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Centro Universitário UNIRG

Curso de Enfermagem – 6º Período


Enfermagem em Cuidados Paliativos – Teoria.

A MORTE E
O MORRER
Enf. Esp. Nara F. Resende Azevedo.
Enfermeira
A POSSIBILIDADE DA MORTE:

TODA DOENÇA É UMA AMEAÇA Á


VIDA E, PORTANTO, PODE
APARECER COMO UM ACENO Á
MORTE.
INTRODUÇÃO:
Morte é um evento totalmente atrelado com a vida dos seres,
pois do mesmo jeito que se nasce algum dia o corpo físico falece,
e durante esse processo de morrer sentimentos e sensações são
projetados na mente do individuo e também dos profissionais que
ali acompanham;

A enfermagem, profissão que está 24h presente com paciente


que podem de alguma maneira morrer por algum acometimento,
são os profissionais que mais perto estão, e necessitam de uma
preparação aguçada durante o processo de formação acadêmica.
HISTÓRICO:
PACIENTE TERMINAL E A MORTE...
A EXPERIÊNCIA DA PERDA...
APEGO X DESAPEGO:
 O Apego é definido como o instinto de formar laços relacionais com outros
objetos ( figuras primárias de apego).

 O homem estabelece diversas formas de apego, quer do ponto de vista


material (bens, finanças), emocional (relações afetivas, hábitos) ou social
(status, posição, função), e isto pode significar resistência no que diz
respeito à mudança de paradigmas .
A GESTÃO DO PACIENTE TERMINAL:
A GESTÃO DO PACIENTE TERMINAL:
O luto, lidar com a dor
e a perda
E A ENFERMAGEM? AGIR DE QUE
MANEIRA?
VOCÊS JÁ SABEM, MAS NÃO CUSTA
RELEMBRAR !!
Os cuidados paliativos se baseiam em princípios e não em protocolos:
1. Promover o alívio da dor e de outros sintomas desagradáveis.
2. Afirmar a vida e considerar a morte como um processo normal da vida.
3. Não acelerar nem adiar a morte.
4. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado do paciente.
5. Oferecer um sistema de suporte que possibilite ao paciente viver tão ativamente
quanto possível até o momento da morte.
6. Oferecer um sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do
paciente a enfrentar o luto.
7. Garantir abordagem multiprofissional para focar nas necessidades dos pacientes e
seus familiares, incluindo acompanhamento no luto.
8. Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da doença.
9. Implementá-lo o mais precocemente possível, juntamente com outras medidas
terapêuticas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS...

Ao se identificar o processo de morte, os profissionais da saúde devem


intensificar os cuidados, buscando propiciar o mínimo de sofrimento e o
máximo de dignidade, tanto ao paciente, quanto aos seus familiares.
Assumir a postura de ouvinte e valorizar o silêncio são atitudes
fundamentais.

Celebrar a morte faz-se necessário. Entre tantas necessidades, o morrer


exige presença, diálogo, generosidade, compaixão, sinceridade e
transparência. A velhice é a mais longa e a última fase da vida humana.
A morte faz parte da vida e não pode ser um segredo — as pessoas
morrem, não evaporam. O cuidado com esse momento é fundamental.
PARA REFLETIR...
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO:
• Braga EM, Ferracioli KM, Carvalho RC, Figueiredo GLA. Cuidados
paliativos: a enfermagem e o doente terminal. Investigação. 2010;

• Kovács MJ. Morte e desenvolvimento humano. 5ª ed. São Paulo:


Casa do Psicólogo; 2010.;

• Silva RS, Campos ERA, Pereira A. Cuidando do paciente no


processo de morte na Unidade de Terapia Intensiva. Rev Esc Enferm
USP [Internet]. 2011 Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttex t&pid=S0080-62342011000300027
OBRIGADA!

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