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Mayara Duarte

Comércio Exterior

Graduação Comércio Exterior (UNESA,2018 )

Especialização em Docência e Gestão do Ensino Superior (UNESA/HARVARD PUBLISHING,2020) – Docência e Gestão do Ensino Superior

Professora de Letras-língua francesa – (YAZIGI/AF 2015)

Professora e Analista

Negócios Internacionais e Práticas Diplomáticas

Comércio Exterior – Importação, exportação, marketing internacional e logística internacional

Estratégias de E-commerce

ALLEZ ASSESSORIA Analista e Consultora de Comércio Exterior

Experiência em negócios internacionais, marketing e relações econômicas.

Área de atuação:
Encontros

Módulo 1 – Diplomacia Corporativa 22/Fev.

Módulo 2 – Globalização de Interculturalidade 23/Fev.

Módulo 3 – Comunicação para Negócios 24/Fev.

Módulo 4 – Inteligência Estratégica 25/Fev.

Módulo 5 – Comércio Exterior 26/Fev.

Módulo 6 – História da política externa brasileira 27/Fev.


Retomada - Módulo 1

Diplomacia Corporativa

 Apresentação da estrutura do curso


 Visão geral, objetivos e recursos
 Teoria das Relações Internacionais
 Técnicas de Negócios Internacionais
 Negociação internacional e OMC
Diplomacia Corporativa

 Para serem bem sucedidas num ambiente cada vez mais complexo e globalizado,
as empresas e outra organizações da sociedade civil têm lançado mão de
estratégias para alcançar sua própria política externa.
 A diplomacia corporativa logo se tornou um instrumento de gestão estratégica.
 Desenvolver habilidades como liderança,
comunicação e negociação.

Perfil -  Essenciais para quem deseja atuar nesta atividade já


que situações de conflitos de interesses, culturas
Diplomata diferentes e gerenciamento de crises fazem parte do
dia a dia da profissão.
Corporativo  Adquirir conhecimentos multidisciplinares é
importante para o gerenciamento de estratégias de
internacionalização.
O idioma como fator de negócios

 A língua está na base da cultura.


 Ela condiciona,em partes,as maneiras de pensar.
 Constitui a maior dificuldade internacional desde que os progressos da
tecnologia começaram a melhorar os transportes e as comunicações
 A escola do idioma da negociação é a primeira diversidade na negociação:
quem opera na língua maternal tem vantagem,em relação a rapidez e
detalhes.
 Mesmo que a outra parte use um intérprete: fatigante e pode ocorrer erros.
Risco Intercultural

No qual a má interpretação coloca em questões coloca em questão alguns


valores humanos.
Técninas de negócio internacional
 1. Estude e entenda a cultura de quem está do outro lado
 Cada país — e até mesmo em regiões específicas dentro de um mesmo
território — tem costumes e culturas diferentes.
 É sempre importante estudar os hábitos locais e entender, principalmente, quais
atitudes podem soar ofensivas e que, muitas vezes, são naturais para nós.
 Esse conhecimento é um ponto essencial na hora de aproximar ou afastar os
possíveis parceiros de negócio e pode pesar na hora da decisão de fechar algum
acordo. 
 Sendo assim, pode-se afirmar que essa identificação cultural pode ser a chave para
uma negociação bem-sucedida.
O que é a OMC?

 Sigla para Organização Mundial do Comércio, a OMC é uma entidade


internacional. Criada em 1995, tem como propósito criar oportunidades de negócio
e discutir estruturas comerciais entre os países membros, reduzindo, assim, as
barreiras do comércio internacional.
 A OMC é o lugar onde os países participantes da organização se reúnem e
formalizam acordos, criam processos para a resolução de conflitos e um ambiente
para negociações comerciais, assegurando o desenvolvimento econômico mundial.
 Atualmente, a OMC conta com 164 membros – entre eles, o Brasil – e possui sede
em Genebra, na Suíça.
Quais os princípios da OMC?

