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UNIPAC - Fundação Presidente Antônio Carlos

Curso de Agronomia

REVISÃO

Professor: Adriana de Fátima da Costa


6º período de Agronomia.
Entomologia Agrícola
Estudo dos insetos nocivos -
PRAGAS
plantas cultivadas, seus produtos e
subprodutos.
Tipos de danos:

• Direto: Quando atacam o produto a ser


comercializado

• Indireto: Quando atacam estruturas que não


serão comercializadas, alterando processos
fisiológicos provocando reflexos na
produção.
Também transmitindo patógenos e toxinas.
Exemplos de insetos (mais comuns) que
causam danos diretos.

Exemplos de insetos (mais comuns) que


causam danos indiretos.
Métodos de
Controle de
Pragas
MÉTODOS LEGISLATIVOS:

MÉTODOS MECÂNICOS

MÉTODOS CULTURAIS

MÉTODOS RESISTÊNCIA DE PLANTAS

MÉTODOS CONTROLE POR COMPORTAMENTO

MÉTODOS DE CONTROLE FÍSICO

MÉTODOS DE CONTROLE BIOLÓGICO

MÉTODOS DE CONTROLE QUÍMICO


Plantas Transgênicas – Controle Resistência de
Plantas

Genes exógenos
Vegetais
Animais
Microorganismos

Aumentar funções existentes


Melhorar outras características

Genes mais conhecidos e estudados são os que expressam as


proteínas da bactéria Bacillus thurnigiensis (Bt)

O Bt produz várias proteínas inseticidas, as cristais mais eficientes


• O cristal, responsável pela ação inseticida da
bactéria, é composto por uma ou mais proteínas,
que inativam as células do intestino do inseto.
• As proteínas cristais são dissolvidas no suco
gástrico no lúmem do intestino, e pela ação das
proteases intestinais do inseto são transformadas
em partículas tóxicas.
• As células do epitélio do intestino, em contato
com essas partículas incham e eventualmente
estouram, causando a morte do inseto.
Controle biológico
Fenômeno que acontece naturalmente , através de
parasitóides, predadores e entomopatógenos.

• Parasitóide: Um parasitóide mata o hospedeiro e exige somente um indivíduo para


completar o desenvolvimento; o adulto tem vida livre.

• Predador: É um organismo de vida livre durante todo o ciclo de vida. Mata a presa,
normalmente é maior que a presa. Requer mais do que um indivíduo para completar o
desenvolvimento.

• Entomopatógenos: Agentes patológicos que se instalam nos insetos para se


desenvolverem.
Cotesia flavipes parasitando Broca da cana Nomuraea rileyi em lagarta da soja
de açúcar (Diatrea saccharalis) (Anticarsia gemmatalis)

Baculovirus anticarsia em lagarta da soja Joaninha (Cycloneda sanguinea) predando


pulgões
• Controle biológico natural: ocorre naturalmente, devem
ser preservados por meio da manipulação de seu
ambiente de forma favorável.

• Controle biológico aplicado: liberação de parasitóides ou


predadores após sua produção massal em laboratórios.
Visando a redução rápida da população da praga.
Métodos Químicos
Inseticidas são compostos químicos ou biológicos que
aplicados direta ou indiretamente sobre os insetos, em
doses adequadas, provocam sua morte.

Possuem diferentes formulações, para que o produto


seja utilizado de modo conveniente. Para isso são
feitas algumas misturas do produto técnico com
ingredientes inertes.
Formulações de inseticidas:
1. Pó seco (P): Para polvilhamento nas plantas, animais,
solos ou sementes. 1 a 10% de princípio ativo.

2. Pó molhável (PM): O princípio ativo recebe um agente


molhante , afim da mistura com água forme suspensões
estáveis.

3. Pó solúvel (PS): Formulados com ingredientes ativos


sólidos, solúveis em água, que para ser utilizada precisa
ser dissolvida.
4. Granulados (G): Fórmula de pequenos grânulos.
Comumente utilizados para pragas de solo. Ou, quando
sistêmicos, alguns sugadores de parte aérea.

5. Concentrados emulsionáveis, emulsão concentrada


ou emulsões e dispersões aquosas (CE, EC, E):
Formulações com ingredientes ativos dissolvidos em
determinados solventes, concentrações geralmente
elevadas, adicionados a substâncias emulsificantes. Em
mistura com água, formam emulsões, geralmente leitosas.
6. Soluções concentradas: Para diluição em água ou
óleo, ou soluções em ultrabaixo volume (UBV).

