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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, AGRICULTURA E AMBIENTE – IEAA


CAMPUS VALE DO RIO MADEIRA - CVRM

Impactos na Qualidade do Ar e na Saúde


Humana da Poluição Atmosférica na Região
Metropolitana de São Paulo - SP

Disciplina: Controle da Poluição Ambiental

Discentes: Jaqueline Diogo Barbosa, Levi Ferreira de Oliveira,


Rafael Straliotto, Rômulo Henrique M. Vogt
1. INTRODUÇÃO
• A poluição atmosférica vem sendo um grave problema de
saúde pública em regiões intensamente urbanizadas desde a
primeira metade do século XX.

• Altas concentrações de MP e outros compostos alteram a


qualidade do ar.
1. INTRODUÇÃO

A situação é agravada por Os efeitos ocorrem


fatores climáticos que principalmente no aparelho
dificultam a dispersão de respiratório.
poluentes.

Fonte: Correio do Brasil, 2007 Fonte: Correio do Brasil, 2007


1. INTRODUÇÃO
• Segundo o documento State of the air, têm-se, a cada
ano nos EUA:

 75 mortes causadas pela poluição do ar;


 265 internações por asma;
 240 internações por outras doenças respiratórias;
 3.500 visitas ao serviço de urgência;
 180.000 exacerbações de asma;
1. INTRODUÇÃO
• Pesquisas da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo (FMUSP) indicaram:

– Expectativa de vida, em média, um ano e meio menor do


que em cidades do interior;
– O aumento de 100ug/m³ na concentração de MP em 24
horas ocasiona um aumento de 8,17 mortes de adultos por
dia;
1. INTRODUÇÃO
• Estimativas de 2007 indicaram as fontes móveis
como responsáveis por 90% da emissão dos
poluentes:

– 1,5 milhão de t/ano de CO;


– 365 mil t/ano de hidrocarbonetos;
– 339 mil t/ano de Nox;
– 29,5 mil t/ano de MP;
– 8,2 mil t/ano de Sox;
1. INTRODUÇÃO
• Como alternativa, a Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo (CETESB) criou:

– O Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos


Automotores (PROCONVE);
– Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e
Veículos Similares (PROMOT);

• Já o controle e fiscalização das fontes fixas têm por


objetivo atingir padrões de qualidade do ar da
Resolução CONAMA nº 003/90
1. INTRODUÇÃO

O Banco de Dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS)


indicou o aparelho respirtaório como uma das principais causas
de óbito no Brasil e no município de São Paulo;
1. INTRODUÇÃO
Óbitos no Brasil

21%
30% Outros
Infecções e Parasitas
Ap. Digestivo
Ap. Respiratório
11%
Neoplasias
Ap. Circulatório
12%
18%
8%
1. INTRODUÇÃO
Óbitos no MSP

23% 25%
Outros
Infecções e Parasitas
Ap. Digestivo
Ap. Respiratório
11% Neoplasias
Aparelho Circulatório
16%

18% 7%
2. METODOLOGIA
• Dados das concentrações de poluentes atmosféricos do
período de 1999 a 2007;
• Disponível no site da Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (2008);
• Os poluentes analisados foram:
– Material Particulado;
– Ozônio;
– Dióxido de Enxofre;
– Monóxido de Carbono;
– Óxidos de Nitrogênio.
2. METODOLOGIA
• Estações telemétricas: Congonhas e Santo Amaro e no
município de Diadema;

• MATLAB;
• Padrão de qualidade do ar da CETESB;
• Resolução CONAMA n°003/90;
• Organização Mundial de Saúde (2009).
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Medição de CO

• Após elaboração e análise


dos gráficos notou-se que
os níveis de CO
aumentaram nos meses
mais frios;
Figura 3 – Distribuição total de CO na estação Congonha de 1999 a
2007
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Medição de MP

• A figura 4, mostra a
distribuição de MP na
estação Santo Amaro entre
1999 e 2007;

Figura 4 – Distribuição total de MP


3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Medição de MP

• Verifica que a média anual


estabelecido pela CETESB
não é ultrapassado;

Figura 5 – Distribuição total de MP


3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Medição de NOx

• As maiores concentrações
de Nox também foram
registrados nos meses mais
frios;

Figura 6 – Distribuição total de NOx


3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Medição de O3

• Ao contrário dos outros


poluentes, nos meses mais
frios a concentração de O3
diminui e nos meses mais
quentes essa concentração
aumenta;
Figura 8 – Distribuição total de NOx
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Medição de SO2

• Assim como outros


poluentes, com exceção do
O3, a concentração de SO2
foi maior nos meses mais
frios;
Figura 9 – Distribuição total de SO2
4. CONCLUSÃO
• Por meio deste trabalho, foi possível observar algumas lacunas
relacionadas ao controle ambiental da concentração de
poluentes atmosféricos em certas regiões da RMSP;

• Realizar efetivamente o monitoramento, bem como a


fiscalização da emissão desses poluentes;

• Especialmente quando se trata da frota veicular.

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4. CONCLUSÃO
• A CETESB, como órgão ambiental responsável pela
fiscalização no Estado de São Paulo, poderia ampliar sua rede
de telemetria;

• Outro problema importante encontrado neste estudo é que o


padrão de qualidade do ar brasileiro;

• A partir de tantos estudos epidemiológicos já realizados.

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4. CONCLUSÃO
• Neste trabalho foi possível constatar que os relatórios de
qualidade do ar baseiam-se nas médias;

• Analisando os gráficos 13 elaborados nesta pesquisa,


observou-se que muitas vezes os limites diários e horários
máximos foram ultrapassados, inclusive nas médias anuais.

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5. REFERÊNCIAS
• BRAGA, A.L.F.; PEREIRA, L.A.A.; SALDIVA, P.H.N. (2002). Poluição
atmosférica e seus efeitos na saúde humana. In: COM CIÊNCIA. Cidades.
Disponível em <http://www.comciencia.br/reportagens/cidades/cid11.htm>. Acesso
em 15 de Fevereiro de 2008.
• CETESB. (2007). Relatório Anual de Qualidade do Ar do Estado de São
Paulo. São Paulo: CETESB, 298 p. (Relatório técnico).
• CETESB. (2007). Relatório Anual de Qualidade do Ar do Estado de São
Paulo. São Paulo: CETESB, 298 p. (Relatório técnico).
• CORREIA, J.E. de M. (2001). Poluição atmosférica urbana e fluxo
exploratório de pico (Peak Flow) em crianças de 7 a 9 anos na cidade de
São Paulo – SP. 123 f. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Saúde
Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo.

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