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UNIVERSIDADE LUEJI A'NKONDE – ULAN

◊ Lunda Norte ◊ Lunda Sul ◊ Malanje ◊


Escola Superior Politécnica da Lunda Sul

QUÍMICA ANALÍTICA APLICADA

MSc. Zoe Alés López


PROGRAMA
Tema I. Introdução à Química Analítica.
Tema II. Soluções. Concentração.
Tema III. Gravietria. Factor
Gravimétrico. Cálculos.
Tema IV: Fundamentos de volumetria.
•Precipitação.
•Coplexação.

Oxi- Redução.
Tema V: Colorimetria.
Tema VI: Espectrofotometría.
•Emissão
•Absorção.
Normas e regras do
trabalho em um laboratório
• Manter em todo momento as
batas e vestidos grampeados.
• Não abandonar objetos pessoais
em mesas de trabalho.
• Não comer nem beber nos
laboratórios.
• Lavá-las mãos antes de
abandonar o laboratorio.
• Deve-se trabalhar em vitrine,
sempre que for possível.
• Não encher os tubos de ensaio
mais de dois ou três mL.
• Esquentar os tubos de ensaio de
lado e utilizando pinzas.
• Utilizar em todo momento
gradillas e suportes.
• Não tocar com as mãos, cheirar,
nem provar os produtos
químicos.
• Não pipetear com a boca.
• Não esquentar de maneira direta
na chama tubos de ensaio ou
outros recipientes de cristal
• Manter organizado o posto de
trabalho.
• Não ter frascos desentupidos

• Planejar as operações e os possíveis


resultados antes de executar
nenhuma acção.
• Informar urgentemente ao professor
em caso de qualquer problema.
Bequer: Copo de vidro
de tamanho variado
utilizado para dissolver
substâncias, aquecer
líquidos cristalizar
substâncias, recolher
filtrados, fazer
decantações, misturar
reagentes, preparar
soluções, transferir
soluções e pesar
substâncias

Erlenmeyer: Muito
utilizado em
preparações de
soluções químicas,
devido ao formato
afunilado de seu bico,
que não deixa a
solução respingar.
Serve para aquecer
líquidos, em titulações
e reações químicas.
Frasco de vidro. usado para
pesar pequenas quantidades
de substâncias e armazenar
sólidos.

Vidro de relógio: usado para


pesar pequenas quantidades
de substâncias, para evaporar
pequenas quantidades de
soluções e para cobrir
béqueres e outros recipientes.
Kitasato.: Serve para fazer
filtração a vácuo e nas reações
de obtenção de gases.

Balão de fundo redondo: de uso


semelhante ao balão de fundo
chato, mas mais apropriado a
aquecimentos sob refluxo.
Balão de fundo chato: usado para
aquecer e preparar soluções e
realizar reações com
desprendimento de gases.

Bureta: para medir volume de líquidos


ou soluções por escoamento.
Balão volumétrico: para
preparar volumes precisos
de soluções.

Proveta ou cilindro graduado:


para medir e transferir
volumes de líquidos e
solução (não é muito
preciso).  
Pipeta graduada: para
medir e transferir
volumes variáveis de
líquidos ou soluções,
sem muita precisão.

Pipeta volumétrica:
para medir e transferir
um líquido ou solução,
porém mais preciso
que a pipeta graduada.
Tubo de ensaio: usado para
testar reações com
pequenas quantidades de
reagentes.
 

Suporte para tubos de


ensaio.

Cápsula de porcelana (ou


de metal): usada para a
concentração e secagem
de soluções. Para
cristalizar minerais
presentes numa solução
pelo processo de
evaporação rápida.
Cadinho ou
porcelana (ou
metal): usado para
aquecimento e
fusão de sólidos a
altas temperaturas.
 
Almofariz e pistilo: usado para a
trituração e pulverização de
sólidos.

Condensador: É empregado nos


processos de destilação. Sua
finalidade é condensar os vapores do
líquido. É refrigerado a água.

Bola Serpentina
Reto
Espátula. Para transferência
de pequenas quantidades de
solido.

Pinça de ferro: Serve para


prender objetos aquecidos.
Bico de gás: um dos aparelhos mais
frequentemente usados em
laboratório é o bico de gás, que
pode receber várias designações de
acordo com o seu aspecto, sendo o
mais comum o Bico de Bunsen.
Queimador de gás utilizado como
fonte de aquecimento no laboratório.

Tela ou Rede de amianto: É um trançado


de fios de ferro, tendo no centro um
disco de amianto que recebe calor do
bico de Bunsen e distribui o calor
uniformemente para todos os
recipientes sobre ela.

