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Jornalismo digital

Prof. Dr. Daniel Gonçalves de Oliveira

Brasília, 07 de agosto de 2019.


Experiência profissional em assessoria de imprensa
para organizações diversas
Assessoria governamental:

Assessoria em ONGs:
Assessoria corporativa:

Imprensa diária:

- Notícias Populares: repórter do caderno sobre direitos humanos.


- Folha de S. Paulo: colaborador (cobertura de eleições municipais).
• I - Conceitos de jornalismo digital
• Breve perspectiva histórica
• Fases do Jornalismo Online e do Webjornalismo
• As 7 características do Webjornalismo

• Webjornalismo e novas tecnologias. Alterações:


• Na Apuração:
• Jornalismo de Dados x Jornalismo com Dados
• Na Produção:
• SEO – Search Engine Optmization
• Inteligência Artificial: EdgeRank e PageRank
• Na Distribuição:
• Segmentação em Redes Sociais
• No Monitoramento
• Análise de Mídia e de Redes Sociais
• Conceitos de Jornalismo Digital
• A informação digital é composta por textos, sons e/ou imagens
codificados por computadores números: são os bits (dígitos binários, daí
a denominação “digital”). Os bits são formado por sequências de 0 e 1
(Lévy, 1996).

• O jornalismo digital, então, pode ser definido como a atividade que


compreende a utilização do computador à produção e leitura de notícias.

• As informações, para serem consideradas digitais, não precisam estar


conectadas á internet ou a outros dispositivos eletrônicos. Por exemplo,
um arquivo de podcast noticioso, baixado e ouvido offline, pode ser
considerado como uma notícia digital.

• A seguir, estão as fases históricas do jornalismo digital conectado à web.


• Conceitos de jornalismo digital
• Breve perspectiva histórica

Década de 1990
1ª Fase: Jornalismo Online

2ª Fase: Jornalismo Online Exclusivo

Jornalismo Digital

Déc. 2010
na Internet 3ª Fase: Webjornalismo

Déc. 2020
4ª Fase: Webjornalismo de dados,
semântico e em dispositivos móveis
• Conceitos de jornalismo digital
• Breve perspectiva histórica

1ª Fase: Jornalismo Online

•Para João Canavilhas (2001), o termo “jornalismo online” está relacionado à fase
de transposição (total ou parcial) de todos os outros tipos de jornalismo para a
rede mundial de computadores.

•De acordo com Suzana Barbosa (2002), esta transposição é conhecido pelos
norte-americanos como shovelware. Nessa etapa, os recursos da web não eram
aproveitados pelos sites de notícias.

•Pioneiros (ROCHA E CAVALCANTI, 2017): San Jose Mercury News (1994), nos
EUA; Jornal do Commercio (1994) no Brasil. Outros nacionais: JB Online (1995) e
Folha Online (1995).
• Conceitos de jornalismo digital
• Breve perspectiva histórica

1ª Fase: Jornalismo Online

•Período da Web 1.0: conexão lenta, ausência de recursos multimídia e


baixa interatividade com a web e pouca conexão entre os usuários.

•Para Luciana Moherdaui (1999), a principal diferença entre o jornal


impresso e o online dizia respeito basicamente ao design das publicações.

•Por causa da diferença de dimensões entre os meios, apenas o aspecto


visual era alterado.
• Conceitos de jornalismo digital
• Breve perspectiva histórica

2ª Fase: Jornalismo Online Exclusivo

•Luciana Mielniczuk (2001) e Suzana Barbosa (2002) afirmam que o


segundo estágio é caracterizado pela necessidade de atrair leitores
para a web.

•Para isso, os veículos começam a produção de conteúdos adicionais e


exclusivos – para além do conteúdo transposto –, na tentativa de criar
o hábito no leitor de acessar notícias a partir da homepage do veículo.
• Conceitos de jornalismo digital
• Breve perspectiva histórica

3ª Fase: Webjornalismo

•De acordo com Mielniczuk (2001) e Canavilhas (2001), nesse estágio o


jornal não mais é apenas uma reprodução do impresso.