7. Aerossóis
8. Gasosos
9. Suspensão líquida
10. Pastas
11. Microencapsuladas

12. Suspensão Líquida (Flowable) (F): Suspensão de


dispersão de partículas sólidas em meio líquido. Quando o
veículo é somente água é conhecida como Flowable
Carbofuran 350 F – utilizado sem diluição
Classificações dos inseticidas
Sistêmico: aplicados nas folhas, ramos, raízes, solos, são
absorvidos e conduzidos para várias regiões da planta.

De profundidade: são aqueles capazes de atravessar um tecido e


matar a praga do lado oposto.

De ação fumigante: o gás formado pelo produto mata os insetos


por asfixia.

De contato: deve atingir diretamente o inseto

De ingestão: desloca-se pouco para o interior da planta. Sendo


consumido pelo inseto quando este se alimenta

Seletivos: Tem um alvo particular.


Formas de aplicação dos
inseticidas

• Pulverizações
• Regas no solo
• Pincelamento no caule
• Tratamento de sementes
• Granulado no solo
• Granulados nas folhas
• Toxicologia de Inseticidas:

IMPEDIR A AÇÃO OU ELIMINAR FORMAS DE


VIDA PREJUDICIAIS À AGRICULTURA
(INSETOS, ÁCAROS, FUNGOS, PLANTAS
DANINHAS), SENDO PORTANTO
SUBSTÂNCIAS CAPAZES DE PRODUZIR
EFEITOS PREJUDICIAIS AOS ORGANISMOS
VIVOS, ISTO É, POSSUEM TOXICIDADE.
• Toxicidade aguda: quantidade de
inseticida que aplicada uma única vez em
uma população causa a morte de 50%
dos indivíduos

• Toxicidade crônica: é a quantidade de


inseticida que provoca a morte de 50%
dos indivíduos de uma população,
quando aplicada várias vezes em cada
um dos indivíduos.
• Tolerância: é a quantidade máxima de
um inseticida que é permitida em um
produto por ocasião da colheita.

• Carência: é o intervalo de tempo


necessário desde a aplicação do produto
até a colheita.
O parâmetro toxicológico mais comum é a DL50:
É a dose de substância capaz de matar uma dada
percentagem dos indivíduos de uma população em
teste. O indicador de letalidade mais comumente
utilizado é o DL50, correspondente à dose capaz de
matar 50% dos indivíduos de uma população em teste.

Aguda oral – mais importante


Aguda dérmica
Aguda inalatória
Toxicidade de inseticidas
• Os inseticidas em geral tem uma toxicidade
maior, caracterizada por uma DL50 menor, do
que os fungicidas e inseticidas.
Inseticidas: DL de 1 a 500mg/kg
Fungicidas e herbicidas: DL acima de
5000mg/kg

• Os inseticidas têm o mesmo local de ação nos


insetos e no homem, que é, comumente, o
sistema nervoso.
• Classificação dos inseticidas quanto ao
modo de ação:

• Neurotóxicos
• Reguladores de crescimento
• Inibidores da respiração celular
Neurotóxicos
1. Inseticidas que atuam na transmissão sináptica:

Que agem na transmissão dos impulsos nervosos de


uma célula para outra

Organofosforados
Carbamatos
Inibem a ação da enzima acetilcolinesterase
Hiperexcitação
do sistema
nervoso
 Organofosforados e carbamatos:

• Ligam-se ao centro esterático da enzima


acetilcolinesterase (AChe), impossibilitando-a de
exercer sua função de hidrolisar o neurotransmissor
acetilcolina (ACh) em colina e acetato.

• Como conseqüência, há acúmulo de Ach na sinápse, e


a transmissão do impulso nervoso não cessa –
síndrome colinérgica.
• Organofosforados:

• Desenvolvidos na década de 40

• Podem ser extremamente tóxicos

• São ésteres, amidas ou derivados tiol dos


ácidos fosfóricos (ácido fosfórico, ácido
tiofosfórico e ácido ditiofosfórico)
• São, em geral, muito tóxicos - intoxicações
agudas.
• Um dos principais grupos de inseticidas
responsáveis por intoxicações ocupacionais no
campo.
• A ligação com a acetilcolinesterase se dá de
forma mais forte.
• Do ponto de vista ambiental, tem boa
degradação (1 a 3 meses no solo).

• Não se acumulam em tecidos animais e


gordurosos.

