As conjunções coordenativas são aquelas que conectam duas orações independentes. A alternativa abaixo que NÃO contém esse tipo de conjunção é
a) Minha amiga é mais esperta do que eu.
b) Chegou atrasado, porém conseguiu assistir a aula.
c) Sônia não gosta de macarrão nem de nhoque.
d) Chove muito, portanto não iremos à praia hoje.
e) Não foi à escola, porque estava doente.
Alternativa correta:
a) Minha amiga é mais esperta do que eu.
A opção correta apresenta uma conjunção subordinativa comparativa “do que” a qual expressa a ideia de comparação.
Nas outras alternativas, temos:
b) porém - conjunção coordenativa adversativa que expressa oposição,
contraste. c) nem - conjunção coordenativa aditiva que expressa soma, adição. d) portanto - conjunção coordenativa conclusiva que expressa conclusão. e) porque - conjunção coordenativa explicativa que expressa razão, motivo. A conjunção, assim como a preposição, tem o papel fundamental de conectar partes do texto, por isso é também chamada de conector, conectivo, elemento coesivo, síndeto e operador argumentativo.
Apresentam valores semânticos;
não variam de forma;
ligam termos de mesma função sintática coordenados,
orações coordenadas, períodos, parágrafos e termos de mesma função sintática coordenados. • Farei exames pré e pós-operatórios. (liga prefixos)
• Uma luz bruxuleante mas teimosa continuava a brilhar nos seus
olhos. (liga vocábulos, termos de mesma função sintática)
• Nós esperamos que você estude mais. (liga orações)
• Desejo que venha comigo. E desejo ainda mais que se deixe
seduzir. (liga períodos) É bom dizer desde já que muitas conjunções podem mudar de posição na frase. Em tese, se ela liga, deveria vir no meio dos termos ou das orações, certo? Errado! Veja alguns exemplos de inversões das conjunções:
• Podem sair; • Enquanto • Tudo
voltem às as coisas concluído onze, porém. não se enfim; resolverem podemos, por aqui, pois, jamais te comemorar deixarei só. até o dia seguinte! Também não me custa nada dizer que algumas conjunções coordenativas são correlatas, isto é, aparecem em dupla formando uma unidade de sentido. É o que chamamos de “correlação”.
Ora atrapalha o professor, ora atrapalha a
classe.
Não só mudamos a perspectiva de enxergar
o mundo mas também o mudamos.
Tanto me empenho no trabalho quanto nos
estudos. O conceito de “correlação” se estende também às conjunções subordinativas (em negrito), mas nesse caso o termo que vem sublinhado tem sua própria classificação gramatical.
Veja alguns exemplos das gramáticas tradicionais:
– Era mais corajoso que muito lutador profissional. (adv. intensidade)
– Falou tanta bobagem, que a todos incomodou. (pronome indefinido)
– Quanto mais conhecimento religioso adquiria, mais conflitantes os