•Trata-se de outro produto, com características e linguagem da web. É o


que começou a ser denominado “webjornalismo”.

•O webjornalismo é produzido exclusivamente para Internet, utilizando


os recursos disponibilizados pelo meio.
• Conceitos de jornalismo digital
• Breve perspectiva histórica

3ª Fase: Webjornalismo

•A fase é marcada pela entrada de empresas de telecomunicações no


jornalismo na internet, aumentando a velocidade nas conexões e
expandindo o fluxo de dados.

•É quando se inicia a Web 2.0: + veloz, + interativa, + usuários. A


empresa Blogger democratiza o ato de publicar na internet. Porque a
ferramenta não exige conhecimento em programação HTML.
• Conceitos de jornalismo digital
• Breve perspectiva histórica

3ª Fase: Webjornalismo

•As 7 características que marcam o jornalismo (CANAVILHAS, 2014):

• Hipertextualidade (João Canavilhas)


• Multimedialidade (Ramón Salaverría)
• Interatividade (Alejandro Rost)
• Memória (Marcos Palácios)
• Instantaneidade (Paul Bradshow)
• Personalização (Mirko Lorenz)
• Ubiquidade (John V. Pavlik)
• Conceitos de jornalismo digital
• Breve perspectiva histórica

4ª Fase: Webjornalismo contemporâneo: semântico, de dados e em


dispositivos móveis.

•A fase é marcada pela rápida globalização das empresas de


telecomunicações e a massificação de dispositivos móveis como tablets
e smartphones.

•É quando se inicia a Web 3.0: + veloz, + interativa, + inteligência


artificial algorítmica + mobilidade.
• Conceitos de jornalismo digital
• Breve perspectiva histórica

4ª Fase: Webjornalismo contemporâneo: semântico,


de dados e por dispositivos móveis.

•Jornalismo Semântico:

• Algoritmos como do Google, do Facebook e do Instagram exigem


mudanças na forma de produzir conteúdos (textos, sons e imagens).
Exemplo: estratégias de SEO – Search Engine Optmization.
• Surgem filtros de notícias e de outros conteúdos que formam
bolhas sociais, políticas e ideológicas.
• Metadados: expressões ou palavras-chave que podem (ou não) ser
interpretadas relacionalmente por inteligência artificial.
• Informações georreferenciadas (mobilidade de dispositivos).
• Webjornalismo e novas tecnologias:

• Algumas mudanças no fazer jornalístico:


•Ampliação do “Jornalismo de Dados”:

• A quantidade de informações disponibilizadas na internet


estimulam práticas de “Data-driven Journalism” (GRAY et al,
2012) ou, em português, “Jornalismo Guiado por Dados”
(TRÄSEL, 2013).
• Seu foco é obter e organizar (raspar dados) e organizá-los,
transformando-o em informação jornalisticamente relevante.
Exemplos de fontes de dados no Brasil:
• Portal da Transparência (orçamento público)
• LAI – Lei de Acesso à Informação (E-SIC)
• DATASUS

• Jornalismo de Dados é diferente de Jornalismo com Dados


(MANCINI E VASCONCELLOS, 2016)
• Webjornalismo e novas tecnologias:

O que é SEO?

•O significado de SEO é Search Engine Optimization. Em português ele


é conhecido como Otimização de Sites em Ferramentas de Busca.

•O SEO nada mais é do que a otimização de uma página (ou até do site
inteiro) para ser melhor compreendido e ranqueado pelas ferramentas
de busca.

•A consequência da utilização das técnicas de SEO é o melhor


posicionamento de um site em uma página de resultados de uma
busca em sistemas como Google e Bing.
• Webjornalismo e novas tecnologias:
O que é SEO?

•O SEO é uma prática sem garantias, ou seja, nenhuma empresa ou


pessoa pode garantir que seu site fique em primeiro em uma busca,
pois a concorrência é dinâmica e as posições mudam a todo tempo.

