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A falsa teoria da evolução: O evolucionismo foi apresentado ao mundo pelo naturalista inglês
Charles Darwin, no seu livro A origem das espécies, e pode ser definido como “a teoria de que todas as
coisas se originaram de materiais preexistentes, por modificação gradual, mediante processos
naturais” (variação e adaptação). Segundo esse ponto de vista, “todas as espécies descendem de um
antepassado comum. Existe, então, uma continuidade entre todas as formas de vida”. Entretanto, ao
analisarmos o evolucionismo, concluímos que ele não conta com o apoio dos fatos. A teoria é falsa!
2. O argumento científico: Destacamos, aqui, dois argumentos. Em primeiro lugar, quanto ao registro
fóssil. Toneladas de fósseis têm sido encontradas em todo o mundo, e todos eles têm sido facilmente
classificados como peixes, répteis, aves, mamíferos e homens. Os pesquisadores não encontram restos
de uma forma que esteja no meio do caminho, “evoluindo”. Em toda essa massa incalculável de ossos,
“não há prova alguma, seja ela qual for, de qualquer mudança gradual de uma espécie para outra”. Em
outras palavras, o macaco sempre foi macaco, o homem sempre foi homem, o peixe sempre foi peixe
e assim por diante. Em segundo lugar, quanto às leis da termodinâmica. A Bíblia afirma que em seis
dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há (Ex 20:11). Isso está plenamente de
acordo com a primeira lei da termodinâmica, a mais certa de todas as leis científicas, que diz que
“nada está sendo criado ou destruído...e todos os sistemas atuais tendem a decair e desordenar-se”.
Essa tendência sugerida por essas duas leis é oposta ao conceito da que pressupõe um princípio de
ordem crescente. evolução
3. O argumento teológico: Pelo menos dois argumentos teológicos podem ser
apresentados aqui. Em primeiro lugar, quanto ao princípio da criação através de um
criador. A crença dos evolucionistas de que, mediante processos naturais, todas as
coisas vieram a existir é falsa. Em Gênesis 1:1, lemos: No princípio criou Deus. Segundo
a cosmologia, que estuda a origem do universo, “tudo o que foi começado tem que ter
uma causa adequada”. Em Hebreus 3:4, lemos: Pois toda casa é estabelecida por
alguém, mas aquele que estabeleceu todas as coisas é Deus. Ele é o criador e arquiteto
do universo! (cf. Ne 9:6, Is 40:26; 45:12; At 17:24; Ef 3:9; Cl 1:16; Ap 4:11). Em segundo
lugar, quanto ao princípio da criação a partir do nada. Outro engano dos evolucionistas
é o de dizerem que todas as coisas se originaram de materiais pré-existentes. A palavra
criou, que aparece nos versículos 1, 21 e 27 de Gênesis, capítulo 1, é a tradução da
palavra hebraica bara, que ocorre 44 vezes, no Antigo Testamento, e significa a
produção de algo fundamentalmente novo, por meio da ação de um poder criador
soberano, visto que nunca está relacionado a nenhuma menção do material. Esse
significado concorda com o que afirmou o autor de Hebreus: ...o visível foi feito do que
se não vê (11:3). Mais uma vez, a teoria da evolução errou. Rejeite-a!
4. A correta teoria da criação: A conhecida frase “a ciência, universalmente crê na
evolução” é mentirosa. Milhares de cientistas de alto gabarito são criacionistas
bíblicos para valer e acreditam que há um Deus criador, por meio de quem todas as
coisas foram feitas.
4.1 Deus formou: Depois de criar a terra (Gn 1:1), Deus começou a organizá-la. O
versículo 2 de Gênesis 1 diz: A terra era sem forma e vazia. Wiersbe diz que existe
um padrão nas atividades de Deus, durante a semana da criação: primeiro ele
formou e depois encheu. Nos três primeiros dias, Deus deu forma à terra. No
primeiro dia, ele ordenou que a luz brilhasse e separou a luz das trevas (Gn 1:3-5),
no segundo dia, Deus separou águas e águas, colocou um firmamento entre as
águas superiores e chamou de céus (Gn 1:6-8), no terceiro dia, Deus reuniu as
águas e fez surgir a porção seca, criando, assim, a “terra”, a “vegetação” e os
“mares” (Gn 1:9-13).
