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LEITURA

INTERPRETAÇÃO DE
TEXTOS
REDAÇÃO
TEXTO E TEXTUALIDADE

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q=cache:LlorkXYg_n0J:www.ead.unicastelo.br/arquivos_moodle/cursos.100/lpo/conteudo/
lin_por_40h_tema1.pdf+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
AZUL LARANJA PRETO
VERMELHO ROXO VERDE
ROXO VERMELHO PRETO
AMARELO LARANJA AZUL
ROXO VERMELHO AMARELO
- O ser humano sofre compulsão natural de
se agrupar em sociedade, razão por que é
denominado ens sociale (ser social).
- Possui a pretensão inata de colocar-se
em comum com o próximo. Tal colocar em
comum é o comunicar-se, é a
comunicação.
- Comunicare se associa à ideia de
convivência, relação de grupo, sociedade.
- Seja oral ou escrito, qual é o meio mais
utilizado para a comunicação?
USAMOS VÁRIOS TIPOS DE LINGUAGEM

Linguagem verbal é uso da escrita ou da fala


como meio de comunicação.

Linguagem não-verbal é o uso de imagens,


figuras, desenhos, símbolos, dança, tom de voz,
postura corporal, pintura, música, mímica,
escultura e gestos como meio de comunicação.
DOS VÁRIOS TIPOS DE LINGUAGEM, A
PRINCIPAL É A LINGUAGEM VERBAL.

LINGUAGEM VERBAL – CARACTERIZA-


SE PELO USO DA PALAVRA

POSSUI DUAS MODALIDADES: ORAL E


ESCRITA
* JÁ VIMOS QUE TEMOS NA LINGUAGEM ALGUNS ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO 
*1. alguém que o escreve ou fala, o emissor.
*
2. alguém que o lê ou ouve, o receptor.

*3. o que o emissor escreve ou fala, a mensagem.


*
4. o elemento que conduz o discurso para o receptor é o canal (o papel).
*
5. os fatos, os objetos, os juízos que o emissor expõe ou sobre os quais discorre constituem -
o referente, é o contexto.

*a língua que o emissor utiliza (no nosso caso, a língua portuguesa) constitui o código.

O texto
enquanto produto – que pode ser gravado, registrado,
reporta-se a uma situação que é sempre única. Por isso, todo
texto deve ser interpretado para que o sentido seja
alcançável.

O texto oral, por sua dinamicidade, sua imediaticidade,


adquire sentido no próprio ato de produção, pois texto e
contexto estão intimamente relacionados.

Já o texto escrito depende de um conjunto bem mais amplo


de fatores (convenções gráficas, conhecimento de mundo,
intertextualidade, regras de funcionamento
do texto, etc.), pois o contexto não é dado de imediato e
muitas vezes o texto foi escrito há séculos do momento em
que é lido.
*Noções de texto – contexto

O QUE É TEXTO???

Leia, COM ATENÇÃO, uma


definição.
Segundo Koch e Travaglia (2006), o texto
deve ser entendido como “uma unidade
linguística concreta (perceptível pela visão
ou audição), que é tomada pelos usuários da
língua (falante, escritor/ouvinte, leitor), em
uma situação de interação comunicativa,
como uma unidade de sentido e como
preenchendo uma função comunicativa
reconhecível e reconhecida,
independentemente da sua extensão.”
Hora de Avançar
“A prática da leitura da Palavra de Deus é a arte de procurar o Senhor nas
páginas das Sagradas Escrituras, de enxergar toda a riqueza que está por trás
da mera letra, de ouvir a voz de Deus, de relacionar texto com texto e de sugar
todo o leite contido na Palavra revelada e escrita, tanto nas passagens mais
claras como nas passagens aparentemente menos atraentes, por meio de uma
leitura responsável e do auxílio do Espírito Santo.”
Na leitura da Bíblia, a ingestão depende de nós. É necessário “comer” a
Palavra de Deus. Basta comer: “abrir a boca”, abrir-se para Deus. Fazemos isso
por meio da leitura cuidadosa e regular da Palavra. A leitura formal, superficial,
ocasional, desordenada ou supersticiosa rende muito pouco ou nada; assim como
a leitura feita para satisfazer apenas o intelecto. Já a digestão não depende de
nós, mas é a parte de Deus na boa leitura da Bíblia. A digestão é a assimilação
da Sagrada Escritura em nosso interior. O processo é inconsciente, automático e
irreversível, e é possível por causa do valor intrínseco da Palavra e da operação
do Espírito Santo em nós.
A prática da leitura da Palavra de Deus depende da qualidade do
empreendimento, que se consegue depois das providências de ler, meditar,
memorizar, inculcar (impregnar todo o ser), conferir texto com texto e
lembrar. Assim fazendo, este exercício espiritual será altamente proveitoso!
(Elben César)
Texto adaptado > Disponível em: http://ultimato.com.br/sites/estudos-
biblicos/assunto/igreja/pratica-da-leitura-da-biblia/
FOGO
FOGOOOO
!!!!!!!
Segundo Koch e Travaglia, o texto deve ser
entendido como “uma unidade linguística
concreta (perceptível pela visão ou
audição), que é tomada pelos usuários da
língua (falante, escritor/ouvinte, leitor), em
uma situação de interação comunicativa,
como uma unidade de sentido e como
preenchendo uma função comunicativa
reconhecível e reconhecida,
independentemente da sua extensão.”
Koch, Ingedore Villaça & Travaglia, Luiz Carlos. A coerência textual. 17. ed. São Paulo:
Contexto, 2006, p. 8.
* Textualidade
Há ainda outras propriedades do texto