• São metabolizados por hidrólise da ligação


éster.
• Pouco estáveis – degradação rápida (um a três
meses)

• Penetram com facilidade pela pele

• Modo de ação: sistêmico, fumigação e contato


(mais importante).
• Organofosforados:

Exemplos de inseticidas organofosforados:


– Azinfós etílico (Gusathion A®)
– Clorpirifós (Dursban®, Lorsban®)
– Diclorvos (DDVP®, Nuvan®, Vapona®)
– Dimetoato (Dimexion®, Perfektion®)
– Diazinon (Basudin®, Diazitol®)
– Fenitrotion (Sumigran®, Sumithion®)
– Fention (Baytrex®, Lebaycid®)
– Fosfamidon (Dimecron®)
– Malation (Carbofós®, Malatol, Malaton®)
– Metamidofós (Tamaron®)
– Monocrotofós (Azodrin®, Nuvacron®)
– Paration metilico (Folidol®).
• Carbamatos:

• Descobertos na década de 50.


• Derivados do ácido carbâmico.
• São instáveis (facilmente degradados pela luz,
água e calor) e voláteis (evaporam).
• Metabolizados por microorganismos, plantas e
animais.
• Degradados especialmente em meio alcalino.
• Carbamatos:

• Formação de amônia, amina, dióxido de


carbono, fenol e alcóois.
• Sua ligação com a acetilcolinesterase se dá de
maneira mais branda que a ligação desta
enzima com os organofosforados.
• No entanto são bastante tóxicos para o
homem.
• Carbamatos:

• Frequentemente envolvido em intoxicações


ocupacionais.

• Tem a vantagem de apresentar doses que


causam sinais clínicos mais afastadas das doses
e que causam intoxicação aguda – mais tempo
para socorrer.
1. Inseticidas que atuam na transmissão sináptica:

• Nicotina, neonicotinóides, spinosinas


(agonistas da acetilcolina):

• Atuam como agonistas da acetilcolina

• Se ligam aos receptores nicotínicos da


acetilcolina localizados nos neurônios pós-
sinápticos, fazendo o papel desta.
Inibem a ação da enzima acetilcolinesterase
Hiperexcitação
do sistema
nervoso
• Nicotina, neonicotinóides, spinosinas:

• No entanto, não são degradados pela


acetilcolinesterase imediatamente –
hiperexcitação do sistema nervoso.

• As spinosinas também se ligam aos receptores


nicotínicos da acetilcolina, porém seu sítio de
ligação é diferente.
• Nicotina, neonicotinóides, spinosinas:

• Exemplos:
• Neonicotinóides: imidacloprid, thiamethoxan,
acetamiprid

• Spinosinas: spinosad
• Cartap (Antagonistas da acetilcolina):

• Atua nos receptores da acetilcolina por meio da


competição por esses receptores.

• São conhecidos como bloqueadores dos


receptores nicotínicos da acetilcolina
• Antagonistas da acetilcolina:

• Observa-se uma interrupção da transmissão do


impulso nervoso, levando o inseto à rápida
paralisia.
• Agonistas do GABA:

- A transmissão neuro-muscular nos insetos é do


tipo glutaminérgica.
O neurotransmissor 1-glutamato excita o músculo e
o neurotransmissor ácido aminobutírico (GABA)
inibe, aumentando a permeabilidade da membrana
da célula nervosa ao Cl-.

– Os inseticidas atuam como neurotransmissores


GABA, inibindo a ação do músculo.
• Agonistas do GABA:

–O GABA (Ácido Aminobutírico) é um


neurotransmissor responsável por abrir os canais Cl-
do neurônio pré-sináptico, na junção
neuromuscular.

– A entrada de Cl- no neurônio pré-sináptico é


responsável por neutralizar o estímulo nervoso.
• Agonistas do GABA:

– Avermectinas e milbemicinas imitam o


GABA, bloqueando a transmissão do impulso
nervoso, causando imobilização e paralisia
do inseto (morte por depressão respiratória).
• Antagonistas do GABA (ciclodienos e fenil-
pirazóis):

• A permeabilidade da membrana da célula


nervosa ao íon cloro (Cl-) é suprimida pelo
efeito destes inseticidas.

• Observa-se um hiperexcitação do sistema


nervoso
fipronil (fenil-pirazóis)
endosulfan (ciclodienos)
• Formamidinas (agonistas da octopamina):

• A octopamina é um neurotransmissor
excitatório. Esse grupo de inseticidas são
agonistas – imitam – esses neutransmissores.
Ocorre excitação do sistema nervoso.
• Neurotóxicos:
Inseticidas que atuam na transmissão axônica.

Piretróides
DDT
Oxadiazinas
• Piretróides

• Atuam nos canais de Na+ das células nervosas


do sistema.

• Os canais de sódio abrem-se no momento da


passagem do impulso nervoso, e fecham-se
imediatamente ápós a passagem.
• Piretróides

• Com a presença do inseticida (piretróide), os


canais ficam abertos por mais tempo.