4.2 Deus preencheu: A terra sem forma do v.2, ao final do terceiro dia da criação,
ganhou forma. Depois de criar as estruturas fundamentais do nosso mundo, Deus
começou a preencher esse mundo. No quarto dia da criação, ele colocou luminares
nos céu (Gn 1:14-19). No quinto dia, Deus criou os peixes para povoarem os mares
e as aves para voarem no céu (Gn 1:20-23). No sexto e último dia, a criação chegou
ao seu ápice: após criar toda a fauna, Deus disse: Façamos o homem à nossa
imagem, conforme nossa semelhança (...) Assim Deus criou o homem (Gn 1:26-27).
Diz o texto: ...Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o
homem se tornou um ser vivente (Gn 2:7). A criação do homem foi especial, sem precedentes! O
verbo “formou” faz lembrar o oleiro criando uma obra de arte com suas mãos habilidosas. Já o verbo
“soprou” indica um sopro caloroso, pessoal, com a proximidade do contato face a face de um beijo.
Formar do pó foi um passo enorme, mas o pó estava longe de ser um homem. Com seu sopro, Deus
comunicou sua própria vida àquela massa sem vida.
Somente nós, seres humanos, temos a imagem de Deus (Gn 1:26-27). É por isso que, mesmo tendo
sido formado do pó da terra, como aos animais (Gn 2:19), “não há elo biológico entre o homem e os
animais”. Não é correto e nem bíblico chamar os seres humanos de “animais racionais”. Somos “seres
humanos”! Os únicos capazes de pensar, escolher, criar, amar e adorar!
6. A morada do homem: A morada do homem foi preparada. Além de criar o homem, Deus
também preparou um lugar para ele viver, por certo, um “ambiente-templo”. Em Gn 2:8, lemos
que o Senhor Deus plantou um jardim na região do Éden (NTLH). O jardim do Éden era um
presente vindo direto das mãos de Deus, o criador, para o ser humano. Era um lugar de
comunhão com Deus e plenitude.
Éden significa “deleite”, indica que esse jardim, lugar da morada do homem, era um paraíso!
Neste magnífico jardim, o Senhor Deus fez nascer do solo todo tipo de árvores (Gn 2:9a), umas
para propiciar comida: boas para alimento (Gn 2:9c); e outras apenas para proporcionar beleza e
torná-lo mais bonito: agradáveis aos olhos (Gn 2:9b). O lugar era formidável! Analisando esse
relato, é impossível não concluir que Deus queria que a vida de Adão e Eva fosse de prazer e
felicidade.
Depois de plantar o jardim, um vasto sistema de irrigação foi providenciado por Deus: Saía um
rio do Éden para regar o jardim; dali se dividia e se tornava em quatro braços (Gn 2:10).
7. A missão do homem: Deus colocou o homem que ele havia criado para cuidar do jardim
que ele havia plantado: O Senhor colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e
cultivá-lo (Gn 2:15). Uma missão singular!
A responsabilidade de Adão era “cultivar” o solo ou “trabalhá-lo”, como sugere o verbo abad,
que aparece no texto hebraico original. Dessa forma, Gênesis ensina a dignidade do trabalho
na criação. Há quem pense que o trabalho é parte da maldição; porém, a Bíblia não ensina
isso. Adão já trabalhava, antes da queda. O que a Bíblia ensina é que a maldição, em
decorrência da queda do ser humano, transformou o trabalho bom em algo difícil e com
fadiga. Em Gênesis 3:17, Deus amaldiçoa a “terra” e não o trabalho.
