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UNIVERSIDADE FEDERAL DO

CEARÁ

PÉ DIABÉTICO

FCO. HENRIQUE PEIXOTO


DIABÉTICO ???
DOENÇA DO PÉ
DIABÉTICO
• Cinco de cada seis grandes
amputações de membros são
realizadas em pacientes
diabéticos.
• Dezessete vezes maior
chance de desenvolver
gangrena.
• Principal causa de novos
casos de cegueira.
CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA DE PÉ
DIABÉTICO

Neuropático Isquêmico

Infeccioso
MEMBROS INFERIORES

Disturbios
Metabólicos Arteriosclerose
Neuropatia Vasculopatia
Microangiopatia
Microangiopatia
Sensibilidade a dor e Fluxo Sangüíneo
proprioceptiva.
• Pressão constante
(sapatos apertados) Região Plantar

• Agudo pressão Calos + Fissuras + Trofismos


(pisar em corpos estranhos) Infecção Secundária

• Pressão interminente Úlcera

(alteração da marcha) Grangrena


PÉ NEUROPÁTICO

1- Tecidos bem nutridos.

2- Bons pulsos nas artérias pediosa e tibial posterior.

3- Diminuição ou ausência de sensibilidade, do sentido de


vibração e do reflexo no tendão de Aquiles.

4- Tendência para dedos em martelo e um arco acentuado.


PÉ NEUROPÁTICO

5- Calosidades nos pontos de pressão.

6- Deformidades de Charcot.

7- Queda do pé.

8- Infecções superpostas: úlceras, ostiomielite.


PÉ NEUROPÁTICO
PÉ NEUROPÁTICO
PÉ NEUROPÁTICO
PÉ NEUROPÁTICO
PÉ NEUROPÁTICO
PÉ NEUROPÁTICO
AMPUTAÇÃO EM PÉ

DE CHARCOT
PÉ ISQUÊMICO

1- Pele seca e escamosa (desidrose).

2- Atrofia dos tecidos moles.

3- Ausência de pelos.

4- Tendência a formação de fissuras nos calcanhares e nas


proeminências.
PÉ ISQUÊMICO

5- Redução ou ausência dos pulsos pedioso e tibial posterior.

6- Tempo de enchimento venoso prolongado (superior a 20


minutos).

7- Rubor dos dedos ou do pé ao serem colocados numa posição


de declive.

8- Palidez do pé com elevação.


PÉ ISQUÊMICO

ISQUÊMICO
PÉ DE RISCO
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES NO PÉ DIAB.

Grau 0: Pé em risco, presença de calosidades, cabeça


metatársicas proeminentes e qualquer anormalidade
óssea.

Grau 1: Úlcera superficial sem infecção.

Grau 2: Úlcera mais profunda, freqüentemente


infectada sem qualquer envolvimento ósseo.
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES NO PÉ DIAB.

Grau 3: Úlcera profunda, infectada, com


envolvimento ósseo.

Grau 4: Grangrena localizada. Ex.: nos dedos ou


parte do pé.

Grau 5: Grangrena de todo o pé.


DEFORMIDADES
DO

CUIDADOS PREVENTIVOS COM O PÉ

I – INSPEÇÃO

II – LAVAGEM

III – LUBRIFICANDO A PELE

IV - DEDOS
CUIDADOS PREVENTIVOS COM O PÉ
V – UNHAS

VI – CALOS E CALOSIDADES

VII – EVITANDO TRAUMAS

VIII – SAPATOS E MEIAS

IX - EXERCÍCIOS
PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO DO

I – Calos e Calosidades
PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO DO

II – Unhas Encravadas
PRINCÍPIOS GERAIS DO
TRATAMENTO DO PÉ

II – Unhas Encravadas
PRINCÍPIOS
GERAIS DO
TRATAMENTO NO

II – Unhas Encravadas
PREVENÇÃO DOS PROBLEMAS
NEUROPÁTICOS
1- Boa higiene.

2- Evitar o calor.

3- Evitar o gelo.
PREVENÇÃO DOS PROBLEMAS
NEUROPÁTICOS

4- Cirurgia do Banheiro.

5- Evitar andar descalço.

6- Inspecionar diariamente seus próprios pés.

7- Usar calçados apropriados.


TRATAMENTO DAS ÚLCERAS

1- Manter o ferimento úmido.

2- Produzir o mínimo de dor ou trauma a ser retirado.

3- Não conter substâncias que retardem a cicatrização.

4- Não molhar a úlcera no chuveiro, piscina ou mar.


TRATAMENTO DAS ÚLCERAS

5- Antibióticos tópicos e curativos medicamentosos são


ineficazes.

6- Desbridamento facilita a remoção de todos os fragmentos


estranhos, promovendo a formação de tecidos de granulação

7- Não fazer curativos compressivos nas úlceras arteriais.

8- Um gradiente de pressão externo do tornozelo ao joelho é


recomendado nas úlceras venosas.
INFECÇÕES NO PÉ DIABÉTICO

Cocos gram-positivos Estafilococos (coagulase + e -)


Estreptococos
Enterococos

Bacilos gram-negativos Enterobacteriáceas

Anaeróbios Bacterióides
Peptoestreptococos
TRATAMENTO DAS INFECÇÕES NO PÉ
DIABÉTICO
Grau de Infecção Regime Oral Regime Parenteral
Infecção sem risco Cefalexina, Cefazolina,
de perda do Dicloxacilina Oxacilina ou
membro Nafcilin

Infecção com risco Amoxacilina – Ampicilina-


de perda do clavulonato, sulbactam
membro fluroquinolonas e
clidamicina
Infecção com risco Fluroquinolona e
de vida clidamicina, imipenen-
cilastatina,
vancomicina e
metronidazol
AMPUTAÇÕES

PODOLÓGICAS
Pergunto coisas ao buriti; e o que ele responde é: a
coragem minha. Buriti quer todo o azul, e não se
aparta de sua água – carece de espelho. Mestre não é
quem sempre ensina, mas quem de repente aprende.

João Guimarães Rosa


“Grande Sertão: Veredas”

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