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O Que é Família?

• No dicionário/ sentido popular: pessoas aparentadas que vivem em geral na


mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos; pessoas do mesmo sangue,
ascendência, linhagem, estirpe ou admitidos por adoção.
• É uma associação de pessoas que escolhe conviver por razões afetivas e assume
um compromisso de cuidado mútuo e, se houver, com crianças, adolescentes e
adultos; (SZYMANSKI)
• A família é uma instituição social variando através da história e apresentando até
formas e finalidades diversas numa mesma época e lugar, conforme o grupo social
que esteja sendo observado.
As expectativas em relação à família estão
impregnadas de idealizações........

Cuidados,
proteção,
aprendizado
dos afetos, AA família
família vive
vive
construção das num
num dado
dado
identidades e contexto
contexto que
que
pode
pode ser
ser
vínculos fortalecedor
fortalecedor ou ou
relacionais de esfacelador
esfacelador de de
suas
pertencimento, suas
possibilidades
possibilidades ee
potencialidades
potencialidades
A família não é só o espaço de unidade, singularidade,
solidariedade, natural, lugar de amor, é mais que
isso. A família é uma unidade conflitual no seio da
qual se distribuem os papéis e as obrigações. Daí a
relevância de desconstruir um imaginário
cristalizado do “ lar doce lar”
Um grupo de • NO DISCURSO
pessoas OFICIAL....
“ Uma união exclusiva
vivendo numa de um homem e uma
estrutura mulher, que se inicia
por amor, com a
hierarquizada esperança de que o
destino lhes seja
que convive favorável e que ela seja
com a definitiva. Um
compromisso de
proposta de acolhimento e cuidado
uma ligação para com as pessoas
envolvidas e
afetiva expectativa de dar e
receber afeto,
duradoura, principalmente em
incluindo uma relação em relação aos
filhos. Isto depende de
relação de uma ordem e
cuidado entre hierarquia
estabelecida num
adultos e contexto patriarcal de
autoridade máxima
deles com as que deve ser
crianças e obedecida, a partir do
modelo pai-mãe- filhos
idosos que estável (Gomes, 1988)
aparecem – (Família PENSADA)
nesse
contexto
(Gomes,
1988) – a
família
VIVIDA
Família na
Contemporaneidade
• Mudanças advindas da
influência das crises
econômicas, sociais, políticas
e culturais vivenciadas na
sociedade brasileira atual;
• Mudanças nas relações de
gênero;movimentos
feministas; ingresso da
mulher no mercado de
trabalho
• Transformações nas relações
amorosas e conjugais.
• Disseminação da informação;
Tipos de composição familiar
Casamentos
Família Várias pessoas
experimentais
nuclear vivendo juntas, sem
Famílias Laços legais, mas com
alternativas Forte compromisso
Famílias mútuo
reconstruídas
Famílias Depois de
Extensas divórcios Casais
(3 ou 4 Homossexuais
gerações) Com ou sem
crianças
Famílias
adotivas
Uniões livres Casamento de
Casais
participação
A família é uma instituição
Funções e Papéis da Família criada pelos homens em
relação;
• Identificação social: fonte de
deveres, obrigações, privilégios,
diferenças entre uma família e outra; A família ensina os seus
definição que influencia na própria membros como se comportar
identidade; resgate da memória e
história familiar; fora das relações familiares. É
• Socialização: orientação, estímulo; formadora do cidadão;
hábitos; costumes; valores; crenças
• Econômica: garantir o sustento;
perpetuar os negócios; acumular os Vai modelar o desenvolvimento
bens; a luta pela sobrevivência. dos papéis sociais de seus
• Reprodução: perpetuar-se e membros
constituir-se.
• Ideológica: participa do projeto global
de manutenção da sociedade. Deve contribuir para integrar
• Estruturação da vida psíquica seus membros na comunidade
que a circunscreve.
Espaço possível para a
transformação da sociedade
“Independente da sua estrutura e configuração, a família é o
palco em que se vive as emoções mais intensas e marcantes da
experiência humana. É o lugar onde é possível a convivência
do amor e do ódio, da alegria e da tristeza, do desespero e da
desesperança. A busca do equilíbrio entre tais emoções,
somada às diversas transformações na configuração deste
grupo social, têm caracterizado uma tarefa ainda mais
complexa a ser realizada pelas novas famílias”. (Wagner,
2001)
Repetição de Tem uma
Estórias familiares Práticas Normas de
História e Controle social
cultura Específicas de
Enfrentamento E psicológicos
Tem um modo próprias
Influência Dos problemas
Particular de
Dos cotidianos
Emocionar-se e
antepassados
Distribuir afeto