Em outros termos, a missão do homem de cuidar do Jardim, é o que a teologia fala sobre
mandato social, ambiental, cultural e espiritual. O cap.2 mostra Deus fazendo do homem seu
co-regente do planeta, e por que não da criação? Deus lhe fez “mordomo” do mundo, lhe
deu dignidade e domínio.
8. O Casamento: Gn 2:18-24 ensina-nos que o casamento “nasceu no coração de Deus
quando não havia ainda legisladores, leis, Estado ou igreja”. Não é bom que o homem esteja
só (Gn 2:18a) foi a observação que Deus fez. Pouco tempo depois, ele proveu a Adão uma
companheira, instituindo, assim, o casamento. Foi o primeiro da história humana!
Propósitos do casamento:
7.1. Resolver o problema da solidão. O casamento foi a forma que Deus usou para resolver o
problema da solidão humana. Entretanto, seria um grave erro restringirmos a frase: Não é
bom que o homem esteja só (Gn 2:18) ao contexto do casamento. A solidão não é boa. Deus
nos fez seres sociais. A amizade também é um dom de Deus. Com a criação de Eva, Deus deu
a Adão alguém com quem se relacionar, conversar, dividir alegrias, descobertas, etc.
7.2. Deus queria oferecer companhia adequada para o homem. Em Gn 2:19-20, lemos que
Deus trouxe todos os animais diante de Adão para que ele pudesse nomeá-los. Segundo
Wiersbe, sem dúvida, os animais passaram diante dele em pares, e, talvez, Adão tenha se
perguntado: “Por que eu não tenho uma companheira?”. Deus, então, do corpo de Adão (da
costela), formou uma auxiliadora à altura dele (Gn 2:18), capaz de compreendê-lo e ajudá-
lo.
7.2. Deus queria proporcionar amor mútuo. A mulher foi o presente de Deus para o
homem. Feita pelas mãos do próprio Deus! Esculpida por ele. Diante dela, Adão
declama: Agora sim! Esta é carne da minha carne e ossos do meus ossos. Ela será
chamada mulher porque Deus a tirou do homem (Gn 2:23). Eles pertenciam um ao
outro e foram feitos para se amarem e completarem mutuamente.
É bom frisarmos que, apesar de Eva ter sido de Adão, não devemos supor uma
importância menor da mulher, “mas sim que existe uma diferença de papéis desde o
início”. Além do mais, a expressão auxiliadora idônea (Gn 2:18) não sugere, em
hipótese alguma, sentido de inferioridade. A diferença entre os homens e as mulheres
está nos papéis e não na importância. Ambos são iguais para Deus.
- A serpente contradiz a palavra de Deus. É certo que não morrereis (Gn 3:4). E, em
terceiro lugar, a serpente, manipula a Palavra de Deus, lançando sedução ao coração
humano, ao dizer à mulher que, ao comerem do fruto proibido, seriam como Deus,
conhecedores do bem e do mal (Gn 3:5). Esse foi o golpe final e fatal. Sua proposta
instigava o ego, sugerindo rebeldia e poder. Perceba que a essência da rebelião de
Lúcifer, no céu, foi a soberba de querer ser igual a Deus e de se tornar independente do
Senhor (Is 14:12-14; Ez 28:15-17). Foi o que ele sempre tentou implantar no ser
humano!
9.2. A escolha equivocada do homem: Só Deus é autossuficiente. Os demais seres
dependem dele como criador e sustentador, especialmente o ser humano. Foi contra
esse princípio que Satanás levaria Adão e Eva a se rebelarem. A provável indagação
era “por que deveriam permanecer naquela situação humilhante de dependência e
subordinação? Por que não declaravam sua independência a se tornavam iguais a
Deus? Eles não iriam morrer; ao contrário, se tornariam como Deus”. Assim, eles
duvidaram da bondade e da sinceridade de Deus e escolheram acreditar no tentador.