 Para o mercado internacional funcionar de forma transparente e em ordem, a


Organização Mundial do Comércio conta com  5 princípios básicos, que definem
as políticas do comércio exterior dos países participantes
 1. Não discriminação
 Conhecido como o princípio básico da OMC. Em palavras simples: o país mais
favorecido do grupo é obrigado a estender o mesmo acordo à todas as nações
participantes, sem qualquer vantagem. Além disso, também não é permitido tratar
um produto importado de maneira diferente e especial, atrapalhando uma possível
competição com um produto nacional.
Como a globalização e a
interculturalidade pode afetar
nos negócios?
CONRI
NEGÓCIOS
INTERNACIONAIS
E PRÁTICAS
DIPLOMÁTICAS

MÓDULO 2

Globalização e Interculturalidade

Profª. Mayara Duarte


Módulo 2

Globalização e Interculturalidade

 Antropologia política e globalização


 Antropologia Corporativa
 Interculturalidade nos negócios
 Estratégias de negócios na economia global
 Temas sociais na agenda internacional: meio ambiente, desenvolvimento e diplomacia
Globalização

 O fenômeno globalização traz a transposição de


barreiras e a ampliação da probabilidade de
liberdade, democracia e comércio aos países
interligados.
 O conhecimento do processo de globalização é de
primordial importância para os países que desejam
inserir-se no Comércio Internacional.
 Como alavanca para o desenvolvimento de vários países, a
globalização acabou por viabilizar uma maior variedade,
concorrência e competitividade para o mercado internacional,
tendo em vista que os países precisaram investir em máquinas,
equipamentos, mão-de-obra e tantos outros fatores para tornarem-
se competitivos para o Comércio Internacional.

Globalização O alcance da globalização não tem limites. Ela pode alterar



muitas fronteiras internacionais antes encontradas. Os indivíduos,
participantes desta globalização, mudam sua forma de agir,
movem-se em todas as direções. Deixam de lado o “local” para
participarem do que agora é “global”.
 A globalização amplia espaços físicos, sociais, econômicos,
políticos, globais.
Globalização - Negócios

 O avanço das tecnologias de informação e telecomunicação


gerou o mercado global.  Este desenvolvimento da
informática e da comunicação foi o que permitiu que as
pessoas realizassem negócios, estudassem, conhecessem o
mundo e suas culturas sem sair de casa.
 As grandes empresas imediatamente perceberam uma
grande oportunidade que surgia.  Entretanto, a remoção das
barreiras comerciais pelo mundo também deu às pequenas e
médias empresas acesso fácil a mercados que antes eram
restritos às grandes organizações.
Globalização - Negócios
 O avanço dos meios de transporte também trouxe um aumento da facilidade a
viagens e do acesso ao turismo, trazendo maior integração entre os países e, até
mesmo, gerando o maior controle logístico de operações remotas de organizações
transnacionais.
 Com a exposição em massa de produtos pelos canais globais, o desejo de certas
marcas foi alastrado para todos os grupos sociais, inclusive os menos favorecidos.
 Com isto, estaria surgindo um grande “shopping global”, mesmo que as diferenças
em atitudes, valores e crenças continuassem regionais.
Globalização - Negócios

 O fenômeno da globalização buscou padronizar


tudo. A propaganda foi uma grande arma na
tentativa de promover uma única marca e a
economia de escala. Mesmo assim, alguns
consumidores continuaram com seus hábitos
locais.
 Por fim, a saturação de certos mercados como
EUA, Europa Ocidental e Japão levaram a uma
necessidade de assegurar novos consumidores.
 Tudo isto fez com que os governos nacionais
perdessem seu controle econômico. Entretanto, o novo
contexto mostra que existe uma carência de regras
para guiar esta nova economia. 
 Outro problema que surge é que, a princípio, os países
Globalização - pensam que os mercados internacionais são parecidos
com os locais, diferindo apenas na questão do idioma,
Negócios o que não é verdade. 
 É preciso entender as práticas de comércio e os
costumes de outros países, já que o que funciona em
uma região, não vai funcionar automaticamente em
outra
Internacionalização de
Negócios

