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“DA NOSSA FIRMEZA DE

CARACTER E DA RESIGNAÇÃO
COM Q’ SUSTENTAMOS O
JURAMENTO DA
INDEPENDÊNCIA OU MORTE”: A
construção do Exército Libertador no
Piauí para a Guerra da Independência –
1823.
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: HISTÓRIA DO
BRASIL
LINHA DE PESQUISA: HISTÓRIA, CIDADE,
MEMÓRIA E TRABALHO

INDICAR NOME DE DOIS POSSÍVEIS


ORIENTADORES (AS):
JOHNY SANTANA DE ARAÚJO
FRANCISCO GLEISON DA COSTA MONTEIRO
RESUMO
O projeto tem como objetivo analisar o Processo de
Independência do Brasil no Piauí a partir do estudo de trinta e
cinco cartas pertencentes à parte do acervo documental do
Museu Ozildo Albano situado na cidade de Picos-PI. Pretende-
se com esse projeto analisar o acervo e a memória documental
referente à participação do Piauí na campanha de
Independência. As informações contidas nas cartas, oficiais e
particulares, dispõem das impressões deixadas pelos que
contribuíram na escrita de um capítulo da nossa história. A
pesquisa busca compreender e identificar, a partir da leitura das
cartas oficiais e pessoais, elementos e agentes não
contemplados pela história piauiense, investigando as formas de
constituição das fileiras armadas edificadas no período em
destaque.
Palavras-chaves: Independência; Piauí; Brasil.
1 – Apresentação de problemática de estudo

 Tem-se apresentado a necessidade de observar de forma mais cuidadosa as cartas pessoais, como fontes especiais as quais
descrevem sobre acontecimentos e fatos de uma maneira mais despreocupada, mostrando uma forma de escrever
despretensiosa e menos contida como as apresentadas nas correspondências oficiais. A análise das cartas que guiarão esse
projeto visa a preservação e divulgação de documentos que podem trazer uma compreensão mais clara sobre a participação
do Piauí no processo de Independência do Brasil, principalmente qual o processo adotado para arregimentação que
formaram as tropas libertárias. As fontes utilizadas como objeto de pesquisa e estudo como cartas, documentos oficiais,
diários, relatos, depoimentos, são itens novos colocados na historiografia, concedendo um novo olhar na reconstrução do
passado. Como sugere Marc Bloch, “o historiador precisa entender suas fontes, escritas ou orais, para assim ler em suas
entrelinhas e com isso fazer de forma mais correta e mais próxima da verdade, a reconstrução do passado”. Do encontro com
as fontes pode emergir informações a serem apreendidas a partir de novas leituras, proporcionando o preenchimento de
lacunas na historiografia brasileira, onde “[...] as omissões existentes na historiografia nacional ao longo dos anos, foi
percebida, nos dias atuais por alguns historiadores preocupados em entender o contexto da formação do estado nacional
brasileiro a partir do século XIX [...]”. Enxergar nas entrelinhas de manuscritos oficiais e pessoais permite pensar sobre a
importância da percepção da historiografia atual e do estudo dessas novas fontes históricas nas quais “[...] existem muitas
possibilidades de compreensão e uma delas é a utilização de fontes a partir de uma nova leitura para os estudos de velhos
problemas, umas dessas fontes são exatamente as cartas, os diários e as memórias [...]” . A leitura da correspondência do
referido acervo, desperta para a visualização sobre elementos e atores sociais antes não identificados e não valorizados pela
história oficial.
2 – Justificativa

