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TERMODINÂMICA PARA
ENGENHARIA
MICHAEL J. MORAN
HOWARD N. SHAPIRO
DAISIE D. BOETTNER
MARGARET B. BAILEY
O material deste curso foi fornecido pela Editora John Wiley & Sons para utilização junto aos estudantes no curso
de Termodinâmica Aplicada II e representa tradução dos slides das aulas referentes aos capítulos 8, 9, 10, 11, 12 e
13.
Capítulo 12
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Resultados da Aprendizagem
►Demonstrar compreensão da terminologia
psicrométrica, incluindo razão de umidade,
umidade relativa, entalpia de mistura e
temperatura de ponto de orvalho.
►Usar o gráfico psicrométrico para representar
processos comuns de ar-condicionado e obter
dados.
►Aplicar balanços de massa, energia e entropia
para analisar processos de ar-condicionado e
torres de resfriamento.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Descrição da Composição da Mistura (1 de 5)
►Considere um sistema que consiste
em um número de gases dentro de um
recipiente de volume V. A temperatura
e a pressão da mistura de gases são T
e p, respectivamente. Gas 1: n1, m1
Gas 2: n2, m2
►A composição da mistura pode ser
…
descrita dando a massa mi ou o Gas j: nj, mj
número de mols ni para cada Sum: n m
componente presente.
►A massa mi, número de mols ni, e peso molecular Mi de
componente i estão relacionados por
►ni está em kmol quando mi está
mi
em kg e Mi está em kg/kmol. ni (Eq. 12.1)
►ni está em lbmol quando mi Mi
está em lb e Mi está em
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Descrição da Composição da Mistura (2 de 5)
►A fração de mássica é a quantidade relativa de
cada componente na mistura. A fração de massa
mfi do componente i é
mi (Eq. 12.3)
mfi
m
onde m é a massa total de mistura.
►A soma das frações de mássicas de todos os
componentes em uma mistura é igual a unidade.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Descrição da Composição da Mistura (3 de 5)
►Alternativamente, a fração molar pode
ni
ser usada para descrever a quantidade yi
relativa de cada componente na n
mistura. A fração molar yi do (Eq. 12.6)
componente i é de mols da mistura.
onde n é o total
►A soma das frações de molares de todos os
componentes em uma mistura é igual a unidade.
►O peso molecular aparente (ou médio) j
M de uma mistura é determinado como M yi M i
uma média das frações molares dos i 1
N2 0.50 × 28 = 14 40.94
CO2 0.35 × 44 = 15.4 45.03
O2 0.15 × 32 = 4.8 14.04
1.00 34.2 100
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Relacões p, V e T para Misturas de Gases Ideais (1 de 2)
►Muitos sistemas de interesse
prático envolvem misturas onde a
mistura global e cada um de seus
componentes podem ser modelados Gas 1: n1, m1
Gas 2: n2, m2
como gases ideais. Para essas
…
Gas j: nj, mj
misturas, o modelo de mistura Sum: n m
Dalton é comumente usado.
► A mistura geral é considerada um gás ideal
nR T
p (Eq. 12.10)
V
► O modelo Dalton também assume que cada
componente se comporta como um gás ideal como se
estivesse sozinho na temperatura T e volume V.
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Relacões p, V e T para Misturas de Gases Ideais (2 de 2)
►Assim, com o modelo Dalton, os
componentes individuais não
exercem a pressão da mistura p,
mas sim uma pressão parcial Gas 1: n1, m1
Gas 2: n2, m2
denotada por pi:
…
ni R T Gas j: nj, mj
pi (Eq. 12.11) Sum: n m
V
►Combinando as Eqs. 12.10 e 12.11 a pressão parcial pi
pode ser determinado alternativamente a partir de
pi yi p (Eq. 12.12)
onde a soma das pressões parciais é igual à pressão da
mistura j
p pi (Eq. 12.13)
i 1
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Avaliação de U, H e S para misturas de gás ideais
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Avaliação de U, H e S para Misturas de
Gases Ideais (base molar) (2 de 2)
►Os calores específicos da mistura c v e c p são
médias das frações molares dos respectivos
calores específicos dos componentes.
