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PRINCÍPIOS DE

TERMODINÂMICA PARA
ENGENHARIA
MICHAEL J. MORAN
HOWARD N. SHAPIRO
DAISIE D. BOETTNER
MARGARET B. BAILEY

9ª Edição, Editora John Wiley & Sons, 2017

O material deste curso foi fornecido pela Editora John Wiley & Sons para utilização junto aos estudantes no curso
de Termodinâmica Aplicada II e representa tradução dos slides das aulas referentes aos capítulos 8, 9, 10, 11, 12 e
13.
Capítulo 12

Mistura de Gases Ideais e Aplicações


Psicrométricas
Resultados da Aprendizagem
►Descrever a composição da mistura de gases
ideais em termos de frações em mássicas ou
frações molares.
►Usar o modelo Dalton para relacionar pressão,
volume e temperatura e calcular mudanças em
U, H e S para misturas de gases ideais.
►Aplicar balanços de massa, energia e entropia a
sistemas que envolvam misturas de gás ideais,
incluindo processos de mistura.

Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Resultados da Aprendizagem
►Demonstrar compreensão da terminologia
psicrométrica, incluindo razão de umidade,
umidade relativa, entalpia de mistura e
temperatura de ponto de orvalho.
►Usar o gráfico psicrométrico para representar
processos comuns de ar-condicionado e obter
dados.
►Aplicar balanços de massa, energia e entropia
para analisar processos de ar-condicionado e
torres de resfriamento.

Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Descrição da Composição da Mistura (1 de 5)
►Considere um sistema que consiste
em um número de gases dentro de um
recipiente de volume V. A temperatura
e a pressão da mistura de gases são T
e p, respectivamente. Gas 1: n1, m1
Gas 2: n2, m2
►A composição da mistura pode ser


descrita dando a massa mi ou o Gas j: nj, mj
número de mols ni para cada Sum: n m
componente presente.
►A massa mi, número de mols ni, e peso molecular Mi de
componente i estão relacionados por
►ni está em kmol quando mi está
mi
em kg e Mi está em kg/kmol. ni  (Eq. 12.1)
►ni está em lbmol quando mi Mi
está em lb e Mi está em
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Descrição da Composição da Mistura (2 de 5)
►A fração de mássica é a quantidade relativa de
cada componente na mistura. A fração de massa
mfi do componente i é
mi (Eq. 12.3)
mfi 
m
onde m é a massa total de mistura.
►A soma das frações de mássicas de todos os
componentes em uma mistura é igual a unidade.

Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Descrição da Composição da Mistura (3 de 5)
►Alternativamente, a fração molar pode
ni
ser usada para descrever a quantidade yi 
relativa de cada componente na n
mistura. A fração molar yi do (Eq. 12.6)
componente i é de mols da mistura.
onde n é o total
►A soma das frações de molares de todos os
componentes em uma mistura é igual a unidade.
►O peso molecular aparente (ou médio) j
M de uma mistura é determinado como M   yi M i
uma média das frações molares dos i 1

pesos moleculares de cada um dos (Eq. 12.9)


componentes:
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Descrição da Composição da Mistura (4 de 5)
Example: A análise molar de uma mistura de gás é
50% N2, 35% CO2 e 15% O2. Determine (a) o peso
molecular aparente da mistura e (b) a análise em
termos de frações mássica.
Solução:
(a) O peso molecular aparente da mistura é
encontrado usando Eq. 12.9 e pesos moleculares
(arredondados) deTable A-1

M  0.50 28  0.35 44  0.15 32 = 34.2 kg/kmol


Descrição da Composição da Mistura (1 de 5)
(b) Embora a quantidade real de mistura não seja conhecida,
os cálculos podem ser baseados em qualquer quantidade
conveniente. Usamos 1 kmol de mistura.
►Em seguida, a quantidade ni de cada componente, em kmol, é
igual à sua fração molar, como mostrado na coluna (ii).
►Coluna (iii) lista os respectivos pesos moleculares.
►Coluna (iv) dá a massa mi de cada componente, em kg por kmol
de mistura, obtidos usando mi = niMi (Eq. 12.1).
►As frações de mássicas, listadas como percentuais na coluna (v),
são obtidas dividindo os valores na coluna (iv) pelo total da
coluna e multiplicando por 100.
(i) (ii) × (iii) = (iv) (v)
Component ni Mi mi mfi %