 Quando D. Pedro I lançou o seu brado às margens do riacho Ipiranga em São Paulo, parte da
intelectualidade ilustrada que o apoiava na corte no Rio de Janeiro, sabia que haveria uma guerra, a sua
dimensão e duração seria uma incógnita, porém o tempo em que durou o conflito contra Portugal foi
legado para a história a dimensão maior da partição da Bahia nessa ação. Somente muito recentemente
o Piauí passou a ser inserido na perspectiva da história como coparticipante desse processo. Na busca
por um lugar na constelação das províncias do imenso império que estava se formando, o Piauí teve
destacada contribuição na guerra pela Independência de Portugal, houve uma ação militar violenta que
adquiriu importância considerável no processo de independência no Norte do Brasil, pois ao longo da
região um movimento sedicioso ganhou força em duas vilas de grande importância, a de Parnaíba e
Campo Maior e na sede, Oeiras. Nesse período, cartas com proclamações que atacavam duramente
Portugal e os portugueses circulavam nas vilas piauienses. As cartas pertencentes ao acervo
documental do Museu Ozildo Albano e estudadas para a realização deste trabalho, são datadas a partir
de 17 de fevereiro de 1823 as quais possuem em seu conteúdo agressões a Portugal e a portugueses.
Como na carta Nº. 23, uma das cartas escolhidas para demonstração, dentre tantas:
“[...] não há quem ignore hainda mesmo os dissidentes a vantagem q rezulta ao Brazil da
sua Independência, e da excluzão desses Nocivos, esses Pachás, esses Neros, esses Tarquinios,
e esses Lobos sdentos de sangue [...] rechaçar esta corja de facciozos [...]”

 Os documentos estudados mencionam as dificuldades vividas pelos que decidiram pela


luta que, além de contar com uma maioria despreparada militarmente, ainda existiam as
deserções como registra a Carta de Nº. 03, escrita pelo Sargento Mor. e Comandante
Francisco Ignácio da Costa, da Fazenda da Imburanas, em 7 de Março de 1823, enviada
para o Comandante Chefe Luiz Rodrigues Chaves:

[...], pois que quaze fico entregue ao Cdafalço de Fidié, pelas falsidades, e mas dispozições
do Comandante Jozé Francisco de Souza, que logo que soube marchava Fidié a combater nos,
nesse mesmo dia entrou a desertar a Tropa India, Ordenança, e Milícias, que tendo mil e tantas
Praças em dois dias se tornou a quatrocentos e tantas praças, que as contei.
Ainda referindo-se a Carta de Nº. 03, a qual contém informações que demonstram
estratégias de luta armada e também o confronto na Vila de Campo Maior, que
culminaria na Batalha do Jenipapo:

 [...] relata que Vossa Senhoria nestes dois dias fazia remeterme Tropas de Ordenanças, e de
Infantaria Miliciana emcontrame na Povoação de Piracuruca e que Vossa Senhoria estava em
marcha tão bem para cá, Sou arrogar-lhe fassa suster a marcha da Tropa ahe a minha chegada
nessa Villa que será neste trez ou quatro dias a reunirme com o resto da Tropa, que ficou em
Piarcuruca [...] tinhamos fizica certeza que Fidié marchava com perto de dois mil homens, e com
Pessas de Artilharia [...] pus guardas avançados a sundar a marcha daquelle Governador [...] me
pus em marcha com o restante da Tropa que pude ajuntar para reunirme com as Tropas de Vossa
Senhoria, e vir combater o malvado Fidié [...] seis centos homens embarcados no Rio Parnaiba
para saltarem na parte que elle determinou ajudar atacar Campo Maior, e com Ordens a Caxias
para nesse tempo fazer o mesmo, e diz pertende de Campo Maior passar a Cidade de Oeiras estas
são as intenções de Fidié. Rogo a V. Sa. se ponha vigilante, que elle vem atrás de nossa marcha
com distancia de nove a dez legoas, fassa reprezentar todo este acontecimento ao Governo
Temporário de Cidade de Oeiras e ao Governador das Armas [...] topei-me com Alexandre Nery
na Fazenda da Caissara, elhe disse que marcha-se a unir vos nesta Villa de Campo Maior[...] .
A partir da leitura das cartas percebe-se o quanto essas fontes são preciosas
para a historiografia brasileira que não tem valorizado suficientemente as histórias
regionais como pilares de sustentação da história do Brasil, nem percebida a sua
contribuição na construção da identidade nacional. As fontes documentais
possibilitam um olhar diferenciado do visualizado pela história tradicional, que
valoriza nomes e grandes feitos, as cartas passam a “[...] dar vozes àqueles que
estão muitas vezes esquecidos e cuja sinceridade de seus escritos podem mostrar
um lado negado, muitas vezes [...]”. Fica claro o determinismo do povo
piauiense em romper as amarras e ficar livre do governo português, percebe-se um
sentimento forte demonstrado na escrita cartográfica em cumprir as ordens do
Imperador, passa-se a compreender melhor a importância da Batalha do Jenipapo
na consolidação do processo de Independência do Brasil e assinala como se deu o
sistema de arregimentação para construção das forças libertadoras do Piauí
durante todo o processo.
3 – Objetivos

