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Anestesia regional.

https://www.mdsaude.com/cirurgia/tipos-de-anestesia/
https://www.bjan-sba.org/article/5e498b930aec5119028b46d8/pdf/rba-41-1-29.pdf
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-nervoso-periferico
Anestesia local
 A anestesia local é o procedimento anestésico mais comum, sendo
usado para bloquear a dor em pequenas regiões do corpo, habitualmente
na pele.

 A anestesia local é usada por quase todas as especialidades.

 A anestesia local é habitualmente feita com a injeção de lidocaína na pele


e nos tecidos subcutâneos. Ela serve para bloquear a dor em uma
variedade de procedimentos médicos, como biópsias, punções de veias
profundas, suturas da pele, punção lombar, punção de líquido ascítico ou
de derrame pleural, etc.

A anestesia local também pode ser feita através de gel ou spray, como
nos casos das endoscopias digestivas, onde o médico aplica um spray
com anestésico local na faringe de modo a diminuir o incômodo pela
passagem do endoscópio.

A anestesia local funciona bloqueando os receptores para dor na pele e


os nervos mais superficiais, impedindo que os mesmos consigam enviar
Anestesia local
Grupos Químicos

1. Aminoésteres: colinesterase plasmática (derivado benzóico).

2. Aminoamidas: fígado (derivado anilina).

As seguintes complicações ou efeitos indesejáveis


 Reações tóxicas locais.

 Reações tóxicas sistêmicas.

 Reações graves (se as reações tóxicas não forme atendidas


rapidamente).

 hipotensão.  ansiedade.
 bradicardia  tontura.
 arritmia.  convulsões.
 sudorese.  depressão respiratória
 palidez. e parada cardíaca.
Anestesia regional
A anestesia regional é um procedimento
anestésico usado em cirurgias mais simples, onde
o paciente pode permanecer acordado. Este tipo
de anestesia bloqueia a dor em apenas uma
determinada região do corpo, como um braço, uma
perna ou toda região inferior do corpo, abaixo do
abdômen.

 Bloqueios de nervos periféricos


 Anestesia Espinhal o Raquidiana.
 Anestesia Peridural.
Anestesia Regional

Bloqueios de nervos periféricos

O anestésico local é administrado ao redor dos


nervos responsáveis pela sensibilidade e pelo
movimento do membro onde vai ser realizada a
cirurgia. Por exemplo: para uma cirurgia da mão,
é possível anestesiar apenas o braço,
administrando anestésico local ao nível da axila,
associado a sedação para melhor conforto do
paciente.
Sistema nervoso periférico
O sistema nervoso periférico (SNP) consiste em todos os nervos
que são emitidos a partir do cérebro e da medula espinal (o 
sistema nervoso central, SNC). 

Se você imaginar o SNC como a rodovia principal, então o SNP


forma todas as estradas secundárias que estão conectadas.

Ele permite aos impulsos elétricos serem transmitidos para as


regiões mais distantes do corpo humano, ou seja, para a periferia,
e vice-versa. 
Ambos podem ser subdivididos:

 Sistema nervoso autônomo simpático


 Sistema nervoso autônomo parassimpático: em divisões
sensoriais e motoras.
Sistema nervoso periférico
Fatos importantes sobre o sistema nervoso periférico
Definição Uma divisão do sistema nervoso composta por todo o tecido
nervoso encontrado fora da caixa craniana e do canal
vertebral.
Componentes Nervos periféricos (nervos espinhais, nervos cranianos,
anatômicos nervos autonômicos)
Gânglios

Componentes Sistema nervoso autônomo (SNA) - parte involuntária que


funcionais controla as células cardíacas, lisas e glandulares. Consiste
nas divisões simpática e parassimpática.
Sistema nervoso somático (SNS) - parte voluntária que
controla os músculos esqueléticos e o processamento da
sensação somática.
Função Transmite informações motoras e sensoriais entre o sistema
nervoso central e os tecidos do corpo periférico.
Nervos Periféricos
Os elementos funcionais do sistema nervoso periférico são os nervos
periféricos. Cada nervo consiste em um feixe de muitas fibras
nervosas (axônios) e seus revestimentos de tecido conjuntivo, podendo ser
comparados aos tratos (feixes) do SNC. 

Os neurônios periféricos que transportam informações para o SNC são


chamados de neurônios aferentes ou sensitivos.
Neurônios aferentes transmitem uma variedade de impulsos provenientes de
receptores sensitivos.
 toque, dor, temperatura e posição no espaço (propriocepção).
 os sentidos especiais do olfato, da visão, da audição e do equilíbrio.

Os que transmitem informações do SNC para a periferia são conhecidos


como neurônios eferentes ou motores.
Neurônios eferentes levam informações gerais do sistema nervoso para os
órgãos efetores.

 os músculos esqueléticos, os órgãos viscerais e as glândulas.


 Eles são responsáveis ​por iniciar a contração muscular voluntária e
involuntária, além de estarem envolvidos em outras outras funções motoras,
como na secreção glandular.
Nervos Periféricos

Os nervos também podem ser classificados em "nervos cranianos" ou


"nervos espinais" de acordo com o local de saída do SNC.

Os nervos cranianos emergem do crânio (cérebro / tronco cerebral). .


Existem 12 pares de nervos cranianos.

