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 „
u Adotado oficialmente pela 11a Conferência Geral
de Pesos e Medidas (1960), organização
internacional responsável pela manutenção de
normas precisas e uniformes de medidas.
u As unidades básicas são:
‡ Comprimento (metro) (m)
 

 

‡ Tempo (segundo) (s)


‡ Massa (quilograma) (kg)
‡ Temperatura absoluta (Kelvin) (K)*
*Apesar da escala Celsius não pertencer ao SI, é usual especificar a
temperatura nesta escala quando estamos trabalhando com o SI.

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u unidades derivadas
‡ Força (N) Newton
‡ Trabalho (J) Joule
‡ Potência (W)
u Prefixos são utilizados para indicar múltiplos e submúltiplos
‡ kN = 103N (quilo)
‡ MN = 106N (mega)
‡ TN = 1012N (tera)
‡ mN = 10-3N (mili)
‡ UN = 10-6N (micro)

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u No estudo da mecânica dos fluidos utilizamos as
mesmas leis fundamentais que se estuda nas
disciplinas de física e mecânica.
‡ 
   
 
‡    
‡ 

  
  


Desta forma existem grandes similaridades entre a abordagem geral da
mecânica dos fluidos e a da mecânica dos corpos rígidos e
deformáveis.

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u A mecânica dos fluidos pode ser subdividida em:

‡ Y 
  
 ! " #
‡ $

  
 !
 #

Antes porém, de prosseguirmos será necessário definir e discutir certas


propriedades dos fluidos (as que definem o seu comportamento).

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V V 
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u Massa Específica
É definida como a massa de substância contida numa unidade de
volume.
‡ Símbolo (È
‡ unidade no SI (kg/m3)

Esta propriedade é normalmente utilizada para caracterizar a massa de


um sistema fluido.

A massa específica dos líquidos é pouco sensível as variações de


pressão e temperatura.

A figura 1 apresenta umgráfico da massa específica da água em função


da temperatura.

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V V 
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V V 
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u  Y " %

É definido como o peso da substância contida numa unidade de volume.
‡ Símbolo (*
‡ unidade no SI (N/m3)

O peso específico está relacionado com a massa específica através da relação:

* È&

Onde g é a aceleração da gravidade.

Note que o peso específico é utilizado para caracterizar o peso do sistema fluido,
enquanto a massa específica é utilizada para caracterizar a massa do sistema
fluido.

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V V 
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u $ 

É definida como a razão entre a massa específica do fluido e a massa
específica da água numa certa temperatura.
‡ Símbolo („ !'„" 

 
()#
‡ unidade no SI (Adimensional)
usualmente, a temperatura de referência para a água é 4°C (nesta
temperatura Èágua = 1000 kg/m3)

„  ÈÈ& *+,

As três propriedades È, * e SG são interdependentes. Assim, se


conhecermos uma das três, as outras duas podem ser calculadas.

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V V 
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u 
     

Os gases são muito mais compressíveis do que os líquidos.
A massa específica de um gás está relacionada com a pressão e a temperatura
através da equação:

 Èa
Onde:
‡ " -  ! #
‡ È   " %
!.&/#
‡ a   & ! 
 „ 0   #
‡  "  -  !1#
Esta equação é válida para os gases reais nas condições normais ou seja quando
os gases não estão próximos da liquefação.

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Y  
um tanque de ar comprimido apresenta volume igual a 2,38 x 10-2
m3. Determine a massa específica e o peso do ar contido no
tanque quando a pressão relativa do ar no tanque for igual a
340kPa. Admita que a temperatura no tanque é de 21°C e que
a pressão atmosférica vale 101,3kPa (abs) e o Rar = 2,869 x
102 J/kgK e g = 9,8 m/s2

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È  
u A massa específica e o peso específico são
propriedades que indicam o ³peso´ de um fluido.
Estas propriedades não são suficientes para
caracterizar o comportamento dos fluidos porque
dois fluidos podem apresentar massas específicas
aproximadamente iguais mas se comportar muito
distintamente quando escoam. Assim, torna-se
aparente que é necessária alguma propriedade
adicional para descrever a ³fluidez´ das substâncias