•É um conteúdo que tenha relevância por conta própria, ou publicado


em um site que tenha autoridade suficiente para atestar que tudo o
que nele for publicado tende a ser confiável e bem aceito pelo mercado
e/ou público consumidor.

•Podemos dizer que SEO busca qualificar o conteúdo para motores de


busca, para melhor posicionálo no PageRank do Google e Bing.

•O Facebook tem o EdgeRank com critérios de afinidade, relevância e


tempo (atualmente é o Machine Laearning, mais refinado com IA).
Como usar as palavras-chave
de calda longa (expressões)?

1 – Use expressões intuitivas nos títulos das matérias (H1)

Regras Básicas:
As pessoas fazem buscas na internet a partir de três interesses:
Intenção de encontrar (Ir),
Informativa (Saber),
Transacional (Fazer, adquirir).

Exemplo de títulos estratégicos de notícias,


“Consumo de abacaxi pode reduzir espinhas, afirma pesquisa”.
Ou “Desigualdade social é uma das causas da violência”.
Ou “Ao comprar arma as pessoas correm 3 vezes mais risco de vida”

Como decidir? Testar estas palavras-chave estão em alta ou em baixa no


Google Trends ou no Semrush (ferramenta paga).
2 – Título da página além do H1 (H2, H3, H4, etc)... São
fundamentais para os motores de busca.

3 – As palavras-chave devem ficar organicamente distribuídas ao


longo dos textos.

4 – Evite o Keyword Stuff – não use mais que três vezes por página.

5 – Não faça lista de palavras-chave no texto

6 – Textos devem ter no mínimo 250 palavras, máximo 1.500.

7 – SEO de imagens. Título: máx. 36 caract. Descrição: máx 500.


O poder da segmentação na distribuição de notícias

Pela primeira vez na história dos media, existe a


possibilidade de direcionar cada notícia específica
recortando o público: por faixa de renda, a escolaridade, seu
georreferenciamento (locais de moradia, de trabalho e
lazer), seus gostos pessoais e até identificar suas opiniões
políticas.

Lazarsfeld, Berelson e Gaudet (1944), no famoso The


People’s Choice, descobriram criaram a teoria da exposição
seletiva. De acordo com os autores, o cérebro humano
tende a rejeitar as mensagens contrárias às suas ideias,
crenças e valores e a aceitar as que reforçam as que estão
estabelecidas.
O poder da segmentação na distribuição de notícias
O poder da segmentação na distribuição de notícias
Mensuração de Resultados

Métricas de acesso às notícias

Métricas de engajamento nas Redes Sociais

Métricas de sentimentos nos comentários de Redes


Sociais
II - Assessoria de comunicação
para organizações diversas
• Ciclo da Assessoria Ativa (KOPPLIN e FERRARETTO, 2001):
• Passo 1: Diagnóstico de imagem interna
• Passo 2: Diagnóstico de imagem externa

Produção de Análises de Mídia

Clipagem da imprensa e Monitoramento de


Análise de Conteúdo ou de Discurso Redes Sociais
(SILVA e STABILE, 2016):

Diagnóstico
Diagnóstico
Diagnóstico (problema ou oportunidade)
Planejamento
(1º - Definição dos objetivos)
(2º - Matriz Lógica de Ações)
Assessoria de Comunicação
1º - Definição de objetivos
Sequência interdependente para diferentes níveis de resultados
Ação: Objetivo:

Informação Inatividade

1 Conhecimento Interesse

Sensibilização Ação

2 Sugerir Atitude ou Mobilização


Níveis de efeitos
a serem atingidos
Comportamento

Sugerir a
Prática do
Diagrama de CAP:
comporta-
Engajamento Conhecimentos, Ações e
mento Práticas Sociais
John Snow Brasil e
ANDI Brasil
(OLIVEIRA, 2008)
Assessoria de Comunicação
2º - Matriz Lógica de Planejamento
As ações planejadas estão orientadas pelos objetivos definidos

Situação institucional Ação Resultados esperados


Problema ou Objetivo: Públicos-alvo Mensagem Suporte e Imprensa Mídias Sociais
Oportunidade (segmentado) e estilo de canal a ser (Análise
linguagem utilizado de Mídia) Facebook Twitter Instagram
1.

