ORGANIZAÇÃO SETE DE SETEMBRO DE CULTURA E ENSINO – LTDA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO SÃO FRANCISCO - UNIRIOS
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
TRIBUNAL DO JÚRI: A CRIMINOLOGIA MIDIÁTICA E A
PRESERVAÇÃO DO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA
Autor: Jerônimo Cícero do Carmo
Orientadora: Roberta Rayza Silva de Mendonça INTRODUÇÃO:
As notícias relacionadas a fatos criminosos sempre repercutiram na
sociedade, especialmente as notícias relacionadas aos crimes contra vida, o que tem levado os veículos de comunicação a explorar tais eventos, transformando-se, muitas vezes, em condutores das investigações, com a finalidade de obter lucros. Considerada por muitos como um quarto poder, sua força em relação ao réu na seara penal é indubitavelmente grave. A imprensa opera um poder de influência bastante amplo, alcançando até mesmo os membros que compõem o Tribunal do Júri, podendo trazer consequências pessoais e jurídicas ao acusado. METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa exploratória, bibliográfica, explicativa;
Quanto à abordagem na pesquisa teve enfoque qualitativo; Na coleta de dados foi utilizada o método de pesquisa documental. PROBLEMA DE PESQUISA
Quais são as consequências que a mídia, através de seus discursos,
produz junto às decisões proferidas no Tribunal do Júri? OBJETIVOS DE PESQUISA
OBJETIVO GERAL :
Estudar quais são as consequências que a mídia, através de seus discursos,
produz junto às decisões proferidas no Tribunal do Júri. OBJETIVOS ESPECÍFICOS :
I-Discutir como o discurso midiático pode construir a figura do sujeito
criminoso ; II-Estudar o Tribunal do Júri e sua relação com a criminologia ; III-Identificar como o discurso midiático se intersecciona com as decisões do Tribunal do Júri. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA CAP. 2 O PAPEL DA MÍDIA DO ESTEREÓTIPO DO CRIMINOSO
2.1 O Papel da Imprensa como 2.2 A Criminalização da 2.3 A Teoria do Etiquetamento Quarto Poder Pobreza Social ou Labeling Approach
GUARESCHI, 2007, p.18 GÓES, 2013, p. 12) BECKER,2008, p. 24
(REISHOFFER & BICALHO,
REISHOFFER & ANDRADE 1997, P. 205 GOMES, 2017 p. 122 2009, BICALHO, p. 434). 2009, p. 434)
SHECAIRA, 2013, p. 253
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA CAP. 3 O TRIBUNAL DO JÚRI E A SELETIVIDADE DO SISTEMA PENAL
3.1 Tribunal do Júri 3.2 Direito Penal do Inimigo 3.3 Criminologia Crítica
MOUGENOT, 2016, p. 717 MORAES 2006, p. 167 SANTOS, 2006, p. 809-810
JAKOBS, 2008, p. 57 SCHECARIA 2002. p.309
BADARÓ 2014, p. 469 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA CAP. 4 DA MÍDIA E A SOCIEDADE BRASILEIRA MODERNA
4.3 A Influência da Criminologia
4.1 Princípio da Presunção da 4.2 Tribunal do Júri, Mídia e Midiática no Princípio da Inocência Interseções Presunção da Inocência
BATISTI, 2009, p. 102 CASO ISABELLA NARDONI
VIEIRA, 2003, p. 157
MORAES, 2010, p. 347 (CAPEZ, 2016, p. 367). BARBOSA, 2003, P. 113
CHOUKR, 1999, p. 27 CASO DO EX GOLEIRO
BRUNO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo da pesquisa, constatou-se uma forte influência da mídia tanto
no âmbito do processo penal quanto nos julgamentos. A influência dos meios de comunicação no corpo dos jurados, faz com que princípios, em especial, o princípio da presunção de inocência seja violado. Epígrafe
“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa
o direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do direito” ( Rudolf von Ihering) OBRIGADO !