Tripé de ferro: serve como apoio para a


tela de amianto para fazer aquecimento
e sustentar a tela metálica com amianto.
e para equipamentos que são
colocados sobre ele .
Suporte Universal: Um tipo de
suporte que sustenta todos os tipos
de materiais de laboratório,
composto por uma placa de ferro, e
uma barra de ferro onde se colocam
garras, prendedores e argolas para
segurar os equipamentos.

Argolas de ferro: servem para a


montagem e a sustentação dos
aparelhos de laboratório

Triângulo de porcelana: serve de


suporte para cadinhos, quando
aquecedidos directamente na chama
de gás.
 

Garras.
Funil de vidro: Utilizado na
filtração para a retenção de
partículas sólidas de
sistemas heterogêneos.

Funil de Buchner: Utilizado


em filtração a vácuo.

Funil de separação ou decantação:


Recipiente de vidro em forma de pêra,
que possui uma torneira. É Utilizado
para separar líquidos imiscíveis. Deixa-
se decantar a mistura; a seguir abre-se
a torneira deixando escoar a fase mais
densa.
Trompa de vácuo: aproveita-se
de uma corrente de água para
aspirar o ar, por uma abertura
lateral; é usada para as
"filtrações a vácuo".
Dessecador ou
Exsicador: É usado
para guardar
substâncias em
ambiente com pouco
teor de umidade.
 
Estufa: Aparelho elétrico
utilizado para dessecação
ou secagem de
substâncias sólidas,
evaporações lentas de
líquidos, etc.

Mufla: tipo de estufa para altas


temperaturas usada em
laboratórios, principalmente de
química. Consiste basicamente de
uma câmara metálica com
revestimento interno feito de
material refractário e equipada
com resistências capazes de
elevar a temperatura interior a
valores acima de 1000°C. As
muflas mais comuns possuem
faixas de trabalho que variam de
200°C a 1400°C.
Balanz
a
Banho Maria: É um
dispositivo que permite
aquecer substâncias de
forma indireta(banho-maria),
ou seja, que não podem ser
expostas a fogo direto.  

Banho de
areia.
Vareta de vidro, bastão ou baqueta:
serve para agitar e facilitar a
dissolução de substâncias.

Pera de sucção: é usada para auxiliar nos


procedimentos de pipetagem.
Tubos em U: Tubo recurvado em forma de U,
quando preenchido com uma solução especial
funciona como ponte salina permitindo a passagem
de íons na montagem de uma pilha de Daniell.
Cristalizador: São de vidro, possuem grande
superfície que faz com que o solvente evapore com
maior rapidez.
Frasco lavador ou pisseta: É empregada na
lavagem de recipientes por meio de jatos de água ou
de outros solventes. O mais utilizado é o de plástico
pois é prático e seguro.
Capela: Local fechado, dotado de um exaustor onde
se realizam as reações que liberam gases tóxicos
num laboratório.
O QUE É A
QUÍMICA
ANALÍTICA?
A Química Analítica é uma ciência
dedicada à investigação da composição
química das diferentes substâncias e aos
métodos de análise das mesmas.

É uma ciência da medição que


abrange um conjunto de ideias,
técnicas e métodos com o objetivo
de permitir a caracterização da
composição química dos materiais.
A Química Analítica
permite:
• Determinar a composição
química de uma substância,
(estabelecer de que elementos
químicos, substâncias simples
ou compostas estão
constituído o objeto de
amostra de análise)
• Determinar em que proporções
quantitativas estes elementos
entram em sua composição
Rápido desenvolvimento
gerou áreas de pesquisa distintas
como:

 Espectroanalíticas
 Eletroanalíticas
 Termoanalíticas
Envolve separação,
 Separações identificação
analíticas - e
determinação das quantidades ou teores dos
Cromatografia
componentes que constituem uma amostra.
IMPORTÂNCIA DA QUÍMICA ANALÍTICA

Envolve separação, identificação e


determinação das quantidades ou teores dos
componentes que constituem uma amostra.
QUE É A ANÁLISE QUÍMICO?

é um conjunto de técnicas e
métodos analíticos que se realiza
com objetivo de determinar a
composição química de todo o tipo
de material.
O QUE É A ANÁLISE QUÍMICA?

O Quant
quê? o?

Qualitativa Quantitativa

Envolve separação, identificação e


determinação das quantidades ou teores dos
componentes que constituem uma amostra.
ANALITO E AMOSTRA

Analito

Espécie química presente na


amostra que se deseja
identificar (qualitativa) ou
determinar (quantitativa) sua
quantidade relativa ou
concentração em uma amostra.
Amostra

Parte representativa retirada de um


todo sobre o qual se deseja conhecer
a composição química. A
representatividade da amostra é
fornecida pela similaridade de sua
composição com aquela do todo que
se deseja conhecer.
EXEMPLOS DE
APLICAÇÃO

 Determinação da presença e
quantidade de um metal em um
minério.

