O documento descreve um sistema de ignição capacitiva típico para veículos, que converte a energia da bateria em alta tensão usando um inversor e armazena em um capacitor. Um sensor detecta a posição do motor e aciona um SCR para descarregar o capacitor na bobina no momento correto, gerando uma faísca sem contato mecânico. Isso fornece uma ignição mais confiável e durável do que os sistemas antigos com platinados.
O documento descreve um sistema de ignição capacitiva típico para veículos, que converte a energia da bateria em alta tensão usando um inversor e armazena em um capacitor. Um sensor detecta a posição do motor e aciona um SCR para descarregar o capacitor na bobina no momento correto, gerando uma faísca sem contato mecânico. Isso fornece uma ignição mais confiável e durável do que os sistemas antigos com platinados.
O documento descreve um sistema de ignição capacitiva típico para veículos, que converte a energia da bateria em alta tensão usando um inversor e armazena em um capacitor. Um sensor detecta a posição do motor e aciona um SCR para descarregar o capacitor na bobina no momento correto, gerando uma faísca sem contato mecânico. Isso fornece uma ignição mais confiável e durável do que os sistemas antigos com platinados.
Diagrama de blocos de um sistema de ignição capacitiva convencional
Na entrada, temos um circuito inversor que eleva os 12 V da bateria do veículo
para uma tensão contínua entre 200 e 600 V dependendo do circuito e da aplicação. Normalmente são usados pares de transistores de potencia formando osciladores em contra-fase com realimentação direta pelo transformador, ou circuitos com MOSFETs de Potência, ou transistores bipolares, excitados por osciladores com circuitos integrados. Na figura a direira temos uma configuração típica do setor inversor de um sistema de ignição capacitiva convencional. Sensor Hall e Magnético Observe que esses transistores trabalham numa condição-limite de corrente e tensão, já que na comutação pulsos de alta tensão são retornados pelos enrolamentos do transformador. A alta tensão gerada pelo inversor é usada para carregar um capacitor. Esses capacitor entre 470 nF e 4 uF tipicamente determina a “energia” de cada faísca. Em outras palavras, é a energia (em milijoules) armazenada nesse capacitor que vai ser aplicada ao transformador de alta tensão para resultar na faísca. Em seguida em jogo, o sistema comutador que deve fazer com que a faísca seja produzida exatamente no instante em que ela é necessária. Esse circuito leva por base um sensor da posição do eixo do motor que pode ser de diversos tipos. Uma possibilidade muito usada é usar um sensor de efeito Hall que nada mais é do que um dispositivo que “sente” a passagem de um imã fixado ao eixo ou um sensor magnético. SCR - Silicon-controlled rectifier (gatilho) Quatro ressaltos ou dentes no motor produzem quatro pulsos por volta, num motor de quatro cilindros. Veja que o fato de não haver contactos nesse sistema, sua eficiência e durabilidade são muito maiores. Nos sistemas antigos, com platinados, além da necessidade de troca periódica, pois seus contactos desgastavam-se e queimavam-se, sempre existe o problema da falha mecânica devido a diversos fatores. Os sinais dos sensores são levados ao bloco comutador propriamente dito que, na maioria das aplicações, consiste num SCR. O SCR forma com o primário da bobina de ignição e o capacitor um circuito fechado. Vantagens Ao contrário do platinado, pequenas folgas no eixo não vão mudar o ponto de disparo de cada cilindro, já que a largura e posição do pulso dependem do alinhamento entre as armaduras e não da distância entre elas. Também não existe área de contato entre as partes, logo não há desgaste. O sistema eletrônico não tem nenhum dos problemas do platinado, e a durabilidade de seus componentes é muito maior. Em vários casos podem se passar muitos anos sem que seja preciso ajustar o ponto ou substituir algo. Alguns módulos também têm proteção interna que evita a queima da bobina que pode acontecer com o platinado quando se esquece a chave de ignição ligada.