O UNIVERSO
O UNIVERSO Formas e
Sofre códigos
influência do
DO
DO Específicos
Contexto sócio- MUNDO
MUNDO de se
Econômico e político FAMILIAR
FAMILIAR comunicar

Tem
Subsiste de
Regras, Forma
diversas Família de
Ritos e Própria de
formas Família reprodução
jogos organização
de origem

Pessoas com Relação Crenças e Conflitos


papéis de poder valores E tensões
definidos
    A Família, os vínculos e a
Construção da Identidade
• O vínculo tem dimensão biológica, afetiva e social
- Experiência do encontro
- o seio – vinculação orgânica
• Toda criança tem família e parentesco
- rede familiar
- nome e sobrenome
• O vínculo é vital
• Ao nascermos já estamos a uma sociedade
- raízes/ faceta comunitária
• O vínculo e o crescimento
- garante a sobrevivência
• A dimensão política do vínculo
• A solidariedade social
Crescimento, maturação e
desenvolvimento: processos evolutivos do
ser humano
CRESCIMENTO: ex.: aumento de peso,
da estrutura do corpo, tamanho, peso,
volume.

MATURAÇÃO: Refere-se ao conjunto de


fatores internos que presidem o
crescimento e que se constituem em
fatores somáticos do crescimento e forças
progressivas do desenvolvimento. Tem
aspectos biológicos/orgânicos.

Cada idade tem o seu nível de maturação


específica.

Não está relacionada a aspectos sociais.


Desenvolvimento
• Forças internas e maturacionais.
• A potencialidade básica de cada
uma das grandes áreas do
desenvolvimento (cognição,
linguagem, motricidade,
sexualidade, socialização) é
determinada geneticamente, bem
como as progressivas séries e o
ritmo geral do crescimento.
• O ambiente favorece, dificulta ou
modifica o curso do
desenvolvimento, mas não lhe dá
origem.
• É um processo contínuo, tanto no
aspecto corporal, como no
aspecto da personalidade e a
capacidade para as relações.

• A maneira como a criança


usa o seu potencial inato e o
que ela acaba por ser é
influenciado pelo que o
ambiente lhe oferece.
• Cada idade tem o seu
nível de maturação
adequado ao
desenvolvimento de
certas capacidades.
• Maturação diz respeito à
estimulação para cada
idade.
• O desenvolvimento diz
respeito a um treino
especial do ambiente.
• O ambiente tem uma
força na definição da
individualidade e
também das
capacidades orgânicas
inerentes.
• Herança Genética
• Experiência
• Transmissão
Social
• A fala (o discurso
do outro) – fala
encarnada
• O ambiente

A personalidade é
resultante do que
o bebê herda
biologicamente e
das influencias da
herança cultural e
do meio ambiente.
• As influencias ambientais se originam na gestação.
• A gestação não ocorre só no corpo mas na mente da mãe.
• Bebê desejado ou não: sentimento da mãe sobre a criança.
• Ambivalência materna: desejos e rejeições conscientes e
inconscientes.
• Há um lugar psicológico do filho na psique dos pais.
Na gravidez....
• Quem sou eu? Reconstrução da
identidade
• Modificação nos papéis sociais:
maternidade, financeiro, relação
triangular, rivalidades entre os filhos.
• Preparação psicológica e fisiológica
A gestação...
• Atravessada por ansiedades.
• Desligamento das coisas do • Os sintomas.
ambiente.