 A internacionalização de negócios e o aumento do fluxo de


trocas comerciais no mundo são alguns dos efeitos da
globalização.
 A possibilidade de pequenas e médias empresas competirem,
hoje, em mercados internacionais está associada a esse
procedimento de integração global.
 Isso porque a globalização, além de impulsionar as operações
de comércio exterior, facilitou a transmissão de informação e o
compartilhamento de novas tecnologias pelo mundo. De certa
forma, a globalização permitiu que as empresas ampliassem o
seu campo de atuação, não se restringindo apenas ao território
de seu país.
 Embora a competição em um mercado externo
possa ser bastante acirrada, há espaço para
pequenas e médias empresas.
 De acordo com a Fecomercio Internacional, braço
da Federação do Comércio de Bens, Serviços e
Internacionalização de Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP),
uma maneira de negócios desse porte se
Negócios
diferenciarem é por meio de um contato mais
próximo ao consumidor, possivelmente
personalizando a oferta de bens e serviços, em vez
de apostar em uma produção padronizada em larga
escala.
 Além disso, em geral, mercados externos valorizam produtos
que transmitem a imagem do Brasil, como cores, diversidade
e alegria. Dessa forma, a brasilidade é uma característica a ser
considerada nas exportações.
 No mundo globalizado, a informação flui com celeridade, o
que possibilita que as empresas incorporem inovações que
Internacionalização de melhoram as atividades operacionais. Para isso, é importante
que o empresário se mantenha informado, visite feiras
Negócios nacionais e internacionais e invista em viagens de prospecção
de mercados.
 O contato direto com outras realidades é uma importante fonte
de conhecimento para a prosperidade dos negócios,
principalmente quando se trata de iniciativas internacionais.
Internacionalização de Negócios
Internacionalização de Negócios
Internacionalização de Negócios
Internacionalização de Negócios
Internacionalização de Negócios
 Para que se faz antropologia?
 Qual o projeto da antropologia no mundo
Antropologia e contemporâneo e globalizado?
Globalização  Tentar construir um diálogo possível – intercultural,
multicultural.
 O que é a antropologia?
 Ela não é uma religião ou uma alternativa as
epistemologias étnicas ou locais.
 Ela não é, tampouco, uma solução para todos os
conflitos do mundo ou a solução universal para as
Antropologia e pluralidades de concepções e perspectivas culturais.
Globalização  Ela é uma proposta nossa, do mundo ocidental,
para a compreensão das pluralidades culturais
presentes no planeta que, necessariamente, deve
contemplar a construção de diálogos, porque
acreditamos na possibilidade de diálogos.
Antropologia e Globalização

 Toda essa constatação da necessidade de internacionalização é reflexo do processo de


globalização e da transição cultural e política em que estamos vivenciando, com a
organização de novas formas de sistemas mundiais e a sua consequente
institucionalização.
 É preciso criar novas fronteiras, construir outros conceitos e inventar diferentes direções
que contemple a diversidade.

antropologia é a disciplina que estuda o
ser humano
 de forma ampla mediante métodos
ANTROPOLOGIA científico e humanístico.
CORPORATIVA Funciona bem para estudar
comunidades, desde aldeias à tribos de
adolescentes urbanos. 
E, como a antropologia se aplica à
organizações de negócios?
Antropologia Corporativa

 Marietta Baba, antropóloga e professora na Wayne State University, define em seu


livro Business and Industrial Anthropology (1986) a antropologia de empresas
como “prática antropológicas que aplicam teorias e métodos da disciplina na
atividade de resolução de problemas no setor privado das organizações”.
 A antropologia aplicada à administração de empresas hoje trabalha em duas
frentes, uma interna e outra externa.
 Internamente compreende as áreas de gestão de recursos humanos e estudo
organizacional.
 Externamente, estuda o marketing e o comportamento consumidor.
Antropologia Corporativa