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È  

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È  
u Para determinar esta propriedade adicional, considere o experimento
hipotético mostrado na figura 2.
u Quando uma força P é aplicada na placa superior, esta se movimenta
continuamente com uma velocidade u.
u Analisando o fluido verificaríamos que o fluido em contato com a placa
superior se move com a velocidade da placa, u, que o fluido em
contato com a placa inferior tem velocidade nula e que o fluido
intermediário se move com velocidade u = uy/b (função de y).
u Existe um gradiente de velocidade, du/dy, no escoamento entre as
placas. Neste caso o escoamento é constante, pois du/dy = u/b.
u Num pequeno intervalo de tempo t, uma linha vertical AB no fluido
rotaciona um ângulo  . Assim,
tg   a/b

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È  
u Como a = ut, segue que

 ut /b

Observe que b é função da força P (que determina u) e do


tempo. Considere a taxa de variação de b com o tempo e
definamos a taxa de deformação por cisalhamento, *através
da relação:
*Lim b/dt
t->0
No caso do escoamento entre as placas paralelas, a taxa de
deformação por cisalhamento é igual a:
*u/b = du/dy

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u Se variarmos as condições deste experimento nós verificaremos que
a tensão de cisalhamento aumenta se aumentarmos o valor de P ( =
P/A) e que a taxa de deformação por cisalhamento aumenta
proporcionalmente, ou seja,

 *  du/dy

Este resultado indica que, para fluidos comuns, a tensão de cisalhamento


e a taxa de deformação por cisalhamento (gradiente de velocidade)
podem ser relacionadas com uma equação do tipo
 = Udu/dy
Onde a constante de proporcionalidade, U, é denominada viscosidade
dinâmica do fluido.

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u De acordo com a equação  = Udu/dy, os gráficos de em função de
du/dy devem ser retas com inclinação igual a viscosidade dinâmica
(ver figura 3)
u O valor da viscosidade dinâmica varia muito de fluido para fluido e,
para um fluido em particular, esta viscosidade depende muito da
temperatura.

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È  

Figura - 3
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È  
u Os fluidos que apresentam relação linear entre tensão de
cisalhamento e taxa de deformação por cisalhamento são
denominados fluidos Newtonianos.
u Caso contrário têm outra denominação genericamente não
newtonianos.

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È  

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u É frequente nos problemas de mecânica dos fluidos, a viscosidade dinâmica
aparecer associada com a massa específica do seguinte modo:

a UÈ

Definida como viscosidade cinemática

u A viscosidade dinâmica muitas vezes é expressa no sistema métrico CGS de


unidades. Neste sistema, a unidade da viscosidade dinâmica é o dina.s/cm2
(poise - abreviado por P), neste mesmo sistema, a unidade de viscosidade
cinemática é cm2/s (stoke, abreviado St)

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Figura -2 Experimento hipotético placas planas


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È   

u   
   

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È  Y  

Exemplo 1: uma combinação de variáveis muito importante no


estudo dos escoamentos viscosos em tubos é o número de
Reynolds (Re). Este número é definido por ÈÈD/U, onde È é a
massa específica do fluido que escoa, È é a velocidade média
do escoamento, D é o diâmetro do tubo e U é a viscosidade
dinâmica do fluido. um fluido newtoniano, que apresenta
viscosidade dinâmica igual a 0,38 N.s/m2 e densidade 0,91,
escoa num tubo com 25 mm de diâmetro interno. Sabendo que
a velocidade média do escoamento é igual a 2,6 m/s,
determine o valor do número de Reynolds.

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È  Y  
Exemplo 2: A distribuição de velocidade do escoamento de um
fluido newtoniano num canal formado por duas placas
paralelas e largas (veja a figura) é dada pela equação:

 
 
2

    R
2  o  R

Onde È é a velocidade média do escoamento. O fluido


apresenta viscosidade dinâmica igual a 1,92 N . s/m2.
Admitindo que È = 0,6 m/s e h = 5 mm, determine: a) a tensão
de cisalhamento na parede inferior do canal e b) a tensão de
cisalhamento que atua no plano central do canal.

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È  Y  

Figura do exemplo 2

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