• Tudo tem relação com o retraimento que é parte da


regressão para compreender e se identificar com o filho.
• Emerge a responsabilidade materna
• Consciência da própria finitude.
• Ansiedade edípica aumentada
• As estruturas psíquicas do pai e da mãe reservam para a criança um lugar
determinado
• Alterações no esquema corporal.
• A primeira experiência humana: realidade como hostil e catastrófica.
• Processo de negação: atualização do narcisismo primário ( a volta à
vida intra-uterina)
• O ego precisa ser desenvolvido: a importância dos pais.
• A criança descobre que ela e sua mãe são separadas. Ilusão
/desilusão.
• A função sexual existe desde o princípio de
vida, logo após o nascimento e não só a
partir da puberdade como afirmavam as
idéias dominantes. Não parte do nada para Uma organização
brotar no adulto. Na infância as fantasias afetivo-sexual
sexuais já se manifestavam de forma
fantasiada organizadas em torno do grupo infantil: conjunto de
familiar. Instintos voltados
• O período da sexualidade é longo e Para o prazer (libido)
complexo até chegar a sexualidade adulta, - Correlação com as
onde as funções de reprodução e de Estruturas biológicas
obtenção de prazer podem estar associadas,
tanto no homem como na mulher. Esta Que formavam o
afirmação contrariava as idéias centro maturacional
predominantes de que o sexo estava Do momento
associado, exclusivamente a reprodução.
• A libido, nas palavras de Freud, é a "energia
dos instintos sexuais e só deles"
Os traços afetivos da organização
infantil
• No primeiro ano de vida: mais difíceis de
identificar.
Fase oral:
• Impulso destinado à
alimentação (correlação
reflexos alimentares e busca
de adaptação ao mundo e
procura do prazer).
Aspectos da afetividade oral
• Estruturados sobre a amamentação.
• Através dela se aprenderá a amar e a
desenvolver os vínculos de amor em
seguida dissociados da exigência
biológica da alimentação.

Frida tinha 11 meses quando a irmã Cristina


nasceu. Por causa da recém-nascida, sua mãe
entregou-a para ser amamentada por uma ama-
de-leite. Um profundo sentimento de rejeição
seguiu a pintora por toda a vida e foi expresso no
quadro Eu a Mamar, também chamado A Minha
Ama e Eu, de 1937. Para retratar a frieza com que
a ama-de-leite a amamentava, Frida pinta os olhos
e a face dela de negro, tirando-lhe a personalidade
e mostrando que não queria que ela a fitasse. A
nutriz é vista por transparência e é possível
identificar a glândula mamária e seus ductos. Da
mama direita, com o mamilo enrijecido, também
goteja leite.
• Definida como a etapa do
desenvolvimento onde a
libido é organizada sob o
primado da zona erógena
oral.
• A organização afetiva está
determinada por
processos introjetivos.

“a criança ama com a boca e a mãe


ama com o seio” Erik Erikson
Etapas da fase oral
Fase oral de sucção:
• Período de relações afetivas pré-
ambivalentes.
• Correspondentes do nascimento ao
período inicial de dentição.
• O mundo é buscado para ser
incorporado.
• Vínculos são apreendidos de forma
parcial e organizados pela realidade
externa.
• Traços orais mantidos na idade
adulta:
- O beijo: vínculo de engajamento
amoroso.
- “meu docinho”; você é um “pão”;
“comer alguém”. “Prender um
homem pelo estômago”
- No homem: o prazer obtido com o
seio é mantido.

Fase oral canibal:


• Com a vinda dos dentes a
agressividade será concretizada.
Os dois primeiros anos de vida
O crescimento físico.
O desenvolvimento cognitivo:
• Por volta dos dois anos estará
apto a falar.
• Ampliação de horizontes:
descoberta do mundo físico e de si
mesma.
O desenvolvimento emocional:
• Construção da noção de eu
O desenvolvimento social:
- Restrito ao nível sensório-motor;
- É com o adulto
- As interações sociais crescem
após os primeiros seis meses
A criança de dois a seis anos de
idade
• Mais ativa. Ampliação do universo
social e individual. Maior
consciência de si mesma.
• Uso da imaginação e da fantasia.
Intensificação das atividades
lúdicas – aprendizado dos papéis
sociais.
• Produção verbal intensificada.
Função simbólica da linguagem:
curiosidade intelectual.
• Egocentrismo.
• Inicia-se a formação da
consciência moral.
• A partir dos 3 anos de idade:
interesse nas questões sexuais.
• Desenvolvimento social: Jogos
Dramáticos e brincadeiras; amigos
imaginários
fase anal
• À medida que a criança cresce, novas áreas de tensão e
gratificação são trazidas à consciência.
• Entre dois e quatro anos, as crianças geralmente
aprendem a controlar os esfíncteres anais e a bexiga. A
criança presta uma atenção especial à micção e à
evacuação.
• A obtenção do controle fisiológico é ligada à percepção
de que esse controle é uma nova fonte de prazer.
• O crescente nível de controle lhes traz atenção e elogios
por parte de seus pais. O inverso também é verdadeiro; o
interesse dos pais no treinamento da higiene permite à
criança exigir atenção tanto pelo controle bem sucedido
quanto pelos "erros".
• Segunda fase da evolução libidinal;
• Caracterizada por uma organização da libido sob o
primado da zona erógena anal;
• O “cocô” vira um presente para os pais. É a primeira vez,
no curso da vida, em que há controle das vontades.
• Características adultas que estão associadas à fixação
parcial na fase anal são: ordem, parcimônia e obstinação;
comportamento sádico e/ou masoquista. Também se
relaciona aos avarentos. O prazer de acumular riquezas
proporcionaria a mesma sensação que se tem no
controle das fezes.
A CASTRAÇAO
• Experiência psíquica completa vivida pela
criança por volta dos cinco anos de idade.
• Decisiva par a assunção de sua
identidade sexual.
• Nela a criança reconhece, ao preço da
angustia, a diferença anatômica entre os
sexos.
• Depois dessa experiência ela terá de
aceitar que o universo é composto de
homens e mulheres e que o corpo tem
limites.
• Experiência incessantemente renovada
ao longo de toda a vida
• É em torno dele que ocorre a
estruturação da personalidade do
indivíduo.
• Em meninos Freud denominou a situação complexo de Édipo, segundo a peça de
Sófocles. Na tragédia grega, Édipo mata seu pai (desconhecendo sua verdadeira
identidade) e, mais tarde, casa-se com a mãe. Quando finalmente toma
conhecimento de quem havia matado e com quem se casara, o próprio Édipo
desfigura-se arrancando os dois olhos. Freud acreditava que todo menino revive um
drama interno similar. Ele deseja possuir sua mãe e matar seu pai para realizar este
destino. Ele também teme seu pai e receia ser castrado por ele, reduzindo a criança
a um ser sem sexo e, portanto, inofensivo. A ansiedade da castração, o temor e o
amor pelo seu pai, e o amor e o desejo sexual por sua mãe não podem nunca se
completamente resolvidos. Na infância, todo o complexo é reprimido. Mantê-lo
inconsciente, impedi-lo de aparecer, evitar até mesmo que se pense a respeito ou
que se reflita sobre ele essas são algumas das primeiras tarefas do superego em
desenvolvimento.
• Para as meninas, o problema é similar, mas na sua expressão e solução tomam um
rumo diferente. A menina deseja possuir seu pai e vê sua mãe como a maior rival.
Enquanto os meninos reprimem seus sentimentos, em parte pelo medo da castração,
a necessidade da menina de reprimir seus desejos é menos severa, menos total. A
diferença em intensidade permite a elas "permanecerem nela (situação edipiana) por
um tempo indeterminado; destroem-na tardiamente e, ainda assim, de modo
incompleto" (1933, livro 29, p.35 na ed. bras.). 

