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Família Oestridae

Paula Ferreira Franco


Medicina veterinária PUC Minas
Phthiraptera

Grupo Causadoras de miíases Importunadoras

Famílias Calliphoridae Tabanidae


Sarcophagidae Muscidae
Oestridae
Miíases

Miíases

Invasão de tecidos vivos ou necrosados de vertebrados por larvas


de dípteros

Berne Bicheira
Miíases

Miíases
Classificação entomológica - relação à mosca
Classificação Entomológica
Moscas que dependem do hospedeiro Larvas Cochliomyia hominivorax
Obrigatórias ou primárias para completar seu ciclo de vida biontófagas Dermatobia hominis
Moscas que causam miíase, mas podem Larvas Chrysomya sp
Facultativas ou secundárias
completar seu ciclo em carcaças necrobiontófagas Sarcophagidae
Larvas ingeridas com alimentos – Todas as moscas –
Pseudomiíases ou acidental
causam distúrbios no sistema digestivo potencialmente envolvidas
Miíases

Miíases

Classificação quanto ao tipo de lesão

• Traumática: não são capazes de penetrar em pele


íntegra; lesões abertas e mucosas

• Furuncular: nodulares; larvas penetram


ativamente
Phthiraptera

Grupo Causadoras e miíases Importunadoras

Famílias Calliphoridae Tabanidae


Sarcophagidae Muscidae
Oestridae
Família Oestridae > Dermatobia hominis

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 Berne - mosca do berne, mosca berneira
 Larva → Berne

 Hospedeiros: Mamíferos (cães e bovinos)

 Causador da miíase furuncular obrigatória


Família Oestridae > Dermatobia hominis

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Ovos

 cloração creme

 2 a 3 mm de comprimento

 Opérculo voltado para trás

Vetores foréticos
Família Oestridae > Dermatobia hominis

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Larvas

 Possuem espinhos e ganchos

 Estigmas respiratórios

 Três estádios

 2,5 x 0,5 cm
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Pupas

 Espiráculos respiratórios – tufos amarelados

 Escura

 2,0 x 0,8 cm
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Adultos
 Cabeça e tórax castanhos

 Abdômen azul metálico

 15 mm

 Diferenciação sexual dificil

Peças bucais atrofiadas


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Ciclo de Vida

7 dias
• Adultos vivem em matas
• Florestas, ilhas de matas, fazendas,
beira de rio

± 40 dias

Ciclo total de 100 a 140 dias.

± 30 dias
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Insetos veiculadores
 Stomoxys, Musca, Sarcopromusca;

 Anopheles, Aedes, Simulium, Chrysops, Fannia

 Deposição dos ovos: 1 min

Vetores foréticos
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Patogenia

 Penetração das larvas: movimentação e enzimas líticas


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Patogenia

 Localização
Derme (não atingem o tecido muscular)

 Complicações
Infecções bacterianas, miíases traumáticas

 Causa miíase furuncular obrigatória

 Inquietação - dor no movimento das larvas


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Epidemiologia

• Mais frequente:
• Na estação chuvosa
• Regiões quentes e úmidas
• Vegetação abundante

• Raças mais susceptíveis


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Importância
• Prejuízos estimados (América Latina)
• U$260 milhões/ano;
• Prejuízo pelo:
• retardo no crescimento
• queda na produção
• gastos com medicamentos
• danos ao couro
• 20-50 bernes/animal
• perda de até 14% no ganho de peso
• 18–25% na produção de leite
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Controle
• Alvo = larvas
• Remoção mecânica
• Remoção com químicos
• Pós-tratamento
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Controle

• Adultos – difícil
• Alvo= Foréticos
• Controle de criadouros: esterqueira, lixo
• Uso de repelentes (coleiras, sabões) etc.
• Limpeza do ambiente – evitar moscas.
• Larvas
• Tratamento de animais infestados
• Controle químico: Inseticidas tópicos ou injetáveis
• Uso de raças resistentes
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Controle

• Larvas e pupas:
• Controle biológico: Parasitóides (microhimenópteros)

• Predadores (formigas, ácaros, pássaros),

• Fungos (Metarhizium, Beauveria), bactérias

Fotos: Magno Borges

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