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CIÊNCIAS E PROPRIEDADES

DOS MATERIAIS
AULA 11,12 – 14/04/2021

Docente: Rômulo Trindade da Silva

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Estrutura do Materiais

CARACTERÍSTICAS PROPIEDADES
ESTUTURA INTERNA
COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS

ANÁLISE DA ESTRUTURA DOS MATERIAIS


• NÍVEL SUBATÔMICO: ÁTOMO INDIVIDUAL E COMPORTAMENTO DE SEU NÚCLEO E ELÉTRONS
• NÍVEL ATÔMICO: INTERAÇÃO ENTRE ÁTOMOS E A FORMAÇÃO DE LIGAÇÕES E MOLÉCULAS
• NÍVEL MICROSCÓPIO: ARRANJOS ATÔMICOS E MOLECULARES E A FORMAÇÃO DE ESTRUTURAS
CRISTALINAS, MOLECULARES E AMORFAS
• NÍVEL MACROSCÓPICO: COMPORTAMENTO DO MATERIAL EM SERVIÇO

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Estrutura do Materiais

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Materiais Cristalinos e Não Cristalinos
Anisotropia:

• As propriedades dos monocristais dependem da direção cristalográfica na qual as medições são


feitas;

• Essa variação é anisotropica, e depende do espaçamento atômico em função da direção


cristalográfica;

• Isotrópicas - são as substâncias em que as propriedades medidas são independentes da direção da


medição;
• O módulo das propriedades depende da direção de aplicação da tensão nos eixos cristalográficos;
• Então acaba-se mensurando uma média global dos módulos nas diferentes direções;

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Difração de Raio X
• Historicamente, muito da compreensão de arranjos atômicos e moleculares nos sólidos resulta da
investigação da difração de raios X;
• Auxilia no desenvolvimento de novos materiais;
• Radiação penetrante, na área interna do material;
• Os raios X são uma forma de radiação eletromagnética com altas energias e comprimentos de onda
pequenos;

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Difração de Raio X

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Difração de Raio X e a Lei de Bragg
• Quando um feixe de raios X incide sobre um material sólido, uma fração desse feixe será dispersa em
todas as direções pelos elétrons que estão associadas a cada átomo;
• Quanto mais átomos (mais denso) for o plano, maior a chance de difração;
• Cada substância (fase) cristalina produz um padrão de difração característico, que pode ser
considerado sua impressão digital.

Luz Visível = 600nm


Raios x = 0,05 < λ < 0,25 nm
Raio atômico = 0,1 nm

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Difração de Raio X e a Lei de Bragg

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Difração de Raio X e a Lei de Bragg
• Hoje, cerca de 50 mil compostos puros inorgânicos e 25 mil orgânicos, cristalinos, já têm seus
padrões de difração coletados, catalogados e armazenados.
• A principal utilidade da técnica de difração de raios X do pó reside na identificação de
componentes em uma amostra sólida por procedimentos do tipo "search and match". 

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Sólidos não cristalinos
• Carecem de um arranjo atômico regular e sistemático ao longo de distâncias atômicas relativamente
grandes;
• Chamados de amorfos, ou líquidos super-resfriados;
• A propriedade mais destacada dos sólidos amorfos é a falta de um ponto fixo de fusão, de modo que
sua passagem para o estado líquido se verifica ao longo de um intervalo de temperaturas durante o
qual adoptam o chamado estado plástico.
• Algumas das aplicações dos vidros e dos materiais plásticos derivam de sua qualidade de serem
facilmente moldáveis quando submetidos a aumentos de temperatura.

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Imperfeição nos sólidos
•Não existe material sólido ideal, todos contêm uma grande quantidade de defeitos ou imperfeições;
•Influem nas propriedades e isso nem sempre é prejudicial;
•Por vezes essas características são obtidas pela introdução de quantidade controlada de defeitos;

“Defeito cristalino: uma irregularidade na rede cristalina com uma ou mais das suas dimensões na
ordem do diâmetro atômico.”