 Recursos Humanos e Estudo Organizacional


 Cada instituição possui sua cultura corporativa e ninguém melhor do que um
profissional de RI para estudá-la.
 O internacionalista atua como antropólogo empresarial usando de ferramentas
como a análise organizacional, mapeando relações de poder informais e formais,
estudando papéis assumidos dentro dos grupos, canais de comunicação, valores
coletivos e individuais dentro de uma organização.
 Por ser sensível à diversidade humana, o antropólogo é
valioso no treinamento da equipe. Facilita também nas
mudanças, tanto em novos procedimentos quanto em
fusões e re-estruturações corporativas, principalmente
quanto se trata de multinacionais, nas quais
se envolvem culturas tão distintas.
 A gestão de pessoas é outra aplicação da antropologia
Antropologia empresarial, localizando talentos, desenvolvendo
potenciais e gerindo a diversidade humana. A cada vez
Corporativa mais a diversidade se torna ponto estratégico e
sensível, empregar pessoas de várias personalidades,
não só com perfil de liderança, mas também de
seguidores são vitais. Garantir o espaço de minorias
étnicas, de gênero, de habilidades são importantes em
um ambiente de trabalho com responsabilidade social
corporativa e o mais importante, enriquece a empresa.
Antropologia Corporativa

 O internacionalista pode também gerir as divisões de responsabilidade social e


ambiental de uma empresa, consolidar as relações com populações afetadas pelas
atividades corporativas, garantir um desenvolvimento sustentável. O conhecimento
técnico antropológico facilita à adaptação às normas legais e aos selos de
certificação.
 O saber antropológico também se aplica de forma externa à empresa, na relação
com clientes de outras culturas e no marketing.
 Lidar com culturas diversas sem cometer gafes requer muito tato, o que geralmente
o antropólogo desenvolve e o capacita para treinar executivos em negociações
interculturais.
 Um internacionalista com estudo antropológico possui a
capacidade de gerenciar o capital simbólico,
compreende o quanto produtos e serviços possuem
conotações e valores além de seus valores tangíveis no
marketing.
 Todas fases do marketing, do design à  localização de
um mercado-alvo e aplicação da publicidade,
Marketing e aproveitam dos conhecimentos da antropologia.
A antropologia do design de produtos e serviços é hoje
Consumo

empregada por firmas em um ambiente mais natural de
pesquisa. Há uma dissonância entre o que as pessoas
dizem e como elas se comportam. O público
consumidor pode declarar sua preferência pela marca X
em entrevistas de mercado, mas comprar mais o Y pela
sua funcionalidade ou preço. A etnografia do design
providencia uma visão mais acurada nesses casos.
Antropologia Corporativa
 A localização e adaptação de mercados é feita por internacionalistas com olhares
antropológicos empregando técnicas de análises demográficas e pesquisa
qualitativa, prevendo a receptividade de produtos. O biscoito Oreo’s é diferente na
China, onde parece mais com o Bis do Brasil do que a bolacha recheada
tipicamente americana. A compreensão do comportamento dos consumidores é
vital para o sucesso de qualquer negócio.
 O monitoramento de marcas e tendências podem ser realizadas através de
etnografias. O antropólogo observa e conversa com o usuário em seus habitats
naturais. Joga videogame com consumidores de Xbox, come em restaurantes com
amigos e conversa com adolescentes em shoppings. Visa descobrir a percepção e
utilidade de marcas e produtos.
 Planejamento estratégico
 Como vemos, o saber antropológico permite acesso a
informações estratégicas, permitindo decisões com
segurança.
 No Brasil há ainda limitações para o setor de
antropologia empresarial devido a falta de
Antropologia especialistas. Por um tempo, a Unicamp era a única
universidade a possuir uma 
Corporativa linha de formação e pesquisa para antropólogos
atuarem na área de negócios. A 
Universidade Federal Fluminense também possui
destaques nos estudos de consumo. Também o
empresariado nacional desconhece a capacidade,
eficácia e eficiência da antropologia. Mas aos poucos,
as coisas começam  a mudar.
 O Brasil possui um enorme potencial para
negócios. No entanto, muitas empresas
internacionais não conseguem se esforçar, devido à
maneira não convencional e controversa do país de
Interculturalidade nos fazer negócios.