COMPLEXO DE ÉDIPO
Quatro tempos do Édipo -
Masculino
Primeiro tempo:Todo mundo tem Segundo tempo: O pênis é
pênis ameaçado
• Momento preliminar das crenças • Momento que visa proibir a
infantis. criança suas práticas auto-
• Precondição do processo de eróticas e obrigá-la a renunciar
castração a suas fantasias incestuosas
• A descoberta da realidade: a mãe
não tem pênis. (a posse parece • Caso persevere em suas
não estar garantida). Medo da apalpações: medo de perder o
criança de ficar despossuída. membro.
• Meta implícita nas
advertências parentais: ele
não vai tirar o lugar do pai na
relação com a mãe. A ameaça
de castração incide sobre a
fantasia do menino de um dia
possuir seu objeto amado, a
mãe.
Quatro tempos do Édipo
Terceiro tempo:Existem seres Quarto tempo: A mãe também é
sem pênis. A ameaça é real. castrada: emergência da
• Descoberta visual da região angústia
genital feminina. • Percepção de que a mãe não
• O que a criança descobre não tem pênis.
é a vagina, mas a falta do • Angústia da castração. A
pênis. percepção do corpo da mulher
• A crença de que é impossível desperta no menino a
haver seres humanos sem lembrança de ameaças
pênis resiste às evidências. verbais proferidas pelos pais,
• Defende o que pensa em visando interditar o prazer que
detrimento da realidade da ele extrairia da excitabilidade
falta. de seu pênis.
TEMPO FINAL: Término
do complexo de Édipo
• A angústia da castração faz o
menino aceitar a lei da
proibição e opte por salvar o
pênis, renunciando a mãe
como parceira sexual.
• Essa renúncia traz o
reconhecimento da lei paterna,
encerrando a fase do amor
edipiano
• Afirmação da identidade
masculina. Assumiu a falta e
produziu sue próprio limite.
Quatro tempos do Édipo
na menina
Primeiro tempo:Todo mundo tem TEMPO FINAL: 3 saídas do
pênis complexo de castração/
Segundo tempo: O clitóris é pequeno nascimento do complexo de
demais para ser um pênis: fui édipo. 3 atitudes que definirão o
castrada. destino de sua feminilidade:
• Descoberta visual da região 1. Ausência de inveja do pênis:
genital masculina Desvio de toda a sexualidade;
• A inveja do pênis; a castração se ela se recusa a entrar em
confirma: FUI CASTRADA. rivalidade com o menino.
Terceiro tempo: a mãe também é 2. Vontade de ser dotada do pênis
castrada. Ressurgimento do ódio do homem: um dia poderá
pela mãe. possuí-lo e tornar-se
semelhante ao homem. Nega a
• A mãe é desprezada, rejeitada castração e preserva a
pela filha. esperança de um dia ser
• Separa-se da mãe pela segunda detentora de um pênis. Fantasia
vez: escolha do pai com0o objeto de ser homem. Escolha de
de amor. objeto homossexual manifesto.
3. Vontade de ter substitutos do
pênis
• Reconhecimento imediato da
castração.
Mudanças:
• Do parceiro amado: a mãe cede
lugar ao pai (início do complexo de
édipo);
• De zona erógena: o clitóris cede
lugar à vagina: deslocamento da
libido no corpo da menina; vagina
como continente do pênis.
• Do objeto desejado: o pênis cede
lugar ao filho: vontade de gerar um
filho (ser mãe)
Fase fálica
• Fase fálica. Bem cedo, já aos três anos, a criança
• No caso do menino, a fase fálica se
entra na fase fálica, que focaliza as áreas genitais do caracteriza por um interesse narcísico que
corpo. Freud afirmava que essa fase é melhor ele tem pelo próprio pênis em
caracterizada por "fálica" uma vez que é o período
em que uma criança se dá conta de seu pênis ou da contraposição à descoberta da ausência de
falta de um. É a primeira fase em que as crianças pênis na menina. Na menina esta
tornam-se conscientes das diferenças sexuais. constatação determina o surgimento da
• Fase de organização infantil da libido que vem "inveja do pênis" e o conseqüente
depois das fases oral e anal e se caracteriza por uma
unificação das pulsões parciais sob o primado dos ressentimento para com a mãe "porque
órgãos genitais e nas partes do corpo que excitam esta não lhe deu um pênis, o que será
tais órgãos. Nessa fase, para os meninos, a mae é o compensado com o desejo de Ter um filho.
objeto do desejo e do prazer; para as meninas, o pai.
A fase fálica corresponde ao momento culminante e • Em seguida vem um período de latência,
ao declínio do complexo de Édipo; que se prolonga até a puberdade e se
caracteriza por uma diminuição das
atividades sexuais, como um intervalo.

• Fase Genital - E, finalmente, na


adolescência é atingida a última fase
quando o objeto de erotização ou de
desejo não está mais no próprio corpo,
mas em um objeto externo ao indivíduo - o
outro. Neste momento meninos e meninas
estão conscientes de suas identidades
sexuais distintas e começam a buscar
formas de satisfazer suas necessidades
eróticas e interpessoais.
Nas relações de aprendizagem
• É necessário que a criança elabore o complexo
de Édipo para que ela tenha acesso à
linguagem.
• Na aprendizagem escolar a criança revive,
repete e expressa suas relações passadas.
• A forma como ele consegue viver essa
aprendizagem depende do nível de organização
conseguido pelo seu processo de acesso ao
simbólico.
O brincar
• Do latim vinculum: LAÇO, UNIÃO
• Século XIX – Objeto de estudos.
• É a expressão dos desejos inconscientes.
• O meio de expressão e comunicação mais importante
da criança. Ela espressa suas fantasias, desejos e
experiências atuais de forma simbólica.
• Se situa num espaço intermediário entre a mãe e o
bebê. Há uma evolução direta dos fenômenos
transicionais para o brincar, do brincar para o brincar
compartilhado e deste para as experiências culturais.
• É um fator determinante para o desenvolvimento
humano
O Jogo
• Em sentido amplo: divertimento, recreação,
brincadeira, passatempo sujeito a regras, existindo
dentro dos limites de tempo e espaço
• Tem início, meio e fim e se realiza em um campo
delimitado que exige uma ordem para a sua
realização.
• Sua essência reside na capacidade de
espontaneidade, fazendo surgir o sentido de
liberdade e permitindo ao “viajar” ao mundo da
imaginação, recriando-se e descobrindo-se novas
formas de atuação.

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