•Ex: resistência no aço carbono;


•Cor rubi na alumina com cromo
•Necessidade de pureza no cobre condutor

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Imperfeição nos sólidos
•O tipo e o nº de defeitos dependem do material, do meio ambiente, e das circunstâncias sob as quais o
cristal é processado.

Podem ser:
•Pontuais (associados a uma posição na rede cristalina);
•Lineares (Unidimensionais);
•Interfaciais (Bidimensionais);
•Volumétricos (Três dimensões);
•Impurezas (podem ser considerados pontuais);

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Defeitos Pontuais
Lacunas e Defeitos Intersticiais;

Lacuna: sítio vago na rede cristalina que normalmente deveria


estar ocupado;
•Não é possível criar um material sólido livre de lacunas;
•Aumenta a aleatoriedade do cristal;
•Aumenta em função da temperatura;
•São formados durante a solidificação do cristal ou como
resultado de vibrações atômicas;
•São importantes para a difusão do material (próximo assunto);

Defeito intersticial: átomo encontra-se comprimido em um


sítio intersticial;
• Produz distorções grandes na vizinhança na rede cristalina;
•Existem em concentrações mais reduzidas, e não são tão
dependentes da temperatura;
•Produzem alterações na resistência do material;

Defeito Frenkel – íon sai de sua posição normal e vai para um


interstício;
Schottky – Presentes em compostos que tem que manter o
balanço de cargas (envolve a falta de um ânion ou câtion);

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Impurezas nos Sólidos
 •Metal puro formado apenas por um tipo de átomo é impossível;
•Impurezas ou defeitos pontuais sempre estarão presentes;
•Na prática, mesmo utilizando as técnicas mais sofisticadas de refinação é difícil obter metais com
pureza superior a 99,9999%.
•Geralmente, átomos de impurezas estão presentes na ordem de a átomos/m³.
•Maiorias do metais mais populares não são altamente puros, são ligas;
•Na formação de ligas adiciona-se metais para aumentar resistência mecânica e a corrosão;
•Dão origem as soluções sólidas: átomos de soluto são adicionados ao material hospedeiro (solvente);

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Impurezas nos Sólidos
Solução sólida: adição de átomos de soluto ao solvente não levando a criação de uma nova estrutura
cristalina (manutenção);

•Impureza pode ocorrer na forma substitucional ou intersticial


•Para ocorrer a substituição quatro regras devem ser atendidas (Home-Rothery):
1 – Fator do tamanho atômico: Diferença entre os raios atômicos dos dois tipos de átomos for menor
que +-15%;
2 – Estrutura Cristalina: As estruturas tem que ser as mesmas nos dois átomos;
3 – Fator de Eletronegatividade: Quanto maior a diferença de eletronegatividade, maior a
probabilidade de formarem um composto intermetálico.
4 – Valência: Um metal terá maior tendência a se dissolver em outro metal de maior valência;

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Impurezas nos Sólidos
Ex de substitucional:

Solução Sólida Substitucional COBRE e NÍQUEL (completamente solúveis um no outro).

• Raios atômicos - Cobre 0,128 nm e Níquel 0,125 nm


• Ambos - CFC
• Eletronegatividades - Cobre 1,9 e Níquel 1,8
• Valências - Cobre +1 (mais comuns, embora algumas vezes +2), Níquel +2.

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Impurezas nos Sólidos
Intersticial:

• Átomos de impureza preenchem os espaços vazios ou interstícios que existem entre os átomos
hospedeiros;
•Para Materiais Metálicos que possuem Fatores de Empacotamento Atômico ELEVADOS, essas
posições intersticiais são relativamente pequenas;
•Podem introduzir deformação na rede cristalina;

Exemplo:
AÇO - Carbono e Ferro
• Concentração máxima de Carbono é de
aproximadamente 2,1% a 910°C;
• Raio atômico - Carbono 0,071 nm, Ferro 0,124
nm.