N2 0.50 × 28 = 14 40.94
CO2 0.35 × 44 = 15.4 45.03
O2 0.15 × 32 = 4.8 14.04
1.00 34.2 100
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Relacões p, V e T para Misturas de Gases Ideais (1 de 2)
►Muitos sistemas de interesse
prático envolvem misturas onde a
mistura global e cada um de seus
componentes podem ser modelados Gas 1: n1, m1
Gas 2: n2, m2
como gases ideais. Para essas


Gas j: nj, mj
misturas, o modelo de mistura Sum: n m
Dalton é comumente usado.
► A mistura geral é considerada um gás ideal
nR T
p (Eq. 12.10)
V
► O modelo Dalton também assume que cada
componente se comporta como um gás ideal como se
estivesse sozinho na temperatura T e volume V.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Relacões p, V e T para Misturas de Gases Ideais (2 de 2)
►Assim, com o modelo Dalton, os
componentes individuais não
exercem a pressão da mistura p,
mas sim uma pressão parcial Gas 1: n1, m1
Gas 2: n2, m2
denotada por pi:


ni R T Gas j: nj, mj
pi  (Eq. 12.11) Sum: n m
V
►Combinando as Eqs. 12.10 e 12.11 a pressão parcial pi
pode ser determinado alternativamente a partir de
pi  yi p (Eq. 12.12)
onde a soma das pressões parciais é igual à pressão da
mistura j
p   pi (Eq. 12.13)
i 1
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Avaliação de U, H e S para misturas de gás ideais

►Para uma mistura de gases ideais, os valores de


U, H e S são avaliados adicionando a contribuição
de cada componente na condição em que o
componente existe na mistura.
►Avaliação da energia interna específica ou
entalpia específica de um componente de mistura
i requer apenas uma única propriedade intensiva:
a temperatura da mistura, T.
►Avaliação da entropia específica de um
componente de mistura i requer duas propriedades
intensivas. Usaremos a temperatura da mistura, T,
e a pressão parcial, pi.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Avaliação de U, H e S para Misturas de
Gases Ideais (base molar) (1 de 2)
►Assim, ao trabalhar em uma base molar, expressões para U,
H e S de uma mistura composta por vários componentes são:

Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Avaliação de U, H e S para Misturas de
Gases Ideais (base molar) (2 de 2)
►Os calores específicos da mistura c v e c p são
médias das frações molares dos respectivos
calores específicos dos componentes.

(Eq. 12.23) (Eq. 12.24)

►Consulte Sec. 12.4 para aplicações usando


essas expressões para U, H, S e os aquecedores
específicos.

Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Avaliação de U, H e S para Misturas de
Gases Ideais (base mássica)
►Ao trabalhar em uma base de mássica, as expressões para
U, H, S e calores específicos de uma mistura composta por
dois componentes – uma mistura binária – são:

Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Aplicações de Engenharia de Misturas de
Gases Ideais
►Encontramos misturas de gás ideais em muitas áreas
importantes de aplicação. Duas deles são:
1. Sistemas que envolvem reações químicas e, em
particular, combustão. Para essas aplicações,
normalmente trabalhamos em uma base molar.
Sistemas de combustão são considerados no Capítulo
13.
2. Sistemas para ar condicionado e outras aplicações
que requerem controle rigoroso do vapor de água em
misturas de gases. Para essas aplicações, geralmente
trabalhamos em base mássica. Sistemas desse tipo são
considerados na segunda parte do Capítulo 12.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Aplicações Psicrométricas
►O restante desta apresentação centra-se em
sistemas envolvendo ar úmido. Uma fase de água
condensada também pode estar presente nesses
sistemas.
►O termo ar úmido refere-se a uma mistura de ar seco
e vapor de água, em que o ar seco é tratado como um
componente puro.
►O modelo Dalton se aplica ao ar úmido.
►Ao identificar o gás 1 com ar seco e gás 2 com
vapor de água, a Tabela 12.2 dá relações de
propriedade do ar úmido em base mássica.
►O estudo de sistemas envolvendo ar úmido é
conhecido como Psicrometria.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Ar Úmido (1 de 4)
►Considere um sistema fechado
constituído por ar úmido ocupando
um volume V na pressão da mistura
p e temperatura da mistura T.

►No ar úmido a quantidade de


vapor de água presente é muito
menor do que a quantidade de ar
seco:
mv << ma , nv << na.

