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André Ribas
O Renascimento
O Renascimento
Engels, em sua vasta obra, informa que em momentos de grave crise
Giorgio Vasari (1511 – 1574), italiano nascido na cidade de Arezzo, publicou em 1550 um
importante livro sobre os artistas plásticos de sua época, com o longo título Vida dos mais
excelentes pintores, escultores e arquitetos italianos, desde Cimabue até a nossa época. Em sua
opinião, a partir da queda de Roma (476), a cultura e a arte entraram em decadência,
“renascendo” somente por volta de 1250. Vasari identificou três fases no que concebia como
Renascimento artístico. Na primeira fase situava Giotto, pintor nascido em 1267 e morto em
1337. Na segunda fase, considerou como figura mais emblemática o pintor Masaccio (1401 –
1428) e na terceira fase, a mais importante das três, deu merecido destaque a Leonardo da
Vinci (1452 – 1519), Rafael d’Anunzio (1483 – 1520) e Michelangelo Buonarotti ( 1475 – 1564).
Essas três fases são denominadas pelos italianos Trecento, Quatrocento e Cinquecento,
respectivamente.
Vasari foi talvez o primeiro estudioso a empregar o termo Renascimento para descrever o
florescimento artístico-cultural da Itália dos séculos XV e XVI. Usado para identificar não apenas
as criações artísticas na pintura, como todo o movimento então ocorrido, como a literatura e a
ciência, que tomava como modelo e inspiração a cultura da Antiguidade Clássica.
Enquanto o pintor italiano Giotto renovava as artes plásticas com suas obras, o poeta e
escritor italiano Francisco Petrarca (1303 – 1374) destacava-se como iniciador do humanismo.
Não por coincidência, ambos anunciavam uma importante mudança no campo da cultura,
denominada pelos historiadores, seguindo a tradição iniciada por Vasari, Renascimento
Cultural.
O Humanismo
Produção contraditório em tudo e por tudo a seus interesses. Estava presa a valores
da Igreja e da Nobreza medievais; para contestá-los e difundir seus valores,
mercadores e banqueiros, burgueses em geral, promoveram um estilo de Artes,
Letras, Religião e Ciências mais de acordo com suas concepções racionalistas,
antropocêntricas e valorizadoras do acúmulo de riquezas a qualquer custo.
Os novos valores e os gênios produzidos por aquele período de crise