 Determinação de teores de metais


pesados no sangue para avaliação de
exposição
Envolve do indivíduo. identificação
separação, e
determinação das quantidades ou teores dos
componentes que constituem uma amostra.
 Determinação do teor de cloro residual
em água potável.
O PROCESSO ANALÍTICO

O que
Envolve preciso
separação, analisar?
identificação e
determinação das quantidades ou teores dos
O que pretendo determinar?
componentes que constituem uma amostra.
O PROCESSO ANALÍTICO

1. A Escolha do Método

• Exatidão x custo.
Envolve separação, identificação e
• Quantidade
determinação dasde amostraou disponível:
quantidades teores dos
componentes
métodos que constituem uma
clássicos e amostra.
métodos
instrumentais.

• Complexidade da amostra e
prováveis interefentes.

• Teor do analito na amostra.


O PROCESSO ANALÍTICO

1. A Escolha do Método

• Recursos disponíveis quanto às


condições do laboratório,
equipamentos
Envolve separação,analíticos
identificaçãoee reagentes
determinação das quantidades ou teores dos
químicos.
componentes que constituem uma amostra.
• Requer sala limpa e reagentes de
pureza elevada.

• Métodos analíticos oficiais.

• Experiência do analista.
O PROCESSO ANALÍTICO

2. Obtenção da amostra.

Esta é uma etapa inicial crítica,


que pode significar o sucesso da
análise química ou o
comprometimento de todo o
processo analítico.
O PROCESSO ANALÍTICO

3. Obtenção da amostra

A amostragem é o processo de coletar


uma quantidade suficiente de um material
que seja representativo da composição
química de todo o material, evitando
contaminações e preservando
adequadamente os analitos.

Amostragem
Amostra
Água:
homogêneo
Minérios:
heterogênea
O PROCESSO ANALÍTICO

3. Processamento da amostra

O objetivo da preparação da
amostra é tornar o analito disponível
para ser medido, conforme o método
analítico escolhido.

ANALITO

Sinal Analítico

Formação Variação
de precipitado Variaçã Evoluçã Variaçã Mudanç de
o de o de gás o de a de cor temperat
massa volume ura
O PROCESSO ANALÍTICO

3. Processamento da amostra Análise


direta
a) Amostras sólidas
Solubilização
Devem ser homogeneizadas e
moídas para promover a diminuição do
tamanho das partículas (mais
homogênea e solubiliza melhor).

Cuidados
Sólidos tendem a absorver
umidade, condição que altera a
composição química da amostra.
O PROCESSO ANALÍTICO

3. Processamento da amostra

b) Amostras líquidas
Devem ser mantidas em frascos
adequados que evitem a evaporação de
solventes, condição que altera a
composição química da amostra.

Os frascos devem estar


adequadamente limpos para evitar
contaminações da amostra.
O PROCESSO ANALÍTICO

3. Processamento da amostra

Réplicas de amostras
São porções equivalentes em
massa de uma mesma amostra, as quais
são submetidas a um mesmo
procedimento analítico, ao mesmo tempo
para assegurar condições de ensaio tão
similares quanto possível.

As réplicas permitem avaliar a


confiabilidade dos resultados obtidos,
pois possibilitam a aplicação de testes
estatísticos.
O PROCESSO ANALÍTICO

3. Processamento da amostra

Solubilização da amostra
A maioria das análises químicas é
realizada a partir de soluções da amostra
preparadas em solventes adequado:
garantem a solubilização tanto da matriz
quanto do analito.

Em geral, a solubilização constitui a


etapa mais demorada de todo o processo.

Importante: o analito solubilizado deve


possuir uma propriedade física ou química
mensurável que seja proporcional à
concentração.
O PROCESSO ANALÍTICO
4. Interferentes

São espécies químicas que podem


causar erro na medição devido ao
aumento ou atenuação do sinal analítico.

As espécies químicas além do


analito que afetam o sinal analítico são
interferentes.

Por que ocorrem interferências em


Química Analítica?
Porque os interferentes respondem
de forma similar ao analito.
O PROCESSO ANALÍTICO

5. Calibração e Medida da Concentração

A condição fundamental é que a


propriedade X que está sendo medida
deve variar de forma conhecida e
reprodutível com a concentração do
analito.

CA  X
CA kX
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

LIVROS

• HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. 7.


Ed. Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos e
Científicos, 2008.

• SKOOG, D. A., WEST, D. N. HOLLER, F.J.,


CROUCH, S.R. Fundamentos de Química
Analítica, 8ª ed. 2007. 999p.

• ATKINS, P. et al. Princípios de Química. 2. ed.


Porto Alegre: Bookman , 2001.

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