Você está na página 1de 95

1

Aula 1
2019.2

FACULDADES INTEGRADAS DO
NORTE DE MINAS – FUNORTE
FACULDADE DE SAÚDE E
HUMANIDADES IBITURUNA – FASI
CURSO DE PSICOLOGIA
PROFESSOR: WORNEY BRITO
2

GÊNERO E
SEXUALIDADE
Baseado em:
BARRETO, A.; ARAÚJO, L.; PEREIRA, M. E. (Orgs.). Gênero e diversidade na escola: formação
de professoras/es em gênero, sexualidade, orientação sexual e relações étnico-raciais. Livro de
conteúdo. Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, 2009.
CARRARA et al. (Orgs.). Curso de especialização em gênero e sexualidade. Rio de Janeiro:
CEPESC; Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2010.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 16.
ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
3

PLANO DE ENSINO
EMENTA
Diversidade, diferença e desigualdade. Respeito e valorização da diversidade cultural. Gênero,4
sexualidade e desigualdades. Construção social dos gêneros e suas desigualdades. Construção
social da sexualidade. Preconceito. Discriminação sexual.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Discutir acerca dos aspectos que formam o conceito de gênero e as suas relações com a
sexualidade humana, caracterizando-os histórica, social e culturalmente.

Objetivos Específicos

- Analisar o processo de formação do conceito de gênero, desmembrando-o do conceito de


sexo;

- Desconstruir o conceito histórico e sociocultural do gênero, considerando-se poder, Psicologia,


Antropologia e outras áreas de humanidades;

- Conhecer os principais aspectos de sexualidade humana, incluindo suas expressões de


identidade, comportamento e desejo/atração;

- Discutir sobre o feminismo e suas relações contemporâneas com a sociedade;

- Debater sobre o preconceito de cunho sexual, suas raízes e suas consequências.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Sexo, sexualidade e gênero 5

2. Orientação, identidade, comportamento, desejo e atração sexual


3. Diversidade, diferença e desigualdade.
4. Feminismo e direito das mulheres
5. Sistema de valores sexuais
6. Preconceito quanto a sexo e gênero  

METODOLOGIA
Aulas expositivas e dialogadas;

Grupos de discussões de texto;

Apresentação de trabalhos;

Estudos de caso.
ESTRUTURA DE APOIO

Quadro e pincel
Bibliografia disponibilizada
Computador
Data-show
Aparelho de DVD
AVALIAÇÃO
VA1: 30 pts (artigo) 6

VA2: 45 pts
Trabalho Gênero e Educação: 3
Seminário Filmes (equipes): 8
Seminário Artigos (equipes): 8
Portfólio TDES (individual): 6

BIBLIOGRAFIA
Básica
 
CARRARA et al. (Orgs.). Curso de especialização em gênero e sexualidade.
Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as
Mulheres, 2010.
 
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-
estruturalista. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
 
STREY, Marlene Neves. Gênero. In STREY, Marlene Neves et al. Psicologia
social contemporânea: livro-texto. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
 
Complementar 7

 
BORGES-OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce Miriam. Genética
humana. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
 
HENNING, Carlos Eduardo. Gênero, sexo e as negações do biologicismo:
comentários sobre o percurso da categoria gênero. Ártemis, v. 8, p. 57-67, jun.
2008.
 
MALUF, Sônia Weidner. Corporalidade e desejo: Tudo sobre minha mãe e o
gênero na margem. Estudos feministas, n. 1, 2002.
 
MOORE, Henrietta. Compreendendo sexo e gênero. In INGOLD, Tim.
Companion encyclopedia of anthropology. Trad. Júlio Simões. Londres:
Routledge, 1997.
 
SCOTT, Joan W. O enigma da igualdade. Estudos feministas, v. 13, n. 1, p. 11-
30, jan/abr, 2005.
 