3.1 – Objetivo Geral 3.2 – Objetivos Específicos


 Este projeto tem como foco principal  . Compreender como se deu a
analisar informações contidas nas cartas, constituição das linhas de combates que
oficiais e particulares, na busca das atuaram no processo Independência do
impressões deixadas pelos que Brasil no Piauí a partir de cartas.
escreveram um capítulo da história do  . Identificar elementos e agentes do
processo de Independência do Brasil no
processo de Independência do Brasil não
Piauí, através de cartas que pertence ao
contemplados pela historiografia oficial.
acervo documental do Museu Ozildo
Albano.
4 – Fundamentação Teórica – Revisão de Literatura

 O estudo de cartas faz parte de um gênero de escrita a qual Ângela de Castro Gomes
(2004) denomina “escrita de si” e proporciona o contato com um tipo de informação até
então pouco valorizada e, portanto, pouco utilizada em estudos na área da história do
Brasil. Concordamos e pretende-se a partir da escrita desse trabalho contribuir no despertar
para o estudo de uma fonte que é rica em particularidades e possuidora de significados e
representações nos quais se pode dar a conhecer o outro em cujas palavras envoltas muitas
vezes de sentimentos variados auxiliam na escrita de um capítulo da história. GOMES
(2004) aponta sobre a relevância das cartas para o historiador ao indicar que: o que passa a
importar para o historiador é exatamente a ótica assumida pelo registro e como o seu autor
a expressa. Nessa esteira é que pretendemos buscar a compreensão da história da
participação do Piauí no processo de Independência.
 Renato Couto Lemos(1999) que trabalhou com a  A busca pelo o entendimento do fato
perspectiva da guerra do Paraguai, ao se referir as histórico e os meandros utilizados na sua
cartas afirmou que estas proporcionam um escrita foi visualizada a partir do trabalho de
enriquecimento da compreensão do processo que
Michel de Certeau(1982) que compreende
pode ser apreendido a partir do plano individual,
enfatiza também sobre a observação das relações os fatos históricos já como constituídos pela
de subordinação e a construção da imagem de um introdução de um sentido na objetividade
inimigo e sobre a importância que a guerra teve enunciada na linguagem da análise
para a formação subjetiva da geração que dela compondo um quadro onde sobre um fundo
participou. Acreditamos o mesmo ao se tratar da de uma totalidade da história, se destaca
Guerra de Independência. Entretanto, mesmo que uma multiplicidade de filosofias individuais,
em seu texto não se encontre uma narrativa desse as dos pensadores que se vestem de
momento, há nele indicadores da maneira como o
processo massivo se desenrola no plano
historiadores. É importante o pensamento de
individual: a experiência com outros povos e CERTEAU (1982), pois nos faz pensar em
formas de organização social e política, o uma reavaliação das nossas ideias a
contraste de valores, as relações de subordinação e propósito de nossos elementos de pesquisa
lealdade entre soldados e líder nacional, a evitando criar na composição histórica uma
construção de uma imagem do inimigo, o disposição à produção de uma verdade.
desprendimento no serviço da nação etc.
 As cartas, utilizadas como fonte neste  Como pilares da escrita do tema em
projeto discorre sobre a Independência estudo estarão os escritores piauienses
do Brasil no Piauí, abordando a questão que durante muito tempo de debruçaram
política da época. Para facilitar o em pesquisas e contribuíram de forma
entrosamento sobre esta questão, excepcional para a escrita da
procuramos compreender o pensamento contribuição do Piauí no período das
de René Rémond (1996) o qual acredita lutas por liberdade nacional. Nortearão
que todo historiador é sempre de um esta pesquisa: Joaquim Chaves (2005),
tempo e que a direção de suas atenções Bugyja Brito (1973), Wilson de Andrade
naturalmente gera, de certo modo, um Brandão (1959), Claudete Maria
abandono de outras possibilidades, o Miranda Dias (2001).
autor utiliza também de reflexões sobre
as transformações da sociedade e as
modificações das ideias.
5 – Hipóteses

