Mitologias Japonesas

XINTOÍSMO E NO BUDISMO

Gabriel Dal Moro e Nicolas Grillo Groff

 Budismo japonês
Reinos que compõem a existência
Tendô, O Reino do Paraíso
Ningendô, O Reino dos Humanos
Chikushodô, O Reino dos Animais:
Gakidô, O Reino dos Fantasmas:
Jigokudô, O Reino dos Demônios:
Ashuradô, O Reino dos Asuras:
Tendô
O mais alto dos reinos. Segundo as tradições budistas, apenas os humanos que alcançam o maior
nível de iluminação irão reencarnar em Tendô, onde viveram uma vida de pura felicidade e paz, e
poderão até mesmo alcançar a sabedoria e iluminação de um Buda, e assim se tornarem
divindades.
Ningendô
É o único reino, fora o Tendô, onde se pode alcançar a plena felicidade, e assim direcionar sua
alma para um lugar melhor. Ao mesmo tempo em que é um dos mais incertos reinos, pois nele as
pessoas vivem com total liberdade de escolha, e suas ações irão definir o destino de suas almas.
Pessoas boas terão bons destinos, pessoas ruins terão destinos ruins, e pessoas que não
cumpram seus papeis poderão reencarnar em Ningendô até direcionarem suas almas para um
novo reino.
Chikushodô
O Chikushodô está entre os reinos considerados "infelizes",  mas o único motivo para isso é que
os animais são guiados por seus instintos e, por conta disso, jamais alcançarão a iluminação de
espírito necessária para retornar ao Ningendô ou subir ao Tendô.
Gakidô
O segundo pior de todos os reinos. O Gakidô é considerado um dos reinos mais infelizes, pois
apenas as almas das pessoas mais perturbadas vão para o Gakidô. Os espíritos errantes vagam
entre os reinos, sem qualquer direção ou propósito, e jamais conseguem alcançar alguma lucidez
que os permitam sair dessa realidade deprimente.
Jigokudô
O mais infeliz de todos os reinos. o Jigoku é algo similar ao que conhecemos por "inferno".
Também chamado de reino dos Yokais, é o lugar para onde vão as almas das pessoas ruins, que
passaram a vida se aproveitando das outras e espalhando o mal, a dor, o caos e o sofrimento. Um
Yokai é quase sempre guiado por seus sentimentos, e estes sempre estão ligados a destruição e
caos, e por isso jamais conseguem abandonar a condição de Yokais.
Ashuradô O Reino dos Asuras
O Reino dos deuses demoníacos é um dos mais voláteis reinos. Assim como a existência de um
Asura representa a dualidade entre deuses e demônios, o seu reino também é considerado tanto
infeliz como feliz. Os motivos para isso são óbvios, os Asuras são guiados por seus sentimentos e
por isso acabam não conseguindo escapar do ciclo eterno de reencarnações nesse reino, mas em
contrapartida, esse é o único entre os quatro "reinos mais baixos" em que a alma pode mudar o
ciclo e alcançar iluminação, por mais difícil que seja, não é impossível.
Asuras
são deuses demoníacos muito poderosos e temidos entre os humanos.
Guerreiros orgulhos por natureza, os Asuras, acima de tudo, vivem para a
batalha. Suas maiores paixões estão diretamente ligadas ao combate, à
guerra e à destruição.
O espírito guerreiro desses deuses demoníacos acabou se tornando sua
principal característica: eles passam a maior parte de suas vidas se
envolvendo em disputas e guerras, seja entre humanos, deuses ou
demônios, pois o ponto mais importante para um Asura é provar sua
supremacia e alimentar seu ego.
Surgimento dos Asuras
Estes seres surgem das almas reencarnadas de pessoas que viveram um boa vida, mas que em
algum momento cometeram graves erros, e por mais que tenham se arrependido, elas não
repararam os danos causados, e acabam sendo dominadas por uma angústia que guia suas almas
ao Ashuradô.
Um outro meio para o nascimento de um Asura é reencarnação da alma de guerreiros que
passaram tanto tempo na carnificina da guerra, que acabaram se tornando apaixonados pela
guerra e destruição, e se tornaram fanáticos pela vitória, buscando sempre serem guerreiros
melhores que os demais e, assim como os Asuras, resolvendo os conflitos com violência.
Xintoísmo, Mito da Criação
Quando o céu e a terra estava dividido, espontaneamente foram nascendo kamis(como um
espirito que pode ser atribuído a qualquer coisa), desses kamis na sétima geração vieram
Izanami a personificação do feminino e Izanagi a personaficação do masculino, a partir deles
dois foram sendo criadas diversas ilhas juntando o céu e a terra, a partir destes dois também
foram criados diversos kamis como filhos e também a partir de atos realizados, como chorar,
sendo realizado o casamento entro os dois, até que de Izanami nasceu um kami de fogo, ficando
extremamente mal e morrendo.
Torii
Mito da Criação

Nisso izanagi foi atrás de izanami no reino dos mortos, mas lá encontrou seu corpo devorado e
acabou fugindo, após isso Izanami ficou enfurecida e eles fizeram um ritual de divórcio e Izanami
disse que iria matar 1000 pessoas por dia, indo contra Izanagi disse que iria fazer 1500 filhos por
dia, assim Izanami virando como uma deusa da morte e Izanagi da vida.
Depois disso em um dia quando Izanagi estava se lavando no rio e criando consequentemente
vários kamis, ao lavar seu olho esquerdo(o olho feminino), criou a kami do sol Amaterasu que
ganhou um colar de joias, de seu olho direito(o olho masculino), Tsukiyomi o kami da lua e de
seu nariz Susanoo o kami da tempestade, cada um ficando com um território para cuidar.
Mito da Criação

Um certo dia Susanoo quis ir ver sua mãe Izanami no reino dos mortos e indo se despedir de
Amaterasu, fizeram uma disputa que Susanoo ganhou, ficando extremamente feliz e
enlouquecendo criando uma tempestade que estava destruindo tudo, que deixou Amaterasu
com medo e fazendo com que ela se escondesse em uma caverna, deixando o mundo na
escuridão sem a sua luz, nessa loucura que o mundo estava, 800 kamis se juntaram para botar a
ordem e fizeram uma festa que chamou a atenção de Amaterasu e quando ela saiu da caverna,
botaram um espelho na frente dela a deixando surpresa e prenderam ela fora da caverna, assim
iluminando a terra novamente e para Susanoo isolaram ele na terra.
Mito da Criação

Susanoo vagando pela terra chegou em uma vila onde um casal de kamis estava triste com a
perda de 7 de suas 8 filhas, onde cada ano, uma cobra gigantesca de 8 cabeças comia uma de
suas filhas, Susanoo então decidiu ajudar, se casando com a filha restante, depois mandou
colocar em 8 portões, 8 barris com saque(bebida alcoólica feita a partir do arroz) e quando a
cobra chegou e colocou as 8 cabeças nos barris, Susanoo cortou suas cabeças e pegando no seu
ventre uma espada sagrada que junto do espelho usado em Amaterasu e o colar de Amaterasu
formam as 3 relíquias sagrados do Xintoísmo.