Você está na página 1de 55

SAÚDE DO

TRABALHADOR

CAMPO DE ATUAÇÃO NO SUS


Há diferença entre
SAÚDE OCUPACIONAL e
SAÚDE DO TRABALHADOR?
Medicina do Trabalho
Saúde Ocupacional
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR

SAÚDE CHEGA AOS LOCAIS DE TRABALHO


5
INDUSTRIALIZAÇÃO

Ministério
do
Trabalho

6
Saúde do Trabalhador
Diferenças
conceituais,
normativas,
sociopolíticas
SAÚDE e econômicas.
Prevenção
e reparação OCUPACIONAL
de danos

SAÚDE DO Políticas e
agentes públicos
TRABALHADOR responsáveis
Construção de distintos
conhecimento
e Intervenção
sobre problemas
CAMPO Medicina do Trabalho Saúde Ocupacional Saúde do Trabalhador

Agente Médico Especialistas Equipes multiprofissionais +


Trabalhadores

Objetos Trabalhadores Grupos de risco Classes sociais Trabalhadores


organizados

Instrumentos Técnica a serviço dos Técnica “neutra”* Técnica a serviço dos


e meios setores dominantes trabalhadores

Resultados Informação deformada da Conhecimento Determinantes sob controle dos


realidade ideologizado da realidade trabalhadores Conhecimento
integrado da realidade

Fonte: Tambellini, 1988.


O QUE É TRABALHO?
O QUE TRABALHO REPRESENTA
PARA O GRUPO?
O TRABALHO é um dos determinantes da saúde e do
bem-estar do(a) trabalhador(a) e de sua família.

PRAZER
SOFRIME
NTO

11
‘’

12
ESF
Centro de Centrais
Saúde da de
Família Regulaçã
Colegiado o CEREST
de Gestão Função
Regional Assistência Matricial
Farmacêutica

ESF
Centro de
Atenção

ESF NASF Saúde da


Família
Especializada
Terciária e
Centro de Ambulatorial
Centro de
Saúde da
Zoonozes
Família Sistema de
Coordenação
Estadual e ESF Informação ESF
Municipal em Centro de Centro de
Saúde do
Trabalhador
Saúde da Saúde da
Família Hospital Família
Geral e
Maternidade
Centro de
CAPS
Transporte
Sanitário Especialidade ESF ESF
SAMU Centro de Centro de
Saúde da Saúde da
Família Família
VIGILÂNCIA
ESF À SAÚDE
Centro de
Saúde da Sistemas de UPA
Família CEO apoio
diagnóstico
e
terapêutico
OS TRABALHADORES SÃO USUÁRIOS DO SUS
O QUE É

Acidente de
Trabalho
&
Doença
Relacionada
ao Trabalho?
ACIDENTE DE TRABALHO
É o evento súbito ocorrido no exercício de atividade laboral, independentemente da situação empregatícia e previdenciária do
trabalhador acidentado, e que acarreta dano à saúde, potencial ou imediato, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que
causa, direta ou indiretamente (concausa) a morte, ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Inclui-se ainda o acidente ocorrido em qualquer situação em que o trabalhador esteja representando os interesses da empresa ou
agindo em defesa de seu patrimônio; assim como aquele ocorrido no trajeto da residência para o trabalho ou vice-versa.
ACIDENTE DE TRABALHO – QUANTO AO TIPO

TÍPICO TRAJETO
Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos
serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional.
PORTARIA nº 204 de 17 de fevereiro de 2016

Nº Doença ou agravo Periodicidade de notificação


(Ordem alfabética) Imediata
(até 24 horas) para
Semanal
MS SES SMS

1 Acidente de Trabalho com Exposição a


X
Material Biológico.
2 Acidente de Trabalho: grave, fatal e em
X
crianças e adolescentes.
3 Intoxicação Exógena (por substâncias X
químicas, incluindo agrotóxicos, gases
tóxicos e metais pesados)
48 a. Violência doméstica e/ou outras X
violências
b. Violência sexual e tentativa de suicídio. X
3- Relacionadas ao Trabalho – Assinalar item 56 da ficha.
ACIDENTE DE TRABALHO – A SEREM NOTIFICADOS NO SINAN

FATAL GRAVE
ACIDENTE DE TRABALHO – A SEREM NOTIFICADOS NO SINAN

CRIANÇA E ADOLESCENTE INDEPENDENTE DA


GRAVIDADE DA LESÃO
DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO
É aquela, que tem o trabalho como: causa necessária (doença ocupacional ou
profissional); fator contributivo; ou ainda como provocador de um distúrbio
latente, ou agravador de uma doença já estabelecida.
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS SEGUNDO SUA RELAÇÃO
COM O TRABALHO