►O modelo Dalton aplica-se à mistura de ar seco e


vapor de água:
Ar Úmido (2 de 4)
1. A mistura global e cada componente, ar seco e vapor de
água, obedecem à equação de estado de gás ideal.
2. Ar seco e vapor de água dentro da mistura são
considerados como se cada um existisse sozinho no
volume V na temperatura da mistura T enquanto
cada um exerce parte da pressão da mistura.
3. As pressões parciais pa e pv de ar seco e vapor
de água são, respectivamente,
pa = ya p pv = yv p (Eq. 12.41b)
Onde ya e yv são as frações molares do ar seco e vapor de
água, respectivamente. Estas expressões de ar úmido
estão de acordo com as Eqs. (c) da Table 12.2.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Ar Úmido (3 de 4)
4. A pressão da mistura é a soma das pressões
parciais do ar seco e do vapor de água:

p = pa + pv
Mixture pressure, p
5. Um estado típico de
vapor de água no ar úmido
é fixado usando pressão T
,

parcial pv e a temperatura
Typical state of
da mistura T. the water vapor
in moist air
O vapor de água está
superaquecido neste
estado.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Ar Úmido (4 de 4)
Mixture pressure, p
6. Quando pv corresponde
a pg à temperatura T, diz-
,
se que a mistura está T
saturada.
7. A razão entre pv e pg é
chamada de umidade
relativa, f:
pv 
 
pg  (Eq. 12.44)
T , p

A umidade relativa é geralmente expressa em percentagem e


varia de Apenas ar
seco (pv = 0)
ar saturado
0 ≤ f ≤ 100% (pv = pg)
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Razão de Umidade ou Umidade Absoluta
►A razão de umidade w de uma amostra de ar
úmido é a razão da massa do vapor de água para
a massa do ar seco. m
 v (Eq. 12.42)
ma
Como mv << ma, o valor de w é tipicamente <<
1.
►Usando a equação de estado de gás ideal e a
relação pa = p – pv 18.02/28.97 = 0.622
mv M v p vV / R T M v p v  M v  p v 
      
ma M a paV / R T M a pa  M a  p  p v 


pv
  0.622 (Eq. 12.43)
p  pv
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Entalpia da Mistura
►Valores para U, H e S para ar úmido podem ser
encontrados adicionando contribuições de cada
componente.
►Por exemplo, a entalpia H é
H  H a  H v  ma ha  mv hv (Eq. 12.45)

de acordo com a Eq. (d) in Table 12.2.


►Dividindo por ma e introduzindo w, a entalpia da mistura
por unidade massa de ar seco é H mv
(Eq. 12.46) ma  ha  ma hv  ha  hv
►Para o ar úmido, a entalpia hv é muito próxima daquela do
vapor saturado correspondente à temperatura dada.

hv  hg  T  (Eq. 12.47)
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Aquecimento do Ar Úmido em um Duto (1 de 5)
Exemplo: O ar úmido entra em um duto a 10oC, 80% de
umidade relativa, é aquecido à medida que flui pelo duto, e
sai a 30oC. Nenhuma umidade é adicionada ou removida
e a pressão da mistura permanece constante em 1 bar.
Para operação de regime permanente e ignorando
variações de energias cinética e potenciai, determine:
(a) a razão de umidade, w2, e
(b) a taxa de transferência de calor, em kJ por kg de
ar seco.
Aquecimento do Ar Úmido em um Duto (2 de 5)
Solução:
(a) Em regime permanente, os balanços de massa para
o ar seco e vapor de água fornecem:
m a1  m a2 (dry air)
m v1  m v2 (water vap or)
Uma vez que as taxas de fluxo de massa do ar seco e
vapor de água não mudam da entrada para saída, elas
são denotados para a simplicidade como m∙ a e m∙ v. Além
disso, como não há umidade adicionada ou removida, a
razão de umidade não muda de entrada para saída: w 1 =
w 2. A razão de umidade é denotada porw . m v

m a
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Aquecimento do Ar Úmido em um Duto (3 de 5)
A razão de umidade é avaliada usando dados na
entrada:
• A pressão parcial do vapor de água na entrada, pv1,
pode ser avaliada a partir da umidade relativa de
entrada f1 e a pressão saturação pg1 at 10oC from
Tabela A-2:
pv1 = f1pg1 = 0.8(0.01228 bar) = 0.0098 bar
• A razão de umidade pode ser encontrada a partir
de:
pv  0.0098  kg (vapor)
  0.622  0.622   0.00616
p  pv  1  0.0098  kg (dry air)
Aquecimento do Ar Úmido em um Duto (4 de 5)
(b) A forma do balanço de energia em regie
permanente reduz para:
0
0  Q cv  W cv  (m a ha1  m v hv1)  (m a ha2  m v hv2 )