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Discordâncias – Defeitos Lineares

•Discordância: Defeito linear em torno do qual alguns átomos estão desalinhados;


•Estão associadas com a cristalização (solidificação) e deformação (origem: térmica, mecânica..);
•A presença deste defeito é a responsável pela deformação, falha e ruptura dos materiais;

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Discordâncias – Defeitos Lineares
•Discordância em cunha (ou aresta): Uma porção extra de um plano de átomos, ou semiplano, cuja
aresta termina no interior do cristal.
Há uma distorção em torno da linha de discordância:
•Átomos acima da linha da discordância são pressionados uns contra os outros;
•Átomos abaixo são puxados um para longe do outro.
•Há de se notar a ligeira curvatura nos átomos mais próximos a linha de discordância;

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Discordâncias – Defeitos Lineares
• Discordância helicoidal ou espiral:
•Formado por uma tensão cisalhante que é aplicada para produzir a distorção;
•A região anterior superior do cristal é deslocada uma distância atômica para a direita em relação à
fração inferior.
• Constante movimentação;

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Discordâncias – Defeitos Lineares
• Discordância Mistas;
• Todos os materiais cristalinos contêm alguma discordância que foi introduzida durante
solidificação, deformação plástica ou tratamentos térmicos (tensões térmicas);

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Movimento das discordâncias
• Plano de escorregamento – sistema compacto – menor gasto de energia;
• Escorregamento de discordâncias – quebrando ligações vizinhas;
• Deforma o material permanentemente ;
• Esse processo ocorre inúmeras vezes quando o material é deformado, deformação plástica;
• Rearranjo da estrutura;
• Processo que demanda menos energia, pois reduz a quantidade de ligações quebradas;

• Possuem dificuldade de movimentação em sistemas com ligações direcionais (covalentes)

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Importância das discordâncias
• Mecanismo para deformação plástica;
• Deformação elástica x Deformação plástica (âmbito atômico e de discordâncias);
• Importante para compreender comportamento mecânico;
• Por que a resistência dos metais é inferior a de suas ligações químicas?
• Escorregamento proporciona ductilidade, conformabilidade;
• Podemos controlar as propriedades mecânicas de um metal interferindo no movimento das
discordâncias – aumentando dureza ou ductilidade;
• Um obstáculo inserido no metal evita o deslizamento de discordâncias (aumenta necessidade de
energia);
• Densidade de discordância 10^6 cm/cm³ em metais dúcteis p/ 10^12 cm/cm³ em material
deformado;

Efeito
Movimento das Deformação
Tensão aplicada cumulativo do
discordâncias plástica
escorregamento

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Defeitos Interfaciais
• Geralmente são contornos que separam regiões dos materiais que possuem estruturas cristalinas
e/ou orientações diferentes;

Superfície Externa: Contorno mais óbvio, ao longo do qual termina a estrutura do cristal;
• Os átomos da superfície não estão ligados ao nº máximo de átomos mais próximos e estão em um
estado de energia maior;
• Dá origem a uma energia de superfície;
• Para minimizar essa energia de os materiais reduzem sua área total de superfície

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Defeitos Interfaciais
Contorno de grão:
• Grão é uma parte do material no qual o arranjo de átomos é praticamente idêntico;
• Separa dois pequenos grãos com diferentes orientações;
• Materiais Policristalinos: Formados por um grande número de cristais com diferentes orientações
cristalográficas (GRÃOS).

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Defeitos Interfaciais
Contorno de grão:
• Dentro da região do contorno, existem alguns desencontros atômicos na transição da orientação
cristalina de um grão para a orientação de outro grão adjacente.
• Quanto maior o desalinhamento, maior energia da ligação no contorno;
• Átomos de impureza segregam-se ao longo desses contornos, em razão de seus maiores níveis de
energia;

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Defeitos Interfaciais
Contorno de grão:
• Grãos grandes x Grãos pequenos;
• Controlar propriedades dos materiais;
• Obstáculo para o movimento da discordância;

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Defeitos Interfaciais
Contorno de grão:
• Apesar desse arranjo desordenado dos átomos e da falta de uma ligação regular ao longo dos
contornos de grãos.
•Material Policristalino ainda é muito resistente;
•Forças de coesão estão presentes no interior e através do contorno.

