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031.979.253-60
TERESINA-PI
2020
031.979.253-60
TERESINA – PI
2020
SUMÁRIO
2. RESUMO:
PALAVRAS – CHAVE: Movimento Estudantil. Regime Civil - Militar. Dops. SNI. SIAN.
Movimento de Luta. UNE.
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3. APRESENTAÇÃO:
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Foi estudante do Liceu Piauiense, onde fez parte do primeiro grêmio estudantil da instituição, posteriormente se
formou em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do Piauí, teve uma vida politica ativa no estado
do Piauí, onde atualmente se encontra aposentado, além de ser escritor.
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4. JUSTIFICATIVA:
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Possui graduação em Licenciatura Plena em História pela Universidade Federal do Piauí - UFPI (1990) e
graduação em Licenciatura Plena em Educação Artística pela Universidade Federal do Piauí - UFPI (1983). Tem
mestrado em Historia do Brasil pela Universidade Federal do Piauí - UFPI (2008). Tem experiência profissional e
acadêmica no ensino de Artes, Ensino e Pesquisa em História e Educação. Professora aposentada da Educação
Básica. Atua como docente do Ensino Superior desde 2000 em cursos de graduação e pós-graduação nas
modalidades presencial e a distância.
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destes jovens estudantes contra o Regime Civil-Militar. Para se ter uma ideia da
magnitude desta temática, pode ser visto na escrita da autora Maria Aparecida de Aquino3
em seu livro “Censura, Imprensa e Estado Autoritário (1968-1978)” que discorre o
seguinte fato:
Isso remete que as questões das notícias que se atrelavam aos estudantes começaram a
aparecer em 1974, sendo que antes disso já era noticiado em jornais Nacionais e Estaduais as
partituras dos movimentos estudantis, sendo algumas delas envolvendo criticas as reitorias
das Universidades, etc.
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Possui graduação em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São
Paulo (FFLCH/USP - 1974), graduação em Educação Artística pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado
(1975), mestrado em História Social pela FFLCH/USP, (1990), doutorado em História Social pela FFLCH/USP
(1994) E pós-doutorado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar - 2016). Foi coordenadora do Programa
de Pós-graduação em História Social do Departamento de História da FFLCH/USP.
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5. OBJETIVOS:
Discutir como se deu a formação do Movimento Estudantil 1968 a 1980, através das
suas partituras das Entidades estudantis, na Capital, vendo se houve mesmo um
movimento estudantil resistênte ao Regime.
Identificar como se organizam e se estruturaram em sua Militância contra ou a favor
do Regime Civil-Militar em Teresina.
Analisar os aspectos das “censuras” sofridas por este Movimento Estudantil em
Teresina, ou apenas houve pacificidade do mesmo sobre forma de apoio ao Regime
Civil-Militar.
Abordar as questões relacionadas ao Dops, Doi-Codi e a SNI, na conjuntura dos
aspectos relacionados ao período do regime Civil-Militar no Piauí.
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6. QUESTÕES DE PESQUISA:
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ao trabalha com o tema Movimento Estudantil em Teresina, além das fontes
bibliográficas sobre esse movimento na capital nos arquivos aqui encontrados, arquivos
encontrados no SIAN, Jornais, também nos remeteremos a trabalha com as Fontes Orais,
onde para a autora Verena Alberti:
Além das fontes orais, serão utilizadas fontes de Jornais da época, que possibilitem
mostrar a atuação do Movimento Estudantil na Capital, mostrando se houve ou não
manifestação por parte destes contraria ao Regime Civil-Militar ou a favor do mesmo, na
época estudada, onde para Tania Regina de Luca:
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Texto que faz parte de uma organização feita pela autora Carla Pinsky, onde é intitulada de Fontes Históricas.
Este texto Alberti discorre sobre o inicio de como se deu as Fontes Orais e o desenvolvimento de sua utilização
como fonte para o historiador.
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Texto que faz parte de uma organização feita pela autora Carla Pinsky, onde é intitulada de Fontes Históricas.
Este texto Tania Regina discorre sobre o inicio de como se deu a utilização dos impressos, como exemplo os
jornais como fonte e o desenvolvimento de sua utilização como fonte para o historiador.
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No sentido de estudo dessa temática pode ver que o Movimento Estudantil, no final
da década de 60 e metade da década de 70 a um caráter de movimento social e político, que
isso ver nas palavras do autor Antônio José Medeiros6:
Com isso, pode se perceber que o Movimento Estudantil, se formou através das
questões que estavam ocorrendo no país, ou seja, em 1964 foi implantado no Brasil o
Regime Civil-Militar, onde se teve início de um confronto entre os interesses e ideais da
sociedade, este confronto ficar maior no ano de 1968, isto estava ocorrendo à grosso modo
em todo âmbito nacional.
