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“Inimigos da Cruz de Cristo” (Fp 3:17-4:1)

Paulo, descreve a inimizade com a cruz de Cristo como uma maneira errada de crer e um estilo
de vida contrário ao Evangelho.

3:4 – “a falsa circuncisão” = Refere-se ao ensino errado dos judaizantes de que apenas crer em
Jesus era insuficiente para a salvação, era supostamente necessário circuncidar-se. Esse é o
falso evangelho das obras.

3:19 – “o deus estômago ou ventre” = Uma metáfora para falar da vida centrada no ego (eu).
O estilo de vida mundano, o qual é em si egoísta, materialista e hedônico. Essa é a vida do
mundo, daqueles que não conhecem a cruz de Cristo. No entanto, neste grupo há também
aqueles que creram no Evangelho mas ainda vivem “apenas para os seus próprios interesses”
(2:21), “os carnais”.

O destino dos que assim creem e vivem é um só: a perdição (3:19). Jesus disse: “Entrai pela
porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que
entram por ela. Mas estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são
poucos os que acertam com ela” (Mt 7:13-14).

Nós, porém, os crentes e a igreja, como os irmãos em Filipos, não somos inimigos da cruz de
Cristo, pelo contrário, somos amigos da Cruz. E como tais, devemos viver como cidadãos dos
céus (v.20; 1:27).

1. Seguindo o exemplo de Paulo (os bons exemplos - 3:17; 2:17-30).

2. Aguardando com firmeza e piedade a volta de Cristo (3:20-4:1).

A esperança do retorno de Cristo oferece aos crentes motivação, segurança e


responsabilidade. A segurança, já que Jesus prometeu: "Esta é a vontade daquele que me
enviou, que Eu não perca nenhum dos que Ele me deu, mas os ressuscite no último dia. Porque
esta é a vontade de meu Pai, que todos os que olhem para o Filho e Nele creia, tenha a vida
eterna, e eu o ressuscitarei no último dia" (João 6:39-40).

A motivação, a ressurreição dos mortos e galardão (3:21 / 2 Tm 4:7-8).

A volta de Cristo marca o fim da perseguição dos crentes e de Sua peregrinação, quando Jesus
transformará o nosso corpo de humilhação à semelhança do corpo de Sua glória. É quando a
redenção do nosso corpo tão aguardada, terá lugar (Rm 8:23).

A responsabilidade, viver a vida cristã de maneira digna do Evangelho (1:27), perseguindo fiel
e tenazmente o alvo: a semelhança de Jesus (3:12-16).

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