• Resolvendo para Qcv

Q cv  m a (ha2  ha1 )  m v (hv2  hv1)



• Notando que ∙mv = w m a, temos

Q cv
 ( ha2  ha1 )   (hv2  hv1)
m a
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Aquecimento do Ar Úmido em um Duto (5 de 5)

Q cv
 (ha2  ha1 )   (hv2  hv1)
m a

Para o ar seco, ha1 e ha2 são Para o vapor de água, hv1 e hv2 são
obtidas a partir de tabela de obtido a partir da tabela a vapor
gás ideal Tabela A-22 em Tabela A-2 em 10oC e 30oC,
10oC e 30oC, respectivamente. respectivamente, usandohv ≈ hg

Q cv kJ
 (303.2  283.1)  A contribuição
m a kg (dry air) do vapor de
 kg (vapor)  kJ água para a
 0.00616 (2556.3  2519.8) magnitude da
 kg (dry air)  kg (vapor) transferência
de calor é
Q cv kJ kJ relativamente
 (20.1  0.22)  20.32 pequena.
m a kg (dry air) kg (dry air)
Temperatura de Ponto de Orvalho (1 de 4)
►Quando o ar úmido é resfriado, pode ocorrer condensação parcial do
vapor de água inicialmente presente. Isso é observado na
condensação de vapor nos vidros das janelas, nos canos que
transportam água fria e na formação de orvalho na grama.
►Um caso especial importante é o resfriamento do ar úmido a pressão
constante da mistura, p.
►A figura apresenta uma amostra de ar úmido, inicialmente no Estado
1,onde o vapor de água é superaquecido. O acompanhamento
diagrama T-v localiza os estados de água.
►Vamos estudar
este sistema
como ele é
resfriado em
estágios a partir
de sua
temperatura
inicial.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Temperatura de Ponto de Orvalho (2 de 4)
►Na primeira parte do processo de resfriamento, a pressão da
mistura e a fração molar do vapor de água permanecem
constantes.
Desde que p = y p, a pressão parcial do vapor de água
► v v
permanece constante.
►Assim, o vapor de água esfria constantemente pv do
estado 1 para o estado d, chamado o ponto de orvalho.
►A temperatura no estado d é chamada de temperatura
do ponto de orvalho.
►À medida que o
sistema esfria abaixo da
temperatura do ponto
de orvalho, parte do
vapor de água se
condensa. O restante
permanece como vapor.
Temperatura de Ponto de Orvalho (3 de 4)
►Na temperatura final, o sistema consiste do ar seco,
inicialmente presente, mais vapor de água saturado
e líquido saturado.
►Como parte do vapor de água inicialmente presente se
condensa, a pressão parcial do vapor de água no estado
final, pg2, é menor do que a pressão parcial inicial, pv1.
►A quantidade de água que condensa, mw, é igual à diferença nas
quantidades iniciais e finais de vapor de água:
mw = mv1 – mv2

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Temperatura de Ponto de Orvalho (4 de 4)
►Usando mv = wma e o fato de que a quantidade de
ar seco permanece constante, a quantidade de
água condensada por unidade massa de ar seco é
mw
 1   2
ma
onde

 p v1   pg2 
1  0.622 
  2  0.622 
p  p  p  pg2 
 v1   

e p denota a pressão da mistura, que permanece


constante durante o resfriamento.
Temperatura de Bulbo Seco e Temperatura de
Bulbo Úmido (1 de 2)
►Em aplicações de engenharia envolvendo ar úmido, duas
temperaturas prontamente medidas são comumente
utilizadas: as temperaturas bulbos seco e úmido

►A temperatura de bulbo seco, Tdb, é simplesmente a


temperatura medida por um termômetro comum colocado
em contato com o ar úmido.
►A temperatura de bulbo úmido, Twb, é a
temperatura medida por um termômetro cujo
bulbo é envolto por um pavio umedecido com
água.

