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 Núcleo pulposo localizado mais

posteriormente;
 Anel fibroso espesso de
fibrocartilagem;
 Núcleo pulposo recebe a maior
carga e a distribui
uniformemente
AMORTECIMENTO;
 Ligamentos
Longitudinais:
 Anterior
 Posterior
 Absorção de carga;
 Contribuem para a
estabilidade e mobilidade
da coluna;
 Estado tensional, existente mesmo ao
repouso, devido à compressão executada
pelo ligamento amarelo;
 Eleva-se à flexão, mesmo sem carga;
 Somente 1/3 externo possui vascularização;
 A maior parte do disco é nutrida por um
sistema osmótico.
 Devido à pouca vascularização, o disco não se
regenera!!
 No decorrer do dia, perdem água
durante a compressão e absorvem
novamente durante a
descompressão, readquirindo seu
volume;

* Efeito da compressão mantida.


 Somente as lamelas mais externas possuem
inervação;
 Em discos jovens, há inervação até o núcleo.
 Geralmente a dor discal, provém de outras
estruturas e não propriamente do disco!!
 Degeneração Discal

 Protusão Discal

 Hérnia Discal
 Envelhecimento  rigidez e degeneração do
disco;
 Diminuição da altura;
 Aumento do abaulamento posterior e lateral;
 Menor capacidade de dissipar as forças
compressivas.
 Ver vídeo
 Consequências:
 Estresse sobre ligamentos e músculos;
 Formação de osteófitos
 Protusão do núcleo pulposo do
disco intervertebral;
 Pode comprimir 1 ou várias raízes
nervosas.
 Etiologia:
 Força axial  processos degenerativos discais
(lentos);
 Após esforço ou traumatismo movimentos de
flexão anterior (bruscos);
 Hábitos posturais inadequados  cifosar regiões
vertebrais que deveriam possuir uma lordose
(maior pressão discal).
 Mecanismos de compressão radicular:
 Mecanismos de compressão radicular:
 1º tempo: flexão do tronco → diminuição do disco em sua porção
anterior → disco empurrado para trás através da fissura pré- existente
no anel fibroso.
 2º tempo: início de esforço de levantamento → aumento da pressão
axial esmaga o disco → empurra para trás a substância do núcleo →
atinge a face profunda do ligamento vertebral comum posterior.
 3º tempo: retificação do tronco → fechamento das fibras do anel
fibroso → massa do disco bloqueada sob o ligamento vertebral
comum posterior → dor lombar (lumbago) = 1º tempo da
lombociatalgia.
 Mecanismos de compressão radicular:
 Regiões mais acometidas:
 Lombossacra (L5-S1);
 Lombar (L4-L5);
 Cervical (C4-C5)
 Tipos:
 Fissura do anel, com penetração do núcleo, mas sem
ultrapassar seus limites: protusões discais;
 Ultrapassam o anel fibroso sem entretanto romperem o
ligamento longitudinal posterior: hérnias subligamentares;
 Ruptura do ligamento longitudinal posterior: hérnias
extrusas;
 Livre no canal medular: hérnia sequestrada.
 Tipos:
 Vídeo
 A dor resulta da compressão nervosa e da
resposta inflamatória desencadeada por
citocinas liberadas pelo núcleo pulposo.
 Topografia:
 Anteriores: mais raras, reforçada pelo ligamento
longitudinal anterior;
 Posteriores:
▪ Central
▪ Lateral: mais frequente (comprime as raízes inferiores);
 Lateral: na prática o que mais encontramos são
hernias póstero-laterais à D ou à E (comprime raízes
laterais);
 Vertical: intra-esponjosas (Schmorl).
 Topografia:
 Pode comprimir a própria medula (saco dural)
 Pode comprimir as raízes nervosas.
 Topografia Vertebromedular:
 Como identificar o nível medular?

▪ C2-T10 adiciona-se 2 ao número do processo


espinhoso;
▪ T11-T12  5 segmentos medulares lombares;

▪ L1  5 segmentos medulares sacrais.