negócios  Entende-se que a compreensão das relações entre


culturas e as idiossincrasias brasileiras, aliadas à
expertise das empresas globais, são a chave para o
sucesso das relações comerciais.
Interculturalidade nos
negócios

 A comunicação é uma ferramenta
importante no mundo, pois ela que mantém
as pessoas conectadas no mundialmente,
permitindo-nos resolver problemas em
qualquer lugar do planeta e diante disso
várias negociações são realizadas por meio
de conferencias online entre um país e outro.
 A gestão da interculturalidade corresponde,
assim, a uma habilidade gerencial
contemporânea.
 O mundo está a cada dia mais multicultural e
as organizações estão acompanhando esse
processo de evolução, qualificando os
profissionais de maneira adequada e
tornando-os essenciais e indispensáveis no
mercado de trabalho, prontos a lidarem, com
diferentes culturas e negociarem em diversos
países.
Interculturalidade nos negócios

  Uma empresa está em constante mudança, nos


setores, nas produções, nos profissionais, na estrutura,
entre outros.
 Essa transmutação envolve medidas estratégicas para
o crescimento simultâneo da organização, desde a
cultura organizacional até a necessidade de
aperfeiçoamento profissional para os trabalhadores.
 Uma empresa depende do bom profissional e este
depende dos recursos para o fortalecimento de ambos.
  Absorver o funcionamento deste vínculo é de
fundamental importância na hora de fechar o
primeiro negócio de exportação ou de colaboração
com os consumidores de outros países.
Interculturalidade nos
 As negociações com países de culturas diferentes
negócios para as empresas brasileiras que são
internacionalizadas ou querem se internacionalizar
deve conhecer a cultura, os hábitos e o jeito de
fazer negócios de outros povos.
Interculturalidade nos negócios
  O Japão é a terceira maior economia mundial e tem fortes relações com o Brasil, tanto em
termos comerciais e de investimento direto como na vinda de milhares de japoneses.
 Uma observação geral - e que vale para todos os países – é que as viagens de negócios não
devem ser realizadas nos meses de férias, pois isso dificulta muito o contato com os principais
executivos que respondem pelos negócios.
 No Japão, as férias acontecem nos meses de abril, agosto e no final de dezembro. Esses
períodos, portanto, são desaconselhados para viagens de negócios.
Interculturalidade nos negócios
  A descrição serve de exemplo para os outros países como Árabe, China, Europa, Reino Unido,
Noruega, Dinamarca, Suécia e Estados Unidos, entre outros.
 É de suma importância saber as características do país, bem como procedências entre povos do
exterior ou da empresa que fará tal negociação.
 As relações internacionais são o meio mais simples e informal de se resolver conflitos entre os
Estados, dentre ela está à jurisdição interna de cada Estado para se conduzir meios de
solucionar problemas entre países.
 Um entendimento errôneo pode dificultar a
comunicação entre o negociador e o negociante, e
gerar conflitos, confundindo os acordos. Até as teorias
administrativas mais atualizadas podem fracassar se
Interculturalidade nos não adquirir as diferenças culturais. Um exemplo
nítido é o lançamento de um produto global, este pode
negócios não ter o mesmo significado para todas as culturas.
 As habilidades sociais e interculturais são adquiridas
através do THS – Treinamento de Habilidades Sociais
e Treinamento Intercultural.
Interculturalidade nos negócios