• Impulsos nervosos repetitivos são


desencadeados, e com isso o inseto morre
devido à hiperexcitação.
• Piretróides

• São, em geral, pouco tóxicos ou


moderadamente tóxicos aos animais
superiores, estando raramente envolvidos em
intoxicações no campo.

• Conhecido efeito de choque “knock-down” em


insetos.
• Piretróides

• Largo espectro de ação.


• Ação por contato e ingestão.
• Efeito de repelência – bom para o controle de
pragas devido ao desalojamento.
• Baixa mobilidade no solo – jato dirigido no
sulco de semeadura.
• Piretróides

• Lenta penetração em folhas.


• Boa persistência no interior das folhas.
• Estável à luz, calor e umidade.
• Problema de causar aumento populacional de
ácaros fitófagos.
• Piretróides

• Exemplos: cultura da soja.

beta-cipermetrina – Akito (percevejo verde e


verde pequeno, lagarta da soja e falsa medideira).
beta-ciflutrina – Bulldock 125 SC (percevejo
verde, lagarta da soja, falsa medideira)
fenpropatrina – Danimen 300 EC (lagarta da
soja)
• Piretróides

• Exemplos: cultura do milho.

beta-cipermetrina – Akito (Lagarta do cartucho).


beta-ciflutrina – Bulldock 125 SC (Lagarta do
cartucho)
fenpropatrina – Danimen 300 EC (lagarta do
cartucho)
• Piretróides

• Exemplos: cultura do café.

beta-cipermetrina – Akito (Bicho-mineiro).


beta-ciflutrina – Bulldock 125 SC (Bicho-mineiro)
fenpropatrina – Danimen 300 EC (cochonilha de
placa, ácaro da leprose, ácaro vermelho, bicho-
mineiro)
• Oxadiazinas:

• Ingrediente ativo indoxacarb.


• É um pró-inseticida – inseto possui uma
enzima no estômago que desdobra o i.a.
indoxacarb em metabólito tóxico.
• Atuam nos canais de Na, bloqueando-os,
suprimindo a fase ascendente do potencial de
ação.
• Oxadiazinas:

• Exemplo: Avaunt 150

• Algodão: Curuquerê (Alabama argillacea),


lagarta-rosada (Pectinophora gossypiella),
lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens), lagarta
do cartucho do milho (Spodoptera frugiperda).
• Milho: Lagarta do cartucho.
• REGULADORES DE CRESCIMENTO:

Conhecidos como inseticidas fisiológicos, mas


os neurotóxicos também agem na fisiologia do
inseto.
• REGULADORES DE CRESCIMENTO:

• Característica importante – seletividade.


• Não possuem efeito de choque
• Atuam principalmente pro ingestão.
• Conferem prolongado período de proteção.
• Atuam principalmente sobre formas jovens.
• Possibilitam a postura de ovos inviáveis.
• Baixa toxicidade à mamíferos.
• A seletividade pode ser fisiológica e ecológica:

• Fisiológica: depende única e exclusivamente


do produto. Produtos fisiológicos
proporcionam esta característica.

• Ecológica: depende da tecnologia de


aplicação.
• REGULADORES DE CRESCIMENTO:

• Inibidores da síntese de quitina

• Grupo das Benzoilfeniluréias

diflubenzuron
triflumuron
lufenuron
• REGULADORES DE CRESCIMENTO:

• Inibidores da síntese de quitina

• Inibem a síntese de quitina, responsável pela


constituição do exoesqueleto do inseto.

• Provavelmente inibem a formação da enzima


formadora de quitina, ou interferem na
deposição da cutícula durante a ecdise.
• REGULADORES DE CRESCIMENTO:

• Exemplo: diflubenzuron - benzoiluréia (Dimilin)

• Soja: Lagarta da soja


• Milho: Lagarta do cartucho
• Algodão: Curuquerê

• Ação por ingestão. Não tem ação sistêmica, por


isso não mata percevejos.
• REGULADORES DE CRESCIMENTO:

• Exemplo: triflumuron – benzoiluréias (Alsystin 250


WP)

• Soja: Lagarta da soja


• Milho: Lagarta do cartucho
• Algodão: Curuquerê

• Aplicar até 3º ínstar da lagarta. Lagarta continua se


alimentando até a ecdise – ação lenta.
• REGULADORES DE CRESCIMENTO:

• Exemplo: lufenuron – benzoiluréias (Match EC)

• Soja: Lagarta da soja


• Milho: Lagarta do cartucho
• Algodão: Curuquerê, lagarta das maçãs, lagarta do
cartucho.

