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CICLOS DE VIDA 2
2
Velho
O que vem à sua mente quando dizemos
“velho”?
3
Você já se perguntou como
será quando envelhecer?
Como você se imagina aos 85 anos?
4
2900 A.C.
2016 D.C.
2013 D.C.
Sebastião Salgado
http://www.techway.com.br/techway/revista_ido
so/fotos/fotos.htm
Sebastião
Salgadohttp://www.techway.com.br/techway/re
vista_idoso/fotos/fotos.htm
200 países, 200 anos em 4
minutos
https://www.youtube.com/watch?
v=Qe9Lw_nlFQU
7
Processo de envelhecimento nos países
em desenvolvimento
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https://image.slidesharecdn.com/conassenvejecimientoysaludportugues-brasil-160824181758/95/8-assembleia-do- 14
conass-envelhecimento-e-sade-no-brasil-desafios-e-oportunidades-11-638.jpg?cb=1472063319
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Um quadro de saúde pública para o envelhecimento saudável:
oportunidades para ação de saúde pública durante o curso da vida
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Fonte:OMS Relatório mundial de envelhecimento e saúde, 2015
Dinâmica demográfica
brasileira
Durante a maior parte de sua História, o Brasil se
caracterizou como país jovem, rural e pouco povoado.
1980 - 2016, a expectativa de vida dos brasileiros
passou de 62,52 anos para 75,5 anos (IBGE).
2015 – 14,3% da população tinha 60 anos ou mais
2017 – PNAD estima que no país haviam mais de 30,2
milhões de idosos, (56% mulheres). Nos últimos cinco
anos, caiu de 14,1% para 12,9% o número de crianças
de 0 a 9 anos de idade no total da população
2025 teremos quase 32 milhões de idosos, 15% da
população,
2060 - 33,7%.
Depois de 2030, esse grupo de pessoas será maior que
o de crianças com até 14 anos. Em 2055, sua
participação na população total será maior que a de 19
crianças e jovens com até 29 anos.
20
Brasil envelhecendo
Segundo o IBGE o índice de
envelhecimento, (proporção de pessoas
com 60 anos e mais para cada 100
indivíduos de 0 a 15 anos de idade):
- 1995: 24 idosos p/ 100 jovens
- 2001: 31,7% - 2010 44,8%
- 2011: 51,8% - 2020: 58 %
- 2025: 74 %
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Closs VE, Schwanke CHA. A evolução do índice de envelhecimento no Brasil, nas suas regiões e unidades federativas no período de 1970 a
2010. Rev. bras. geriatr. gerontol. [Internet]. 2012 Sep [cited 2017 May 28] ; 15( 3 ): 443-458. Available from:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232012000300006&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S1809-
22
98232012000300006.
Fonte: IESS, 2013
23
Fonte: IESS, 2013
24
Fonte: IESS, 2013
25
Pessoas com mais de 65 anos irão sobrepor as
com menos de 5 anos de idade
Transição demográfica
O termo se refere a um processo
gradual em que a fertilidade e a
mortalidade de um país passa de alta
para baixa. Essa transição se
caracteriza inicialmente pelo declínio da
mortalidade infantil, seguida pela queda
na fertilidade, e na mortalidade em
todas as idades.
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Queda nas taxas de fecundidade e de
mortalidade
Em São
Paulo, 1,76
(2016), mas
em alguns
bairros
como a
Consolação
era de 0,4
Mortalidade proporcional por causa,
Brasil,1930-2004
29
Características epidemiológicas dos
países em desenvolvimento
aumento da frequência de problemas relacionados
com condutas não saudáveis: consumo de drogas,
violência, sedentarismo e dieta inadequada; e
persistência e, em alguns casos, aumento das
doenças infecciosas : cólera, malária, AIDS,
tuberculose e em grupos com maiores índices de
pobreza, deficiências nutricionais
Mas não devemos nos esquecer que as condições de
vida e de trabalho têm enorme influência no
processo saúde doença
30
Velhice
Velhice é uma categoria natural e é:
Fato universal e natural: ciclo biológico
Fato social e histórico
Fato político
Fato econômico
MAS AFINAL, O QUE É ENVELHECER?
“Envelhecer é um processo sequencial,
individual, acumulativo, irreversível,
universal, não patológico, de deterioração
de um organismo maduro, próprio a todos os
membros de uma espécie de maneira que o
tempo o torne menos capaz de fazer frente
ao estresse do meio-ambiente e portanto
aumente sua possibilidade de morte”.
(OPAS)
Segundo a OMS, em países em
desenvolvimento a velhice começa aos
60 anos e nos países desenvolvidos, 65
anos.
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Queda Funcional Fisiológica
(Senescência)
Senescência
Processo normal de envelhecimento:
capacidade de adaptação do indivíduo
aos rigores e agressões do meio
ambiente
Queda Funcional Patológica
(Senilidade)
ENVELHECER:
a melhor coisa que pode
te acontecer ...