 Fatores predisponentes:
 Movimentos repetidos ou exagerados em flexão;
 Carregar pesos além do suportável;
 Deformidades da coluna;
 Rigidez corporal;
 Sedentarismo e hipotonia muscular;
 Obesidade;
 Fatores psicológicos.
PARESTESIA
DOR
VERTIGEM
SUBJETIVOS

FRAQUEZA
EDEMA
LIMITAÇÃO

OBJETIVOS
 Sintomatologia (Aspectos importantes):

 O disco é aneural  os sintomas surgem

principalmente devido à compressão das


estruturas nervosas.
 Sintomatologia (Sinais neurológicos
verdadeiros)
 Fraqueza motora e alterações especificas em
dermátomos ;

 Os sintomas variam dependendo do grau e


direção da protusão assim como graus do nível da
lesão;
 Sintomatologia (Sinais neurológicos
verdadeiros)
 Pacientes com lesão posterior ou póstero – lateral

pequena podem apresentar dor na linha media da


coluna ou dor que se alastra através da coluna
pelas nádegas e coxa (pressão na dura – máter ou
suas extensões ao redor das raízes);
 Sintomatologia (Sinais neurológicos
verdadeiros)
 Paciente com protusão anterior, esta exerce pressão
contra o ligamento longitudinal lateral gerando dor
na coluna. Pode não ter sinais neurológicos.
 Os sintomas podem mudar se existir integridade da
cabeça anular, desde que o mecanismo hidrostático
esteja intacto.
SINAIS DURAIS SINAIS RADICULARES
 Sintomas  Sintomas segmentares;
multisegmentares;  Laségue + com dor no
 Dor multisegmentar à membro;
tosse ou ao espirro;  Déficit neurológico:
 Laségue + (com dor  Fraqueza;
multisegmentar);  Alteração sensorial;
 Flexão cervical com dor  Alteração de reflexos.
lombar.
 Avaliação Fisioterápica:
 HDA:
▪ Dor lombar com ou sem irradiação;
▪ Aumenta em atividades de elevação de peso e
inclinação, ao sentar, ao espirrar;
▪ Diminui ao deitar em DD com os joelhos semifletidos e
em DL com o quadril e o joelho fletidos;
▪ Paciente relata sensibilidade em uma área específica.
Sensibilidade:
Região ingnal: L1, L2;
Frente do joelho: L3;
Externa da coxa, interna da perna até o hálux: L4;
Externa da coxa e perna, 2 e 3 dedo: L5;
Região lateral do pé, 4 e 5 dedo: S1;
Posterior da coxa e perna: S1, S2;
Calcâneo: S2 (se sobrepõe ao dermátomo de S1);
Genitais: S4 (paralisia do esfíncter anais e bexiga);
Cóccix: S5.
 Avaliação Fisioterápica:
 Inspeção:
▪ Postura antálgica  desvio lateral;
▪ Torção tóraco-lombar;
 Palpação:
▪ Pontos gatilhos;
▪ Contraturas;
▪ Sensibilidade.
 Avaliação Fisioterápica:
 Palpação e Mobilização:
▪ Restrição da mobilidade articular:
▪ Processo espinhoso;
▪ Processo transverso;
 Mobilização ativa:
▪ Flexão; Extensão; Inclinações e Rotações.
 Avaliação Fisioterápica:
 Testes específicos: (força muscular  contração
isométrica máxima);
Testes Específicos:
•Flexão de quadril: L2, L3
•Extensão do joelho: L3
•Dorso flexão: L4 , L5 (dificuldade em andar no calcanhar)
•Extensão hálux: L5
•Pronação do antepé L5,S1
•Flexão plantar: S1, S2.
•Contração ativa do glúteo: S1, S2
•Flexão do joelho: S1, S2.
 Avaliação Fisioterápica:
 Hiporreflexia:
▪ Patelar: L3L4;
▪ Aquileu: S1S2;
 Testes Específicos:
▪ Laségue
▪ Bragard
▪ Teste de tensão neural
▪ Dor à tosse, manobra de Vasalva e defecção.
 Avaliação Fisioterápica:
 Exames complementares:
▪ Como as patologias discais são dinâmicas, podem não
aparecer nos exames;
▪ São importantes, pois possibilitam a exclusão de
patologias mais sérias;
▪ TRATAR O PACIENTE E NÃO AS IMAGENS!!
▪ Exames mais utilizados...
 Raio X:

 Diminuição da altura do disco;

 Osteófitos anteriores;

 Diagnóstico puramente clínico não deve jamais ser feito


ou estar fundamentado sobre dados de um exame técnico
isoladamente.
 É impossível confirmar ou excluir um diagnóstico de
protusão discal ou dura-mater, pois não são visíveis no RX.
 Excluir processos inflamatórios.
 Tomografia Computadorizada:

 Custo;
 ≥ 35% imagens falso positivo;

 Ressonância Magnética:

 Até 30% de falso positivo;