 Apesar de todo o esforço de alguns historiadores e pesquisadores piauienses como Joaquim Chaves,
Bugyia Brito e Wilson Brandão, ainda se tem escrito pouco sobre a contribuição do Piauí ao processo de
Independência, tema esse ainda controverso e cercado de polêmicas. Uma das contribuições mais valiosas
está o trabalho de Claudete Dias, pois segundo a mesma, “o que unia uma população de composição
social tão heterogênea era o sentido de ser brasileiro diferente de ser português, o desejo de expulsar o
elemento estrangeiro que representava os problemas existentes em suas vidas, ou seja, libertar-se do
domínio português”. Foi localizada uma considerável coleção de documentos, constituídas de
correspondências oficiais e extraoficiais, situadas no acervo do Museu Ozildo Albano, tais documentos
desvendam espaços cotidianos de personagens os mais diversos, que tomaram parte no movimento de
Independência no Piauí, os manuscritos nos revelam o caos político e o caminhar da guerra e, pela sua
escrita, ajuda-nos a compor a historicidade do conflito. É por meio das relações sociais construídas no
dia-a-dia que nos deparamos com as várias facetas da construção de uma identidade nacional brasileira
que começava a ser projetada no início do século XIX. No Brasil, a definição das ideias liberais e
republicanas antes de 1822, propiciou o início do processo de lutas e conflitos que culminam com a
proclamação da Independência, numa tentativa de barrar os ideais republicanos.
 A “Independência do Brasil instalou uma forte instabilidade política, não foi uma simples
passagem do poder dos portugueses aos brasileiros, e sim um processo violento em várias
províncias, com luta armada”. As cartas estudadas mostram que esse processo na Província
do Piauí foi caracterizado por ações e lutas sangrentas. As correspondências trocadas neste
período descrevem a Batalha do Jenipapo e demonstra, além de uma riqueza de detalhes
particulares da batalha em si, a determinação do povo piauiense em participar da luta pela
Independência do Brasil expresso na escrita das cartas como também o sentimento
vivenciado registrado em declarações e palavras pelos participantes deste processo
histórico. A historiografia piauiense, ao longo dos anos vem buscando traçar uma
identidade regional própria do Piauí, ligando-o a causa da Independência, a partir da
compreensão que mostre a Província como sendo um lugar ao norte do Império brasileiro,
onde toda a Independência foi consolidada, através de uma cruenta campanha militar.
6 – Metodologias e Fontes de Pesquisa