2.

3.
Exemplos de resultados
alcançados
(OLIVEIRA, 2008)
Public Agenda-setting (estabelecimento da agenda do público), que
inclui os estudos baseados nas formulações originais de McCombs e
Shaw e se funda na relação causal entre os assuntos pautados pela
mídia e as questões priorizadas pelo público;

Policy Agenda-setting (estabelecimento da agenda da política


governamental), referente às pesquisas do campo da política e
comunicação que investigam como os meios influenciam nas
percepções dos próprios políticos; e

Media Agenda-setting ou Agenda-building (estabelecimento ou


construção da agenda pela mídia), que corresponde às análises sobre o
processo de construção da agenda oferecida pelos veículos midiáticos.
(OLIVEIRA, 2008)
(ROGERS, DEARING E BREGMAN apud TRAQUINA, 2001)
A relevância dos valores-
notícia
Raridade Polêmica Proximidade

Incomum Controvérsia Geográfica


Original Escândalo Cultural
Inusitado Temporal

Impacto Proximidade Proeminência

Número de pessoas envolvidas (no fato) Geográfica Notoriedade


Número de pessoas afetadas (pelo fato) Cultural Celebridade
Grandes quantias (dinheiro) Posição hierárquica
Elite (indivíduo, instituição, país)

Justiça (casos relevantes) Governo Surpresa

Julgamentos Interesse nacional Inesperado


Denúncias Decisões e medidas
Investigações Inaugurações
Apreensões Eleições
Decisões judiciais Viagens
Crimes Pronunciamentos

Sucesso / Herói Tragédia/Drama

Conflito Catástrofe
Guerra Acidente
Rivalidade Risco de morte e Morte
Disputa Violência / Crime
Briga Suspense
Greve Emoção
Reivindicação Interesse humano

Entretenimento/Curiosidade Conhecimento/Cultura

Aventura Descobertas
Divertimento Invenções
Comemoração Pesquisas
Progresso

Essa tabela foi aplicada, como primeiro experimento, por Érica Franzon (UFSC) na análise das chamadas de dois telejornais, o Jornal
Nacional, da TV Globo, e o Jornal da Cultura, da TV Cultura de São Paulo – e a matriz exposta aqui passou por modificações e
complementações depois da pesquisa de Franzon (2006).
Valores-notícia: a complexa relação entre a imprensa e terceiro setor

“As conversas entre ativistas de ONGs e jornalistas


são monótonas e previsíveis: ‘mande a minha
mensagem’, exige o ativista; ‘então me dê uma
notícia’, responde o jornalista. Num diálogo de
surdos, nem ativistas nem jornalistas se esforçam para
entender as diferentes visões nesse relacionamento ou,
melhor, a natureza complexa dessa relação"

William A. Gamson; Gadi Wolfsfeld - Annals of the American Academy of Political


and Social Science, Vol. 528, Citizens, Protest, and Democracy. (Jul, 1993), pp. 114-
125.
CRISE DE
IMAGEM
SURGIU O INESPERADO!
ACIDENTES, FUSÕES,
BOATOS.
Crise de imagem

Com as novas mídias, a exposição de pessoas e organizações


nunca foi tão grande. Os riscos são diários e contínuos.

Quem se prepara para uma crise não economiza apenas


tempo e dinheiro; deixa de perder posicionamento de
mercado e reduz os danos de imagem – de maneira a
conseguir recuperá-la no futuro próximo (ROSA, 2001).
Crise de imagem

Se não gerenciar, a marca pode virar sinônimo do problema;


se a imagem negativa se cristalizar, pode colocar a
organização em risco;