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Temperatura de Bulbo Seco e Temperatura de
Bulbo Úmido (2 de 2)
►A figura mostra termômetros de bulbos úmido e seco
montados em um instrumento chamado psicrômetro. O
fluxo de ar úmido sobre os dois termômetros é induzido por
um ventilador operado por bateria.
►Devido à evaporação da
água do pavio molhado
para o ar úmido, a leitura
da temperatura de bulbo Moist
Air in
úmido é menor do que a
temperatura de bulbo
seco: Twb < Tdb.
►Cada temperatura é lida a
partir de seus respectivos
termômetros.
Carta Psicrométrica (1 de 10)
►Representações gráficas de dados de ar úmido são fornecidas por
cartas psicrométricas.
►Cartas Psicrométricas em unidades SI e Inglês são dadas nas
Figs. A-9 e A-9E, respectivamente. Estas cartas são construídas
para uma pressão de mistura de ar úmido de 1 atm.
►Várias características importantes da carta psicrométrica são
discutidas em Sec. 12.7, incluindo

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Carta Psicrométrica (2 de 10)
►Temperatura de bulbo seco, Tdb.

Estado do
ar úmido

Tdb
Carta Psicrométrica (3 de 10)
►Razão de umidade ou umidade absoluta, w.

Estado do
ar úmido
w

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Carta Psicrométrica (4 de 10)
►Temperatura do ponto de orvalho, Tdp.
►Uma vez que o ponto de orvalho é o estado onde o ar úmido
fica saturado quando resfriado em pressão constante, o
ponto de orvalho para um determinado estado é determinado
a partir do gráfico seguindo uma linha de w constante (pv
constante) até a linha de saturação onde f = 100%.

Estado da
ar úmido

Tdp
Carta Psicrométrica (5 de 10)
►Umidade relativa do ar, f.

Estado do
ar úmido

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Carta Psicrométrica (6 de 10)
►Entalpia da mistura por unidade massa de ar seco, (ha + whv).
O valor de (ha + whv) é calculado usando
ha = cpaT
Fig. 12.9: T em oC, cpa = 1.005 kJ/kg-K
Fig. 12.9E: T em oF, cpa = 0.24 Btu/lb-R

(ha + whv)

Estado do
ar úmido
Carta Psicrométrica (7 de 10)
►Temperatura da bulbo úmido, Twb.
►Linhas de temperatura constante de bulbo úmido são
aproximadamente linhas de entalpia da mistura constante.

Twb
Estado do
ar úmido

Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Carta Psicrométrica (8 de 10)
►Volume por unidade massa de ar seco, V/ma.
►Linhas dando V/ma pode ser interpretado como o volume de
ar seco ou de vapor de água (cada uma por unidade massa
de ar seco) porque de acordo com o modelo Dalton cada
componente é considerado para preencher todo o volume.

Moist air
state

V/ma
Carta Psicrométrica (9 de 10)
Examplo: Usando Fig. A-9, determine a umidade relativa, a
razão de umidade e a entalpia da mistura, em kJ/kg (ar seco)
correspondentes às temperaturas de bulbo seco e bulbo
úmido de 30oC e 25oC, respectivamente.

Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Carta Psicrométrica (10 de 10)
Solução:

(ha + whv) = 76 kJ/kg ar seco

f = 67%
25 C
o

w = 0.0181 kg água/kg ar seco


Análise de Sistemas de Ar Condicionado

►A próxima série de slides demonstra a aplicação


de balanços de massa e energia, juntamente com
dados de propriedade para sistemas típicos de ar-
condicionado usando os princípios psicrométricos
introduzidos até agora.
►As aplicações incluem:
►Desumidificação
►Humidificação
►Mistura de dois fluxos de ar úmidos
►Uma aplicação de princípios psicrométricos a uma
torre de resfriamento também é considerada.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Desumidificação (1 de 6)
►O objetivo de um desumidificador é remover
parte do vapor de água no ar úmido que passa
pela unidade.
►Isso é conseguido permitindo que o ar úmido
flua através de uma serpentina de resfriamento
carregando um refrigerante a uma temperatura
baixa o suficiente para que algum vapor de
água se condense.
Desumidificação (2 de 6)
►A figura mostra um volume de controle envolvendo um
desumidificador operando em regime permanente.
►Ar úmido entra no estado 1.
►À medida que o ar úmido flui
sobre a serpentina de 1 2
resfriamento, parte do vapor
f2 = 100%,
de água se condensa. m∙ a, T1, w1 T2 < T1,
►Ar úmido saturado saí no w2 < w1

estado 2 (T2 < T1).


