irreversível de diminuição da resposta visual, em virtude de causas congênitas ou hereditárias, mesmo após tratamento clínico e/ou cirúrgico e uso de óculos convencionais. DEFICIÊNCIA VISUAL - CONCEITOS
A pessoa com deficiência visual é uma
pessoa normal que não enxerga ou possui visão reduzida. Ou seja, nenhuma outra defasagem lhe é naturalmente inerente. Contudo, em função da diminuição de suas possibilidades de experimentação, de um relacionamento familiar e/ou social inadequados e de intervenções educacionais não apropriadas, poderá apresentar defasagens no desenvolvimento social, afetivo, cognitivo e psicomotor, quando comparadas a indivíduos com visão normal da mesma faixa etária. (Conde, A. M.) Deficiência Visual
Cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05
no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,03 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60º; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores.
(Redação dada pelo Decreto nº. 5.296 de 2004)
Classificação: - intensidade da deficiência: leve, moderada, profunda, severa e perda total da visão.
- comprometimento de campo visual: comprometimento
central, periférico e sem alteração.
- idade de início: congênita ou adquirida.
Se está associada a outro tipo, como surdez, por exemplo, a
deficiência pode ser múltipla ou não. DEFICIÊNCIA VISUAL - CONCEITOS • ACUIDADE VISUAL - aquilo que se enxerga a determinada distância. • CAMPO VISUAL - a amplitude da área alcançada pela visão, sendo o campo visual normal de 180o. • CEGO - possui acuidade visual até 6/60 ou um campo visual de até 10o. – Tem somente a percepção da luz ou não têm nenhuma visão e precisam aprender através do Braille. (Barraga) • VISÃO RESIDUAL - possui acuidade visual entre 6/60 e 18/60 ou campo visual entre 10o e 20o – são capazes de ver objetos e materiais quando estão a poucos centímetros. Na escola usam material impresso. (Barraga) Classificação das Limitações Visuais segundo a OMS CID 10 - versão 2007
Classificação da Acuidade visual com a melhor correcção possível
deficiência visual Máximo inferior a Mínimo igual ou melhor que
Baixa Visão 1 3/10 (0,3) 1/10 (0,1)
2 1/10 (0,1) 1/20 (0,05)
Cegueira 3 1/20 (0,05) 1/50 (0,02)
4 1/50 (0,02) conta dedos a 1 m Percepção de luz 5 Sem percepção de luz 9 Indeterminada, não especificada
• Campo Visual (se considerado):
ð pertencem à categoria 3 as pessoas que têm um campo visual entre 5º e 10° ð pertencem à categoria 4 as pessoas com um campo visual inferior a 5°, mesmo que a acuidade da visão central não esteja afetadas. Pessoas com Deficiência segundo o Censo de 2010
VISUAL 18,8% - dificuldades mesmo com óculos 35,8 milhões 6,6 milhões - baixa visão – grande dificuldade
506.300 – totalmente CEGOS
Principais Causas de Deficiência Visual na Infância: Países Desenvolvidos: doenças genéticas e congênitas; Países em Desenvolvimento :doenças nutricionais e infecciosas; No Mundo: erros refracionais não corrigidos; No Brasil, as principais causas são: -toxoplasmose congênita e a
- catarata congênita secundária à rubéola.
Ainda sobre as causas A principal categoria etiológica da cegueira é a pré-natal, sendo resultante principalmente dos fatores genéticos; desta forma, a deficiência visual até a cegueira pode também estar associada a síndromes, malformações, glaucoma congênito, catarata congênita e infecções maternas como toxoplasmose, rubéola, sífilis, etc. Até o início da década de 60 a causa mais freqüente da cegueira era a fibroplasia retiniana, que ocorria em bebês prematuros, e cuja causa era a elevada concentração de oxigênio nas incubadoras. Estabeleceu-se, então, a diminuição da taxa de oxigênio, o que resultou num índice maior de hipóxia e mortalidade, levando a um aumento de paralisia cerebral, deficiência mental e outras deficiências. A deficiência visual também pode ser adquirida por traumas oculares, doenças degenerativas como a degeneração de mácula, glaucoma, catarata, alterações retinianas relacionadas à hipertensão arterial, diabetes, atrofia do nervo óptico, entre outras. Quando você encontrar uma pessoa com deficiência visual
• Não faça de conta que a deficiência não existe.
• Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração. • Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice-versa. • As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas. • Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente. • Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todo mundo. • A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder perguntas, principalmente aquelas feitas por crianças, a respeito da sua deficiência e como ela transforma a realização de algumas tarefas. Mas, se você não tem muita intimidade com a pessoa, evite fazer perguntas íntimas. • Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes. • Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Pergunte a forma mais adequada para fazê-lo. • Mas não se ofenda se seu oferecimento for recusado, pois nem sempre as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser melhor desenvolvida sem assistência. • Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa deficiente, sinta-se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa que possa ajudar. • As pessoas com deficiência são pessoas como você. Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos. • Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada. Aja com naturalidade e tudo vai dar certo. • Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falha.