é só pensar na alternativa!
A abordagem do
“envelhecimento e
saúde” sob a ótica
do curso de vida
As crianças
de Ontem
são os
adultos de
Hoje, os
idosos
de Amanhã
16,5 milhões
independentes
para o auto-
cuidado 5,5 milhões
1,7 milhão
vive em com alguma
instituições incapacidade
Os 13,2 milhões
660 mil idosos com alguma
acamados do doença
Brasil crônica
Giacomin, 2012
Cerca de 9
milhões de idosos
necessitando de
cuidados de longa
duração
O envelhecimento da sociedade pode
afetar o crescimento econômico e
muitas outras áreas, incluindo a
sustentabilidade das famílias, a
capacidade dos Estados e das
comunidades de prover recursos para os
cidadãos idosos e até mesmo relações
internacionais
Perfil de pessoas com dependência
Área PSF – Município S. Paulo - 2003
(Obs. Inquérito da SMS/SP)
CUIDADO
GERONTOLÓGICO Muito
rápido
envelhecimento
populacional
mudanças nos
Cuidados
inovadores modelos assistenciais
CUIDADO DA PESSOA IDOSA
Compreende a avaliação das
condições funcionais e de
saúde das pessoas idosas;
diagnóstico, planejamento e
implementação de serviços e
cuidados à saúde que
atendam as necessidades
identificadas dessa
população além da avaliação
da efetividade de cada
cuidado.
Doenças crônicas %
Número de doenças
Nenhuma 16,6
Distribuição Uma 28,0
(%) dos idosos Duas ou mais 55,4
Doenças crônicas
segundo referidas
doenças Hipertensão 67,0
crônicas Diabetes 25,0
DPOC 9,2
referidas. Doença cardiovascular 22,9
São Paulo, Estudo SABE,
2010 . Acidente vascular 7,0
cerebral
Doença osteoarticular 31,9
Osteoporose 19,4
FUNCIONALIDADE
FUNCIONALIDAD
E de “funcionamento”
Níveis
(função) de uma pessoa em
diferentes áreas como:
integridade física, autocuidado,
desempenho de papéis, estado
intelectual, atividades sociais,
atitude em relação a si mesmo e
estado emocional”
(Lawton, 1971)
FUNCIONALIDAD
E
E
ENVELHECIMENT
O
ISSO É IMPORTANTE?
Pergunte a qualquer pessoa como
gostaria de morrer:
Pergunte a qualquer pessoa como
gostaria de morrer:
“...de repente”
Pergunte a qualquer pessoa como
gostaria de morrer:
“...de repente”
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POLÍTICA NACIONAL DE
SAÚDE DA PESSOA IDOSA
18/10/2006
CAPACIDADE FUNCIONAL
Idosos vulneráveis
à fragilização
INTERS ETORIALIDADE
Re a b ilita ç ã o
P re ve nç ã o s e c und á r ia
FRÁGIL ILP Is
P ro mo ç ã o
P re ve n ç ã o
INDEP ENDENTE Re a b ilita ç ã o P re ve n tiva
Ate n ç ã o Bá s ic a
S u p o r te S o c ia l
I AR
MIL
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DA
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A Ç
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R GA
REO
ATIVIDADES BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA
I A L
ENC
ES
PR
DOR
I DA
CU
DE
DE
I DA
ES S
NEC
AVALIAÇÃO
FUNCIONAL
INDEPENDENTE
PARCIALMENTE DEPENDENTE
TOTALMENTE DEPENDENTE
CAPACIDADE
FUNCIONAL
O que ocorre ao
longo da vida?
Um “novo paradigma”: capacidade
funcional
Capacidade que a pessoa tem para realizara atividades
físicas e mentais necessárias para a manutenção de
suas atividades básicas: tomar banho, vestir-se,
realizar a higiene pessoal, transferir-se, alimentar-se,
manter a continência) e instrumentais (fazer compras,
cozinhar, tomar remédios, arrumar a casa, usar o
transporte coletivo, o telefone, caminhar certa
distância)
67
68
ESCALONAMENTO HIERÁRQUICO DE GUTTMAN
RELACIONADO À FUNCIONALIDADE DAS PESSOAS
IDOSAS EM 2010
Vestir (21,4%)
NECESSIDADE
Usar transporte
(17,6%)
MÍNIMA
Mobilizar-se
(17,0%)
Compras (13,4%)
Andar (8,6%)
ESTUDO SABE
Tomar banho NECESSIDADE
NECESSIDADE (8,2%) MÁXIMA
BRITO; NUNES; LEBRÃO; DUARTE,
2010 modificado de RAMOS, et al., DE CUIDADO Comer(2,9%)
1993
Distribuição (%) dos idosos segundo
necessidade de cuidado. São Paulo. Estudo
SABE, 2010. 11.7
37.1
43.5
7.6
A partir da 4a Década há
uma perda aproximada de
1% da função /ano nos
diferentes sistemas
orgânicos.