Organizações que não inspiram credibilidade podem perder


clientes e não sobreviver no mercado.
Crise de imagem
Plano de gerenciamento de crises (ROSA, 2001)
◦ Começou a ser estudado em meados da década de 70.
◦ Os estudos sobre crises nasceram com o nome de Plano de
Contingência.
◦ Sua finalidade anterior era prever ações de logística para
casos de calamidade, etc.
Crise de imagem
Segundo Rosa (2001), tipos:
◦ desastres industriais - explosões, incêndios, contaminações.
◦ desastres naturais - tempestades, enchentes, desmoronamentos.
◦ falhas em equipamentos ou construções - colapso na rede de computadores, queda de um
edifício, defeitos em produtos industriais.
◦ de origem criminosa - sabotagem, seqüestros, fraudes, vandalismo.
◦ de natureza econômica - boicotes, greves, desvalorização das ações.
◦ de informação - boatos, intrigas, acusações de concorrentes.
◦ de natureza legal - ações judiciais contra a empresa, pedidos de indenização.
◦ de reputação - denúncias de corrupção, vazamento de documentos internos.
◦ de relações humanas - sucessão no comando da organização, demissão de altos executivos,
denúncias de funcionários.
◦ que envolvem risco para a vida - acidentes de trabalho, grandes contaminações.
◦ regulatórias - criação de obstáculos fiscais, legislação.
Crise de imagem
Plano de gerenciamento de crises
◦ Na ótica da comunicação, é um conjunto de medidas,
posturas e consensos capazes de fazer com que não
ocorra uma crise, mas, em ocorrendo, não arranhe a
imagem da empresa.
◦ A imagem transmitida por uma organização ou um líder
numa situação de crise é tão ou mais importante do que
suas ações.
◦ Ou seja, o importante não é apenas o que se faz, mas
como se faz.
Crise de imagem: aconteceu, e
agora?

Plano de gerenciamento de crises não é um fórmula de


agir, mas uma forma de pensar.
Requer flexibilidade de acordo com as circunstâncias.
Dimensione a crise imediatamente baseado em fatos
(cruze fontes mais seguras possíveis e compare versões)
Paralelamente, faça uma rápida auditoria de imagem
preliminar sobre o que saiu na mídia;
Monitore as imprensa e redes sociais continuamente e,
posteriormente, faça uma análse mais ampla.
Crise de imagem: padrões
As crises seguem um padrão:
◦ grave quebra de confiança em relação a determinados
produtos ou serviços.
◦ desgaste de reputações pessoais ou profissionais.
◦ comoção.
◦ pressão da sociedade e da mídia.
◦ busca das causas (acidentes).
◦ exposição negativa da marca.
◦ dramas pessoais.
◦ discussões sobre indenização (mortos e feridos).
Crise de imagem
Em função deste padrão, monta-se uma estratégia:
◦ A prevenção:
◦ Prever as crises antes que aconteçam.
◦ Identificar as atividades e características que podem desencadear uma situação
negativa.
◦ qual seria a repercussão de cada um?
◦ qual seria sua primeira mensagem para cada um?
◦ Quem participa do Grupo de Crise.
◦ Treinar executivos para lidar com os diversos públicos antes, durante e após uma crise.
◦ Rever a cobertura de seu seguro e saber exatamente o que ele cobre?
◦ Manter canais de comunicação profissional com a mídia.
◦ Acompanhar a evolução das ações e estratégia por meio de auditoria de imagem
e auditoria de opinião.
Crise de imagem
Pontos básicos da estratégia:
◦ avaliação das crises mais prováveis (crises que geram crises).
◦ o comando das situações de crise (quem são os líderes).
◦ a doutrina da crise (como a organização irá se comportar em cada
situação).
◦ base de dados (documentação prévia, telefones de fornecedores,
segurança, seguros, manuais de máquinas, pesquisas, etc).
◦ definição do porta-voz.
◦ auditorias da crise (como está, como estávamos, como ficamos?)
Crise de imagem
Posturas sensatas (acidentes)
◦ Isole o fato gerador de conflito (pessoas, local), apenas a
instituição deve falar oficialmente.
◦ Dê entrevistas coletivas imediatamente.
◦ Saber o que e para quem vai falar.
◦ Não se descontrolar diante de ciladas da imprensa.
◦ Não privilegiar jornalista ou um meio de comunicação.
◦ Não falar extra-oficialmente.
◦ Não mentir.
◦ Monte um centro de atendimento e informação.
Crise de imagem
Posturas sensatas (acidentes)
◦ Não deixe o trabalho da empresa parar.
◦ Não economize esforços para descobrir as causas.
◦ Traduzir linguagem técnica para a popular para que os
jornalistas não errem sem querer
◦ Não se exima da culpa.
◦ O funcionário pode ser um grande aliado.
◦ Tire a marca do ar
◦ Volte-se para o seu cliente
Referências Bibliográficas e Bibliografia
BARBOSA, Suzana. Jornalismo online: dos sites noticiosos aos portais locais. Universidade da Beira Interior –
Portugal, BOCC, 2002. <http://www.bocc.ubi.pt/pag/barbosa-suzana-jornalismo-online.pdf> Acesso em 7 de julho
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CANAVILHAS, João Messias. Do jornalismo online ao webjornalismo: formação para a mudança. Universidade da
Beira Interior – Portugal, BOCC, 2001 (a). < http://bocc.ubi.pt/pag/canavilhas-joao-jornalismo-
onlinewebjornalismo.pdf> Acesso em 7 de julho de 2007.

