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ESTRUTURAS DE CONCRETO II - CCE0184

DIMENSIONAMENTO DE PILARES - FLAMBAGEM

Docente: Lucas Moraes


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

• COMPRIMENTO EQUIVALENTE
• RAIO DE GIRAÇÃO
• ÍNDICE DE ESBELTEZ
• FLAMBAGEM
• IMPERFEIÇÕES GEOMÉTRICAS
• MOMENTO MÍNIMO
• EFEITOS DE 2ª ORDEM
• MÉTODO DO PILAR-PADRÃO COM CURVATURA APROXIMADA
COMPRIMENTO EQUIVALENTE
 Segundo a NBR 6118, item 15.6, o
comprimento equivalente (le) do
pilar, suposto vinculado em ambas
extremidades, é o menor dos valores:

lo é a distância entre as faces internas dos elementos


estruturais que vinculam o pilar;
h é a altura da seção transversal do pilar (plano da
estrutura em estudo);
l é a distância entre os eixos dos elementos estruturais
aos quais o pilar está vinculado.
*No caso de pilar engastado na base e livre no topo, le = 2l.
RAIO DE GIRAÇÃO

Define-se o raio de giração da seção transversal em relação ao eixo x ou y (i) como sendo:
ÍNDICE DE ESBELTEZ

 Propriedade que relaciona o comprimento


de flambagem da peça e o raio de giração da
sua seção transversal. Definido como:
ÍNDICE DE ESBELTEZ

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESBELTEZ


De acordo com o índice de esbeltez (λ), os pilares podem ser classificados em:

• Pilares curtos: λ ≤ 35;


• Pilares medianamente esbeltos: 35 < λ ≤ 90;
• Pilares esbeltos: 90 < λ ≤ 140;
• Pilares muito esbeltos: 140 < λ ≤ 200.

*A NBR 6118 não admite pilares com λ superior a 200.


**Apenas em caso de elementos com força normal inferior a 0,10fcd . Ac
FLAMBAGEM

A flambagem é um fenômeno que pode ser observado


em peças esbeltas (área de seção transversal muito
menor que o comprimento da peça) quando estão
solicitadas por forças de compressão axial, ocorrendo
deslocamento lateral na direção mais esbelta da peça
COMPRIMENTOS DE FLAMBAGEM PARA BARRAS ISOLADAS

* Em que L = comprimento da barra isolada


IMPERFEIÇÕES GEOMÉTRICAS

Segundo a NBR 6118 (11.3.3.4), na verificação do estado limite ultimo


(ELU) das estruturas reticuladas, devem ser consideradas as
imperfeições do eixo dos elementos da estrutura descarregada.

Essas imperfeiçoes podem ser divididas em dois grupos:


imperfeições globais e imperfeições locais.
IMPERFEIÇÕES GLOBAIS
Na análise global das estruturas reticuladas, sejam elas contraventadas ou não, deve ser
considerado um desaprumo dos elementos verticais
θ1min = 1/300 para estruturas
reticuladas e imperfeições locais;

θ1máx = 1/200;

H é a altura total da edificação,


expressa em metros (m);

Para edifícios com predominância


de lajes lisas ou cogumelo,
considerar θa = θ1.

Para pilares isolados em balanço,


deve-se adotar θ1 = 1/200
IMPERFEIÇÕES LOCAIS
Também são levados em conta efeitos de imperfeições geométricas locais. Para a
verificação de um lance de pilar deve ser considerado o efeito do desaprumo ou da falta
de retilineidade do eixo do pilar

Admite-se que, nos casos


usuais, uma excentricidade
acidental para a falta de
retilineidade (ea):

Para o desaprumo:
MOMENTO MÍNIMO

O efeito das imperfeições locais nos pilares pode ser substituído pela consideração do
momento mínimo de 1a ordem, dado a seguir:

M1d,mín = Nd (0,015 + 0,03h)

onde
h é a altura total da seção transversal na direção considerada, expressa em metros (m).

*Nas estruturas reticuladas usuais admite-se que o efeito


das imperfeições locais esteja atendido se for respeitado
esse valor de momento total mínimo. A este momento
devem ser acrescidos os momentos de 2ª ordem.
MOMENTO MÍNIMO

Envoltória mínima de 1ª ordem


MOMENTO MÍNIMO

Quando houver a necessidade de se calcular os efeitos locais de 2ª ordem, deve-se


considerar a envoltória mínima com 2ª ordem para verificação do momento mínimo
MOMENTO MÍNIMO
Envoltória mínima de 2ª ordem
EFEITOS DE 2ª ORDEM
Devido a ação de cargas verticais e horizontais, observa-se um deslocamento horizontal nos
nós da estrutura ocasionando a geração de esforços de 2ª ordem (efeitos globais).
EFEITOS DE 2ª ORDEM
Incialmente, calcular o índice de esbeltez (λ) e se ele for menor que o valor limite (λ1), os
efeitos de 2ª ordem em elementos isolados podem ser desprezados.

depende do tipo do pilar e carga (item 15.8.2 da NBR 6118);


EFEITOS DE 2ª ORDEM
O valor de αb deve ser obtido conforme estabelecido a seguir:

MA e MB
Sã̃o os momentos de 1a ordem nos extremos do pilar, obtidos na análise de 1a ordem no caso de estruturas de nós fixos
e os momentos totais (1a ordem + 2a ordem global) no caso de estruturas de nós móveis. Deve ser adotado para MA o
maior valor absoluto ao longo do pilar biapoiado e para MB o sinal positivo, se tracionar a mesma face que MA, e
negativo, em caso contrário.
EFEITOS DE 2ª ORDEM
MÉTODO DO PILAR-PADRÃO COM CURVATURA APROXIMADA
MÉTODO DO PILAR-PADRÃO COM CURVATURA APROXIMADA
MÉTODO DO PILAR-PADRÃO COM CURVATURA APROXIMADA
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