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OROFARINGEA
NO CENTRO DE
TERAPIA
INTENSIVA – CTI
P R O F E S S R A : J O E L M A .
A L U N A S : F E R N A N D A E
S I M O N E .
INTRODUÇÃO:
Quando acontece a deglutição, é fundamental que haja sincronia em todos os eventos que
ocorrem durante a sua função.
Nem sempre todas as estruturas estão presentes, por exemplo, a ausência da epiglote permite
o paciente deglutir perfeitamente e sem complicações, sendo que ela é um elemento
secundário de proteção das vias aéreas superiores.
AS FASES DA DEGLUTIÇÃO:
É uma alteração no transito do alimento da boca
até o estomago, se chama assim por tratar-se
DISFAGIA somente das fases oral e faríngea da deglutição.
doença de Parkinson,
trauma cranioencefálico,
Alzheimer,
esclerose múltipla,
tumores cerebrais,
polineuropatias,
meningite,
encefalite viral,
botulismo,
miastenia grave,
O mais comum vem sendo alterações decorrentes de traumas e doenças neurológicas, que trazem
muito prejuízo sensório-motores das estruturas que participam do processo da deglutição.
Verificasse também disfunções sensório motoras de cirurgias com endarterectomia da carótida, pós
operatório de cirurgias na região do pescoço, que rompem a conexão com os nervos cranianos.
Regurgitação nasal
Tosse
Fala anasalada
Ø A halitose pode estar presente em pacientes com divertículo de Zenker volumoso, com
resíduos alimentares e também na acalásia severa e obstrução crônica com acúmulo de
resíduos alimentares.
CAUSAS:
O teste com alimento é realizado de forma muito cautelosa, com escolha de consistência,
podendo ser interrompido imediatamente se necessário. Pode-se verificar se o paciente poderá
beneficiar de alguma estratégia compensatória, se iniciando a avaliação afim de evitar a
aspiração, e se caos já souber que existe aspiração, ficar mais atento ainda.
Durante a avaliação da deglutição, deve-se realizar ausculta cervical para verificar
alterações durante a alimentação, como presença de alimento em recessos faríngeos ou
penetração laríngea.
Um procedimento simples, mas que se deve ter cautela, sendo iniciado com a aspiração de secreções acumuladas por cima do
balonete cheio, quando na presença do mesmo. Após o balonete ser esvaziado, administra-se diferentes consistências de
alimento corado e volumes seguindo-se de um protocolo.
No memento da deglutição, oclui-se a traqueostomia, e o paciente pode tossir, onde se for verificada a presença de alimento
corado na traqueia, o teste deve ser interrompido rapidamente.
Lembrando que o teste pode ser negativo para uma consistência e positivo para outra. Pode-se inferir através da auscuta
cervical pela mudança dos sons inspiratórios, ou através de aspiração nos intervalos entre um bolo e outro.
Em pacientes com ventilação mecânica invasiva, o monitoramento durante o teste é redobrado, necessitando de treinamento
especifico e disponíveis em cada CTI.
METODOS COMPLEMENTARES
Existem vários como a manometria, phmetria, EDD, FEES, entre outros.
Uma pH-metria esofágica é uma prova de diagnóstico em que é medida a acidez do esófago e
medido o tempo em que o esófago está exposto a determinados níveis de acidez.
FAMILIA E/OU
CUIDADOR E
ENFERMAGEM.
TECNICAS FONOTERÁPICAS
As técnicas de reabilitação desenvolvem o aspecto sensório-motor e podem ser ativas diretas,
com introdução da dieta, e ativas indiretas, através de exercícios mioterápicos e manobras
estratégicas.
As técnicas passivas não exigem a colaboração do paciente, tais como massagens , toques,
estimulação térmica, dentre outras. São exercícios que podem ajudar no controle do bolo na
cavidade oral, a limpeza da cavidade, desenvolver maior mobilidade, o fechamento das pregas
vocais nos caso de paralisação, o trabalho com o sabor, o trabalho com as consistências, dentre
outros que auxiliam muito na deglutição mais eficiente.
O liquido exige muito controle oral que o pastoso. O pastoso, por sua vez, exige maior força de
ejeção da língua do que o liquido e menos do que o sólido.
Durante o treino da deglutição, a escolha de utensílios, volumes, consistência e manobras posturais
irão depender da avaliação do fonoaudiólogo.
É importante lembrar que nem sempre é possível ir para casa sem a sonda, mas claramente que
com todo o apoio e dedicação, logo pode-se ter alta médica e continuar o tratamento da deglutição
em casa e da melhor maneira possível.
A terapia é realizada diariamente, duas vezes ao dia, exclusivamente pelo fonoaudiólogo e/ou um
enfermeiro para auxiliar.
VALVULA DE FALA
É um coadjuvante importante no tratamento da disfagia orofaríngea em pacientes
traqueostomizados e também naqueles em que a ventilação mecânica.
Ela é unidirecional e permite o direcionamento do ar para as vias aéreas superiores, deixando que
o ar entre pela traqueostomia na inspiração e na expiração, a válvula da fala é fechada,
bloqueando a passagem do ar pela cânula e o ar assim, é direcionado para as pregas vocais,
permitindo a sua vibração e, com isso a fonação, tosse e limpeza de secreções.
As vantagens são muitas, como diminuição das secreções, aumento da ventilação e oxigenação,
diminuição do esforço vocal, fala interrupta e com sonoridade, auxilio no processo de desmame
do ventilador e na liberação da traqueostomia, entre outras, porem há muitas contraindicações
também como instabilidade clínica, obstrução das vias aéreas superiores, dentre muitas outras.
ALTA FONOAUDIOLÓGICA
A ventilação mecânica e a traqueostomia utilizadas para salvar a vida do paciente constitui um risco para deglutição
devido as complicações, além de sequelas da doença do paciente, que podem comprometer a deglutição e nervos
cranianos.
O tratamento da deglutição orofaríngea depende da integração de uma equipe multiprofissional, como a nutrição,
fisioterapia, enfermagem e médicos, para que todos falem a mesma língua e melhore a vida do paciente.
As técnicas fonoaudiologicas são indicações únicas para cada paciente e quadro clinico, sendo que o fonoaudiólogo
atuante nessa área deve ser habilitado e ter muita experiência para tal.
http://www.scielo.br/pdf/pfono/v19n1/13.
https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/1206/1/Dissertacao%20MARIA%20JOSE
%20DE%20FREITAS%20DUARTE.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v17n5/1982-0216-rcefac-17-05-01610.pdf