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CURSO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PARA

RESIDENTES DA SECRETARIA DE ESTADO DE

SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL

Fabiano Marques Rosa


Instrutor do curso de Epidemiologista ESCS/FEPECS
MÓDULO 2 – DOENÇAS
IMUNOPREVENÍVEIS
AULA 1 - NOÇÕES GERAIS SOBRE
EPIDEMIOLOGIA E DEFINIÇÕES

AULA 03- INFLUENZA


Vigilância Sentinela
SG e SRAG
Definição de caso

Vigilância sentinela

• SG – indivíduo com febre, mesmo que referida,


acompanhada de tosse e com início dos sintomas nos
últimos 7 dias.

• SRAG – indivíduo com febre, mesmo que referida,


acompanhada de tosse ou dor de garganta que apresente
dispneia e que foi hospitalizado em UTI.
Vigilância Sentinela de SG:
Circulação viral por SE de início dos sintomas. Brasil, 2016 até a SE 17.
3.6
13.0
Influenza
A(H1N1)pdm 09
6.2 Influenza A(H3N2)
Influenza A (não
53.2 subtipado)
15.3 Influenza B
VSR
Parainfluenza
6.2 2.4 Adenovírus

19.8

8.1
3.1
69.0

Fonte: SIVEP-Gripe. Dados atualizados em 04/05/2016, sujeitos a alteração.


Vigilância Universal
de SRAG
Definição de caso

Vigilância universal de SRAG

• Caso de SRAG – indivíduo de qualquer idade, internado com


SG e que apresente dispneia ou saturação de O2 <95% ou
desconforto respiratório. Deve ser registrado o óbito por SRAG
independentemente de internação.
Vigilância Universal:
Casos e óbitos por SRAG
segundo região e agente
etiológico. Brasil, 2016 até a
SE 17.

Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 04/05/2016, sujeitos a alteração.


Vigilância Universal:

Casos de SRAG por agente etiológico e SE de início dos sintomas.


Brasil, 2016 até a SE 17.

12% 5%
2%
SRAG por Influenza 10% Influenza
21% SRAG por outros vírus A(H1N1)pdm 09
0% respiratórios 1% Influenza A(H3N2)
SRAG por outros Influenza A (não
agentes etiológicos subtipado)
Em investigação
64% 85%

Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 04/05/2016, sujeitos a alteração.


Vigilância Universal: Descrição dos óbitos por influenza. Brasil, 2016
até a SE 17.
Medidas Descritivas (Idade)
Influenza** Mín - Máx 0 – 93
Faixa Etária Tx Mortalidade Mediana 48
Óbitos
(p/ cem mil)

<2 34 0,60
2-4 22 0,26
5-9 6 0,04
10-14 4 0,02
15-19 18 0,10
20-29 24 0,07
30-39 40 0,13
40-49 86 0,34
50-59 100 0,53
60 ou + 110 0,53
BRASIL 444 0,22

Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 04/05/2016, sujeitos a alteração.


Distribuição dos casos
de SRAG por influenza
segundo semana
epidemiológica do
início dos sintomas.
Brasil, 2012 a 2016 até
SE 17.

Distribuição dos óbitos


de SRAG por influenza
segundo semana
epidemiológica do início
dos sintomas. Brasil,
2012 a 2016 até SE 17.
Tratamento- indicação
• Casos de SRAG

• Casos de SG com condição ou fator de


risco para complicações:
• Grávidas em qualquer idade gestacional, puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto
ou perda fetal).
• Adultos ≥ 60 anos.
• Crianças < 5 anos (sendo que o maior risco de hospitalização é em menores de 2 anos, especialmente as menores
de 6 meses com maior taxa de mortalidade).
• População indígena aldeada.
• Indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado de ácido acetilsalicílico (risco de Síndrome de
Reye).
• Indivíduos que apresentem:
› Pneumopatias (incluindo asma).
› Pacientes com tuberculose de todas as formas - (Há evidências de maior complicação e possibilidade de
reativação).
› Cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica).
› Nefropatias.
› Hepatopatias.
› Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme).
› Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus).
› Transtornos neurológicos e do desenvolvimento que podem com- prometer a função respiratória ou aumentar
o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesão medular, epilepsia, paralisia cerebral, Síndrome de Down,
Acidente Vascular Encefálico – AVE ou doenças neuromusculares).
› Imunossupressão associada a medicamentos, neoplasias, HIV/Aids ou outros.
• Obesidade (especialmente aqueles com Índice de Massa Corporal -IMC ≥ 40 em adultos).
Vacinação contra influenza

• Vacinação anual

 Indivíduos com 60 anos ou mais de idade;


 Trabalhadores de saúde;
 Povos indígenas;
 Crianças na faixa etária de seis meses a menores de
cinco anos de idade;
 Gestantes;
 Puérperas (até 45 dias após o parto);
 Grupos portadores de doenças crônicas não
transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
 População privada de liberdade e os funcionários do
sistema prisional.

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