Textualidade é tudo aquilo que faz com que um texto seja um


texto e não um amontoado de frases e orações.

Consideremos aqui os sete fatores que constituem a textualidade.


Dois deles,a coerência e a coesão, são fatores linguísticos, pois
estão relacionados aos elementos materiais
que constituem o texto.

Os outros cinco são denominados fatores pragmáticos


por estarem relacionados às situações de significação, ao uso da
linguagem em contextos reais de produção de sentido. São eles a
intencionalidade, a aceitabilidade, a situacionalidade, a
informatividade e a intertextualidade.
POR QUE O TEXTO ACIMA PODE SER CONSIDERADO TEXTO?

PARA QUE O SEU INTENTO FOSSE ATENDIDO, A PERSONAGEM


PRECISOU CONTEXTUALIZAR A SITUAÇÃO COMUNICATIVA?
(LUGAR, OBJETO – O QUE ESTAVA PEGANDO FOGO, ETC.)

TEM UM SENTIDO? OBJETIVO?

TEM UMA INTENÇÃO? QUAL?

COMEÇAMOS A PENSAR NAS CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO


COMEÇAMOS A IDENTIFICAR O OBJETIVO DE UM TEXTO
QUAIS SÃO AS CONDIÇÕES EXIGIDAS PARA A PRODUÇÃO DE UM
TEXTO???
QUANDO, POR QUE ESCREVO UM TEXTO???
Intenção

O QUÊ?

QUEM?

PARA QUEM?

PARA QUÊ?

COMO?
* Gêneros textuais
São as estruturas com que se compõem os textos,
orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente
reconhecidas, pois se mantêm sempre muito
parecidas, com características comuns, procuram
atingir intenções comunicativas semelhantes e
ocorrem em situações específicas.

Pode-se dizer que se tratam das variadas formas


de linguagem que circulam em nossa sociedade.
Cada gênero textual tem seu estilo próprio,
podendo então, ser identificado e diferenciado
dos demais através de suas características.
* Receita: é um gênero textual descritivo e injuntivo que tem por
objetivo informar a fórmula para preparar tal comida, descrevendo os
ingredientes e o preparo destes, além disso, com verbos no
imperativo, dado o sentido de ordem, para que o leitor siga
corretamente as instruções.

Tutorial: é um gênero injuntivo que consiste num guia que tem por


finalidade explicar ao leitor, passo a passo e de maneira simplificada,
como fazer algo.

Editorial: é um gênero textual dissertativo-argumentativo que


expressa o posicionamento da empresa sobre determinado assunto,
sem a obrigação da presença da objetividade.

Notícia: podemos perfeitamente identificar características narrativas,


o fato ocorrido que se deu em um determinado momento e em um
determinado lugar, envolvendo determinadas personagens.
Características do lugar, bem como dos personagens envolvidos são,
muitas vezes, minuciosamente descritos.
* Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor",
tende a ser do tipo dissertativo-argumentativo com uma
linguagem formal, em que se escreve à sociedade ou a leitores.
Quando se trata de "carta pessoal", a presença de aspectos
narrativos ou descritivos e uma linguagem pessoal é mais
comum.