 Melhor diferenciação do tecido mole.
 Tratamento Cirúrgico: (indicado quando...)
 O tto conservador falhar na regressão do quadro
álgico;
 Persistência do déficit neurológico e crises
repetitivas de lombociatalgias ou
cervicobraquialgias;
 Síndrome da cauda equina;
 Retenção urinária;
 Paralisias.
 Fabiana, 35 anos, digitadora, chegou ao
serviço de fisioterapia com diagnóstico
clínico de protusão discal póstero-lateral à D,
no nível L3-L4.
 Pergunta 01: Qual a provável postura
antálgica adotada pela paciente?
 Pergunta 02: Se a protusão ocorreu no nível
L3-L4, quais as raízes nervosas poderão estar
comprometidas?
 Pergunta 3: Os comprometimentos sensitivos
(parestesia, dor irradiada) estarão ocorrendo
em que região? Em que região você deveria
testar a sensibilidade da paciente?
 Pergunta 4: Quais os músculos/movimentos
que estarão comprometidos (fraqueza)?
 Pergunta 5: Cite 1 teste específico que você
poderia executar para confirmar se há uma
compressão nervosa. Qual o resultado
esperado?
 Pergunta 6: Trace um plano de tratamento
fisioterápico para esta paciente, enfocando
os principais objetivos e a conduta utilizada
nas fases aguda e crônica.
 Componentes anatômicos:
 Vértebras;
 Discos intervertebrais;
 Ligamentos;
 Músculos (superficiais e profundos).

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 Funções Antagônicas:
 Sustentação
 Mobilidade

 Curvaturas Fisiológicas

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 Causas:
 Discais  hérnia, prolapso, degeneração;
 Traumática  traumas agudos e crônicos;
 Patologias degenerativas  artrose;
 Patologias inflamatórias  artrites;
 Patologias metabólicas  osteoporose;
 Posturais.

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 Dor – local ou irradiada;
 Restrição da mobilidade;
 Tensões musculares;
 Compensações;
 Posturas antálgicas;
 Diminuição dos reflexos e da força muscular;
 Atrofias musculares.

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 Anamnese:
 Dor local ou irradiada?
 Inspeção:
 Avaliação da postura  primeiramente os
grandes detalhes;
 Palpação:
 Trigger points;
 Palpação vertebral (processos espinhoso, articular
e transverso).
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 Mobilização:
 Terapeuta palpa a vértebra e solicita o
macromovimento do paciente.
 Reequilibração;
 Avaliação de reflexos e força muscular;
 Testes específicos.

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 Segmento mais móvel da coluna;
 Grande número de agressões e pressões:
 Peso da cabeça  desequilíbrio anterior 
constante tensão da musculatura posterior;
 Esforços ao nível dos MMSS;
 Posturas gerais (trabalho, sono, esportes);
 Fatores psíquicos.

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 Ossos

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Divisão da coluna cervical:

 Coluna cervical superior


 Occipital, Atlas e Áxis

 Coluna cervical inferior


 C3, C4, C5, C6, C7

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 Cervical Alta – OAA
 Elo de ligação entre a coluna e a cabeça;
 Local de grande propriocepção (relação com os
órgãos dos sentidos);
 Local de frequente disfunção;

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 Cervical Baixa:
 Articulações Unco-vertebrais:
▪ Ocorrem de C3 a C6;
▪ Formadas pelos processos unciformes das vértebras;

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 Cervical Baixa:
 Articulações Unco-
vertebrais:
▪ Contribuem para a estabilidade
lateral das vértebras;
▪ Sofrem frequentemente
processos degenerativos;
▪ Locais frequentes de formação
de osteófitos.

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 Músculos
Anteriores:
 Longo do
Pescoço;
 Reto anterior;
 Reto lateral;
 Longo da cabeça;
 Escalenos;
 ECOM

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 Músculos Posteriores:
 Grande reto posterior da cabeça;
 Pequeno reto posterior da cabeça;
 Grande oblíquo da cabeça;
 Pequeno oblíquo da cabeça;
 Interespinhosos;
 Semiespinhal
 Espinhal
 Esplênio da cabeça e do pescoço;
 Trapézio.
80
 Movimento de Flexo-extensão:
 Facetas articulares oblíquas (45º);
 Movimento de extensão é iniciado de baixo para
cima;
 Movimento de flexão é iniciado de cima para
baixo;

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 Movimento de translação e lateralização
(movimentos complementares e em sentidos
opostos):
 Aproximação dos processos transversos do lado
da lateralização;
 Principais músculos: escalenos  Ex: a contração do
escaleno esquerdo, provoca uma translação para a direita
e uma inclinação para a esquerda.

82
 Rotações: Fisiologicamente, a coluna cervical segue
sempre a 2ª lei de Fryette:
Inclinação e
Rotação para o
mesmo lado.

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 Alterações biomecânicas;

 Traumatismos;

 Contraturas musculares;

 Patologias discais.