Para o autor Zuenir Ventura (1988), os jovens no ano de 1968, participaram dos
acontecimentos que ocorriam no país de uma forma intensa, que não se tinha visto na
história, com o mesmo diz:
Para José Medeiros (1996), no Piauí como no Brasil, apenas o movimento estudantil
conseguiu manter-se organizado e, além de resistir à proposta de reforma Universitária
anunciada pelo novo governo, tornou-se o principal centro de resistência ao regime
autoritário, onde os secundaristas viram sua entidade – a UPES, dirigida por estudantes “de
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Fragmento de um dos capítulos do Livro Movimentos Sociais e Participação Política, onde o autor discorre
sobre as varias formas de movimentos sociais e os aspectos no âmbito da participação politica, onde este se
remete em sua obra as questões sobre os movimentos estudantis, tanto Secundaristas como Universitário.
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No livro 1968: o ano que não terminou, o autor discorre sobre a juventude que se mobilizou para conseguir
seus interesses e sua utopia, mostrando todos os horizontes que essa geração de 68 pode experimenta neste ano.
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certa idade”, tutelados pelos órgãos de segurança, tendo que alguns grêmios estudantis e
grupos informais é que se engajavam na luta democrática.
O Movimento estudantil, era visto como ato de pessoas “subversivas”, onde os que
constituíam os grêmios estudantis ou entidades estudantis, em Teresina, que fizeram
manifestações contra o Regime, foram apelidados de subversivo, um exemplo disso foi o
autor Jesualdo Cavalcante que foi presidente do grêmio estudantil no Colégio Liceu
Piauiense, além de ter presidido a União Piauiense dos Estudantes Secundaristas (Upes).
Segundo o autor João Batista Vale Junior:
A partir dos autores acima citados percebesse que o Movimento Estudantil, de fato
teve suas articulações em detrimento de seus interesses reivindicados, mas que esses
tiveram que lutar contra o Regime que foi instalado no país, onde o movimento estudantil
no âmbito nacional se manifestou de forma intensa contra este através da UBES, além
daqueles que faziam parte da camada Universitária, que se deu através da UNE – União
Nacional dos Estudantes.
Por fim, ao se relatar sobre essa temática, podemos ver as questões do ambinto
Político atrelado com as mudanças que afetam uma sociedade, assim o autor René Remond,
discorre que,
Sendo que em Teresina o Movimento não foi tão intenso como nos demais locais do
Brasil, mas teve uma conjuntura de aspectos, que através de movimentos estudantis e
entidades que se articularam para que se tivesse uma manifestação em prol aos seus
interesses de uma sociedade “democrática”.
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Em sua tese de doutorado, o autor João Batista Vale Júnior, discorre sobre os movimentos estudantis ocorridos
em Teresina, analisando de como estes se deram para uma mobilização, mais este enfatiza mais o movimento
estudantil Universitário, bem como mostrando as facetas deste movimento como sua cultura politica, etc.
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8. METODOLOGIA
9. REFEÊNCIAS
BARROS, Jesualdo Cavalcanti. Tempo de Contar: o que vi e sofri nos idos de 1964.
Teresina: Gráfica do Povo, 2006.
LUCA, Tania Regina. História dos, nos e por meio dos Periódicos. In: PINSKY, Carla
Bassanezi (Org.). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2005. P. 111-153.
MEDEIROS, Antônio José. Movimentos Sociais e Participação Política. Teresina:
CEPAC, 1996.
OLIVEIRA, Marylu. Contra Foice e o Martelo: Considerações sobre o discurso
anticomunista piauiense no período de 1959-1969: Uma analise a partir do jornal “O
Dia”. Teresina: Fundação Cultural Monsenhor Chaves, 2007.
REMOND, René. Por uma nova história Política. Tradução: Dora Rocha. 2. Ed. Rio
de Janeiro: Editora FGV, 2003.
SUDÁRIO, Ana Rosa. Falas, imagens, escritos e risos: Uma História e Memoria do
Movimento Estudantil Universitário em Teresina (1979-1984). 2008. 158 f.
Dissertação (Mestrado em História do Brasil) – Programa de Mestrado em História.
Universidade Federal do Piauí. Teresina. 2008.
VALE JUNIOR, João Batista. Longe Demais das Capitais? Cultura politica,
distinção e Movimento Estudantil no Piauí (1935-1984). 2010. 311 f. Tese (Doutorado
em História Social) – Programa de Pós-Graduação em História. Universidade Federal
Fluminense. Rio de Janeiro. 2010.
VENTURA, Zuenir. 1968: O ano que não terminou – a aventura de uma geração. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.