CATEGORIA EXEMPLOS
I – Trabalho como causa necessária Intoxicação por chumbo,
Silicose,
Doenças profissionais legalmente reconhecidas

II – Trabalho como fator contributivo, Doença coronariana,


mas não necessário Doenças do aparelho locomotor, Câncer,
Varizes dos membros inferiores

III – Trabalho como provocador de um Bronquite crônica,


distúrbio latente, ou agravador de uma Dermatite de contato alérgica,
doença já estabelecida Asma,
Doenças mentais

Adaptado de Schilling, 1984


Portaria 205 de 17 de Fevereiro de 2016
Define a lista nacional de doenças e agravos, na forma do anexo, a serem
monitorados por meio da estratégia de vigilância em unidades sentinelas e
suas diretrizes.

Nº DOENÇA OU AGRAVO
Vigilância em Saúde do Trabalhador
1 Câncer relacionado ao trabalho
2 Dermatoses ocupacionais
Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios
3
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT)
Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR relacionada ao
4
trabalho
5 Pneumoconioses relacionadas ao trabalho
6 Transtornos mentais relacionados ao trabalho
CURIOSIDADE
SINAN CAT (Comunicação de acidente de trabalho)
 Fichas específicas para cada caso.  Ficha única (acidente e doença)

 Para todo trabalhador independente da  Trabalhadores regidos pela CLT


situação de trabalho ou vínculo empregatício
 Gera dados epidemiológicos, com vistas a
intervenção da saúde de modo individual ou  Gera dados epidemiológicos, para fins de
coletivo cobrança do SAT (Seguro Acidente de
Trabalho)
 Só os acidentes de trabalho graves são
notificados  Todos os acidentes de trabalho devem ser
notificados independente da gravidade

 Não gera benefícios financeiros ao  Pode gerar benefícios financeiros ao


trabalhador acidentado ou adoecido pelo trabalhador acidentado ou adoecido pelo
trabalho trabalho (estabilidade 1 ano)

FGTS - LEMBRETE
EXISTEM CASOS DE
ACIDENTES DE TRABALHO
E DE DOENÇAS
RELACIONADAS AO
TRABALHO
SENDO ATENDIDOS EM SUA
UNIDADE DE SAÚDE?
Transtorno mental relacionado ao trabalho por Masculino Feminino Total
grupos de diagnóstico e sexo. Brasil 2006-2012 n % n % n %
(SINAN)

Transtornos neuróticos 689 53,3 581 60,7 1.270 56,4


Transtornos do humor 458 35,4 225 23,5 683 30,4
Transtorno mental não especificado 55 4,3 45 4,7 100 4,4
Outros diagnósticos 39 3,0 41 4,3 80 3,6
Síndrome de Burnout 29 2,2 9 0,9 38 1,7
Esquizofrenia e transtornos delirantes 5 0,4 20 2,1 25 1,1
Transtornos mentais orgânicos 7 0,5 11 1,1 18 0,8
Transtornos mentais e comportamentais por uso de 6 0,5 13 1,4 19 0,8
substâncias psicoativas
Síndromes comportamentais - - 8 0,8 8 0,4
Transtornos de personalidade e comportamentais 1 0,1 1 0,1 2 0,1
Retardo mental 1 0,1 2 0,2 3 0,1
Transtornos do desenvolvimento psicológico 1 0,1 1 0,1 2 0,1
Transtornos do comport. e emocionais 1 0,1 1 0,1 2 0,1
TOTAL 1.292 100 958 100 2.250 100
Fonte: Ministério da Saúde, Sinan. Extraído de Brito (2014, p. 73)
Quantidade de acidentes
F43 : Reações ao "stress" grave e 1.972
transtornos de adaptação. do trabalho, segundo os
F41 : Outros transtornos ansiosos 498
200 códigos da
F32 : Episódios depressivos 448 Classificação
F33 : Transtorno depressivo recorrente 176 Internacional de Doenças -
F31 : Transtorno afetivo bipolar 48 CID-10 mais incidentes,
F40 : Transtornos fóbico-ansiosos 47 na Região Nordeste –
TOTAL 3.189 2013.

http://www.previdencia.gov.br/dados-abertos/aeat-2013/estatisticas-de-acidentes-do-
trabalho-2013/subsecao-c-acidentes-do-trabalho-segundo-a-cid/tabelas-c-2013/
OS CASOS EXISTEM SIM

É PRECISO PERCEBÊ-LOS
O PAPEL DA
ATENÇÃO BÁSICA
NA
SAÚDE DO TRABALHADOR
Porta de entrada
preferencial do
SUS