Profa. Samara S. V. Gouveia 84


 Sequelas de fraturas de clavícula ou primeiras
costelas;
 Doença articular degenerativa, inflamatória,
infecciosa ou metabólica;
 Neoplasia;
 Alteração postural;
 Alterações anatômicas (ex: costela cervical).

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 Dor localizada no pescoço ou irradiada para os
MMSS;
 Tensão, contratura e/ou ponto gatilho;
 Restrição da mobilidade;
 Cefaléias e enxaquecas;
 Vertigens e zumbidos;
 Problemas oculares;
 Posturas antálgicas;
 Dor ao movimento.

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 Somáticas;

 Somática referida;

 Radiculares

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 Músculos:
 Retos posteriores (> e <);
 Oblíquo superior;
 Longo da Cabeça e do
Pescoço.

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 Músculos:
 Longo da Cabeça e do
Pescoço;
 Reto anterior e lateral;
 Esplênio da cabeça.

90
 Geralmente são progressivas e irreversíveis;
 Podem ser assintomáticas no início do processo
degenerativo;
 Podem estar relacionadas à degeneração discal ou
de segmentos específicos da coluna cervical;

91
 As alterações posturais predispõem o aparecimento
destas lesões;
 Formação de osteófitos;
 Diminuição do espaço articular;
 Instabilidade vertebral.

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 A vértebra fica presa em rotação e inclinação
para o mesmo lado.
 Pode ocorrer à direita ou à esquerda.
 Ocorre em associação com o movimento de
extensão (lesão em posterioridade) ou flexão
(lesão em anterioridade);
 Em geral este posicionamento fica mantido
pela contratura da musculatura profunda.

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 Lesão de Rotação em Posterioridade (ERS):
 Ocorre nas articulares posteriores;
 Extensão, rotação e inclinação para o mesmo
lado;
 São fixadas pelos músculos profundos posteriores
(intertransversais; esplênio do pescoço;
transverso-espinhal);
 Ocorrem principalmente no nível de C2, C3 e C4.

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 Lesão de Translação (Flexão):
 Ocorre nas articulares unco-vertebrais e no disco
intervertebral;
 Lateraliza de um lado e translada para o lado
oposto;
 São fixadas pelos músculos anteriores e laterais
(escaleno anterior e longo do pescoço);
 Dor à palpação dos processos transversos;
 Mais comuns nas vértebras C5 e C6.
98
 Desfiladeiro Torácico:
 Escaleno anterior, médio e diversas fáscias;
 Costela alta e clavícula mais baixa; costela cervical;
 Peitoral menor.

99
 Síndrome originada a partir da compressão
mecânica de estruturas nervosas e vasculares
dentro do desfiladeiro torácico.

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 Estruturas Comprimidas:
 Plexo braquial: formado por raízes cervicais (C5,
C6, C7, C8 e T1);
 Artéria subclávia;
 Artéria vertebral.

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 Sintomatologia Vascular:
 Sudorese intensa na mão;
 Sensação de dedos frios;
 Palidez;
 Sensibilidade ao calor;
 Edema; cianose.

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 Sintomatologia Nervosa:
 Dor irradiada com ligeira parestesia no
dermátomo;
 A dor aumenta com os movimentos cervicais e
com o movimento do braço acima da cabeça;
 Fraqueza e fadiga do MS;
 Hiporreflexia;
 Atrofia;
 Redução de força.
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 Diagnóstico:
 RX, Ressonância Magnética e Angiografia;
 Testes Clínicos.

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 Posição escoliótica da cervical, caracterizada
pela torção do pescoço e inclinação lateral da
cabeça;
 Afecção aguda, geralmente oriunda de um
espasmo muscular;
 Intensa dor e limitação de ADM unilateral
 Acomete qualquer faixa etária;

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 Músculos acometidos:
 ECOM;
 Elevador da escápula;
 Escalenos;
 Trapézio superior

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 Aceleração-desaceleração transmitida ao
pescoço;
 Pode causar lesões ósseas ou de partes
moles, com uma grande diversidade de
manifestações clínicas.

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 Causas:
 Acidentes (quedas, esportes, automobilísticos...);
 Pode ser anterior ou posterior.

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 Manifestações Clínicas:
 Instabilidade cervical;
 Cansaço excessivo na cervical em posições
estáticas;
 Restrição de ADM;
 Dor;
 Pontos gatilhos.

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 Tratamento (sem fraturas):
 Estabilização rígida por 2 semanas;
 Colar de espuma por 4 semanas;
 Movimentos mínimos nas 2 primeiras semanas;
 Repouso nos 2 primeiros meses.