• Aplicar com os insetos na fase de ovo ou até 2º


ínstar. Efeito surge após 3-5 dias.
• REGULADORES DE CRESCIMENTO:

• Juvenóides:

• Agonistas do hormônio juvenil.

• Ação mais pronunciada no último ínstar de


desenvolvimento do inseto.
• REGULADORES DE CRESCIMENTO:

• Juvenóides:

• No último ínstar, os níveis de hormônios juvenis


começa a declinar, e o inseto começa a se preparar
para passar para a fase adulta.
• Nível de hormônio é elevado artificialmente.
• Inseto mantêm as características juvenis – na vai
para a fase pupa ou adulto.
• Podem apresentar efeito ovicida e esterilizante.
• REGULADORES DE CRESCIMENTO:

• Exemplos: piriproxifen – éter piridiloxipropílico (Cordial)

• Café – bicho-mineiro
• Algodão – mosca branca (Bemisia tabacci)
• Feijão – mosca branca

• Ação por contato e translaminar. Fêmeas colocam ovos


inviáveis, e se aplicado sobre ovos, impedem que estes
eclodam.
• REGULADORES DE CRESCIMENTO:

• Juvenoídes:

Devem ser evitados quando a fase de vida do


inseto que provoca dano econômico é a fase de
larva, como as lagartas desfolhadoras, pois o
consumo de folhas aumentará com a idade da
larva.
• REGULADORES DE CRESCIMENTO:

• Agonistas de ecdisteróides – aceleradores do


crescimento.

• Antagonistas de ecdisteróides.
• Provocam aceleração no processo de ecdise.
Seu exato modo de ação ainda é
desconhecido.
• REGULADORES DE CRESCIMENTO:

• Exemplo: tebufenozide – diacilhidrazina (Mimic 240 SC)


– agonista da ecdisona.

• Algodão – Curuquerê
• Soja – Lagarta da soja

• Lagartas param de se alimentar e produzem uma nova,


mas mal formada, cutícula por baixo da antiga. Ficam
incapazes de saírem da exsúvia, e morrem pro inanição.
• REGULADORES DE CRESCIMENTO:

• Exemplo: metoxifenozide – diacilhidrazina


(Intrepid 240 SC) – agonista da ecdisona.

• Soja – lagarta da soja


• Milho – lagarta do cartucho
• Algodão – curuquerê, lagarta das maçãs.
• REGULADORES DE CRESCIMENTO:

• São inseticidas altamente específicos – muitos


agem exclusivamente sobre larvas de
lepidopteros.
• Adequados aos programas de manejo
integrado de pragas.
• Elevado custo para aquisição..
Fatores que afetam a evolução da resistência de
insetos a inseticidas:

Resistência: Desenvolvimento da habilidade em uma


linhagem de um organismo em tolerar dose de tóxicos
que seriam letais para a maioria da população normal
(suscetível) da mesma espécie.

• Genéticos
• Bioecológicos
• Operacionais
• Fatores genéticos:

• Número de alelos resistentes


• Freqüência e intensidade da resistência
• Dominância dos alelos resistentes
• Valor adaptativo do indivíduos resistentes
• Fatores bioecológicos:

• Número de gerações por ano


• Taxa de reprodução
• Modo de reprodução
• Mobilidade da espécie
• Hábito alimentar
• Presença de áreas de refúgio
• Presença de inimigos naturais
• Fatores operacionais:

1. Características do composto químico


• Grupo químico
• Persistência
• Seletividade
• Formulação
• Fatores operacionais:

2. Características da aplicação
• Nível de controle
• Método de aplicação
• Estratégia de uso de produtos (rotação)
Estudo dirigido
1. O que são pragas agrícolas?
2. Quais os tipos de danos causados pelas pragas?
3. Quais os métodos de controle de pragas? Como são realizados?
4. O uso de plantas transgênicas se enquadram em qual método de controle?
5. Atualmente, utiliza-se muito o plantio de milho transgênico, como se deu o
processo da transgenia do milho?
6. Como é realizado o controle biológico? Ele é muito utilizado? Para qual
cultura?
7. O que são inseticidas? Como são classificados e quais os tipos de
formulações?
8. Quais as vias de aplicação dos inseticidas? Quais são os equipamentos
utilizados nessas aplicações?
9. Com base nos mecanismos de ação de inseticidas descreva e exemplifique:
a) quais são os neurotóxicos
b) quais são os reguladores de crescimento
9. O que quer dizer a DL? Explique?
10. Quais os fatores influenciam na evolução da resistência dos insetos à
inseticidas?
11. Discorra sobre o assunto: “ Controle químico: mocinho ou o vilão na
agricultura moderna?”

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