Os nervos espinais deixam o SNC através da medula espinal. Existen


31 pares de nervos espinais.

Dando um total de 43 pares de nervos que formam a base do sistema


nervoso periférico.
Nervos Periféricos
cranianos: olfatório (NC I),  óptico (NC II),  oculomotor (NC III),  troclear (NC IV),  
trigêmeo (NC V1, NC V2, NC V3),  abducente (NC VI),  facial (NC VII),  vestibulococlear
 (NC VIII),  glossofaríngeo (NC IX),  vago (NC X),  acessório (NC XI) e  hipoglosso (NC XII).
Nervos periféricos
Nervos espinais
O segundo conjunto de nervos periféricos são os nervos espinais, dos quais
existem 31 pares no total: 
oito cervicais, doze torácicos, cinco lombares, cinco sacrais (sagrados) e um
coccígeo.
Nervos periféricos
 Cada nervo espinal começa como várias pequenas raízes ou
radículas que se unem para formar duas raízes principais.

 A raiz anterior transporta fibras motoras de neurônios cujos corpos


celulares estão localizados no corno anterior da medula espinal.

 A raiz posterior transporta fibras sensitivas de neurônios cujos corpos


celulares se encontram no gânglio da raiz dorsal.

Nas regiões torácica e lombar superior, a raiz anterior também


transporta fibras autonômicas de neurônios pré-ganglionares
simpáticos cujos corpos celulares estão localizados no corno lateral da
medula espinal.

A raíz anterior se junta à raíz posterior subsequentemente para formar


o nervo espinal posteriormente dito, que transporta fibras mistas
(sensoriais, motoras e autonômicas).
Nervos periféricos
Sistema nervoso somático

O sistema nervoso somático, também conhecido


como sistema nervoso voluntário, é responsável
por fornecer inervação sensitiva e motora a todas
as estruturas do corpo humano, exceto órgãos,
glândulas e vasos sanguíneos. Em outras
palavras, ele transporta impulsos referentes às
sensações do corpo (dor, tato, temperatura,
propriocepção) e inerva os músculos esqueléticos
que estão sob controle consciente ou voluntário,
iniciando o movimento. 
Nervos periféricos
Tanto os nervos cranianos quanto os espinais contribuem para o
sistema nervoso somático. 

Os plexos nervosos, formados pelos ramos anteriores


dos nervos espinais, são os seguintes:

 C1-C4 formam o plexo cervical

 C5-T1 se agrupam no plexo braquial

 T12-L4 formam o plexo lombar

 L4 - S4 se agrupam no plexo sacral (sagrado)


Nervos periféricos dos plexos nervosos
Plexo cervical Nervo occipital menor
Nervo auricular maior
Nervo cervical transverso
Nervos supraclaviculares
Nervo frênico
Ansa cervical
Outros ramos menor, como por exemplo os nervos para os músculos rombóides e para o
músculo serrátil anterior

Plexp braquial Nervo axilar


Nervo musculocutâneo
Nervo radial
Nervo mediano
Nervo ulnar (cubital)
Outros ramos menores, tais como: escapular dorsal, torácico longo, nervo supraescapular,
nervo para o músculo subclávio, nervos peitorais lateral e medial, medial cutâneo do braço e
do antebraço, subescapulares superior e inferior, toracodorsal.

Plexo lombar Nervo ilio-hipogástrico


Nervo ilioinguinal
Nervo genitofemoral
Nervo cutâneo lateral da coxa
Nervo femoral
Nervo obturador

Plexo sacral (sagrado) Nervo glúteo superior


Nervo glúteo inferior
Nervo isquiático/ciático (divisões: nervo fibular [peronial] comum e nervo tibial)
Nervo cutâneo posterior da coxa (nervo cutâneo perfurante)
Nervo pudendo
Outros ramos menores, tais como: nervo para o músculo piriforme, nervo para os músculos
quadrado femoral e gêmeo inferior, nervo para o músculo obturador interno.
https://slideplayer.com.br/slide/6079532/

Compliçacion
Em relação ao bloqueio de nervos periféricos:
Lesões de plexo
Hematomas
Anestesia Regional
Bloqueio de nervos intercostais :

Útil para promover anestesia e analgesia em cirurgias de parede abdominal.


Empregando-se a bupivacaína a 0,4% com adrenalina 1:400.000 para bloqueio
de T6 a T12, pode-se conseguir analgesia pós-operatória de até 18 horas. É
usado para alívio da dor por fratura de costela ou neurite pós-herpética. A
repetição do bloqueio, antes de terminar a analgesia da primeira sessão, pode
promover analgesia por tempo maior ainda, e não apresenta o inconveniente da
taquifilaxia.
A técnica em si é traumática para os vasos intercostais.
A aspiração, ainda que freqüente, não é de muita valia no sentido de evitar-se a
injeção intravascular acidental.
No bloqueio intercostal ocorre o mais alto nível sérico de anestésico Iocal.
O bloqueio de um ou dois nervos não oferece este risco, já que a dose total é
pequena.

Conduta: realizar bloqueio intercostal extenso em ambiente cirúrgico, com o


paciente monitorizados e sedado, com hidratação venosa através de cateter de
teflon 16 ga bem fixado4 , e material de reanimação à mão (drogas preparadas e
equipamento testado).

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