3
►Líquido saturado condensado
m∙ w
sai no estado 3. Aqui, nós
temos T3 = T2. T3 = T2

Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Desumidificação (3 de 6)
►Para o volume de controle, vamos avaliar
►A quantidade de condensado
saindo por unidade massa de
∙ ∙m /m e
ar seco: w a
1 2
►A taxa de transferência de
calor entre o ar úmido e a f2 = 100%,
m∙ a, T1, w1
serpentina de resfriamento, por T2 < T1,
w2 < w1
unidade massa de ar seco:
∙ ∙
Qcv/ma.
3

m∙ w

T3 = T2
Desumidificação (4 de 6)
►Balanços de massa. Em regime permanente, os balanços
de massa para o ar seco e a água são, respectivamente,
m a1  m a 2 (dry air)
m v1  m w  m v 2 (water) 1 2

O fluxo de massa de condensado m∙ a, T1, w1


f2 = 100%,
T2 < T1,
é: w2 < w1
m w  m v1  m v 2

Então, com m∙ v1 = w1m∙ a e m∙v2 = w2m∙a, onde m∙a 3

denota o fluxo de massa do ar seco, temos a seguinte m∙ w


expressão para a quantidade de água condensada
por unidade massa de ar seco T3 = T2

m w
 1   2 (1)
m a
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Desumidificação (5 de 6)
Balanço de energia. Com W∙ = 0 e nenhuma mudança
► cv
significativa de energia cinética e potencial, o balanço da
taxa de energia para o volume de controle reduz-se, em
regime permanente para:
0  Q cv  (m a ha1  m v1hv1)  m w hw  (m a ha2  m v 2 hv2 ) (2)
Com m∙ = w m∙ , m∙ = w m∙ , e Eq. (1), a Eq. (2) fica
v1 1 a v2 2 a

Q cv
 (ha  hv ) 2  (ha  hv )1  (1   2 )hw (3)
m a

Uma vez que a transferência de calor ocorre do ar úmido


∙ ∙
para a serpentina de resfriamento, Qcv/ma será negativo em
valor.
Desumidificação (6 de 6)
Q cv
 (ha  hv ) 2  (ha  hv )1  (1   2 )hw (3)
m a
►Para o condensado, hw = hf (T2), onde hf é obtido a partir da
Tabela A-2.
►Opções para avaliar os termos sublinhados de Eq. (3) incluem:
►w1 e w2 são conhecidos. Se T1 e T2
também são conhecidos, ha1 e ha2
podem ser obtidos a partir de tabela
de gás ideal Tabela A-22, enquanto a v 1 (h + wh )

hv1 e hv2 pode ser obtido a partir de


tabela de vapor Tabela A-2 usando hv(h + wh ) a v 2

►=Alternativamente,
hg. usando os
respectivos valores da temperatura e
razão de umidade para fixar os
estados, (ha + whv) nos estados 1 e 2
T T
podem ser lidos a partir do gráfico 2 1

Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Umidificação (1 de 8)
►O objetivo de um umidificador é aumentar a
quantidade de vapor de água no ar úmido que
passa pela unidade.
►Isso é conseguido injetando vapor ou água
líquida.
Umidificação (2 de 8)
►A figura mostra um volume de controle envolvendo um
umidificador operando em regime permanente
►Ar úmido entra no estado 1.
►Vapor ou água líquida é injetado.
►Ar úmido saíno estado 2 com uma razão de
umidade, w2 > w1.
∙ ∙
Wcv = 0, Qcv = 0


ma1

h3, m∙ 3

Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Umidificação (3 de 8)
►Para a operação adiabática, os gráficos
psicrométricos que abaixo mostram os estados 1 e 2
para cada caso.
►Com injeção de vapor em temperatura relativamente
alta, a temperatura do ar úmido aumenta. Com injeção de
líquido, a temperatura do ar úmido pode diminuir porque
o líquido é vaporizado pelo ar úmido no qual é injetado.

W∙ cv = 0, Q∙ cv = 0


ma1

h3, m∙ 3
Umidificação (4 de 8)
►Para o volume de controle, vamos avaliar
►A razão de umidade, w2, e
►A temperatura, T2.