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 Fase Aguda:
 Pode ser indicada Imobilização (colar cervical);
 Objetivos:
▪ Reduzir a contratura muscular;
▪ Aliviar a dor;
▪ Relaxamento muscular;
 Conduta (...)

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 Fase Sub-aguda:
 Após a retirada da imobilização;
 Objetivos:
▪ Ganho de ADM;
▪ Recuperação do comprimento e da força muscular;
 Conduta (...)

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 Fase de Resolução:
 Objetivos:
▪ Recuperar a funcionalidade cervical;
▪ Estabilizar a região evitando reincidências;
 Conduta (...)

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Profa. Samara S. V. Gouveia 115
 Anamnese;
 HDA;
 Inspeção
 Postura;
 Cicatrizes;
 Coloração da pele;
 Edema;
 Hipotrofia.

116
 Inspeção:

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 Palpação:
 Temperatura;
 Tônus;
 Edema;
 Ponto gatilho;
 Sensibilidade;
 Local da dor;
 Estrutura óssea.

118
 Palpação:
 Anatomia Palpatória:
▪ C1: entre a apófise mastóide e a mandíbula;
▪ C2: primeiro processo espinhoso palpável a partir do
occipital;
▪ C3: na mesma altura do osso hióide;
▪ C4-C5: na altura da cartilagem tireóide – ápice da lordose
cervical;
▪ C6: na altura do primeiro anel cricóide;
▪ C7: espinhosa que mais se anterioriza na extensão cervical.

119
 Mobilização (flexo-extensão, rotações,
inclinações):
 Dor;
 Irradiação;
 Restrição de ADM;
 Crepitação.

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 Avaliação de Sensibilidade:
 Território de dor e parestesia;
 Pesquisa de dermátomos:

Profa. Samara S. V. Gouveia 121


 PRÁTICA Avaliação Postural da Coluna
Cervical:
 Perfil:
▪ Anteriorização da cabeça;
▪ Posteriorização da cabeça;
▪ Hiperlordose;
▪ Retificação.

122
123
 PRÁTICA Avaliação Postural da Coluna
Cervical:
 Plano Aurículo-Nasal:
▪ Flexão da cabeça;
▪ Extensão da cabeça;
▪ Hiperlordose + cabeça normal (flexão);
▪ Retificação + cabeça normal (extensão).

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 PRÁTICA Avaliação Postural da Coluna
Cervical:
 Plano Frontal:
▪ Altura das mastóides – inclinação;
▪ Anteriorização/posteriorização das mastóides – rotação.

126
 Avaliação da Sensibilidade:
 C1C2: ECOM;
 C3C4: trapézio superior;
 C5: região lateral do braço;
 C6: região anterior do antebraço, 1º, 2º e 3º
(região radial) quirodáctilos;
 C7: região posterior do braço, antebraço 3º (ulnar)
e 4º (radial) quirodáctilos;
 C8: 4º (ulnar) e 5º quirodáctilos.
127
 Avaliação da Força Muscular:
 Cervical e MMSS
 Diagnóstico:
▪ Contração Isométrica Resistida.

128
 Avaliação da Força Muscular:
 C1C2:

129
 Avaliação da Força Muscular:
 C3C4:

130
 Avaliação da Força Muscular:
 C5: bíceps e deltóide médio

131
 Avaliação da Força Muscular:
 C6: bíceps e extensores do punho:

132
 Avaliação da Força Muscular:
 C7: extensão de cotovelo; flexão de punho e extensão de
dedos:

133
 Avaliação da Força Muscular:
 C8: flexão e abdução dos dedos;
 T1: adução dos dedos

134
 Avaliação da Força Muscular:
 Punho:

135
 Avaliação dos reflexos:
 C6: estilo radial e bicipital;
 C7: tricipital

136
 Testes Específicos:
 Klein
▪ Deve ser realizado antes das manobras cervicais;
▪ Indica uma compressão da artéria vertebral;
▪ É positivo quando o paciente apresenta tonturas,
náuseas, nistagmo e/ou vertigens.

137
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 Testes Específicos:
 Adson
▪ Usado na confirmação do diagnóstico da Síndrome do
Desfiladeiro torácico;
▪ Enfatiza principalmente escaleno e 1ª costela.
▪ Resultado positivo: piora da sintomatologia.