Propaganda: é um gênero textual dissertativo-expositivo onde


há a o intuito de propagar informações sobre algo, buscando
sempre atingir e influenciar o leitor apresentando, na maioria
das vezes, mensagens que despertam as emoções e a
sensibilidade do mesmo.

Bula de remédio: é um gênero textual descritivo, dissertativo-


expositivo e injuntivo que tem por obrigação fornecer as
informações necessárias para o correto uso do medicamento.
* Reportagem: é um gênero textual jornalístico de caráter dissertativo-
expositivo. A reportagem tem, por objetivo, informar e levar os fatos ao
leitor de uma maneira clara, com linguagem direta.

Entrevista: é um gênero textual fundamentalmente dialogal, representado


pela conversação de duas ou mais pessoas, o entrevistador e o(s)
entrevistado(s), para obter informações sobre ou do entrevistado, ou de
algum outro assunto. Geralmente envolve também aspectos dissertativo-
expositivos, especialmente quando se trata de entrevista a imprensa ou
entrevista jornalística. Mas pode também envolver aspectosnarrativos,
como na entrevista de emprego, ou aspectos descritivos, como na
entrevista médica.   

História em quadrinhos: é um gênero narrativo que consiste em enredos


contados em pequenos quadros através de diálogos diretos entre seus
personagens, gerando uma espécie de conversação.

Charge: é um gênero textual narrativo onde se faz uma espécie de


ilustração cômica, através de caricaturas, com o objetivo de realizar uma
sátira, crítica ou comentário sobre algum acontecimento atual, em sua
grande maioria.
Torta de morango com creme de Leite Moça

Ingredientes
•Massa
•2 ovos
•2 colheres (sopa) de açúcar
•2 colheres (sopa) de farinha de trigo
•Recheio
•1 lata de Leite MOÇA®
•1 medida (da lata) de leite
•3 gemas
•2 colheres (sopa) de amido de milho
•meio quilo de morangos
•Merengue
•1 xícara (chá) de açúcar
•3 claras
•cobertura de morango para decorar
* MODO DE PREPARO
Massa: Em uma batedeira, bata os ovos até dobrar de volume. Acrescente o
açúcar e bata até ficar bem fofo. Misture delicadamente a farinha. Despeje em
fôrma de aro removível (24cm de diâmetro), untada e enfarinhada, e asse em
forno-médio alto (200ºC), preaquecido, por 20 minutos. Reserve.
Recheio: Misture bem em uma panela média o LEITE MOÇA®, o leite, as gemas e
o amido de milho e leve ao fogo até engrossar, mexendo sempre. Abaixe o fogo
e cozinhe por mais dois minutos. Desligue e deixe esfriar. Separe alguns
morangos para decorar, pique o restante em quatro partes e misture ao creme
de Leite MOÇA já frio. Reserve.
Merengue: Em uma panela, misture o açúcar com meia xícara (chá) de água e
leve ao fogo, sem mexer, até obter uma calda em ponto de fio. Enquanto a
calda se forma, bata as claras em neve. Não desligue a batedeira e despeje a
calda em fio quando estiver no ponto. Bata até que a tigela da batedeira esfrie.
Montagem: Retire o aro da fôrma, espalhe o recheio sobre a massa e distribua o
merengue em toda a superfície da torta. Faça desenhos com a cobertura de
morango sobre o merengue e leve à geladeira por 4 horas. Desenforme e decore
com o morango reservado.
DICA: - Caso não possua fôrma de aro removível, faça a massa da torta em uma
fôrma redonda de mesmo tamanho, untada e com papel manteiga. Quando
estiver assada, retire a massa da fôrma e monte a torta em um prato bonito.
*QUANDO, POR QUE ESCREVO UM TEXTO??? Intenção

*O QUÊ?

*QUEM?

*PARA QUEM?

*PARA QUÊ?

*COMO?
*SE A INTENÇÃO É PEDIR,
COMO POSSO FAZER
ISSO
LINGUISTICAMENTE
FALANDO???
* Tipologia Textual

1. Narração
Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal
predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato, etc.
* 2. Descrição
Um texto em que se faz um retrato por escrito de um
lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de
palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo,
pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais
abstrata, pode-se até descrever sensações ou
sentimentos. Não há relação de anterioridade e
posterioridade.