Ordenadora das Longitudinalidade


redes de serviço do cuidado

Território
Resolubilidade vulnerabilidade
riscos processos
produtivos

Integralidade das
Vínculo
Ações
ATENÇÃO BÁSICA
CONHECE OS PROCESSOS PRODUTIVOS
FORMAIS E INFORMAIS

“SABE COMO AS PESSOAS GANHAM A VIDA”


É POSSÍVEL OBSERVAR
a contaminação ambiental produzida por processos produtivos formais
e informais (poeira, fumaça, efluentes líquidos lançados sem o devido
tratamento, vapores químicos dentre outros),

Trabalhadores Moradores
ATENÇÃO BÁSICA NO CAMPO DA SAÚDE DO
TRABALHADOR

VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO
PROMOÇÃO DA SAÚDE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
TRABALHADOR
• Reconhece o trabalho • Identifica usuário enquanto Deve ser realizada em
como promotor da saúde trabalhador articulação com a Vigilância
• Busca o empoderamento • Ocupação atual e pregressa, em Saúde (Epidemiológica,
e fortalecimento da para estabelecer a possível Sanitária e em Saúde
autonomia dos relação com o processo saúde- Ambiental
trabalhadores na luta por doença
melhores condições de • Definir plano terapêutico
trabalho. (educação em • Vig. Epi sobre os agravos
adequado, incluindo reabilitação
saúde para o trabalho) física e psicossocial, orientações e doenças RT
• Vig. Dos ambientes e
de medidas de prevenção,
direitos trabalhistas, processos de trabalho
• Produzir e divulgar
previdenciários
• Notificação dos agravos RT informações em saúde
• Acionar outros setores da Vig. • Ações de educação em
Em saúde se necessário. saúde
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO
TRABALHADOR

Reconhecer e registrar as atividades produtivas desenvolvidas no território, formais e


informais, incluindo nos planos de ação.

Fazer vigilância dos agravos à saúde relacionados ao trabalho – principalmente as


pertinentes aos processos de trabalho existentes no território

Notificar os agravos relacionados ao trabalho em acordo com a legislação vigente. A


notificação no SINAN dá visibilidade a realidade do trabalhador do território.

Fazer vigilância dos ambientes e processos de trabalho, com destaque para


as atividades produtivas desenvolvidas no DOMICÍLIO e no PERIDOMICÍLIO no
território.
.
▣ É POSSÍVEL DESENVOLVER

‘’
NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
ALGUMAS
AÇÕES VOLTADAS PARA
OS TRABALHADORES DA
SAÚDE ?
PROJETO
SAÚDE
PROMOVER A SAÚDE DO PARA
TRABALHADOR DA SAÚDE. SAÚDE
Base legal:
Protocolo MNNP-SUS nº 008/2011
Diretrizes da Politica Nacional de Promoção
da Saúde do Trabalhador do Sistema Único de Saúde-SUS
POR QUE FAZER?

Pela ausência de um serviço em Fortaleza, que atue em ações de saúde do trabalhador da saúde.

PROBLEMAS QUE ENFRENTAMOS


PROJETO PILOTO

 UAPS Irmã Hercília de Aragão


 Curso Introdutório de Vigilância em Saúde do Trabalhador da Saúde: uma
abordagem dialogada com trabalhadores da Atenção Primária
 Objetivo - Instrumentalizar trabalhadores e trabalhadoras para a construção de um
plano de ação em vigilância em saúde do trabalhador plausível de implantação na
UAPS
 Desenvolvido em 4 módulos com 4 encontros presenciais e atividades de dispersão
(certificação de 40 horas)
 Participantes divididos em duas turmas ( médico, odontólogo, enfermeiro, ACS e
ASB)
MODULO II
MODULO I Construindo um Plano de Ação
Desvelando o mundo do de Vigilância em Saúde do
trabalho na APS Trabalhador da Saúde
-1ª etapa.

MÓDULO III
MÓDULO IV
Construindo um Plano de Ação
Finalizando a construção de Plano
de Vigilância em Saúde do
de Ação de Vigilância em Saúde do
Trabalhador da Saúde – 2ª.
Trabalhador da Saúde.
Etapa.
‘’
RESULTADO
 Elaboraram um plano de ação de acordo com as
necessidades deles

 Sentiram a necessidade de instituir uma equipe,


para ficar a frente da implantação, junto com a
gestora (Comissão Local de Saúde)
Situação Atual

 Comissão funcionando, porém com limitações, que podem


ser diminuídas se houver apoio da SMS.
PROPOSTA PARA O MUNICÍPIO CEREST
Suporte
Técnico
SMS

CORES CORES

S S S S S S S S
UAP UAP UAP UAP UAP UAP UAP UAP

SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Ações realizadas, adoecimentos
relacionados ao trabalho ou não,
afastamentos...