W∙ cv = 0, Q∙ cv = 0


ma1

h3, m∙ 3

Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Umidificação (5 de 8)
►Balanços de massa. Em regime permanente, os balanços
de massa para o ar seco e a água são, respectivamente,
m a1  m a 2 (dry air)
m v1  m 3  m v 2 (water)

∙ ∙ ∙ ∙
Então, desde mv1 = w1ma e mv2 = w2ma, onde m∙a denota a
taxa de fluxo de massa de ar seco, temos
m 3 W∙ cv = 0, Q∙ cv = 0
 2  1  (1)
m a

Se w1, m∙ a, e m3 são ∙
ma1

especificados, a razão de 3

h3, m∙ 3
umidade w2 pode ser
calculada a partir de Eq. (1)
Umidificação (6 de 8)
►Balanço de energia. Sem mudanças cinéticas e
potenciais significativas, o balanço da taxa de energia para
o volume de controle reduz-se para
0  Q cv  W cv  (m a ha1  m v1hv1)  m 3 h3  (m a ha2  m v 2 hv2 )
∙ ∙
Como Wcv e Qcv são nulos neste caso, a equação acima fica:
0  (m a ha1  m v1hv1)  m 3h3  (m a ha2  m v2hv2 ) (2)
Com m∙ v1 = w1m∙ a e m∙ v2 = w2m∙a, a Eq. (2) torna-se
m 3
0  (ha1  1hv1)  ( )h3  (ha2   2 hv2 ) (3)
m a
Resolvendo para a Eq. (3) resulta:
m 3
(ha2   2 hv2 )  (ha1  1hv1)  ( )h3 (4)
m a
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Umidificação (7 de 8)
m 3
(ha2   2 hv2 )  (ha1  1hv1)  ( )h3 (4)
m a

,
a ir
►Opções para determiner T2 da Eq. (4) incluem

st
oi
m
►Use da carta psicrométrica:

ir) of
y a py
dr a l
• O primeiro termo do lado direito

g ( th
/k en
kJ fic
da Eq. (4) pode ser lido a partir w

i n eci
Sp
do gráfico usando T1 e w1 para (ha2 + w2hv2)

fixar o estado.
(ha1 + w1hv1)
• Uma vez que o segundo do 2
w2
lado direito é conhecido, o valor
de (ha2 + w2hv2) pode ser
1 w1
calculado.
• Esse valor junto com w2 fixa o
T1 T2
estado de saída, o que permite
T2 a ser determinado por
Umidificação (8 de 8)
m 3
(ha2   2 hv2 )  (ha1  1hv1)  ( )h3 (4)
m a
►Opções para determiner T2 da Eq. (4) incluem
►Uma solução iterativa usando dados da Tabela A-22: ha(T)
para o ar seco e Tabela A-2: hv = hg(T) para o vapor de água:
• O valor do lado direito da Eq. (4) é conhecido porque os dados são
conhecidos ou podem ser obtidos a partir das tabelas indicadas usando T1.
• No lado esquerdo da Eq. (4), w2 é conhecido a partir do balanço de
massa.
• Assim, o único desconhecido é o T2, que pode ser encontrado
Para cada valor assumido de T2, a Tabela A-22 dá ha2 e a Tabela
iterativamente:
A-2 dá hv2.
Isso permite que o lado esquerdo seja calculado.
A iteração com T2 continua até que o valor calculado à esquerda
concorde com o valor conhecido à direita.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Mistura Adiabatica de duas Correntes de Ar Úmido (1 de 7)

►Nos sistemas de ar condicionado, um componente


frequente é aquele que mistura correntes de ar
úmidos como mostrado na figura:

►Para o caso da mistura adiabática, vamos considerar


como as∙ seguintes quantidades na saída do volume de
controle, ma3, w3, e T3, pode ser avaliado conhecendo as
respectivas quantidades nas entradas.
Mistura Adiabática de duas Correntes de Ar Úmido (2 de 7)
►Balanço de massa. Em regime permanente, os balanços
de massa para o ar seco e vapor de água são,
respectivamente,
m a1  m a 2  m a 3 (dry air)
m v1  m v 2  m v3 (water vapor)

∙ , essas equações combinam para dar


∙v=wm
Com m a

1m a1   2 m a2  3 (m a1  m a2 )

Alternativamente
m a1 3   2
 (1)
m a2 1  3

Estas equações podem ser resolvidas para w3 usando


∙ ∙
valores conhecidos de w1, w2, ma1, e ma2.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Mistura Adiabatica de duas Correntes de Ar Úmido (3 de 7)
►Balanço de energia. Ignorando os efeitos das energias
cinética e potencial, o balanço de energia para o volume de
controle reduz, em regime permanente, para
0  Q cv  W cv  (m a1ha1  m v1hv1)  (m a2 ha2  m v 2 hv2 )  (m a3ha3  m v3 hv3 )
∙ ∙
Desde que Wcv e Qcv são nulos neste caso
m a1 (ha1  1hv1)  m a2 (ha2   2 hv2 )  m a3 (ha3  3hv3 ) (Eq. 12.56c)
As entalpias do vapor de água são avaliadas usando hv = hg.
∙ ∙ ∙
Com ma3 = ma1 + ma2, a Eq. 12.56c pode ser resolvida para dar
uma expressão com a mesma forma que a Eq. (1)
m a1 (ha3  3 hg3 )  (ha2   2 hg2 )
 (2)
ma2 (ha1  1hg1)  (ha3  3 hg3 )