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Avaliação de U, H e S para Misturas de
Gases Ideais (base mássica)
►Ao trabalhar em uma base de mássica, as expressões para
U, H, S e calores específicos de uma mistura composta por
dois componentes – uma mistura binária – são:
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Aplicações de Engenharia de Misturas de
Gases Ideais
►Encontramos misturas de gás ideais em muitas áreas
importantes de aplicação. Duas deles são:
1. Sistemas que envolvem reações químicas e, em
particular, combustão. Para essas aplicações,
normalmente trabalhamos em uma base molar.
Sistemas de combustão são considerados no Capítulo
13.
2. Sistemas para ar condicionado e outras aplicações
que requerem controle rigoroso do vapor de água em
misturas de gases. Para essas aplicações, geralmente
trabalhamos em base mássica. Sistemas desse tipo são
considerados na segunda parte do Capítulo 12.
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Aplicações Psicrométricas
►O restante desta apresentação centra-se em
sistemas envolvendo ar úmido. Uma fase de água
condensada também pode estar presente nesses
sistemas.
►O termo ar úmido refere-se a uma mistura de ar seco
e vapor de água, em que o ar seco é tratado como um
componente puro.
►O modelo Dalton se aplica ao ar úmido.
►Ao identificar o gás 1 com ar seco e gás 2 com
vapor de água, a Tabela 12.2 dá relações de
propriedade do ar úmido em base mássica.
►O estudo de sistemas envolvendo ar úmido é
conhecido como Psicrometria.
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Ar Úmido (1 de 4)
►Considere um sistema fechado
constituído por ar úmido ocupando
um volume V na pressão da mistura
p e temperatura da mistura T.
p = pa + pv
Mixture pressure, p
5. Um estado típico de
vapor de água no ar úmido
é fixado usando pressão T
,
parcial pv e a temperatura
Typical state of
da mistura T. the water vapor
in moist air
O vapor de água está
superaquecido neste
estado.
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Ar Úmido (4 de 4)
Mixture pressure, p
6. Quando pv corresponde
a pg à temperatura T, diz-
,
se que a mistura está T
saturada.
7. A razão entre pv e pg é
chamada de umidade
relativa, f:
pv
pg (Eq. 12.44)
T , p
pv
0.622 (Eq. 12.43)
p pv
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Entalpia da Mistura
►Valores para U, H e S para ar úmido podem ser
encontrados adicionando contribuições de cada
componente.
►Por exemplo, a entalpia H é
H H a H v ma ha mv hv (Eq. 12.45)
hv hg T (Eq. 12.47)
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Aquecimento do Ar Úmido em um Duto (1 de 5)
Exemplo: O ar úmido entra em um duto a 10oC, 80% de
umidade relativa, é aquecido à medida que flui pelo duto, e
sai a 30oC. Nenhuma umidade é adicionada ou removida
e a pressão da mistura permanece constante em 1 bar.
Para operação de regime permanente e ignorando
variações de energias cinética e potenciai, determine:
(a) a razão de umidade, w2, e
(b) a taxa de transferência de calor, em kJ por kg de
ar seco.
Aquecimento do Ar Úmido em um Duto (2 de 5)
Solução:
(a) Em regime permanente, os balanços de massa para
o ar seco e vapor de água fornecem:
m a1 m a2 (dry air)
m v1 m v2 (water vap or)
Uma vez que as taxas de fluxo de massa do ar seco e
vapor de água não mudam da entrada para saída, elas
são denotados para a simplicidade como m∙ a e m∙ v. Além
disso, como não há umidade adicionada ou removida, a
razão de umidade não muda de entrada para saída: w 1 =
w 2. A razão de umidade é denotada porw . m v
m a
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Aquecimento do Ar Úmido em um Duto (3 de 5)
A razão de umidade é avaliada usando dados na
entrada:
• A pressão parcial do vapor de água na entrada, pv1,
pode ser avaliada a partir da umidade relativa de
entrada f1 e a pressão saturação pg1 at 10oC from
Tabela A-2:
pv1 = f1pg1 = 0.8(0.01228 bar) = 0.0098 bar
• A razão de umidade pode ser encontrada a partir
de:
pv 0.0098 kg (vapor)
0.622 0.622 0.00616
p pv 1 0.0098 kg (dry air)
Aquecimento do Ar Úmido em um Duto (4 de 5)
(b) A forma do balanço de energia em regie
permanente reduz para:
0
0 Q cv W cv (m a ha1 m v hv1) (m a ha2 m v hv2 )
∙
• Resolvendo para Qcv
Q cv
( ha2 ha1 ) (hv2 hv1)
m a
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Aquecimento do Ar Úmido em um Duto (5 de 5)
Q cv
(ha2 ha1 ) (hv2 hv1)
m a
Para o ar seco, ha1 e ha2 são Para o vapor de água, hv1 e hv2 são
obtidas a partir de tabela de obtido a partir da tabela a vapor
gás ideal Tabela A-22 em Tabela A-2 em 10oC e 30oC,
10oC e 30oC, respectivamente. respectivamente, usandohv ≈ hg
Q cv kJ
(303.2 283.1) A contribuição
m a kg (dry air) do vapor de
kg (vapor) kJ água para a
0.00616 (2556.3 2519.8) magnitude da
kg (dry air) kg (vapor) transferência
de calor é
Q cv kJ kJ relativamente
(20.1 0.22) 20.32 pequena.