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Defeitos Interfaciais
Contorno de Macla:
• Tipo especial de contorno de grão através do qual existe uma simetria específica em espelho da
rede cristalina.
• Os átomos em um dos lados do contorno estão localizados em posições de imagem em espelho
dos átomos no outro lado do contorno.
• As maclas são resultados de deslocamentos atômicos
• Maclas de deformação: Forças mecânicas de cisalhamento aplicadas.
• Maclas de recozimento: Devido a tratamentos térmicos de recozimento realizados após
deformações.

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Defeitos Interfaciais
Contorno de Fase:
•Existentes em materiais multifásicos;
•Fases diferentes em cada lado do contorno;
•Características químicas e físicas próprias de cada fase;

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Defeitos Volumétricos ou de Massa
• São tridimensionais;

• Presentes em todos os materiais sólidos;

• Muito maiores do que todos aqueles que os defeitos anteriormente vistos.

• Em materiais sólidos podem existir também poros, trincas, inclusões, defeitos que ocorrem em
etapas processamento ou fabricação.

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Vibrações Atômicas
•Átomos dos materiais sólidos vibram a todo instante em sua posição;
•Vibrações podem ser consideradas como imperfeições ou defeitos;
•Variação da frequência e energia de vibração atômica (aleatoriedade);
•Aumento da temperatura resulta em aumento da vibração.
•Muitas propriedades e processos em sólidos são manifestações deste movimento de vibração
apresentado pelos átomos.

• Exemplo  Fusão.

• As vibrações são fortes o suficiente para romper grandes números de ligações atômicas.

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Microscopia
•Visualização de elementos estruturais não visíveis a olho nu (não macroscópicos);

•O exame microscópico é útil na determinação e quantificação dos parâmetros que alteram as


propriedades dos materiais;

•Microscópios ópticos, eletrônicos e de varredura

•Avaliação da microestrutura do material, prever as propriedades do material, determinar se o material


foi tratado térmica ou superficialmente da maneira correta.

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Microscopia
Microscopia óptica:

•Importante atenção a pré-tratamento superficial, polimento ou ataque químico;

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Microscopia
Microscopia eletrônica:
•Limite superior da microscopia óptica e 2000X, por isso utilizam os eletrônicos;
•Imagem é formada usando feixes de elétrons em lugar de radiação luminosa;
•Grandes ampliações são consequências dos pequenos comprimentos de onda dos feixes de elétrons;

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Importância dos defeitos
Efeito do escorregamento nas propriedades mecânicas:
•Efeito de obstáculos (discordâncias; defeitos pontuais, contornos de grãos = barreiras);
•Aumenta resistência controlando nº de imperfeições;

•Endurecimento por deformação;


•Endurecimento por solução sólida;
•Endurecimento por refino de grão;

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Difusão
• Muitas reações e processos importantes no tratamento de materiais dependem da transferência de
massa tanto no interior de um sólido específico quanto a partir de um líquido;
• Isso é alcançado por difusão – fenômeno de transporte de matéria por movimento atômico;
• Essencial em muitas tecnologias atuais;

• Ex:
• Gota de tinta que se dilui na água – difusão no interior de um líquido;
• Odor de perfume que se espalha por uma sala – difusão no interior de um gás;

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Difusão

“Difusão refere-se ao fluxo de átomos e depende do gradiente de concentração e da


temperatura. Os átomos tendem a se difundir para eliminar as diferenças de concentração
e produzir composições homogêneas e uniformes, ocorre redução do sistema que o torna
termicamente mais estável.”

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Difusão - Demonstração
• Par de difusão;
• Duas barras juntas de diferentes metais (Cu – Ni);
• Existe contato íntimo entre as fases;
• Segue-se aquecimento até temperatura elevada por período prolongado, sendo posteriormente
resfriado;
• Ocorre a interdifusão!

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Difusão
• Interdifusão ou difusão de impurezas, processo no qual os átomos de um metal se difundem para o
interior de outro metal;
• Microscopicamente – mudanças na concentração que ocorrem ao longo do tempo;
• Transporte das regiões de alta concentração para baixa concentração;
• Também ocorre em metais puros, mas nesse caso todos átomos que mudam de posição são do mesmo
tipo – autodifusão;

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Difusão
Exemplos:

• Dopagem em materiais semicondutores para controlar a condutividade;

• Cementação e Nitretação dos aços para endurecimento superficial;

• Outros tratamentos térmicos como recristalização, alívio de tensões e normalização.