CRONOGRAMA
8

Data Atividades
Conceitos básicos
Conceitos básicos
Gênero, Sexualidade e Educação (3 pts.)
Seminário de Artigos (8 pts.)
Seminário de Filmes (8 pts.)
VA2 (45 pts.)
Preparação dos artigos/trabalhos
Atividade
Portfólio TDES (6 pts.)
Seminário Final de Artigos (30 pts.)
2ª Chamada
VA Final
9

EQUIPES DE TRABALHO

? equipes: ? pessoas
• ? equipes com ? pessoas

As equipes podem subdividir-se para as apresentações dos


três seminários (mínimo de 2 apresentadorxs por trabalho;
cada um/a tem que apresentar ao menos uma vez,
respeitando o tempo de apresentação).
10

FRAGMENTOS DE
UMA PESQUISA
11

•T1: É, uma vez eu fui, eu fui procurar


um atendimento psicológico, e aí... Aí
fiz, acho que poucas sessões, sete,
acho. E no decorrer de uma eu falei.
Como... Só que ele sabe o tempo dele,
só que o cara que me atendeu, ele
pareceu um pouco espantado. Só que
lá são acadêmicos...
12

•T2: Só que eu não sei se serve pra


pesquisa né, ele ainda era um
acadêmico. Vai ver, ficou só espantado.
•T3: Ele tipo, sério, falei que fui e
agarrei o outro. Eu achei que ele devia
tá preparado, ele faz psicologia. Então,
ele já está lá no período que ele pode
fazer estágio, como?
13
14

SEXO

•Falar de sexo é difícil, tabu, é


pecaminoso, é errado
•Muitas pessoas fingem não fazer sexo
•Sexualidade vai além da genitália e das
relações sexuais
15

SEXO BIOLÓGICO

É constituído pelas características fenotípicas


(órgãos genitais e órgãos reprodutores),
fisiológicas (distribuição diferencial dos
hormônios sexuais) e genotípicas (genes
masculinos e genes femininos) presentes em
nosso corpo.
• Fonte: JESUS, Beto e outros.Diversidade
sexual na escola: uma metodologia de trabalho com adolescentes e jovens. CORSA/ECOS,
2008-1
16

AIDS

A AIDS trouxe o sexo para as discussões


familiares e escolares
17
18

SEXUALIDADE

• Refere-se às elaborações culturais sobre os


prazeres e os intercâmbios sociais e corporais
que compreendem desde o erotismo, o desejo e
o afeto até noções relativas à saúde, à
reprodução, ao uso de tecnologias e ao
exercício do poder na sociedade.
19

SEXUALIDADE

• As definições atuais da sexualidade abarcam,


nas ciências sociais, significados, ideais,
desejos, sensações, emoções, experiências,
condutas, proibições, modelos e fantasias que
são configurados de modos diversos em
diferentes contextos sociais e períodos
históricos.
20

SEXUALIDADE

• Trata-se, portanto, de um conceito dinâmico


que vai evolucionando e que está sujeito a
diversos usos, múltiplas e contraditórias
interpretações, e que se encontra sujeito a
debates e a disputas políticas.

GDE, 2009
21

ORIENTAÇÃO SEXUAL

•Diz respeito à capacidade de cada pessoa


de experimentar uma profunda atração
emocional, afetiva e/ou sexual por
indivíduos de sexo diferente, do mesmo
sexo ou de ambos os sexos, assim como de
ter relações íntimas e sexuais com essas
pessoas;
(BRASIL. Ministério da Saúde.Cadernos
de Atenção Básica. Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva. Brasília, 2010)
22

ORIENTAÇÃO SEXUAL

•É construída como fruto de interações


complexas entre fatores biológicos,
psicológicos e socioculturais;
•É composta por três dimensões:
desejo, comportamento e identidade.
23

Identidade

Comportament
Desejo/ Atração
o
24

ORIENTAÇÃO SEXUAL

•A dimensão do desejo não é passível de


escolha racional;
•Realizar certos tipos de desejos, ou seja,
adotar práticas homossexuais, e.g.,
implica algum nível de escolha, embora
suprimir desejos intensos seja um
exercício doloroso e de alto custo
psíquico;
25

ORIENTAÇÃO SEXUAL

•Adotar um comportamento sem desejo ou


sem assumir uma identidade envolve uma
maior possibilidade de escolha por parte
dos sujeitos;
26

ORIENTAÇÃO SEXUAL

•O ato de assumir-se socialmente como


lésbica, gay ou bissexual (sair do armário,
o coming-out) é a dimensão da orientação
sexual que depende mais diretamente de
escolhas racionais, sendo até mesmo um
ato político;
27

