
A precisão do texto pode ser melhorada através da revisão atenta do
documento redigido, evitando que erros de simples correção sejam
publicados com o texto.

Objetividade

A objetividade permite que o leitor do texto oficial tenha um contato


direto com o assunto principal do documento, permitindo a rápida
obtenção de informações através da leitura.
De modo a redigir um texto objetivo, é essencial que
ele foque diretamente no assunto principal, sem rodeios e
prolixidades. Para isso, torna-se importante que o escritor do texto saiba
com antecedência quais são as informações principais a serem passadas
pelo documento, bem como as secundárias.

Concisão

Este atributo é uma importante característica do texto oficial. A concisão


garante que o documento transmita com poucas palavras, grandes
quantidades de informações, excluindo vocábulos e frases
desnecessárias.

Entretanto, isso não pode ser entendido como um aval para eliminar
informações substanciais do texto, sendo necessário que toda e qualquer
passagem relevante deve ser inserida no documento. Desse modo, é
imprescindível que as informações sejam transmitidas da forma mais
simples possível, excluindo apenas palavras inúteis e redundâncias, de
modo a reduzir ao máximo o tamanho do texto.

Coesão e Coerência

A coerência e a coesão são atributos muito importantes nos textos oficiais.


Elas estão relacionadas à organização do texto e como que as ideias
presentes no documento se interligam, ou seja, elas permitem que seja
realizada a conexão dos elementos do texto de maneira harmoniosa, de
modo que as frases e parágrafos estejam totalmente entrelaçados, dando
continuidade uns aos outros.

A coesão é responsável pela organização de um texto, através


de conectivos que ligam períodos, frases e parágrafos.
A coerência garante que o texto possua sentido, através de uma conexão
lógica de ideias.

Dos elementos linguísticos que garantem a coerência e coesão de um texto,


estão as referências, as quais podem ser realizadas pela retomada de um
termo; as substituições, que são as colocações de um item lexical no lugar
de outro; e, principalmente, as conjunções, de modo a estabelecer a
ligação entre orações, períodos ou parágrafos.

Impessoalidade

A impessoalidade, atributo da redação oficial, provém do princípio da


administração pública previsto na Constituição Federal Brasileira (CF/88),
o qual obriga que o poder público não privilegie interesses
particulares através do uso da máquina pública, garantindo que todo e
qualquer ato praticado por qualquer servidor seja considerado como
um ato estatal e não pessoal.

Dito isso, um texto oficial deve ser redigido sempre em nome do Poder
Público, de modo a atender aos interesses coletivos. Para isso, é necessário
que não haja impressões individuais, evitando qualquer tom de carácter
íntimo, através da utilização de pronomes de tratamento adequados, por
exemplo.

Formalidade e Padronização

É necessário que os textos oficiais sejam totalmente formais, obedecendo


a determinadas regras de forma.

Desse modo, é importante que se obedeça às formalidades


de tratamento. Imagine um texto da Presidência da República dirigido a
um ministro do STF utilizando o pronome “você”. Isto não demonstra
seriedade, não é mesmo?

Além disso, os documentos oficiais precisam ser padronizados, evitando


que cada órgão público utilize seu próprio tipo de escrita e diagramação de
texto. Sendo assim, é extremamente importante que se utilize o padrão
culto da língua, além do uso dos padrões de documentos presentes no
próprio manual de redação da presidência.

Finalizando
Pessoal, chegamos ao fim da análise deste importante tópico de Português,
os Aspectos Gerais da Redação Oficial. Este tema não é cobrado em todos
os concursos, mas quando ele é exigido pelo conteúdo programático, é
quase certo que haverá questões sobre o assunto.

Procuramos realizar um pequeno resumo sobre este assunto, ressaltando


os principais pontos e que são mais prováveis de serem objetos de
questões em concursos públicos.

Iremos dividir este artigo nos seguintes tópicos:

• Padrão Ofício;
• Tipos de Documentos:
o Variações dos documentos oficiais;
o Exposição de Motivos;
o Mensagem;
o Correio Eletrônico.

Padrão Ofício
Em manuais anteriores, havia três tipos de expedientes, os
quais se diferenciavam pela sua finalidade, sendo
eles: aviso, o qual era expedido apenas pelos Ministros de
Estado para autoridades de mesma hierarquia; ofício,
utilizado pelas demais autoridades; além do memorando, o
qual era expedido entre unidades administrativas de um
mesmo órgão.

Entretanto, a última revisão do Manual de Redação da


Presidência trouxe uma uniformização, havendo agora
apenas o chamado Padrão Ofício, em substituição às três
formas anteriores.

Desse modo, selecionamos um documento oficial presente


no próprio Manual de Redação, com o intuito de analisar as
diferentes partes do Padrão Ofício, bem como a sua
formatação e apresentação:
1 – Cabeçalho
O cabeçalho é utilizado apenas na primeira página de cada
documento, centralizado, com o brasão de Armas da
República na parte superior da página, juntamente com
o nome do órgão oficial e de órgãos secundários, caso
precise.

2 – Identificação do expediente

Os documentos oficiais devem possuir identificação, sendo


necessário a presença do nome do documento, o qual é
formado pelo nome do expediente, pela abreviatura Nº,
além do número, ano e a sigla usual do setor que está
expedindo, sendo estes últimos separados por uma barra
(/). Tudo isso alinhado à margem esquerda da página.

3 – Local e data

Alinhados à margem direita da página, é necessário


informar a cidade em que está sendo expedido o
documento, sem nenhuma menção sobre o estado, além de
informar a data do documento.