Usando dados conhecidos, esta equação pode ser resolvida


para (ha + whg)3, a partir da qual T3 pode ser avaliada.
Mistura Adiabatica de duas Correntes de Ar Úmido (4 de 7)

►Do estudo de Eqs. (1) e (2) concluímos que em um


estado 3 na carta psicométrica está em linha reta
ligando os estados 1 e 2, como mostrado na figura

m a1 3   2
 (1)
m a2 1  3

m a1 (ha3  3 hg3 )  (ha2   2 hg2 )



m a2 (ha1  1hg1)  (ha3  3 hg3 ) (2)

Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Mistura Adiabatica de duas Correntes de Ar Úmido (5 de 7)

Example: Para a mistura adiabática de duas correntes


de ar úmidas com os dados fornecidos na tabela abaixo,
use a carta psicrométrica para determinar
(a) w3, em kg (vapor)/kg (dry air), e
(b) T3 em oC.

State T w m∙ (ha + whg)*


a
(oC) (kg (ar seco)/kg (vapor)) (kg (ar seco)/min) (kJ/kg (ar seco))
1 24 0.0094 497 48
2 5 0.002 180 10
*
Os valores de (ha + whg) são lidos a partir de Fig. A-9 utilizando os
respectivos valores da temperatura e razão de umidade.
Mistura Adiabatica de duas Correntes de Ar Úmido (6 de 7)
Solução:
(a) Inserindo valores conhecidos na Eq. (1),
497 3  0.002

180 0.0094  3

Temos w3 = 0.0074 kg (vapor)/kg (ar seco).


(b) Em seguida, a partir da
Fig. A-9

T3 = 19oC
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Mistura Adiabatica de duas Correntes de Ar Úmido (7 de 7)
Solução:
(a) Inserindo os valores conhecidos na Eq. (1),
497 3  0.002

180 0.0094  3

Temos w3 = 0.0074 kg (vapor)/kg (dry air).


(b) Em seguida, a partir de Fig. A-9

Alternativamente, a Eq. (2) pode


ser usada para determinar
(ha + whg)3 = 38 kJ/kg (ar seco).

Então, a partir da Fig. A-9


T3 = 19oC
Torres de Resfriamento (1 de 3)
►Os princípios do ar úmido
também desempenham um papel
na análise de torres de
resfriamento, como mostrado na
figura.
►Os principais eventos que
ocorrem dentro do volume de
controle que envolve a torre
incluem o seguinte:
►A água morna a ser resfriada
entra em 1 e é pulverizada do
topo da torre.
►O ar atmosférico entra em 3 e flui contra a água caindo.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Torres de Resfriamento (2 de 3)
►À medida que a água líquida e o ar
úmido interagem dentro da torre,
uma fração do líquido evapora,
resultando em
• Água líquida que sai da torre em
2 com temperatura mais baixa do
que a água entrando em 1, que é
o objetivo.
• Ar úmido que sai da torre em 4
com uma umidade maior do que
o ar entrando em 3.

►Uma vez que parte da água de entrada evaporou, uma


quantidade equivalente de água de reposição é adicionada em
5 para que a taxa de fluxo de massa de retorno seja igual à
taxa de fluxo de massa entrando em 1.
Fonte: Fundamentals of Engineering Thermodynamics, Moran, Shapiro, Boettner and Bailey, 9th, Wiley, 2018
Torres de Resfriamento (3 de 3)
►Balanço de massa. Para avaliar a taxa de fluxo de
massa da água de reposição, aplique o balanço de massa
ao volume de controle em regime permanente para obter
m a 3  m a 4 (dry air)
m w1  m 5  m v3  m w2  m v 4 (water)
m 5  m v 4  m v3
∙ = w m∙ e m∙ = w m∙ , onde m∙ é a taxa de fluxo de
Com m v3 3 a v4 4 a a
massa de ar seco, resulta
m 5  m a ( 4  3 )

►Balanço de energia. A aplicação do balanço de energia


a torre de resfriamento é demonstrada no Exemplo
12.15.

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