  O THS é baseado em procedimentos de terapia comportamental, adequando o


indivíduo em sociedade, já o treinamento intercultural é uma demanda
contemporânea, serve como dispositivo para desenvolver uma sensibilidade, uma
valorização de diversas culturas, um conhecimento e assim estabelecer objetivos
pessoais e profissionais. 
 As empresas ao assumir alguns desafios estratégicos de sobrevivência e
adequação, devem tornar essenciais a compreensão e os fatores técnicos de uma
negociação, por isso, tanto gestores empresarias, quanto funcionários têm a
obrigação de aperfeiçoa-se no THS e do Treinamento Intercultural, assim terão
competência social e intercultural padronizada.
  O processo de internacionalização exige das
empresas diversos fatores que as qualifiquem a
atuar satisfatoriamente em mercados internacionais.
Os recursos estratégicos constituem-se num destes
fatores.
 O ambiente de negócio internacional admite a
concepção da empresa atual não só como um
Estratégias de conjunto de produtos para determinados mercados,
mas como um portfólio de conhecimentos
negócios na tecnológicos e de habilidades de gestão que
compõe a competência organizacional e, por
economia global consequência seu diferencial competitivo.
 Nessa linha de pensamento, o foco está na
capacidade de acumulação rápida dos novos
conhecimentos e habilidades proporcionados pelo
contato com o mercado externo e, também, na sua
incorporação junto às competências
organizacionais.
Estratégias de negócios na
economia global

 A gestão de negócios na economia global, economia do


conhecimento, chama atenção dos administradores para a
seguinte realidade:
 O grande diferencial das organizações são as pessoas, os
talentos; - A concorrência não é mais local, regional ou
nacional, é global sem fronteiras;
 A única certeza é a da mudança constante, e também a da
velocidade assustadora dessas mudanças; -
 A organização tem que pensar, inovar, mudar, imaginar, criar,
resolver, aliviar tensões;
 Os clientes estão cada vez mais exigentes, informados, e infiéis,
não compram mais produtos e serviços, e sim soluções que
satisfaçam suas necessidades, seus desejos e seus problemas.
Como as  A organização deve estar orientada para o mercado,
organizações com foco no cliente, ter as pessoas certas nos lugares
certos, sempre com o radar ligado em 360 graus para o
ambiente que está inserida (inteligência competitiva),
tornam-se analisando e se antecipando as oportunidades, as
tendências, as necessidades e os desejos dos
competitivas consumidores, com um processo de fora para dentro.

frente a esse  É fundamental sempre ter em mente o relacionamento


ganha-ganha de longo prazo, entre todas as partes
cenário? interessadas (stakeholders), visando o crescimento
sustentável que possibilitará ser uma organização
longeva e lucrativa.
 Nesse contexto o mais importante são o pensamento e a visão
estratégica empreendedora, no qual, nós gestores globais
assumimos a responsabilidade de guiarmos nossas organizações
para o sucesso (definir a integração perfeita entre estratégia x
pessoas x operação) , fazendo acontecer com conhecimentos,
Estratégias de habilidades e atitudes, tornando-as altamente competitivas, ou
seja, com o encaixe perfeito para atender e entender o mercado,

negócios na criando uma blindagem (modelo de negócio eficiente, eficaz e


efetivo) frente às cinco forças competitivas genéricas ensinadas
por Michael Porter, que afetam diretamente o desempenho e o
economia global 
posicionamento das organizações.
Ganhará o jogo no mundo dos negócios a organização flexível,
inovadora, e que tenha orientação para o mercado, e é claro,
proporcionar aos seus clientes experiências únicas e soluções para
suas necessidades, visando agregar valor e atingir resultados
Marketing Global são
estratégias aplicadas em
diferentes países para fazer a
sua marca se internacionalizar
com sucesso.
A globalização e a internet
permitem que qualquer negócio
venda em outros países, mas é
preciso conhecer cada realidade
local para adaptar sua atuação.
 Marketing Global são estratégias de marketing
aplicadas em diferentes regiões do mundo,
considerando as semelhanças e diferenças entre
Estratégias de elas, focando no crescimento da empresa.
 O objetivo por detrás do Marketing Global
negócios na é possibilitar que os produtos ou os serviços da
economia global empresa alcancem novos mercados, em um nível
internacional, a partir de uma oportunidade de
divulgação e de comercialização.
 O Marketing Global representa a etapa de contato
do branding global com os mercados locais.
 É por meio das estratégias de marketing
internacional e das definições do Mix de Marketing
Estratégias de (preço, produto, praça e promoção) que o
posicionamento e a imagem da marca se
negócios na consolidam entre os consumidores de cada região.

