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Tratamentos Térmicos
Finalidade:
Tratamentos Térmicos
Objetivos:
- Remoção de tensões internas
- Aumento ou diminuição da dureza
- Aumento da resistência mecânica
- Melhora da ductilidade
- Melhora da usinabilidade
- Melhora da resistência ao desgaste
- Melhora da resistência à corrosão
- Melhora da resistência ao calor
- Melhora das propriedades elétricas e magnéticas
Manassés da Costa Agra Mello
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA – CCT - UFCG
Aproximação:
1- RECOZIMENTO
Objetivos:
- Remoção de tensões internas devido aos
tratamentos mecânicos
- Diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade
- Alterar as propriedades mecânicas como a
resistência e ductilidade
- Ajustar o tamanho de grão
- Melhorar as propriedades elétricas e magnéticas
- Produzir uma microestrutura definida
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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA – CCT - UFCG
TIPOS DE RECOZIMENTO
1.2- RECOZIMENTO
ISOTÉRMICO OU CÍCLICO
A diferença do recozimento pleno está no
resfriamento que é bem mais rápido,
tornando-o mais prático e mais econômico,
Permite obter estrutura final + homogênea
Não é aplicável para peças de grande volume
porque é difícil de baixar a temperatura do
núcleo da mesma
Esse tratamento é geralmente executado em
banho de sais
Manassés da Costa Agra Mello
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA – CCT - UFCG
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DE
RECOZIMENTO NA RESIST. À TRAÇÃO E
DUTILIDADE
2- ESFEROIDIZAÇÃO OU
COALESCIMENTO
Objetivo
Produção de uma estrutura globular ou esferoidal de
carbonetos no aço
melhora a usinabilidade, especialmente
dos aços alto carbono
facilita a deformação a frio
2- ESFEROIDIZAÇÃO OU
COALESCIMENTO
ESFEROIDITA
MANEIRAS DE PRODUZIR
ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO
3- NORMALIZAÇÃO
Objetivos:
Refinar o grão
Melhorar a uniformidade da microestrutra
3- NORMALIZAÇÃO
Temperatura
Hipoeutetóide acima da linha A3
Hipereutetóide acima da linha Acm*
*Não há formação de um invólucro de carbonetos
frágeis devido a velocidade de refriamento ser
maior
Resfriamento
Ao ar
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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA – CCT - UFCG
3- NORMALIZAÇÃO
Constituintes Estruturais resultantes
3- NORMALIZAÇÃO
4- TÊMPERA
Objetivos:
Obter estrutura matensítica que promove:
- Aumento na dureza
- Aumento na resistência à tração
- redução na tenacidade
4- TÊMPERA
MARTENSITA
4- TÊMPERA
Temperatura
Superior à linha crítica (A1)
* Deve-se evitar o superaquecimento, pois formaria
matensita acidular muito grosseira, de elevada
fragilidade
Resfriamento
Rápido de maneira a formar martensíta
(ver curvas TTT)
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4- TÊMPERA
Meios de Resfriamento
4- TÊMPERA
Constituintes Estruturais resultantes
4- TÊMPERA
5- REVENIDO
*** Sempre acompanha a têmpera
Objetivos:
- Alivia ou remove tensões
- Corrige a dureza e a fragilidade,
aumentando a dureza e a tenacidade
5- REVENIDO
Temperatura
5- REVENIDO
5- REVENIDO
150- 230°C os carbonetos começam a precipitar
Estrutura: martensita revenida
(escura, preta)
Dureza: 65 RC 60-63 RC
5- REVENIDO
400- 500°C os carbonetos crescem em glóbulos,
visíveis ao microscópio
Estrutura: SORBITA
Dureza: 20-45 RC
MICROESTRUTURAS DO
REVENIDO
TROOSTITA E SORBITA
MARTENSITA
FRAGILIDADE DE REVENIDO
Ocorre em determinados tipos de aços quando
aquecidos na faixa de temperatura entre 375-475
°C ou quando resfriados lentamente nesta faixa.
A fragilidade ocorre mais rapidamente na faixa de
470-475 °C
A fragilidade só é revalada no ensaio de resist. ao
choque, não há alteração na microestrutura.
AÇOS SUSCEPTÍVEIS À
FRAGILIDADE DE REVENIDO
Aços -liga de baixo teor de liga
Aços que contém apreciáveis quantidades de
Mn, Ni, Cr, Sb*, P, S
Aços ao Cr-Ni são os mais suceptíveis ao
fenômeno
*é o mais prejudicial
COMO MINIMIZAR A
FRAGILIDADE DE REVENIDO
Manter os teores de P abaixo de 0,005% e S
menor 0,01%