Gn3:6 diz o seguinte: Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável
aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e
deu também ao marido, e ele comeu. Agora, compare esse versículo com I João 2:16
e observe que há três áreas em que a tentação atua: a concupiscência da carne (boa
para se comer), a concupiscência dos olhos (agradável aos olhos) e a soberba da vida
(desejável para dar entendimento). De fato, Eva foi induzida ao pecado; porém, Adão
pecou conscientemente (I Tm 2:14). “Adão fez uma escolha, a escolha errada, e a
humanidade tem sofrido desde então”.
9.3. O resultado desastroso do pecado: Imediatamente, os olhos dos dois se
abriram, e eles perceberam que estavam nus (Gn 3:7). O termo “nus” (hb. arumim)
tem a mesma raiz da palavra arum (qualidade da serpente em Gn 3:1).
Aprendemos com isso que a nudez deles era muito mais do que física: era,
também, espiritual. Também aprendemos que, ao perceberem o erro absurdo que
cometeram, sentiram vergonha de si mesmos, diante do outro e de Deus;
perceberem que estavam, de certa forma, parecidos com a serpente; sentiram-se
culpados, envergonhados e separados de Deus.
Além disso, Deus puniu a serpente, a mulher e o homem pelo pecado (Gn 3:14-19).
Warren Wiersbe comenta que o amor de Deus pelo pecador jamais elimina sua
abominação santa pelo pecado, pois ele é amor (I Jo 4:8,16) e luz (I Jo 1:5). O Deus
santo trata do pecado visando ao bem do pecador e à glória de seu nome. Por isso,
Adão e Eva foram expulsos do paraíso e condenados à morte física e espiritual.
Deixaram de ser livres e passaram a ser escravos do pecado; os seus descendentes
já nasceram com a natureza decaída, em escravidão e morte (Rm 5:12, 3:23, 6:23).
9.3. A esperança graciosa do salvador. O Senhor Deus, por causa de sua perfeita
santidade, não aceita o pecado; porém, por causa do seu imenso amor, está
disposto a perdoar o pecador (Jo 3:16; Rm 5:8). Por isso, em toda a narrativa da
queda, vemos lampejos da graça divina. Uma evidência disso é Gn 3:15, em que
Deus promete que, a partir da mulher, nasceria aquele que esmagaria a cabeça da
serpente. Essa promessa é conhecida como proto-evangelho, ou “primeiro
evangelho”. É a primeira vez que aparece, na Bíblia, a promessa do Salvador.
Adão confiou nestas palavras e, provavelmente, por isso, chamou sua mulher de
Eva, isto é, vida (Gn 3:20), pois dela nasceria Aquele que é a esperança da glória
(da vida)! No v.21, encontramos outro ato gracioso de Deus: fez roupas de pele e
com elas vestiu Adão e a sua mulher. Sabemos que, para providenciar a pele, um
animal teve de morrer. Esse ato já era prenúncio do que Cristo faria pelos
pecadores, na Cruz. Jesus é a única esperança, o cordeiro que foi morto desde a
fundação do mundo (Ap 13:8).
10. Uma oferta ao Senhor: Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da
terra uma oferta ao SENHOR. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da
gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta. (Gn 4:3-4).
Os dias, os meses e, quem sabe, até anos se passaram e Eva deu à luz novamente:
Tornou a dar a luz, e teve Abel (Gn 4:2). O nome desse segundo filho deriva-se de um
vocábulo hebraico que quer dizer “sopro” ou “vapor”. Alguns comentaristas chegam a
sugerir que o nome pode também significar “fraqueza” ou “vaidade”. Os dois
significados podem ser verdadeiros. Não sabemos se esse era o objetivo de Adão e Eva,
mas os nomes desses dois irmãos lembram algumas verdades importantes. Caim,
“adquirido do Senhor”, nos lembra que a vida vem de Deus, enquanto que Abel,
“vapor”, “sopro”, “fraqueza” ou “vaidade”, nos lembra que a vida é breve.