ORIENTAÇÃO SEXUAL

•Além da parcialidade e inconsistência


metodológica de muitos dos estudos sobre
as causas da homossexualidade, seus
resultados são inconclusivos.
28

•Categorias como travesti e transexual estão


relacionadas principalmente a questões de
identidade de gênero. Vinculam-se ao não
enquadramento nas normas sociais que
ditam a percepção e a apresentação de si
que os indivíduos devem manifestar a partir
do sexo que lhes foi atribuído no
nascimento, ou seja, ao modo como se
adéquam ao "ser masculino" ou ao "ser
feminina", diferentemente dos "cisgêneros".
29
30

LGBTQI+
A SOPA DE LETRINHAS
•Lésbicas
•Gays
•Bissexuais
•Travestis
•Transexuais / Transgêneros
•Queer
•Questioning
•Intersexuais
31

LGBTQQICAPF2K+

• A: Assexuadx /
Sem Gênero (Agender) Simpatizante
(Ally)
• Curiosxs
• Pansexuais / Polissexuais
• Familiares / Amigxs (Friends)
• 2 (Dois Espíritos)
• Kinky (Incomum)
32

IDENTIDADE SEXUAL

•Modo como a pessoa se percebe em


termos de orientação sexual (homo,
hetero, bi);
•Maneira como ela torna pública (ou não)
essa percepção de si em determinados
ambientes ou situações.
33

IDENTIDADE DE GÊNERO
Refere-se à profunda experiência interna e
individual do gênero de cada indivíduo, que pode ou
não corresponder ao sexo atribuído no nascimento,
incluindo desde senso pessoal do corpo, que pode
envolver, por livre escolha, modificação da
aparência ou função corporal por meios médicos,
cirúrgicos ou outros, e outras expressões de gênero,
inclusive vestimenta, modo de falar e maneirismos.
(
BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica. Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva.
Brasília, 2010
)
34
35
36
37
38

SISTEMA DE VALORES SEXUAIS

•A sexualidade que é "boa", "normal" e


"natural" deveria idealmente ser
heterossexual, marital, monogâmica,
reprodutiva e não comercial.
39

SISTEMA DE VALORES SEXUAIS


•Deveria se dar em casal, relacionalmente,
dentro da mesma geração e ocorrer dentro
de casa.
•Não deveria envolver pornografia, objetos
de fetiche, brinquedos sexuais de qualquer
tipo ou papéis outros que masculino e
feminino.
40

SISTEMA DE VALORES SEXUAIS

•Qualquer sexo que violasse essas regras


seria "mau", "anormal" ou "não natural".
O mau sexo poderia ser homossexual,
fora do casamento, promíscuo, não
reprodutivo, ou comercial.
41

SISTEMA DE VALORES SEXUAIS

•Poderia ser masturbatório ou acontecer


em orgias, ser casual, atravessar linhas
geracionais e ocorrer no espaço
"público" ou ao menos em parques ou
saunas.
42

SISTEMA DE VALORES
SEXUAIS

•Poderia envolver o uso de


pornografia, fetiche, objetos,
brinquedos sexuais ou papéis
incomuns.

(RUBIN, 1999 apud CARRARA et al., 2010)


43

• Cenas do Interior II
• Adriana Varejão
• 1994
• Queermuseu
• História da
sexualidade

• https://gauchazh.clicrbs.com.br/cu
ltura-e-
lazer/artes/noticia/2017/09/queerm
useu-quais-sao-e-o-que-
representam-as-obras-que-
causaram-o-fechamento-da-
exposicao-9894305.html
44

• Cenas do Interior II mostra cenas de sexo entre duas figuras femininas


japonesas, uma figura japonesa e um negro, dois homens brancos e um negro
e duas figuras masculinas brancas indistintas com uma cabra – esta última
imagem, recortada da obra completa e compartilhada sozinha nas redes, foi a
que causou polêmica. Adriana Varejão, responsável pelo trabalho, ressalta que
"busca jogar luz sobre coisas que muitas vezes existem escondidas" e que
Cenas do Interior II é "uma obra adulta feita para adultos".
• — Esta é uma obra adulta feita para adultos. A pintura é uma compilação de
práticas sexuais existentes, algumas históricas (como as chungas, clássicas
imagens eróticas da arte popular japonesa) e outras baseadas em narrativas
literárias ou coletadas em viagens pelo Brasil. O trabalho não visa julgar essas
práticas. Como artista, apenas busco jogar luz sobre coisas que muitas vezes
existem escondidas. É um aspecto do meu trabalho, a reflexão adulta —
afirma Varejão.
45