COM O ENVELHECIMENTO
OCORREM AS SEGUINTES
MODIFICAÇÕES GERAIS NO
ORGANISMO:
do tecido adiposo em
MMSS e MMII e uma >
concentração da
gordura abdominal
da altura total
da elasticidade dos
tecidos corporais
alongamento
progressivo das orelhas
e nariz
HIPERCIFOSE TORÁCIA
CIFOESCOLIOSE
↓ DISCOS INTERVERTEBRAIS
(achatamento)
ALTURA
↓ 1cm (homens) e 1,5cm
(mulheres)/ década a partir dos
40-50 anos
ÁGUA
70% na criança
60% no adulto jovem
52% no idoso
Frente a perdas
moderadas de
líquidos já apresenta
DESIDRATAÇÃO
EVIDENTE
TERMORREGULAÇÃO
TERMORREGULAÇÃO
Regulação da temperatura
Habilidade de adaptação térmica
comprometida
Disfunção hipotalâmica
Lentificação da resposta aos pirogênios
Dificuldade da produção e conservação do
calor
Redução da gordura subcutânea
Lentificação da vasoconstrição periférica
Temperatura basal é mais baixa que nos + jovens
Dieta inadequada
Doenças crônicas
↓ mobilidade
Perda de massa magra
< isolamento térmico (↓ tec adiposo subcutâneo e ↓ da água
corporal - < 60%
↓ taxa metabólica
↓ reflexo de tremor
↓ vasoconstrição periférica
↓ capacidade de detectar a temperatura ambiente
Falha na resposta adaptativa ao frio
MODIFICAÇÕES
MODIFICAÇÕES DO SISTEMA TEGUMENTAR
DO SISTEMA
Modificações ndo sistema
tegumentar
Achatamento e junção da derme
Lentificação da renovação epidérmica
Adelgaçamento da derme
Degeneração das fibras de elastina
da elasticidade da pele
Perda de gordura subcutânea e das glândulas sebáceas
e distribuição alterada de melanócitos
Alteração na consistência, distribuição e coloração de
pelos
Crescimento lentificado das unhas (mais frágeis e
quebradiças)
81
CORAÇÃO E SISTEMA
VASCULAR
MODIFICAÇÕES NO SISTEMA
CARDIOVASCULAR:
A hipertrofia da próstata é
comum entre os homens idosos
deslocando a pressão para o
colo da bexiga e resultando em
retenção urinária, incontinência
e infecção do trato urinário.
Os idosos podem apresentar
dificuldade em iniciar a micção
e na manutenção do jato
urinário.
As mulheres idosas, em especial as multíparas,
podem apresentar incontinência por estresse
ou seja, liberação involuntária de urina quando
do aumento da pressão intra-abdominal (tosse,
espirro, carregar peso, gargalhar, etc) em
decorrência do enfraquecimento da
musculatura pélvica e da bexiga.
As alterações do trato
gastrointentinal inferior
podem levar à
obstipação, flatulência
ou diarréia.
Bôca
Dentes: perda de dentes não é normal
com o envelhecimento.
Edentulismo parcial ou total
Uso de dentadura = mastigação de 75 a
85% menos eficiente do que a
mastigação natural diminuição no
consumo de carnes, frutos e vegetais
frescos; dificuldade de higienização, na
adaptação (ulcerações, infecções)
Principais problemas
Desgaste dental, alteração na mucosa
Xerostomia (40%), alteração na capacidade
gustativa (80%), língua saburrosa
Gengivite, doença periodontal (inflamação
gengival, retração, exposição da raiz do dente,
perda de estrutura óssea), disfunção da
articulação temporo-mandibular
Periodontite é fator de risco para osteoporose,
diabetes, doenças respiratórias e doenças
cardíacas
Prótese inadequada/mal adaptada
Esôfago
Com o envelhecimento, a inervação
intrínseca sofre importante redução,
alterando sua motilidade; por vezes há
relaxamento do esfíncter superior,
(assintomático), disfagia
Limiar de dor esofágica aumentado,
assim queixa de dor esofágica não deve
ser associada à gravidade de lesão nesse
órgão
Estômago
Discreta a moderada demora no esvaziamento
gástrico, principalmente para líquidos
Redução na secreção de ácido clorídrico
(manifestação de gastrite atrófica. Em idosos
saudáveis não), de pepsina e de fator
intrínseco para absorção de vit B12.
Hipocloridria pode levar a redução na
absorção de Ferro, mas não leva à anemia.