Significa "criar" com
 palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma
descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que
o texto se Pega. É um tipo textual que se agrega
facilmente aos outros tipos em diversos gêneros
textuais. Tem predominância em gêneros como:
cardápio, folheto turístico, anúncio classificado, etc. 
* 3. Dissertação
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto,
discorrer sobre ele. Dependendo do objetivo do autor, pode ter
caráter expositivo ou argumentativo.
3.1 Dissertação-Exposição
Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico.
Apresenta informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e
avalia ideias de modo objetivo. O texto expositivo apenas expõe
ideias sobre um determinado assunto. A intenção é informar,
esclarecer.  Ex: aula, resumo, textos científicos, enciclopédia, textos
expositivos de revistas e jornais,  etc.

3.1 Dissertação-Argumentação
Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um
ponto de vista do autor. O texto, além de explicar, também persuade
o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela
progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa.
É tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação,
tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revistas.
* 4. Injunção/Instrucional

Indica como realizar uma ação. Utiliza


linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na
sua maioria, empregados no modo imperativo,
porém nota-se também o uso do infinitivo e o
uso do futuro do presente do modo indicativo.
Ex: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais e
instruções para montagem ou uso de aparelhos e
instrumentos; textos com regras de
comportamento; textos de orientação (ex:
recomendações de trânsito); receitas, cartões
com votos e desejos (de natal, aniversário,
etc.).
* OBS: Os tipos listados acima são um consenso entre os
gramáticos. Muitos consideram também que o tipo
Predição possui características suficientes para ser
definido como tipo textual, e alguns outros possuem o
mesmo entendimento para o tipo Dialogal.

5. Predição
Caracterizado por predizer algo ou levar o interlocutor a
crer em alguma coisa, a qual ainda está por ocorrer. É o
tipo predominante nos gêneros: previsões astrológicas,
previsões meteorológicas, previsões
escatológicas/apocalípticas. 

6. Dialogal / Conversacional
Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o
tipo predominante nos gêneros: entrevista, conversa
telefônica, chat, etc.
Quando produzimos textos na vida real,
estamos participando de práticas sociais.
Temos um objetivo claro e, de acordo com
esse objetivo, tomamos decisões antes e
durante o trabalho.

Dessa forma, a escrita não se restringe à grafia


das palavras e à organização das frases; ela é
uma forma de comunicação que envolve
aspectos mais amplos que devem ser
considerados.
TEXTUAIS
Qual é o nosso objetivo ? Que gênero de texto vamos produzir?
Qual é o mais adequado aos nossos objetivos?

LINGUÍSTICAS
Qual é a linguagem que vamos utilizar: coloquial ou formal?
Que vocabulário vamos selecionar?
Como vamos organizar as frases?
Qual TIPOLOGIA ?

INTERPESSOAIS
A quem se dirige o texto?
Quem vai ler?
O que espera de nosso texto?
Como vamos tratar o nosso leitor?

INFORMACIONAIS
Que informações vamos fornecer?
LEIA, ATENTAMENTE, O TEXTO A SEGUIR – p.10

Se os balões estourassem, o som não poderia ser ouvido,


uma vez que tudo estaria extremamente distante do andar
certo. Uma janela fechada também impediria o som de ser
ouvido, considerando que os prédios modernos tendem a
isolar o barulho externo.
Uma vez que toda operação dependerá de uma corrente
contínua de eletricidade, uma quebra no fio também poderia
causar problemas. É óbvio que a pessoa poderia gritar, mas a
voz humana não é suficientemente potente para se propagar
àquela distância.
Além do mais, se uma corda do instrumento partisse, não
haveria acompanhamento musical à mensagem. É claro que
uma distância menor diminuiria sensivelmente os possíveis
problemas. Em um contato face a face um menor número de
coisa poderia dar errado.
Bransford, J. D.
1) O texto parece fácil ou difícil?

2) O texto faz sentido, parece coerente?

3) Se você fosse solicitado a escrever ou dizer do


que se lembra do texto, acha que lembraria de
alguma coisa?

4)Existe algum termo ou expressão que prejudique


sua compreensão?