 As cartas compiladas para a elaboração deste projeto  As cartas estão organizadas por datas, catalogadas com
pertencem ao acervo documental do Museu Ozildo numeração de 01 a 35, nelas estão contidas registros de
encontros entre comandantes; nomeações militares para o
Albano, são datadas a partir de 17 de fevereiro de serviço Nacional; informações sobre posicionamento de
1823 e contêm nomes citados na História Oficial da Capitães, Comandantes e outros; cartas alertando sobre
Batalha do Jenipapo, como os de Manoel de Souza possíveis ataques; envio de combatentes; recusa de ordens
Martins, Luiz Rodrigues Chaves, Fidié, Alexandre militares; solicitação de entrega de munições; pedido de
Nereu, Leonardo de Carvalho, Francisco Inácio da explicação sobre prisões arbitrárias; notificação de saques de
Costa. Contém também, e em maior número, nomes mantimentos e de animais; declarações de apoio à
Independência; pedido de notícias de filhos que estão em
de pessoas desconhecidas oficialmente, que batalha; envio de mantimentos e bebidas; devolução de
contribuíram com o que de melhor possuíam em animais emprestados para o serviço da Pátria; agradecimentos
nome e para o êxito de uma causa e, o que por favores recebidos; relação de pessoas para carregamento;
escreveram, depõe em honra dos mesmos. relação com nomes e valores de soldos atrasados das tropas;
informe sobre pagamento atrasado; felicitação por
desempenho na batalha; pedido de proteção; solicitação de
informação sobre motivos de tiros; relação de inferiores e
soldados a serviço da Pátria; relação onde constam dias da
semana, senha e contra senha; preciosas informações da
história regional do Piauí.
 Esses manuscritos auxiliam no estudo do cotidiano  Observa-se através das leituras realizadas
dos beligerantes piauienses e nos permite entender que o processo de Independência do
vários meandros do processo de independência
tomando exatamente como ponto de partida o Piauí. Brasil não se deu de forma tranquila como
As fontes apresentam a vindoura guerra como a historiografia tradicional consolidou,
espaço de conquistas. Neste sentido, os documentos houve uma reação por parte da elite
analisados mostram a disposição dos combatentes militar, intelectuais e do povo piauiense,
em expulsar o elemento Português causador de seus
problemas. Para tanto, procuraremos apontar
que não aceitou a mão Lusitana a definir
aspectos que foram ocultados pela historiografia seu futuro, decidindo pela força e pelo
tradicional, contribuindo para posteriores estudos sangue o direito de direcionar o rumo
que forneçam lugar aos que foram talvez, dentro do seu próprio chão,
intencionalmente, emudecidos, privilegiando a impulsionados pelo desejo de liberdade,
construção do conhecimento histórico que considere
a multiplicidade e a pluralidade das experiências escolhendo escrever a sua própria
humanas. história.
7 – Referências

 ARAÚJO, Johny Santana de. A Guerra do Paraguai:  CERTEAU, Michel de. A Escrita da história/Michel de
reflexão sobre a construção de imagens escritas. IN. Certeau; tradução de Maria de Lourdes Menezes ;*revisão
CASTELO BRANCO, Edwar de Alencar; NASCIMENTO, técnica [de] Arno Vogel. – Rio de Janeiro: Forense
Francisco Alcides; PINHEIRO, Áurea Paz. Org. Histórias, Universitária, 1982.
Cultura, Sociedade, Cidades. Recife, Bagaço, 2005.   CHAVES, Joaquim. O Piauí nas lutas da independência do
 ARAÚJO, Tiago Gomes de. As correntezas do amor: A Brasil. Teresina: Alínea Publicações Editora, 2005.
Guerra do Paraguai (1864-1870) nas Cartas de Custódio de   DIAS, Claudete Maria Miranda. Balaios e bem-te-vis: a
Melo à sua noiva prometida Janú. Em Tempo de Histórias - guerrilha sertaneja. Fundação Cultural Monsenhor Chaves,
Publicação do Programa de Pós-Graduação em História PPG- 1996.
HIS/UnB, n.10, Brasília, 2006.   GOMES, Ângela de Castro. Nas malhas do feitiço: o
 BLOCH, Marc. Introdução à História. Lisboa: Europa- historiador e os arquivos privados. Estudos Históricos. Rio de
América, 1974. Tradução Maria Manuel Miguel e Rui Janeiro, v. 11, n. 21, 1998.
Grácio. 2ºed.   LEMOS, Renato Couto, (transcrição, organização e
  BRANDÃO, Wilson de Andrade. História introdução). Cartas da Guerra – Benjamin Constant na
da independência do Piauí. Teresina: Cia. Editora do Piauí, Campanha do Paraguai. Rio de Janeiro: IPHAN/6ª SR/Museu
1959. Casa de Benjamin Constant, 1999.
  BRITO, Bugyja. O Piauí e a Unidade Nacional. Teresina:   RÉMOND. René. Por uma história política, Rio de Janeiro:
Cia. Editora do Piauí, 1973. Ed. UFRJ e FGV, 1996.

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