DEARING, James W. e Everett M. Rogers. Communication Concepts 6: Agenda-setting, 1996. KOPPLIN, Elisa &
FERRARETTO, Luiz Artur. Assessoria de Imprensa: teoria e prática. 4ª ed. Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto, 2001

FORNI, João José. Comunicação em tempo de crise. In: DUARTE, Jorge. Assessoria de imprensa e relacionamento
com a mídia - Teoria e técnica. 2a. ed. São Paulo, Atlas, 2003, p.363-388.

GRAY, J.; BOUNEGRU, L.; CHAMBERS, L. The data journalism handbook: how journalists can use data to improve
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KOPPLIN, Elisa & FERRARETTO, Luiz Artur. Assessoria de Imprensa: teoria e prática. 4ª ed. Porto Alegre: Editora
Sagra Luzzatto, 2001

LÉVY, Pierre. O que é o virtual? São Paulo: Ed. 34, 1996.

MANCINI, Leonardo; VASCONCELLOS, Fabio. Jornalismo de Dados: conceitos e categorias. Revista Fronteiras. Vol.
18, n. 1, p. 69-82. São Leopoldo, 2016.

MIELNICZUK, Luciana. Características e implicações do jornalismo na Web. Universidade federal da Bahia, 2001. <
www.facom.ufba.br/jol/pdf/2001_mielniczuk_caracteristicasimplicacoes.pdf> Acesso em 7 de julho de 2007.
Referências Bibliográficas e Bibliografia
MOHERDAUI, Luciana. Diários paulistanos na web. BOCC, 1999. <http://www.bocc.ubi.pt/pag/_texto.php?
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LAZARSFELD, PAUL F., BERNARD BERELSON, and HAZEL GAUDET. The People's Choice: How the Voter Makes Up
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ROCHA, H. C. L. e CAVALCANTI, I. H. F. A. D. Webjornalismo: Dos Portais Às Redes Sociais. Revista Observatório.


Vol. 3, n. 1, Janeiro-Março. 2017

ROSA, Mário. A Síndrome de Aquiles - Como lidar com as crises de imagem. São Paulo, Editora Gente, 2001.

SILVA T., STABILE, M. (Org). Monitoramento e Pesquisa em Mídias Sociais. IBPAD. Editira Uva Limão. São Pauolo,
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TRAQUINA, Nelson (Org.). Estudo do Jornalismo no Século XX. São Leopoldo, Ed. UNISINOS, 2001.

TRÄSEL, M. Jornalismo guiado por dados: relações da cultura hacker com a cultura jornalísti- ca. In: ENCONTRO
ANUAL DA COMPÓS, 22., 2013, Salvador. Anais... Salvador: Universidade Fede- ral da Bahia, 2013.

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