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Myracrodruon urundeuva: ARRANJOS

ALEATÓRIOS COM ESPÉCIES ARBÓREAS NO


SEU ENTORNO EM MODELO DE PLANTIO
PARA REFLORESTAMENTO CILIAR
Programa de Pós-Graduação em Agronomia (PPGA)
"Sistema de Produção“
Aluno: Thiago Massao Oda
Profª.: Ana Carolina
Executor: Thiago Massao Oda
Orientador: Prof. Dr. Mario Luiz Teixeira de Moraes
Coorientador: Alexandre Marques da Silva
Coorientador: José Cambuim
ENUNCIADO DO PROBLEMA
Myracrodruon urundeuva
(Anacardiaceae)

Espécie arbórea tropical secundária tardia de


ampla distribuição geográfica.

A espécie ocorre em várias regiões


fitoecológicas de 17 m a 1.200 m de altitude:
Floresta Estacional Semidecidual, Floresta
Estacional Decidual, Cerrado e Cerradão,
Caatinga, Chaco SulMato-Grossense e
Pantanal Mato Grossense
(CARVALHO, 1994)

CNCFlora. Myracrodruon urundeuva in Lista Vermelha da flora brasileira versão


2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em
<http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Myracrodruon urundeuva>
Até
30m
Biologia reprodutiva

Dióica
FLORESCIMENTO

Ocorre entre os meses de julho e setembro, e a maturação dos


seus frutos de setembro a outubro (LORENZI, 1992)

Os frutos de M. urundeuva são classificados como frutos semente


e são do tipo drupa globosa (FIGUEIRÔA et al., 2004).
ALÓGAMAS

Visitantes florais de baraúna e aroeira. Irapuá (a); mandaçaia


(b), abelha branca (c) e manduri (d) nas flores da aroeira. Irapuá
(e) e abelha branca (f) nas flores da baraúna.
Justificativ
a
Kageyama e Diasapud
Salvador (1989 (1982), afirmam
SILVA, 2017,que diversas
P. 502) espécies
esclarece florestais
que de importância
a utilização ecológica
de espécies e
vegetais
comercial
adequadas em várias regiões
na restauração, podem
é uma desaparecer
necessidade urgentedevido as intensaspara
e imprescindível e adesordenadas
conservação
devastações, com sério
dos recursos hídricos decomprometimento
bacias hidrográficasdealteradas.
seu potencial genético
Pareyn, et al. (2018) - M. urundeuva, dentre as espécies
arbóreas nativas, é uma das espécies mais promissoras na
recomposição e enriquecimento das áreas de reserva legal.
(FONSECA et al., 2003)

Freitas (2005)

Nogueira (1977, 2010)


O presente estudo justifica-se frente a necessidade de
conhecimento quanto a base genética e a variação
genética para caracteres de crescimento e adaptação
de Myracrodruon urundeuva em diferentes arranjos
espaciais no planejamento e implantação de
reflorestamentos e reserva legal.
OBJETIVOS
Os objetivos propostos são: i) Conhecer a variação genética
para caracteres de crescimento e adaptação em uma população
de Myracrodruon urundeuva instalada em diferentes arranjos
espaciais (genótipos de M. urundeuva circundado por outras
espécies arbóreas); ii) Difundir um procedimento para conhecer
a proporção sexual (florescimento feminino e masculino) e a
base genética (tamanho efetivo) em populações de espécies
dioicas, como a M. urundeuva.
Material e Métodos
Mudas doadas pela CESP, foram plantadas em módulos.
O modelo I é composto por 21 espécies, plantadas em
33 módulos, e o modelo II por 14 espécies em 13
módulos.

A coleta de dados ocorrerá nas áreas de reflorestamento ciliar onde


utilizou-se o modelo II para o plantio das 14 espécies (SILVA, 2016)

As espécies foram distribuídas, de forma aleatória, em 11 linhas de uma


planta por parcela, no espaçamento de 3,0 x 2,0 m, levando a formação
de arranjos distintos no entorno de M. urundeuva (2)
MENSURAÇÃO DOS CARACTERES DE
CRESCIMENTO E ADAPTATIVOS
CARACTERES DE CRESCIMENTO

Serão avaliados os seguintes caracteres de


crescimento:

 Altura (ALT, m)
 Diâmetro a Altura do Peito (DAP, cm)
 Diâmetro médio da copa (DMC, m)

.
CARACTERES DE CRESCIMENTO

 Altura (ALT, m)
 Diâmetro médio da copa (DMC, m)

A altura das árvores bem com o DMC serão


obtidos com o auxílio do aparelho
dendrométrico VERTEX II

.
CARACTERES DE CRESCIMENTO

 Diâmetro a Altura do Peito (DAP, cm)

O DAP será obtido pela seguinte expressão:

CAP
DAP 

.
CARACTERES ADAPTATIVOS

Serão avaliados os seguintes caracteres adaptativos:

 Forma do fuste;
 Sexagem;
 Sobrevivência.

.
CARACTERES ADAPTATIVOS
 Forma do fuste:
Escala de notas para avaliação de
forma de fuste da aroeira,
proposto por OLIVEIRA, S. A. de
et al. (2000).

Notas de 1 (torta em toda extensão do fuste) a 8 (perfeitamente reta)


CARACTERES ADAPTATIVOS

 Sexagem:

Diagramas
esquemáticos,
propostos por
Bertonha (2015)

Plantas com florescimento


masculino, feminino e sem
florescimento, produção de
sementes (notas de 1 a 5 )
.
ANÁLISES
ESTATÍSTICAS
As análises estatísticas serão feitas tomando-se nove genótipos
(representando os arranjos) e 13 módulos (Linhas e Colunas).

Os componentes da variância e os parâmetros genéticos serão estimados


via modelos lineares mistos, utilizando o procedimento RELM/BLUP
máxima verossimilhança restrita/melhor predição linear não viciada)
empregando-se o software SELEGEN- RELM/BLUP – modelo 58 (1),
adaptado a uma planta por parcela
ESPERADOS
Espera-se saber as melhores combinações de espécies para o
favorecimento das características silviculturais, conhecer a
proporção sexual (florescimento feminino e masculino) e a base
genética (tamanho efetivo) em populações de espécies dioicas
como a M. urundeuva, para o aperfeiçoamento de projetos de
reflorestamento ciliar e reserva legal.
CRONOGRAMA

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