m a kg (dry air) kg (dry air)
Temperatura de Ponto de Orvalho (1 de 4)
►Quando o ar úmido é resfriado, pode ocorrer condensação parcial do
vapor de água inicialmente presente. Isso é observado na
condensação de vapor nos vidros das janelas, nos canos que
transportam água fria e na formação de orvalho na grama.
►Um caso especial importante é o resfriamento do ar úmido a pressão
constante da mistura, p.
►A figura apresenta uma amostra de ar úmido, inicialmente no Estado
1,onde o vapor de água é superaquecido. O acompanhamento
diagrama T-v localiza os estados de água.
►Vamos estudar
este sistema
como ele é
resfriado em
estágios a partir
de sua
temperatura
inicial.
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Temperatura de Ponto de Orvalho (2 de 4)
►Na primeira parte do processo de resfriamento, a pressão da
mistura e a fração molar do vapor de água permanecem
constantes.
Desde que p = y p, a pressão parcial do vapor de água
► v v
permanece constante.
►Assim, o vapor de água esfria constantemente pv do
estado 1 para o estado d, chamado o ponto de orvalho.
►A temperatura no estado d é chamada de temperatura
do ponto de orvalho.
►À medida que o
sistema esfria abaixo da
temperatura do ponto
de orvalho, parte do
vapor de água se
condensa. O restante
permanece como vapor.
Temperatura de Ponto de Orvalho (3 de 4)
►Na temperatura final, o sistema consiste do ar seco,
inicialmente presente, mais vapor de água saturado
e líquido saturado.
►Como parte do vapor de água inicialmente presente se
condensa, a pressão parcial do vapor de água no estado
final, pg2, é menor do que a pressão parcial inicial, pv1.
►A quantidade de água que condensa, mw, é igual à diferença nas
quantidades iniciais e finais de vapor de água:
mw = mv1 – mv2
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Temperatura de Ponto de Orvalho (4 de 4)
►Usando mv = wma e o fato de que a quantidade de
ar seco permanece constante, a quantidade de
água condensada por unidade massa de ar seco é
mw
1 2
ma
onde
p v1 pg2
1 0.622
2 0.622
p p p pg2
v1
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Temperatura de Bulbo Seco e Temperatura de
Bulbo Úmido (2 de 2)
►A figura mostra termômetros de bulbos úmido e seco
montados em um instrumento chamado psicrômetro. O
fluxo de ar úmido sobre os dois termômetros é induzido por
um ventilador operado por bateria.
►Devido à evaporação da
água do pavio molhado
para o ar úmido, a leitura
da temperatura de bulbo Moist
Air in
úmido é menor do que a
temperatura de bulbo
seco: Twb < Tdb.
►Cada temperatura é lida a
partir de seus respectivos
termômetros.
Carta Psicrométrica (1 de 10)
►Representações gráficas de dados de ar úmido são fornecidas por
cartas psicrométricas.
►Cartas Psicrométricas em unidades SI e Inglês são dadas nas
Figs. A-9 e A-9E, respectivamente. Estas cartas são construídas
para uma pressão de mistura de ar úmido de 1 atm.
►Várias características importantes da carta psicrométrica são
discutidas em Sec. 12.7, incluindo
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Carta Psicrométrica (2 de 10)
►Temperatura de bulbo seco, Tdb.
Estado do
ar úmido
Tdb
Carta Psicrométrica (3 de 10)
►Razão de umidade ou umidade absoluta, w.
