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ANÁLISE DE FALHAS

Docente: Rômulo Trindade da Silva


1
Análise de Tensões Numérica e Experimental
Motivação
Acidentes
Prejuízos Financeiros
Perdas de Vidas

Integridade
Projetos Confiáveis
Controle Preventivo
Motivação
Exemplo: Torção Pura Exemplo: Tração Pura

 


Dúcteis falham devido à tensão Frágeis falham devido à


de cisalhamento tensão normal

Aço Ferro fundido Aço Ferro fundido


Qual a forma adequada de representar os “esforços” que atuam em
um volume elementar de material ?
F
Aplicabilidade da Resistência dos Materiais

A Resistência dos Materiais Elementar propõe


métodos para resolução de problemas envolvendo
elementos estruturais do tipo de barras. Estudos
mais avançados dão conta da solução de alguns
problemas relativos às folhas. O estudo dos blocos
não é tratado pela Resistência dos Materiais,
devendo-se recorrer aos métodos da Teoria da
Elasticidade.
Modelagem do Problema

Imposição de Forças e
Momentos

Imposição de
Variações Imposição de
Térmicas Restrições
Equilíbrio de Corpos Deformáveis
Esforços Internos: Os esforços internos são os oriundos da ação de uma parte da estrutura
ou elemento estrutural, sobre outra parte da estrutura.
Equilíbrio de Corpos Deformáveis
Esforços Internos: Os esforços internos são os oriundos da ação de uma parte da estrutura
ou elemento estrutural, sobre outra parte da estrutura.
Análise de Tensões Numérica e Experimental
Equilíbrio de Corpos Deformáveis
Cada parte do corpo também deve estar em equilíbrio Esforços internos garantem o equilíbrio

O vetor tensão depende da


posição e do plano de
corte analisado

Definição de Tensão Nominal


Equilíbrio de Corpos Deformáveis
Cada parte do corpo também deve estar em equilíbrio

Considerando Esforço Axial

Tensão normal para q = 0

Tensão normal para q = 45o


Vetor Área

Tensão normal para q = -45o


Qual o Domínio da Ocorrência de Falhas e qual a Forma Adequada de
Representar os “Esforços” que Atuam em um Volume Elementar de Material ?
Representado por um
Entidade Tensorial Entidade Tensorial ponto material

Volume com dimensão


F da ordem de 1 mm3
(10x10x10 grãos)

Intensidade do Vetor
Tensão Aplicado sobre
O que Significa esse número ? o Plano e na direção de
1
e1
  xx  xy  xz 
 
T    yx  yy  yz 
   
 zx zy zz 
Circulo de Mohr

Elevando ambas as equações ao quadrado e somando-as: 


 max


Centro: Raio: min max

max min  max  min


 min
Equação de uma circunferência
Circulo de Mohr
Trativa (+)
Tensões normais
Compressiva negativa(-)
Convenção de sinais*:
Tensões de cisalhamento Rotação do elemento sentido horário(+)
+ -
Rotação do elemento sentido anti-horário(-)

Y (,)

X (,)
Construção do Círculo de Mohr

Construir o círculo de Mohr para o estado de tensões descrito.


Y

Seguindo a convenção de sinais do círculo de


Mohr
X=(50, -40) Y=(-10, 40)

Centro:

Raio:
Círculo de Mohr –Tensões Máximas Triaxiais
Critério de Falha Dúctil – Tresca
Henri Édouard Tresca

A teoria de Tresca (ou da máxima tensão de cisalhamento) resulta de observações empíricas


de que, num material dúctil, ocorre deslizamento durante o escoamento ao longo dos
planos criticamente orientados. Isso sugere que a tensão de cisalhamento máxima executa
o papel principal no escoamento do material.

P sy t

y s
x

s1 =sy
Critério de Falha Dúctil – Tresca

sadm

s1 = sadm
Critério de Falha Dúctil– Tresca (Representação Gráfica)
 

b

a c b c b a
0  adm 0 

Adm a
Adm
 

Adm
a b c b c a
0  0 
Critério de Falha Dúctil – Tresca (Representação Gráfica)
b
Hexágono de Tresca
adm

Adm Adm
a

Adm

Estado de Tensão representado por um ponto P (a , b )

* Se o ponto P agir dentro da área indicada SEGURO!


* Se o ponto P agir fora da área indicada - Elemento falha por ultrapassar a tensão admissível do material.

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