GÊNERO
•O gênero é o que foi construído de
expectativa sobre a diferença entre os
sexos, em uma construção sociocultural
e histórica; ele se produz NAS e PELAS
relações de poder e é, obviamente,
hierárquico.
46

•Heteronormatividade: mulher como o


desvio da regra masculina, como o
inverso do homem; o homem é o padrão
de referência: homem dominante x
mulher dominada
47

•Naturalização das diferenças de gênero:


parte-se de uma concepção
SUPOSTAMENTE biológica
(anatômica), mas é uma construção
sociocultural.
48

TORNAR-SE MULHER...

BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. Vol. 2: A
experiência vivida. Primeira parte: Formação. Cap. 1: A infância. p. 257.
49
50

Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino


biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea
humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da
civilização que elabora esse produto intermediário entre o
macho e o castrado que qualificam de feminino. Somente a
mediação de outrem pode constituir um indivíduo como um
Outro. Enquanto existe para si, a criança não pode apreender-se
como sexualmente diferenciada. Entre meninas e meninos, o
corpo é, primeiramente, a irradiação de uma subjetividade, o
instrumento que efetua a compreensão do mundo: é através dos
olhos, das mãos e não das partes sexuais que apreendem o
universo.
51

O drama do nascimento, o da desmama desenvolvem-se da mesma


maneira para as crianças dos dois sexos; têm elas os mesmos
interesses, os mesmos prazeres; a sucção é, inicialmente, a fonte de
suas sensações mais agradáveis; passam depois por uma fase anal
em que tiram, das funções excretórias que lhe são comuns, as
maiores satisfações; seu desenvolvimento genital é análogo;
exploram o corpo com a mesma curiosidade e a mesma indiferença;
do clitóris e do pênis tiram o mesmo prazer incerto; na medida em
que já se objetiva sua sensibilidade, voltam–se para a mãe: é a carne
feminina, suave, lisa, elástica que suscita desejos sexuais e esses
desejos são preensivos; é de uma maneira agressiva que a menina,
como o menino, beija a mãe, acaricia-a, apalpa-a; têm o mesmo
ciúme se nasce outra criança; manifestam-no da mesma maneira:
cólera, emburramento, distúrbios urinários; recorrem aos mesmos
ardis para captar o amor dos adultos.
52

Até os doze anos a menina é tão robusta quanto os irmãos


e manifesta as mesmas capacidades intelectuais; não há
terreno em que lhe seja proibido rivalizar com eles. Se,
bem antes da puberdade e, às vezes, mesmo desde a
primeira infância, ela já se apresenta como sexualmente
especificada, não é porque misteriosos instintos a destinem
imediatamente à passividade, ao coquetismo, à
maternidade: é porque a intervenção de outrem na vida da
criança é quase original e desde seus primeiros anos sua
vocação lhe é imperiosamente insuflada. //////
53

•Língua portuguesa e línguas latinas em


geral: com plural masculino ou o
masculino como paradigma (inglês é
diferente, existe o neutro)
•Gays se chamando no feminino
•Mulher canta no masculino; homem,
não
54

CLASSIFICAÇÃO DE ATRIBUTOS
Masculino Feminino
Homem Mulher
Pênis Vagina
Músculo Gordura
Razão Emoção
Forte Fraco
Sujeito Objeto
Autonomia Heteronomia
Controle Descontrole
Trabalho Serviço
Espaço Público Espaço Privado
55

Homem Mulher
Cão (animal) Cadela
Vagabundo (desocupado) Vagabunda
Touro (forte) Vaca
Pistoleiro (matador) Pistoleira
Aventureiro (desbravador) Aventureira
Garoto de rua (menino que vive na Garota de rua
rua)
56

Homem Mulher
Homem da vida (sábio, experiente) Mulher da vida

O galinha (“pega” todas) A galinha


Tiozinho, primos (parentes) Tiazinha, as primas

Prefeito, senador (políticos) A mãe deles


Mediador de futebol (juiz) A mãe deles
Nervoso, irritado (p**o) P**a
57

PROTETOR X PROTEGIDA
58
59
60

EXPECTATIVAS
61

•Homem que "pega" várias mulheres e


gosta muito de sexo é garanhão
(positivo), mulher que fica com vários
homens (percebam que ela não pega) é
galinha (ou nomes piores) ou gosta
muito de sexo é "xingada" de
ninfomaníaca (negativo)
62

•Quem “come” quem?