economia global  Para isso, as marcas precisam aliar estratégias de


padronização e adaptação, a fim de conciliar a
economia de escala e a adequação às realidades
locais.
Qual a  Toda marca quer crescer, atrair mais clientes e
conquistar mais mercados. Quando se fala no
importância de mercado doméstico, isso já é um desafio. Imagine,
estruturar uma então, expandir a atuação para fora do país!
 O contato com outras culturas e outras realidades é
estratégia sólida impactante. Por isso, uma estratégia de Marketing
de Global Global é essencial para estruturar esse processo de
expansão, saber onde a sua marca vai aterrissar e
Marketing? quais são as melhores formas de chegar lá.
 Com estratégias sólidas, o Marketing Global traz uma
série de vantagens:
 Explorar novos mercados
 Expansão internacional significa conquistar novos
mercados. Mas, além de conseguir novos clientes, o que
Estratégias de mais a empresa ganha com isso?
 Muitas vezes, outros países são mais lucrativos que o
negócios na mercado interno, onde a empresa já pode estar estagnada.
Então, um Plano de Marketing Global deve identificar as
economia global melhores oportunidades no exterior.
 Além disso, expandir ajuda a reduzir a dependência de
um mercado — a pulverização ajuda a sustentar o
negócio, mesmo que uma ou outra região passe por uma
crise.
Estratégias de negócios na
economia global

 Segundo uma 
pesquisa da Apex-Brasil,
diversificar riscos e se
proteger contra a
volatilidade do mercado
doméstico estão entre os
principais motivos para a
expansão global de uma
empresa:
 Aumentar o alcance da marca
 Um marketing sem fronteiras amplia o alcance da
marca. Você já imaginou os seus produtos
resolvendo necessidades de pessoas que estão do
outro lado do mundo? O Marketing Global ajuda
Estratégias de você a chegar até elas.

negócios na  Dessa maneira, a marca conquista novos mercados


e se torna conhecida em vários locais. Isso ajuda a
economia global vender mais, é claro — e esse é o principal motivo
da expansão global apontado na pesquisa da Apex-
Brasil (acima). Mas isso também aumenta o seu
valor no mercado e fortalece a sua competitividade
em todos os seus locais de atuação.
 Economizar em escala
 Atuar em outros países exige novos investimentos
em mídias, pesquisas, contratações, logística, entre
vários outros custos. Porém, uma estratégia de
globalização do marketing prevê a criação de
Estratégias de algumas estratégias padronizadas.
negócios na  Se você percebe que os públicos de dois países
diferentes são semelhantes, pode lançar o mesmo
economia global produto e a mesma campanha de publicidade para
eles. Isso gera uma economia de escala, já que
você replica o mesmo processo em diferentes
mercados.
 Adaptar-se aos mercados locais
 O Marketing Global se depara com diferentes
realidades. Por isso, uma campanha global
totalmente uniformizada tende a sofrer resistência
em determinados mercados que não se identificam
Estratégias de com a abordagem da marca ou cujas dinâmicas
setoriais dificultam a sua inserção.
negócios na  Por isso, uma estratégia de Global Marketing deve
economia global investigar as especificidades de cada mercado para
planejar a sua atuação. Dessa maneira, a empresa
consegue criar uma oferta relevante para os
consumidores locais e adaptar-se às dinâmicas do
mercado.
 Historicamente, o Brasil é protagonista nas discussões
e ações globais referente à pauta ambiental. Ciente de
sua relevância e da abundância de recursos naturais
em nosso território, o protagonismo brasileiro foi
Diplomacia construído a partir de uma forte atuação diplomática,
da liderança técnica em debates complexos e do
Ambiental avanço gradual das políticas ambientais no País.
 Basta lembramos a Conferência da ONU para o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de
Janeiro em 1992, a Rio-92.
 A atual agenda internacional para a promoção do
desenvolvimento sustentável tem um elemento
marcante: o setor privado como pilar fundamental
da transformação econômica, social e ambiental.
Diplomacia  Ao alinhar suas estratégias aos objetivos do
Ambiental desenvolvimento sustentável, as empresas assumem
lugar de relevância, se posicionam em relação aos
desafios globais de desenvolvimento e constroem
vantagem competitiva.
Diplomacia Ambiental
 O interesse do setor privado na Agenda 2030 também é reflexo de um novo agente:
o setor financeiro. Em 2018, mais de 90% dos investidores globais levaram em
consideração fatores ambientais, sociais e de governança, no processo de
investimento, segundo estudo da consultoria EY.
 Em 2017, o número de profissionais que usavam informações ESG era de 68%.
 O aumento registrado em 2018 reflete que, cada vez mais, os investidores têm a
perspectiva e a compreensão sobre os riscos e oportunidades para os negócios e
ativos nos quais estão investindo, principalmente em períodos de desaceleração da
economia.
 Pode-se notar que este é um movimento sem volta, no qual a  sustentabilidade
deixa de ser um conceito e passa a permear os negócios gerando maior segurança,
aumento de receitas e maior geração de valor.
Como criar uma estratégia global
de marketing?
Até o próximo encontro:

Módulo 2
MAYARA DUARTE
Analista e Professora
de Comércio Exterior

Comunicação para Negócios

24/Fev/2021

Participação: Gabriel Rios

(Jornalista e profissional de marketing) https://www.linkedin.com/in/d
uartemayara/

@duartemayara

duartmayara@hotmail.com

www.relacoesinternacionais.com.br
Referências

 ALMEIDA, Paulo Roberto de. O Brasil e a construção da ordem econômica internacional contemporânea. Revista
Contexto Internacional (Rio de Janeiro: Instituto de Relações Internacionais da PUC-RJ; vol. 26, nº 1, janeiro-junho 2004.
 AMARAL, Antônio Carlos Rodrigues do. Direito do Comércio Internacional: aspectos fundamentais. (coordenador). São
Paulo: Aduaneiras, 2004
 AMORIM, Celso. A diplomacia multilateral do Brasil: um tributo a Rui Barbosa. Palestra do Ministro das Relações
Exteriores, Embaixador Celso Amorim, por ocasião da “II Conferência Nacional de Política Externa e Política
Internacional – O Brasil e o Mundo que vem aí” Rio de Janeiro, Palácio Itamaraty, 5 de novembro de 2007. Fundação
Alexandre de Gusmão Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, Brasília, 2007.
 BATISTA, Paulo Nogueira. O Mercosul e os interesses do Brasil. Estud. av. [online]. 1994, vol.8, n.21, pp. 79-95. ISSN
0103-4014.
 TROYJO, Marcos Prado. Manifesto da Diplomacia Empresarial e outros escritos. São Paulo: Lex Editora, 2005.
Referências Complementares

 FILHO, Synésio Sampaio Goes. Fronteiras: o estilo negociador do Barão do Rio Branco como paradigma da
política exterior do Brasil. Rio Branco, a América do Sul e a modernização do Brasil. Organizadores: Carlos
Henrique Cardim, João Almino. Rio de Janeiro: EMC. 2002.
 GONÇALVES, Reinaldo. Empresas Transnacionais e Internacionalização da produção. Petrópolis: Vozes
Ltda., 1992.
 LESSA, Eduardo Maragna Guimarães. Direito diplomático. Rev. bras. polít. int. [online]. 2003, vol.46, n.2,
pp. 180-183. ISSN 0034-7329.
 LESSA, Antônio Carlos. As Relações Brasil-União Européia no contexto da consagração da parceria
Estratégica. Exposto no Congresso da Associação Latino Americano de Estudos 2009, Rio de Janeiro, Brazil
June 11-14, 2009.
 NETO, José Cretella. Empresa transnacional e direito internacional: exame do tema à luz da globalização.
Rio de Janeiro: Renovar, 2006.

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