Apesar de serem irmãos, eles eram bem diferentes um do outro. Ao passar os dias,
ficava cada vez mais evidente que cada um tinha suas próprias habilidades e
interesses distintos. Caim se tornou lavrador da terra. Preparar a terra, semear e
fazer colheitas eram as coisas que mais gostava de fazer. Abel, o caçula, tornou-se
pastor de ovelhas. Seu prazer era cuidar do rebanho (Gn 4:1-2). Os dois escolheram
boas profissões! Sem dúvida alguma, Adão deve ter ensinado para os seus filhos a
importância do trabalho. Deve ter dito para eles que eram privilegiados por
poderem trabalhar, como ele próprio fazia (Gn 2:15).
Ambos conheciam a Deus. Certamente, seus pais haviam lhes ensinado sobre o
Criador e sobre o valor de buscá-Lo. Por isso, eles tinham necessidade de se
aproximar de Deus e adorá-Lo. Então, passado o tempo, certo dia, ambos, Caim e
Abel, trouxeram uma oferta ao Senhor (Gn 4:3-4). O texto não diz e nem deixa
transparecer que essa oferta foi ordenada. Eles fizeram isso voluntariamente. Ralph
L. Smith diz que esse gesto, provavelmente, era uma resposta de gratidão deles a
Deus, pela dádiva da fertilidade da terra e dos animais.
...trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel também trouxe dos
primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura (Gn 4:3-4). O Senhor se agradou de
Abel e de sua oferta, mas reprovou Caim e sua oferta. Não sabemos como eles
ficaram sabendo disso. Talvez Deus tenha demonstrado sua aprovação enviando
fogo do céu, ou, quem sabe, isso se tornou evidente, quando o rebanho de Abel se
multiplicou, enquanto a colheita seguinte de Caim foi um fracasso. Seja como for,
Deus fez a sua escolha conhecida.
Ao se sentir rejeitado, Caim despejou toda a sua ira sobre seu irmão, e o matou (Gn
4:5,8). Por que o Senhor aceitou uma oferta e rejeitou a outra? O problema estava
na oferta ou no ofertante? Muitos dizem que o problema estava na oferta, visto que
uma envolvia morte e derramamento de sangue e a outra, não. Ou ainda, que Abel
deu “as primícias”, o melhor da colheita; enquanto Caim deu uma animal qualquer
do rebanho. Todavia, “não é correto afirmar isso”. Caim foi rejeitado por que a
intenção do seu coração era má. Isso ficou evidenciado na sua atitude posterior.
O problema não foi o que eles ofertaram, mas a atitude com que o fizeram. Tanto a
oferta de animais como a de frutos da terra, que, até então, não haviam sido
normatizadas, eram aceitas por Deus. Observe que, na sentença de aprovação e
reprovação de Deus em Gn 4:4-5, os nomes dos ofertantes aparecem antes das
referências as suas ofertas. Deus está “mais interessado” na pessoa do ofertante do
que no tipo da oferta. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um
coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus (Sl 51:17).
Caim não foi rejeitado por causa da oferta que escolheu, mas por causa de si
mesmo, diferentemente de Abel, que “veio a Deus com atitude certa de um coração
disposto a adorar e pela única maneira em que os homens pecadores podem se
aproximar do Deus santo, pela fé”. O NT mostra que a sua fé era diferente da de
Caim: Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim (Hb 11:4);
e também mostra que as suas obras eram diferentes das dele: Caim (...) era do
maligno (...) suas obras eram más, e as do seu irmão justas (I Jo 3:11).
Culto e oferta só agradam a Deus quando o ofertante tem fé e obras, o que não era
o caso de Caim. A essa altura, é bom entendermos que a oferta também é
importante para Deus, mas não é o principal. Jesus disse: ...se trouxeres a tua
oferta ao altar, e aí te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa
diante do altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão (Mt 5:23-24).
Note que a ênfase de Cristo está no ofertante. Abel foi aprovado como ofertante! E
nós?