•Poder sobre os corpos e a


reprodução, transmissão de bens
(perpetuar a família)

•Sofrimento trans (social) e travesti


(educação)
63

•Espaços da mulher: saúde da mulher,


delegacia da mulher, vagão para mulheres
no metrô, dois banheiros: a distinção
compreende e justifica a desigualdade
entre homens e mulheres, mas que nem
deveria existir; bar gay, boite gay, festa
gay
64

•Violência contra a mulher (homem acha


que é dono; casos de até 10 anos para
denúncia)

•Divisão sexual do trabalho (profissões de


mulher ligadas ao cuidado [psicólogAs],
ao interno da casa), mudança do nome no
casamento
65
66

DESVALORIZAÇÃO
•“As Marias”: futebol
•“Só podia ser mulher”; “Dona Maria”:
trânsito
•“Coisa de mulherzinha”
•“Deixa de viadagem!” ; “Sua bichinha!”
•“Seu viado“ (transviado, desviado)
67
68
69
70
71

PESQUISA – DATA POPULAR

•48% acham que a mulher não pode sair


sozinha com amigos

•68% acham errado a mulher fazer sexo


no primeiro encontro
72

PESQUISA – DATA POPULAR

•76% acham errado a mulher ter vários


ficantes
•80% acham errado a mulher ficar
bêbada em festas
•96% acham a sociedade brasileira
machista
73
74
75

ESCALA KINSEY (1950S)


É importante classificar?
76

(Disponíveis em http://www.cartapotiguar.com.br/2011/08/02/a-evolucao-do-homem-branco/)
77

•Hoje: diferentes formas de masculinidade


e feminilidade; crise das masculinidades –
O que é ser homem hoje? O que é ser
homem hoje no Brasil, em Montes
Claros?
78

•Bissexualidade (de verdade?), transexuais


e transgêneros

•O que se espera de meninos e meninas, a


questão rosa-azul

•Meninos não choram


• C:\Users\Worney - PC\Desktop\Fasi\10o not Gênero\Imagens e vídeos\Macho.mp4
79
80

"A masculinidade se constrói tanto em


oposição à homossexualidade quanto à
feminilidade: os meninos, os adolescentes e
os homens adultos são submetidos a um
controle minucioso, destinado a exorcizar
qualquer sinal de atração por outros do
mesmo sexo, assim como qualquer atitude
que possa ser classificada como feminina."
(LOURO, 1999)
81

•Homofobia: terror em relação à


perda de gênero; de ser "acusado"
de homossexual.

•As travestis revertem a questão do


gênero pela aparência: "corrompem
a coerência".
82
83
84
85
86
87
88

•Mulher masculinizada: Dilma


(presidentA), Angela Merkel, mulheres
fortes, agem que nem homem
•Percentagem de mulheres na política
•Tem que ser muito macho pra ser gay
89

•Chamam-se alguns gays de


femininos e lésbicas de masculinas
em função desta compreensão de
gênero (“Mas, como assim você é
gay, você não desmunheca? “ –
estereótipo)
90

É BOM SER GAY?

• C:\Users\Worney - PC\Desktop\Fasi\10o not Gênero\Imagens e vídeos\


Adnet LGBT.mp4

• https://globoplay.globo.com/v/5742963/
91

•Papéis de passivo e ativo no sexo gay


também (preconceito); quem é o
homem e quem é a mulher na relação
homo?

•O efeito g0y
92

CASAMENTO IGUALITÁRIO
93

•Diversidade e igualdade de
oportunidades , independentemente de
gênero, etnia, aparência, idade,
condição física, intelectual ou financeira

94

•Direitos civis, direitos humanos

•Direitos sexuais e reprodutivos (direito


de ter ou não filhos, com quem se
quiser, considerando-se a
responsabilidade, a segurança e a
satisfação dos sujeitos com sua vida
sexual e reprodutiva.
95

Você também pode gostar