IPM SUS
Referência/ Referência/ EMPRESAS
Assistência Assistência TERCEIRIZADAS
Próximos passos, que dependem da SMS

 Disponibilizar o curso Introdutório de Vigilância em Saúde do


Trabalhador da Saúde: uma abordagem dialogada com trabalhadores
da Atenção Primária, como uma atividade regular da Educação
Permanente.
 Favorecer o funcionamento da Comissão Local de Saúde, autorizando
o agendamento das atividades dentro do turno de atendimento na
UAPS, sem contudo prejudicar o usuário. Agendamento fixo e com
divulgação, para o conselho local de saúde e usuários.
 Buscar um sistema de informação, para registro, monitoramento e
avaliação dos dados sobre a Saúde do Trabalhador da Saúde.
“Se o recurso é humano, é melhor pensar sobre as
dimensões e exigências humanas implicadas, o que
poderá favorecer abordagens menos superficiais dos
problemas de qualidade na atenção à saúde das
populações” (ASSUNÇÃO, 2014, p. 18).
Assunção (2014), os trabalhadores da saúde NÃO são vistos, pelas Políticas de Recursos
Humanos, como seres humanos passiveis de adoecer e até morrer no exercício do trabalho, na
verdade parece que são percebidos apenas como recursos, para a produção do cuidado.

De forma institucional também parece não haver nenhum movimento na direção de conhecer o
cenário formado pelos fatores técnico-organizacionais, ambientais e de segurança no trabalho nos
estabelecimentos de saúde (ASSUNÇÃO, 2014).

POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE DO


TRABALHADOR DO SUS.
Protocolo MNNP-SUS 008/2011
Protocolo MNNP-SUS 009/2015
Alguns serviços, inclusive em nosso município, já existem experiências, de empoderamento dos
trabalhadores da saúde sobre a problemática, e que deslocaram se para a construção e implantação
de ações que contribuem para melhorar as condições de saúde e de trabalho. Essas experiências
precisam ser ampliadas, divulgadas e ter o apoio e a participação dos gestores.

Comissão Local de
Saúde e Segurança,
para o trabalhador
da saúde
Como primeira atividade para trabalhar a temática
Saúde do Trabalhador da Saúde

Oficina do mapeamento de risco


COMO FAZER O MAPA DE RISCO DA
UNIDADE DE SAÚDE
COMO FAZER O MAPA DE RISCO NESSA OFICINA

REGRAS:

 OBSERVAR ATENTAMENTE O VÍDEO;


 COM BASE NO VÍDEO, NA EXPERÍÊNCIA DE CADA UM, E COM
O APOIO DO FACILITADOR, O GRUPO DEVE PREENCHER O
INSTRUMENTO E DESENHAR O MAPA DO SETOR.
 APRESENTAR O MAPA EM PLANÁRIA.
COMO FAZER O
MAPA DE RISCO DA UNIDADE PARA
POSTAR NA PLATAFORMA

REGRAS:
 CONVERSAR COM OS TRABALHADORES DO SERVIÇO DE SAÚDE SOBRE A ATIVIDADE;
 EXPLICAR O INSTRUMENTO E SE POSSÍVEL FAZER JUNTO COM ELES CADA SETOR,
SE NÃO, SOLICITAR A TRABALHADOR QUE PREENCHA O INSTRUMENTO CONFORME
ELE IDENTIFICA OS RISCOS;
 RECOLHER OS INSTRUMENTOS DE CADA SETOR;
 NO DESENHO DA PLANTA BAIXA DA UNIDADE TRANSCREVER OS RISCOS
IDENTIFICADOS PELOS TRABALHADORES, FAENDO UMA AVALIAÇÃO PRÉVIA SE OS
RISCOS FORAM IDENTIFICADOS CORRETAMENTE;
 POSTAR NA PLATAFORMA
 APÓS AVALIAÇÃO DOS FACILITADORES, REPRODUZIR OS MAPAS SETORIAIS E FIXA-
LOS EM LOCAL VISIVEL PARA TRABALHADORES E USUÁRIOS
a d a !
b rig
O
Célula de Vigilância em Saúde do Trabalhador - CEREST
Coordenadoria de Vigilância à Saúde-COVIS

Rua dos Encontros, 1800D. Cajazeiras. CEP 60864-347

Fone 3105.3334 /3332 Fortaleza – CE

cerest@sms.fortaleza.ce.gov.br

Você também pode gostar