Alteração no muco protetor da mucosa
gástrica
Intestino Delgado
Redução da superfície mucosa, redução das
vilosidades intestinais. O tempo de trânsito intestinal
não se altera, mas pode haver alterações na
motilidade, que permitem a proliferação de bactérias
( Peso).
Função absortiva pouco alterada para a maioria dos
nutriente, incluindo açúcares e proteínas. Discreta
redução na absorção de lipídeos
Redução de absorção de: Vit D, ác. fólico, Vit B12,
cálcio, cobre, zinco, ácidos graxos e colesterol
Pode haver aumento na absorção de vit A e glicose
Intestino grosso
Perda de elasticidade da musculatura lisa.
Aumento na prevalência de constipação
(sedentarismo, dieta pobre em fibras e
líquidos e alterações hormonais), na incidência
de neoplasias e na prevalência de doença
diverticular
Prevalência de incontinência fecal é maior em
idosos (déficit cognitivo, AVC, neuropatia
diabética, alterações na musculatura do
esfíncter exterior, na elasticidade retal)
SISTEMA NERVOSO
Diminuição neuronal
contínua a partir da
metade da 2ª década
de vida levando, na
velhice, a alterações
funcionais. Menor
sensação de equilíbrio e
respostas motoras
desordenadas podem
ocorrer.
DEMÊNCIA
Doença degenerativa, progressiva que compromete o cérebro.
envelhecimento normal.
CONCEITO DE DEMÊNCIA
CONDIÇÕES CONDIÇÕES DE
BASAIS SOBRECARGA
Grandes Síndromes
Geriátricas
Imobilidade
Imobilidade
Se
ni
lid
ad
e
Ins. cognitiva
Ins. cognitiva
Se
Fragilidade
n
Fragilidade
Manifestações
es
Manifestações
c ê
Incontinência
Incontinência
nc
ia
Iatrogenia
Iatrogenia
E FE
DOM O IT
INÓ
Síndrome da fragilidade
115
CUIDADO DA PESSOA IDOSA
NECESSIDADE
DE CUIDADO
CUIDADO RECEBIDO
RECURSOS
NECESSI
DADES
Quais os desafios para a saúde
pública?
119
Desafios...
Como envelhecer “bem”?
Qualidade de vida e trabalho ao longo do curso de
vida, segurança
Compressão da morbidade, controle de doenças
crônicas
Participação social, educação, engajamento com a
vida
Infraestrutura urbana
Serviços
Recursos humanos
Financiamento dos cuidados 120
Envelhecimento com incapacidade: quem
cuidará dos idosos?
Família, sociedade e Estado
Serviços para a atenção ao idoso:
Centro de convivência
Centro dia
Hospital Dia
Atenção domiciliária
Hospitalização
Institucionalização
121
Alternativas de cuidados de longa
duração
Intensivo Hospitalização
Menos intensivo Clínicas geriátricas
Residências coletivas
Internações de curta duração
Abrigos
Serviços comunitários Centros-dia
Visitas domiciliares
Ajuda doméstica
Apoio familiar Benefícios monetários para
cuidadores
Grupos
Fonte: Dados extraídos de Redondo eLloyd-Sherlock de p.6)
(2009, apoio a cuidadores
In Camarano e Mello, 122
2010. p 20
o envelhecimento da população
representa dois grandes desafios:
estruturar o atendimento do idoso
enfermo e/ou dependente, ao mesmo
tempo, adotar um conjunto de políticas
de promoção da saúde e de prevenção
para que as pessoas possam envelhecer
livres de incapacidade.
123
Fim da vida
Final do ciclo vital
A morte é um evento inexorável para todos s
seres vivos
9 em 10 pessoas morrerão de doenças
crônicas, degenerativas ou câncer (morte
anunciada)
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Não estamos preparados para morrer,
nem para lidar com a morte. O aumento
da tecnologia não veio acompanhado com
um aumento do preparo dos profissionais
de saúde para lidar com a morte
Segundo Elizabeth Kubler Ross, há 5
estágios pelos quais as pessoas passam
quando estão na fase final de vida:
negação, raiva, barganha, depressão e
aceitação
https://www.youtube.com/watch?v=ZMi-R8hqIyA
125
Diretivas de final de vida
Testamento vital: lista as vontades da pessoa sobre os
tratamentos que deseja ou não ser submetido em caso
de doença terminal (só não tem valor caso o médico
entenda que o procedimento pode contribuir para a
cura ou seja um infração ao código de ética médica)
Onde deseja ser cuidado, orientações para cuidados
ao final de vida, velório, enterro/cremação
Pode ser registrado em cartório, mas não existe
garantia de que a vontade do paciente será respeitada
https://www.youtube.com/watch?
gl=LU&hl=fr&v=5SYTkquhhwU
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O cuidado paliativo
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