5) Dê um título ao texto.
Se os balões estourassem, o som não poderia ser
ouvido, uma vez que tudo estaria extremamente distante
do andar certo. Uma janela fechada também impediria o
som de ser ouvido, considerando que os prédios
modernos tendem a isolar o barulho externo.
Uma vez que toda operação dependerá de uma corrente
contínua de eletricidade, uma quebra no fio também
poderia causar problemas. É óbvio que a pessoa
poderia gritar, mas a voz humana não é suficientemente
potente para se propagar àquela distância.
Além do mais, se uma corda do instrumento partisse,
não haveria acompanhamento musical à mensagem. É
claro que uma distância menor diminuiria sensivelmente
os possíveis problemas. Em um contato face a face um
menor número de coisa poderia dar errado.
O QUE É ISTO?
*A LINGUAGEM é a REALIDADE ??????

*O QUE É REPRESENTAÇÃO? O QUE FAZ UM REPRESENTANTE


COMERCIAL?

* Em filosofia, uma representação é uma entidade que está por outra


entidade, isto é, uma coisa que está por outra coisa.
* Em princípio, qualquer coisa pode representar qualquer coisa, mas
geralmente empregamos representante que estejam mais acessíveis.
Poderíamos utilizar um hipopótamo para representar um palito de
dente, mas isso seria inconveniente.

* Geralmente utilizamos palavras como representantes, pois é fácil


emiti-las. Podemos falar "hipopótamos" a qualquer momento, mas nem
sempre temos um hipopótamo à disposição.
* A língua é representativa, é simbólica. Por mais seja utilizada em seu
sentido literal, ela é REPRESENTAÇÃO.
 
Sentido denotativo: literal

> AS CRIANÇAS BRINCARAM DE PULAR CORDA.

Sentido conotativo: figurado

> HOJE, ESTAMOS COM A CORDA TODA.


 
SIMBOLIZAÇÃO

A linguagem opera com elementos que


representam a realidade

(verbal – não verbal)

A línguagem é simbólica, a linguagem verbal é


mais ainda.

Os sinais de trânsito são delimitados


VACA
A língua é arbitrária, ou seja, não há
qualquer relação entre a cadeia fônica
e o conteúdo significativo

Ex.: as palavras
cachorro, gato, VACA

podem ter vários significados


QUANDO FALO

CASA
O que vem à mente?
SIGNO

SIGNIFICANTE + SIGNIFICADO

C-A-S-A
* Sentido das palavras (HOMONIMIA… – texto do narcisista – Ver em LP
Casos de homonímia podem ter causado problemas aos copistas bibl.

CUIDADO COM A AMBIGUIDADE!!!

Polissemia e ambiguidade têm um grande impacto na interpretação.

Na LP, um enunciado pode apresentar mais de uma interpretação.

Pode ocorrer devido à colocação específica de uma palavra em uma


frase ou pela pontuação. VER SITUAÇÕES DE VÍRGULA (VÍDEO).

* Uso de pronomes possessivos.

A mãe de Pedro entrou com seu carro na garagem.


De quem era o carro?

* Posição das palavras:


Os alunos insatisfeitos reclamaram da nota do trabalho.
Os alunos ficaram insatisfeitos naquele momento ou eram insatisfeitos
A linguagem não fala apenas do que existe,
fala também do que nunca existiu.

Na linguagem, nem tudo o que queremos


dizer é dito.

QUE FRIO!!!
....pedir ou transmitir informações na
maior parte do tempo, mas, além do
intuito comunicativo, a linguagem deve
dar conta também das necessidades
subjetivas, que se expressam nas
palavras, nos sentimentos, nas
sensações, nas emoções

IDEIAS PODEM AINDA SER


SUBENTENDIDAS, IMPLÍCITAS
DEVEMOS VERIFICAR O SENTIDO DAS PALAVRAS E DAS
EXPRESSÕES EM SEUS CONTEXTOS. MUITAS VEZES, AS
PALAVRAS RECEBEM SENTIDOS E FUNÇÕES DIFERENTES.

PORTANTO, DEVEMOS ANALISAR NÃO SOMENTE A


PALAVRA EM SI, NO SEU SENTIDO PRIMÁRIO, DE
DICIONÁRIO.

A POSIÇÃO DE UMA PALAVRA PODE FAZER COM QUE A


SUA FUNÇÃO SINTÁTICA MUDE. EXEMPLO.....

Pontuação. UMA VÍRGULA TAMBÉM PODE ALTERAR


TOTALMENTE O SENTIDO.
* A VÍRGULA
A vírgula pode ser uma pausa. Ou não.
Não, espere.
Não espere.