Estado do
ar úmido
w
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Carta Psicrométrica (4 de 10)
►Temperatura do ponto de orvalho, Tdp.
►Uma vez que o ponto de orvalho é o estado onde o ar úmido
fica saturado quando resfriado em pressão constante, o
ponto de orvalho para um determinado estado é determinado
a partir do gráfico seguindo uma linha de w constante (pv
constante) até a linha de saturação onde f = 100%.
Estado da
ar úmido
Tdp
Carta Psicrométrica (5 de 10)
►Umidade relativa do ar, f.
Estado do
ar úmido
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Carta Psicrométrica (6 de 10)
►Entalpia da mistura por unidade massa de ar seco, (ha + whv).
O valor de (ha + whv) é calculado usando
ha = cpaT
Fig. 12.9: T em oC, cpa = 1.005 kJ/kg-K
Fig. 12.9E: T em oF, cpa = 0.24 Btu/lb-R
(ha + whv)
Estado do
ar úmido
Carta Psicrométrica (7 de 10)
►Temperatura da bulbo úmido, Twb.
►Linhas de temperatura constante de bulbo úmido são
aproximadamente linhas de entalpia da mistura constante.
Twb
Estado do
ar úmido
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Carta Psicrométrica (8 de 10)
►Volume por unidade massa de ar seco, V/ma.
►Linhas dando V/ma pode ser interpretado como o volume de
ar seco ou de vapor de água (cada uma por unidade massa
de ar seco) porque de acordo com o modelo Dalton cada
componente é considerado para preencher todo o volume.
Moist air
state
V/ma
Carta Psicrométrica (9 de 10)
Examplo: Usando Fig. A-9, determine a umidade relativa, a
razão de umidade e a entalpia da mistura, em kJ/kg (ar seco)
correspondentes às temperaturas de bulbo seco e bulbo
úmido de 30oC e 25oC, respectivamente.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Carta Psicrométrica (10 de 10)
Solução:
f = 67%
25 C
o
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Desumidificação (3 de 6)
►Para o volume de controle, vamos avaliar
►A quantidade de condensado
saindo por unidade massa de
∙ ∙m /m e
ar seco: w a
1 2
►A taxa de transferência de
calor entre o ar úmido e a f2 = 100%,
m∙ a, T1, w1
serpentina de resfriamento, por T2 < T1,
w2 < w1
unidade massa de ar seco:
∙ ∙
Qcv/ma.
3
m∙ w
T3 = T2
Desumidificação (4 de 6)
►Balanços de massa. Em regime permanente, os balanços
de massa para o ar seco e a água são, respectivamente,
m a1 m a 2 (dry air)
m v1 m w m v 2 (water) 1 2
m w
1 2 (1)
m a
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Desumidificação (5 de 6)
Balanço de energia. Com W∙ = 0 e nenhuma mudança
► cv
significativa de energia cinética e potencial, o balanço da
taxa de energia para o volume de controle reduz-se, em
regime permanente para:
0 Q cv (m a ha1 m v1hv1) m w hw (m a ha2 m v 2 hv2 ) (2)
Com m∙ = w m∙ , m∙ = w m∙ , e Eq. (1), a Eq. (2) fica
v1 1 a v2 2 a
Q cv
(ha hv ) 2 (ha hv )1 (1 2 )hw (3)
m a
►=Alternativamente,
hg. usando os
respectivos valores da temperatura e
razão de umidade para fixar os
estados, (ha + whv) nos estados 1 e 2
T T
podem ser lidos a partir do gráfico 2 1
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Umidificação (1 de 8)
►O objetivo de um umidificador é aumentar a
quantidade de vapor de água no ar úmido que
passa pela unidade.
►Isso é conseguido injetando vapor ou água
líquida.
Umidificação (2 de 8)
►A figura mostra um volume de controle envolvendo um
umidificador operando em regime permanente
►Ar úmido entra no estado 1.
►Vapor ou água líquida é injetado.
►Ar úmido saíno estado 2 com uma razão de
umidade, w2 > w1.
∙ ∙
Wcv = 0, Qcv = 0
∙
ma1
h3, m∙ 3
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Umidificação (3 de 8)
►Para a operação adiabática, os gráficos
psicrométricos que abaixo mostram os estados 1 e 2
para cada caso.
