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1. Iniciação: a presença de fatores externos e externos como luz, altas temperaturas e presença de íons metálicos dá
início ao processo, gerando instabilidade nas insaturações dos ácidos graxos (ligações duplas e triplas entre
carbonos). Tal instabilidade quebra a insaturação e forma um radical livre.
2. Propagação: na presença do oxigênio, os radicais livres formam os compostos primários da oxidação, chamados
de peróxidos e hidroperóxidos. Esta mesma reação provoca novos radicais livres de forma exponencial. Por isso
esta fase é conhecida como propagação: quanto maior o consumo de oxigênio, maior a formação de peróxidos e
de novos radicais livres.
3. Terminação: os compostos primários gerados (peróxidos e hidroperóxidos) são moléculas muito instáveis, que se
degradam facilmente em aldeídos, cetonas, álcool, entre outros. É nesta fase que são gerados os aromas e
sabores desagradáveis nos alimentos.
• Os produtos da oxidação de lipídios e proteínas formados durante a produção, armazenamento, processamento e
preparação culinária de alimentos foram recentemente identificados como potencialmente prejudiciais aos humanos.
• Após a ingestão, os componentes dos alimentos são posteriormente degradados e oxidados durante as fases de
digestão subsequentes e o conjunto de compostos formados no lúmen está em contacto próximo com a lâmina
própria dos intestinos.
• Descobriu-se que alguns desses produtos de oxidação promovem condições inflamatórias no intestino (ou seja,
doenças intestinais) e também estão razoavelmente ligados ao início de processos carcinogénicos. Após a captação
intestinal, algumas espécies são distribuídas pela corrente sanguínea causando um aumento nos marcadores de
stresse oxidativo e comprometimento de certos processos fisiológicos por meio da alteração de vias específicas de
expressão génica.
FIM