A vírgula pode criar heróis.


Isso só, ele resolve.
Isso, só ele resolve.

Ela pode forçar o que você não quer.


Aceito, obrigado.
Aceito obrigado..
Não quero ler.

Pode acusar a pessoa errada.


Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

A vírgula pode mudar uma opinião


Não, quero ler.
UMA VÍRGULA MUDA TUDO.

http://www.brasilescola.com/gramatica/uso-da-virgula.htm
REVENDOOOOO
Indique a alternativa em que, ao retirarmos as
vírgulas, o sentido da frase não se altera:

Marta caminhava pela rua, calma.

Aquele garoto, revoltado, não parava de reclamar


com a secretária.

Maria, Gabriela e Joana foram ao shopping.

Os técnicos virão amanhã, e o problema será


solucionado.
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

É IMPORTANTE TER NOÇÃO DO QUE É

TEXTO
* Intertextualidade
PROCESSOS DE LEITURA
O processo de leitura pode ser comparado à
construção de um prédio. O escritor é o
arquiteto; o texto é a planta; o leitor é o
construtor; o processo de compreensão é o
prédio pronto. O que acontece entre a
apresentação da planta e o prédio pronto
depende do conhecimento prévio do construtor,
presumido pelo arquiteto.
Esse conhecimento presumido deve incluir não
apenas familiaridades com diferentes tipos de
construção (gênero) e suas características
distintivas, mas também a capacidade de inferir
da planta todos os detalhes pertinentes que não
foram explicitamente mostrados.
* PROCESSOS DE LEITURA
O processo de leitura é composto,
basicamente, por quatro etapas:

DECODIFICAÇÃO
COMPREENSÃO
INTERPRETAÇÃO
RETENÇÃO

Então existe diferença entre compreensão e


interpretação??????????
VEJAMOS OS PROCESSOS…
* DECODIFICAÇÃO
A partir da decodificação decorre todo o
processo.

A decodificação resulta do
reconhecimento dos símbolos escritos e da
sua ligação com um significado. Isso ocorre
automaticamente nos leitore maduros.

No entanto, o simples reconhecimento de


letras e sua ligação com o significado não
implica leitura.
* Muitas vezes, a decodificação não ultrapassa um
nível primário de simples identificação visual.

Ex.: Alguém que leia a palavra AUTISTA pode


decodificá-la em um nível inicial: ler , pronunciar,
mas não saber o significado e, portanto, não
compreende. Há, então dois níveis de
decodificação:

primário: decodificação fonológica


secundário: ligado à compreensão

Ao depararem com palavras novas, tentam


apreender seus significados a partir do contexto.
Processo normal de um leitor maduro.
A decodificação, portanto, deve ser aliada à
compreensão.
* COMPREENSÃO
Compreender é captar sua temática, tópicos
principais, conhecer as regras sintáticas e
semânticas e textuais, depreender a significação
de palavras novas, inferenciar.

… é necessário que o leitor não esteja alheio aos


conteúdos do texto.
Níveis: literal, inferencial e interpretativo.

Literal: leitura superficial, somente informações


básicas do texto – não faz inferências.
* Inferencial: Permite incursões no texto,
retirando informações que nem sempre estão em
nível superficial. O uso de inferências permite
ao leitor uma expansão nos seus esquemas
cognitivos.

Interpretativo: O leitor começa a deixar o texto,


a expandir sua leitura.
Esse nível permite que se faça a ligação dos
conteúdos que o texto apresenta aos
conhecimentos que o leitor possui, dando início
à terceira etapa do processo: a interpretação
* Interpretação
É preciso que a compreensão
aconteça.

É a fase de utilização crítica do


leitor, o momento em que faz
julgamentos sobre o que lê.
* INTERPRETAÇÃO
O leitor começa a deixar o texto, a
expandir sua leitura.

Esse nível permite que se faça a ligação


dos conteúdos que o texto apresenta aos
conhecimentos que o leitor possui
* RETENÇÃO
Essa etapa é responsável pelo
armazenameto das informações mais
importantes na memória de longo prazo.

Ocorre em dois níveis:


1. pode se dar a partir da compreensão
sem passar pela interpretação;
2. Após a interpretação – no caso, a
retenção será mais profunda.

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