139
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 Testes Específicos:
 Testes de Tensão Neural:
▪ Slump test;
▪ TTN1
▪ TTN2
▪ TTN3

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 Análise de exames complementares:
 Raio X:
▪ AP:
▪ Corpos vertebrais;
▪ Processos unciformes;
▪ Linha das espinhosas;
▪ Espaço articular;

146
Profa. Samara S. V. Gouveia 147
 Análise de exames complementares:
 Raio X:
▪ Perfil:
▪ Corpos vertebrais;
▪ Articulações;
▪ Calcificações;
▪ Degenerações;

148
149
150
Profa. Samara S. V. Gouveia 151
 Diagnóstico Diferencial:
 Patologias discais;
 Patologia degenerativa;
 Patologias do ombro;
 Síndromes compressivas do membro superior;
 Tumores expansivos do ápice pulmonar.

152
 Avaliação Fisioterápica - Prática
 Palpação dos processos espinhosos: identificar o
doloroso;
 Testar as rotações bilaterais a partir do processo
espinhoso: identificar para que lado é mais
dolorosa.
 Palpação dos processos transversos: identificar a
profundidade e a dor.

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 Tratamento: Prática

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Profa. Samara S. V. Gouveia 155
 Posição dos segmentos do corpo que se
orientam com o centro de gravidade para
manter a posição ereta;
 É regulada de maneira autônoma pelo SNC,
assim como o equilíbrio.

Profa. Samara S. V. Gouveia 156


Profa. Samara S. V. Gouveia 157
 Esqueleto;
 Tecidos Fibrosos – fáscias, aponeuroses;
 Musculatura

Profa. Samara S. V. Gouveia 158


Profa. Samara S. V. Gouveia 159
 Idade;
 Sexo;
 Gestação;
 Peso;
 Hábitos
 Personalidade;
 Condições Patológicas;
 Problemas sensoriais (visão, sistema vestibular)

Profa. Samara S. V. Gouveia 160


Idosos

Profa. Samara S. V. Gouveia 161


Profa. Samara S. V. Gouveia 162
Profa. Samara S. V. Gouveia 163
Profa. Samara S. V. Gouveia 164
 Idade;
 Sexo;
 Gestação;
 Peso;
 Hábitos
 Personalidade;
 Condições Patológicas;
 Problemas sensoriais (visão, sistema vestibular)

Profa. Samara S. V. Gouveia 165


 Cadeia Mestra Anterior:

Profa. Samara S. V. Gouveia 166


 Cadeia Mestra Posterior

Profa. Samara S. V. Gouveia 167


 Cadeia Inspiratória:

Profa. Samara S. V. Gouveia 168


 Cadeia Antero-Interna do Ombro:

Profa. Samara S. V. Gouveia 169


 Cadeia Anterior do Braço:

Profa. Samara S. V. Gouveia 170


 Cadeia Superior do Ombro

Profa. Samara S. V. Gouveia 171


 Devem-se à retração de 1 ou mais cadeias que
fixam uma determinada posição de uma estrutura;

 Com a manutenção da postura patológica, há a


adaptação dos tecidos fibrosos e ósseos, bem
como a percepção proprioceptiva errônea,
perpetuando um ciclo.

Ou seja...
Profa. Samara S. V. Gouveia 172
 Quanto antes for realizado o tratamento,
melhores os resultados;

 Há necessidade de trabalhar em diversas


posturas, para melhorar a percepção
postural.

 Um trabalho postural terá que ter a


participação ativa do paciente!!
Profa. Samara S. V. Gouveia 173
Hipercifose e Retificação

Profa. Samara S. V. Gouveia 174


 Cadeia Mestra Anterior (porção

superior)
 Cadeia Inspiratória;

 Cadeia antero-interna do ombro;

Profa. Samara S. V. Gouveia 175


 Encurtamento vertebral;

 Déficit respiratório;

 Sobrecarga da musculatura posterior

cervical;

Profa. Samara S. V. Gouveia 176


 Cadeia Mestra Posterior
(principalmente os espinhais
dorsais);
 Cadeia Superior do Ombro (*pode
contribuir ou não).

Profa. Samara S. V. Gouveia 177


 Maior rigidez da coluna;
 Déficit respiratório (menor incursão
diafragmática).

Profa. Samara S. V. Gouveia 178


Hiperlordose e Retificação

Profa. Samara S. V. Gouveia 179


 Ílio-psoas;
 Espinhais lombares.

* A Hiperlorodose Lombar é uma


alteração MISTA!!

Profa. Samara S. V. Gouveia 180


 Maior mobilidade da coluna;

 Grande força compressiva axial;

 Dor principalmente aos movimentos de extensão

da coluna (ex: quando passa muito tempo de pé).


 Alterações da funcionalidade de alguns órgãos;

Profa. Samara S. V. Gouveia 181


 Músculos que farão a retroversão pélvica:
 Cadeia posterior (região inferior):
▪ Ísquios tibiais;
▪ Glúteos.