►Com injeção de vapor em temperatura relativamente
alta, a temperatura do ar úmido aumenta. Com injeção de
líquido, a temperatura do ar úmido pode diminuir porque
o líquido é vaporizado pelo ar úmido no qual é injetado.
W∙ cv = 0, Q∙ cv = 0
∙
ma1
h3, m∙ 3
Umidificação (4 de 8)
►Para o volume de controle, vamos avaliar
►A razão de umidade, w2, e
►A temperatura, T2.
W∙ cv = 0, Q∙ cv = 0
∙
ma1
h3, m∙ 3
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Umidificação (5 de 8)
►Balanços de massa. Em regime permanente, os balanços
de massa para o ar seco e a água são, respectivamente,
m a1 m a 2 (dry air)
m v1 m 3 m v 2 (water)
∙ ∙ ∙ ∙
Então, desde mv1 = w1ma e mv2 = w2ma, onde m∙a denota a
taxa de fluxo de massa de ar seco, temos
m 3 W∙ cv = 0, Q∙ cv = 0
2 1 (1)
m a
∙
Se w1, m∙ a, e m3 são ∙
ma1
especificados, a razão de 3
h3, m∙ 3
umidade w2 pode ser
calculada a partir de Eq. (1)
Umidificação (6 de 8)
►Balanço de energia. Sem mudanças cinéticas e
potenciais significativas, o balanço da taxa de energia para
o volume de controle reduz-se para
0 Q cv W cv (m a ha1 m v1hv1) m 3 h3 (m a ha2 m v 2 hv2 )
∙ ∙
Como Wcv e Qcv são nulos neste caso, a equação acima fica:
0 (m a ha1 m v1hv1) m 3h3 (m a ha2 m v2hv2 ) (2)
Com m∙ v1 = w1m∙ a e m∙ v2 = w2m∙a, a Eq. (2) torna-se
m 3
0 (ha1 1hv1) ( )h3 (ha2 2 hv2 ) (3)
m a
Resolvendo para a Eq. (3) resulta:
m 3
(ha2 2 hv2 ) (ha1 1hv1) ( )h3 (4)
m a
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Umidificação (7 de 8)
m 3
(ha2 2 hv2 ) (ha1 1hv1) ( )h3 (4)
m a
,
a ir
►Opções para determiner T2 da Eq. (4) incluem
st
oi
m
►Use da carta psicrométrica:
ir) of
y a py
dr a l
• O primeiro termo do lado direito
g ( th
/k en
kJ fic
da Eq. (4) pode ser lido a partir w
i n eci
Sp
do gráfico usando T1 e w1 para (ha2 + w2hv2)
fixar o estado.
(ha1 + w1hv1)
• Uma vez que o segundo do 2
w2
lado direito é conhecido, o valor
de (ha2 + w2hv2) pode ser
1 w1
calculado.
• Esse valor junto com w2 fixa o
T1 T2
estado de saída, o que permite
T2 a ser determinado por
Umidificação (8 de 8)
m 3
(ha2 2 hv2 ) (ha1 1hv1) ( )h3 (4)
m a
►Opções para determiner T2 da Eq. (4) incluem
►Uma solução iterativa usando dados da Tabela A-22: ha(T)
para o ar seco e Tabela A-2: hv = hg(T) para o vapor de água:
• O valor do lado direito da Eq. (4) é conhecido porque os dados são
conhecidos ou podem ser obtidos a partir das tabelas indicadas usando T1.
• No lado esquerdo da Eq. (4), w2 é conhecido a partir do balanço de
massa.
• Assim, o único desconhecido é o T2, que pode ser encontrado
Para cada valor assumido de T2, a Tabela A-22 dá ha2 e a Tabela
iterativamente:
A-2 dá hv2.
Isso permite que o lado esquerdo seja calculado.
A iteração com T2 continua até que o valor calculado à esquerda
concorde com o valor conhecido à direita.
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Mistura Adiabatica de duas Correntes de Ar Úmido (1 de 7)
1m a1 2 m a2 3 (m a1 m a2 )
Alternativamente
m a1 3 2
(1)
m a2 1 3
m a1 3 2
(1)
m a2 1 3
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Mistura Adiabatica de duas Correntes de Ar Úmido (5 de 7)
T3 = 19oC
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Mistura Adiabatica de duas Correntes de Ar Úmido (7 de 7)
Solução:
(a) Inserindo os valores conhecidos na Eq. (1),
497 3 0.002
180 0.0094 3