4- Endereçamento

Nesta parte haverá a informação de quem receberá o


documento. Desse modo, é necessário a presença de alguns
dados do destinatário, como o vocativo correto, o
seu nome, cargo e endereço. Sendo estas informações
alinhadas à esquerda da página.

5 – Assunto

O assunto deve dar uma ideia geral do conteúdo do


documento, de forma sucinta.

6- Texto do documento
Em um documento oficial, é necessário que a sua estrutura
contenha introdução, apresentando o objetivo do
documento; o desenvolvimento, onde o assunto será
detalhado; bem como uma conclusão, de modo a afirmar a
posição sobre o assunto.

7 – Fechos

Os fechos de comunicações oficiais objetivas são utilizados


para saudar o destinatário, além de arrematar o texto. É
utilizado o termo “Respeitosamente” para autoridades
de hierarquia
superior e “Atenciosamente” para hierarquia inferior e
demais casos.

8 – Identificação do signatário

Salvo as comunicações assinadas pelo Presidente da


República, todos os ofícios devem conter o signatário, ou
seja, a identificação do remetente, com o
seu nome e cargo ocupado. Seu alinhamento é
centralizado.

Além disso, a partir da segunda página, é necessário


haver numeração.

A formatação do documento está grafada no ofício acima,


com o distanciamento necessário entre as bordas e alguns
elementos do documento.

Tipos de Documentos
Variações dos documentos oficiais

Os documentos oficiais possuem algumas variações, a


depender no número de remetentes e/ou destinatários:
Circular: documento enviado por um órgão a mais de um
órgão receptor;

Conjunto: documento enviado por mais de um


órgão, conjuntamente, a apenas um órgão destinatário.

Conjunto Circular: quando mais de um órgão envia o


mesmo expediente para mais de um órgão destinatário.

Exposição de Motivos

A exposição de motivos é um documento oficial enviado por


um Ministro de Estado ao Presidente ou Vice Presidente
da República. Ele pode ser expedido para propor alguma
medida, submeter projeto de ato normativo para
consideração, além de ser utilizado como informativo de
determinado assunto.

FIQUE ATENTO: Este tipo de expediente é a principal


modalidade de comunicação oficial dirigida pelos ministros
ao Presidente da República, sendo que, em alguns casos, é
possível o encaminhamento de uma cópia aos demais
Poderes da União (Poder Legislativo e Judiciário).

A sua estrutura deve obedecer, obrigatoriamente, a


algumas regras. Por exemplo, é importante apontar, já
na introdução, o problema ou tema principal, detalhar o
assunto no desenvolvimento, além de propor a medida a
ser tomada na conclusão.

FIQUE SABENDO: No seu endereçamento pode ser


utilizado apenas o pronome de
tratamento, sem o nome e o cargo do receptor. Além
disso, não há o campo de assunto.

Atualmente, com a evolução tecnológica, foi criado


um sistema de comunicação eletrônica entre os
Ministérios e a Presidência da República, o qual é utilizado
na elaboração, redação, alteração, controle, tramitação,
administração e gerência das exposições de motivos, sendo
ele chamado de Sistema de Geração e Tramitação de
Documentos Oficiais (SIDOF).

Mensagem

A mensagem é utilizada apenas para a comunicação oficial


entre os Chefes dos Três Poderes Públicos. Desse modo,
quando o Presidente da República, o Presidente do
Congresso Nacional e o Presidente do Supremo Tribunal
Federal quiserem se comunicar de maneira oficial sobre
assuntos que sejam de interesse da Nação, será utilizada a
mensagem.

Um exemplo é a mensagem que o Presidente da República


pode enviar para o Congresso Nacional durante a análise
pelo Poder Legislativo do orçamento público anual, com o
intuito de alterar algum elemento das leis orçamentárias.

Além disso, o Poder Executivo pode enviar ao Legislativo,


através da mensagem, propostas de emenda
constitucional ou projetos de lei, bem como a
comunicação de veto ou de sanções de leis, entre outras
situações.

De maneira similar aos outros atos assinados pelo


Presidente da República, a mensagem não precisa conter a
identificação do signatário.

Correio Eletrônico

Aqui está o meio de comunicação formal mais utilizado


atualmente, não só na administração pública, mas também
no meio empresarial particular, devido ao seu baixo custo e
celeridade.

É importante pontuar que, para que uma mensagem


eletrônica via e-mail possua valor documental, é necessário
a presença de certificação digital, de modo a atestar a
identificação do remetente.

Mas não pense que as comunicações entre os órgãos da


administração pública pela internet podem ser realizadas de
qualquer maneira. Apesar de haver uma maior
flexibilidade ao redigir um texto por e-mail em relação aos
demais expedientes oficiais, é importante que
algumas orientações sobre sua estrutura sejam seguidas.

Assim, é recomendado que o seu assunto, preenchido no


seu campo correspondente, seja o mais claro e
específico possível, de modo a indicar o tópico principal da
mensagem. Além disso, saudações iniciais e fechos devem
ser utilizados, bem como a assinatura do e-mail, com
o nome completo do
remetente, órgão, unidade e telefone. Por outro
lado, não é necessário colocar o local e a data da
mensagem, sendo elas apresentadas pelo próprio sistema.

Finalizando
Pessoal, chegamos ao fim da análise deste importante
tópico, o Padrão Ofício e os Tipos de Documentos da
Redação Oficial.

Procuramos realizar um pequeno resumo sobre este


assunto, ressaltando os principais pontos e que são mais
prováveis de serem objetos de questões em concursos
públicos.
Você pode encontrar aqui, na íntegra, o Manual de Redação
da Presidência da República.

Você também pode gostar