Profa. Samara S. V. Gouveia 182


 Maior rigidez da coluna;

 Dor aos movimentos de flexão (dor ao ficar

muito tempo sentado);


 Maior predisposição às patologias discais.

Profa. Samara S. V. Gouveia 183


Profa. Samara S. V. Gouveia 184
 A escoliose é uma deformação morfológica
tridimensional da coluna vertebral:
 Extensão/Flexão;
 Inclinação;
 Rotação.

 É designada pelo lado de sua convexidade.

Profa. Samara S. V. Gouveia 185


Profa. Samara S. V. Gouveia 186
 Nas escolioses torácicas e lombares

verdadeiras, o processo espinhoso das


vértebras em rotação estará do lado da
concavidade; nas cervicais, ele gira para o
lado da convexidade.

Profa. Samara S. V. Gouveia 187


Profa. Samara S. V. Gouveia 188
Em cada curvatura, as vértebras mais
inclinadas são chamadas de vértebras limite;

A vértebra do meio da curvatura, ou seja, a


que está mais distante do eixo vertical e que
possui maior rotação é a chamada vértebra
apical.

Profa. Samara S. V. Gouveia 189


Profa. Samara S. V. Gouveia 190
VLS

Profa. Samara S. V. Gouveia 191


VLI

Profa. Samara S. V. Gouveia 192


 Escolioses de 1 curva:  Escolioses de várias
 Cervicotorácica; curvas: (Classificadas a
 Torácica; partir da maior curva)
 Toracolombar;  Cervicotorácica;
 Lombar.  Dupla torácica;
 Toracolombar;
 Torácica e toracolombar.

Profa. Samara S. V. Gouveia 193


 A forma mais recorrente das escolioses é:
Torácica direita e lombar esquerda.

Profa. Samara S. V. Gouveia 194


Escolioses de adaptação;
Escolioses congênitas;
Escolioses neuromusculares e distróficas;
Escolioses viscerais;
Escolioses antálgicas;
Atitudes escolióticas;
Escolioses idiopáticas ou essenciais

Profa. Samara S. V. Gouveia 195


 É difícil identificar se é uma patologia em si,

ou se é sintomatologia;
 É confirmada a origem hereditária

multifatorial (43%);
 Tem uma incidência mais elevada no sexo

feminino;
Profa. Samara S. V. Gouveia 196
 Explicações elucidadas para esclarecer a

origem destas escolioses: distúrbios da


propriocepção e do equilíbrio; distúrbios da
glândula pineal; anomalia do tecido
colágeno, dos discos e dos corpos vertebrais;
fatores hormonais, etc.
Profa. Samara S. V. Gouveia 197
 Coluna vertebral é articulada;
 Músculos da estática devem garantir a
estática e a dinâmica;
 Centro de gravidade situado muito alto;
 Disposição visceral assimétrica;
 Estamos em oscilação permanente, pelo
menos pela atividade respiratória.

Profa. Samara S. V. Gouveia 198


1. A escoliose continua a garantir a posição
ereta e respeita o equilíbrio geral do corpo;
2. Os músculos espinhais apresentam forte
estado de retração;
3. A escoliose não apresenta lesão articular
(exceto a antálgica)  é uma deformação
morfológica macroscópica;
4. As escolioses idiopáticas da criança e do
adolescente são indolores.
Profa. Samara S. V. Gouveia 199
1. A curvatura escoliótica tem que ser
relacionada aos fenômenos fisiopatológicos
da musculatura estática.
2. Independente da origem, a instalação e
fixação da escoliose estão ligadas a retração
assimétrica dos espinhais;
3. A escoliose é uma patologia de adaptação.

Profa. Samara S. V. Gouveia 200


Profa. Samara S. V. Gouveia 201
 Músculos Axiais  póstero-flexores;
 Músculos Laterais  lateroflexores;
 Músculos Horizontais  rotadores.

Profa. Samara S. V. Gouveia 202


Profa. Samara S. V. Gouveia 203

•Massa comum;
•Espinhal
Suas retrações criarão uma hiperlordose na coluna lombar
do tórax;
•Interespinhais; e uma retificação na coluna torácica!!
•Multífido;
•Semi-espinhal.
Profa. Samara S. V. Gouveia 204

•Intertransversários;
•Longo do
Detórax;
suas tensões dependem o equilíbrio lateral da coluna!!
•Iliocostal;
•Massa comum;
•Quadrado lombar
Profa. Samara S. V. Gouveia 205

•Rotador curto e
longo do
transversoespinhal.

Também sobre influência dos multífidos!!