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Mecanismos de Difusão
• Perspectiva atômica – migração passo a passo dos átomos de uma posição para outra na rede cristalina;
• Nos materiais sólidos – os átomos estão em constante movimento (vibrações);
• Os átomos em um cristal só ficam estáticos no zero absoluto (- 273,15 ºC ou 0K);

Duas condições devem ser atendidas para mudanças de posição:


• 1- deve existir uma posição adjacente vazia;
• 2- o átomo deve possuir energia suficiente para quebrar as ligações atômicas com seus átomos vizinhos e então
causar alguma distorção da rede durante o seu deslocamento;

• A vibração e consequente deslocamento dos átomos tende a aumentar com a temperatura;

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Difusão por Lacunas
• Envolve a troca de um átomo de uma posição normal da rede para uma posição adjacente vaga ou lacuna;
• A extensão segundo a qual a difusão por lacunas pode ocorrer é uma função do número desses defeitos que estejam
presentes;
• Aumenta o nº de lacunas com a temperatura;
• Esse movimento cria automaticamente uma lacuna no ponto de rede original;

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Difusão Intersticial
• Átomos que migam de uma posição intersticial para uma posição intersticial vizinha que esteja vazia;
• Encontrado na interdifusão de impurezas como hidrogênio, carbono, nitrogênio que são átomos pequenos o
suficiente;
• Átomos hospedeiros ou de impurezas substitucionais raramente formam intersticiais (não difundem por esse
mecanismo);

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Difusão Intersticial
Qual ocorre mais rapidamente?
• Ocorre mais rapidamente que o por lacuna, por átomos serem menores;
• Adicionalmente, existem mais posições intersticiais vazias que lacunas;

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Fluxo difusional
• A difusão é um processo dependente do tempo;
• Importante saber quão rápido ocorre a difusão – taxa de transferência de massa;
• Essa taxa normalmente expressa como um fluxo difusional (J);

• É definido como a massa M que se difunde através e perpendicularmente a uma seção transversal de área unitária do
sólido, por unidade de tempo

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Primeira Lei de Fick
• Condição de estado estacionário (fluxo não variar ao longo do tempo);
• Força motriz da reação é justamente a diferença de concentração
• Ex: purificação do gás hidrogênio utilizando lâmina de metal paládio;
• De um lado gás impuro (hidrogênio, nitrogênio, oxigênio e vapor d’agua), do outro gás hidrogênio que se difunde
seletivamente.

• EXEMPLO

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Difusão em Regime Não Estacionário
• Maioria das situações ocorre em regime não estacionário (condições transientes);
• Fluxo difusional e o gradiente de concentração em um ponto específico no interior de um sólido
variam com o tempo,

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Difusão em Regime Não Estacionário
• EXEMPLO

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Fatores que influenciam na difusão
Espécie em Difusão (D)
• Indicativo da taxa na qual os átomos se difundem;
• A espécie em difusão e o material hospedeiro influenciam o coeficiente;
• Energia de Ligação (Ligações químicas);
• Autodifusão e interdifusão;

Tempo
• Parâmetro para tratamentos térmicos;
• Dependente da temperatura;

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Fatores que influenciam na difusão
 Temperatura
• A temperatura apresenta uma influência das mais profundas sobre os coeficientes e taxas de difusão.

• Exemplo: Autodifusão do Fe no Fe (CCC)

• Coeficiente de difusão D aumenta em aproximadamente seis ordens de magnitude (de 3,0 x para 1,8 x
m²/s).

• Com elevação da temperatura de 500ºC para 900°C.

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Fatores que influenciam na difusão
Favorecem
Baixo empacotamento Alto empacotamento
atômico atômico

Baixa densidade Alta densidade

Ligações fracas (Van der Alto ponto de fusão


Walls)
Ligações fortes (iônica e
Raio atômico pequeno covalentes)

Presença de imperfeições Raio atômico grande

Alta qualidade cristalina

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Fatores que influenciam na difusão

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