 Deve-se ao aumento da tensão sobre os espinhais

durante o movimento de flexão anterior de tronco;


 As vértebras rodadas puxam as costelas

posteriormente do lado da convexidade.


 Será mais evidente quanto maior for o

componente rotacional da escoliose.

Profa. Samara S. V. Gouveia 206


Profa. Samara S. V. Gouveia 207
 Encontra-se uma elevação das costelas do lado da
concavidade  a contração dos espinhais do lado da
concavidade abaixa o pequeno braço das costelas e,
consequentemente, provoca a elevação do grande
braço (região anterior).

Profa. Samara S. V. Gouveia 208


 Podem originar-se de uma:
 Lordose  plenitude;
 Cifose  retração e espasmo
 A inclinação será sempre para o lado do
órgão afetado;
 O nível dependerá do posicionamento
anatômico do órgão afetado;
 O grau e a amplitude dependerão da
intensidade e extensão do problema visceral.
Profa. Samara S. V. Gouveia 209
 Exemplo:
 Uma pessoa com fibrose pulmonar à esquerda,
pode formar uma escoliose torácica convexa à
direita.

Profa. Samara S. V. Gouveia 210


 “Falsa” escoliose;
 Existe um desequilíbrio látero-lateral da
coluna, entretanto não há todos os
componentes da escoliose tradicional;
 Pode não haver rotação ou, se houver, o
processo espinhoso estar do lado da
convexidade;
 Em geral é mais fácil de ser tratada que a
escoliose verdadeira.
Profa. Samara S. V. Gouveia 211
 Deve-se a um mecanismo compensatório
para alguma outra alteração estrutural;
 Exemplos:
 Diferença de MMII (real ou aparente)

Profa. Samara S. V. Gouveia 212


 Tem como causa uma dor;
 A alteração mais evidente é a inclinação;
 Neste tipo de escoliose, deve-se enfocar o
tratamento na origem da dor, tendo como
consequência a normalização da escoliose;
 Uma escoliose antálgica pode se fixar,
tornando-se estruturada (verdadeira).

Profa. Samara S. V. Gouveia 213


 10% dos casos de escoliose;
 Pode ser de 3 tipos:
 Falha na formação vertebral:
▪ Parcial;
▪ Completa;
 Falha na segmentação vertebral:
▪ Assimétrica/unilateral;
▪ Simétrica/ bilateral;
 Mista

Profa. Samara S. V. Gouveia 214


 Raio X Panorâmico:
 Toda a coluna;
 AP e lateral;
 Ortotatismo.

Profa. Samara S. V. Gouveia 215


Profa. Samara S. V. Gouveia 216
 Curvaturas até 20º acompanhamento e
tratamento fisioterápico;
 De 20 a 40º  se ainda houver crescimento
ósseo, indicação de colete e tratamento
fisioterápico;

 Acima de 40º  correção cirúrgica*

Profa. Samara S. V. Gouveia 217


Profa. Samara S. V. Gouveia 218
 Índice de crescimento ósseo:
 0- sem núcleo de ossificação;
 1- início de ossificação
 2- barra incompleta
 3- barra completa
 4- início da soldura
 5- soldura completa: maturidade óssea, fim de
crescimento.

Profa. Samara S. V. Gouveia 219


 Importância prática:
 Há possibilidade de modificação da curvatura
enquanto a ossificação não estiver completada.

Profa. Samara S. V. Gouveia 220


Formação completa da
apófise ilíaca, com ausência
de fusão da mesma.

Classificação: 3

Profa. Samara S. V. Gouveia 221


 Anamnese:
 Dor;
 Histórico patológico pregresso e atual;
 Inspeção
 Posicionamento dos ombros e da bacia;
 Palpação dos processos espinhosos;
 Teste da inclinação anterior do tronco:
 Gibosidade (tamanho, nível)
 Avaliar MMII e demais entradas posturais.
Profa. Samara S. V. Gouveia 222
Analítico ou Global?
GLOBAL

Profa. Samara S. V. Gouveia 223


 Musculatura estática  tratamento
envolvendo manutenção de posturas;
 Trabalho em diferentes posturas 
indispensável trabalhar contra a gravidade;
 Enfocar a causa:
 Escolioses Idiopáticas  própria escoliose
 Escolioses Antálgicas  lesão dolorosa
 Escolioses de Adaptação  órgão ou região em
lesão
Profa. Samara S. V. Gouveia 224
 Primeiramente objetiva-se o alinhamento da
coluna e aceita-se algumas compensações;

 Em seguida, mantendo o alinhamento da


coluna, inicia-se o trabalho de organização
das compensações.

Profa. Samara S. V. Gouveia 225

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