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Zot1028 - UNIDADE I

1.1- MELHORAMENTO DE BOVINOS DE CORTE

DIFICULDADES ENCONTRADAS NO MELHORAMENTO DE


BOVINOS DE CORTE
a) pequeno número de filhos
b) longo período de gestação
c) grande número de animais a ser utilizado
d) custo elevado dos animais
e) tradição e cultura dos criadores
f) escrituração zootécnica
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O sucesso de qualquer sistema de produção de carne


bovina depende de três fatores:

a) eficiência reprodutiva

b) eficiência do ganho de peso

c) qualidade do produto.
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1.1- MELHORAMENTO DE BOVINOS DE CORTE

A determinação dos valores econômicos relativos


desses componentes para diferentes sistemas de
produção é fundamental para o estabelecimento dos
objetivos da seleção e, conseqüentemente, as
características a serem selecionadas.
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Os critérios de seleção devem ser estabelecidos de


tal forma que seja possível a obtenção de material
genético adequado às condições ambientais da
maioria dos sistemas de produção e às
especificações e exigências do mercado
consumidor.
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Os critérios de seleção referem-se às características


com base nas quais os animais são escolhidos
como pais da geração seguinte.

Em termos práticos, os critérios de seleção são os


meios usados para atingir os objetivos do
melhoramento genético das raças bovinas de corte.
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O padrão racial adotado pela associação de


criadores tem papel fundamental porque ele
direciona, de certa forma, o tipo morfológico dos
animais que serão escolhidos para serem pais da
geração seguinte.
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As estimativas de parâmetros genéticos e dos


possíveis efeitos da interação genótipo-ambiente
são importantes para escolha dos critérios de
seleção.
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“O que determina as características a serem


incluídas em um programa de melhoramento
genético animal é o objetivo que o produtor quer
alcançar, combinado com o padrão genético do
rebanho.”
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

a) Características reprodutivas: perímetro


escrotal, idade ao primeiro parto, intervalo de
partos, período de gestação, tempo de
permanência no rebanho e probabilidade de
prenhez aos 14 meses de idade
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

b) Características de crescimento: pesos ao


nascimento, aos 120 dias de idade, à desmama, ao
ano, ao sobreano e à idade adulta, ganhos de peso
do nascimento à desmama, da desmama ao
sobreano e número de dias para ganhar determinado
peso
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

c) Características morfológicas: altura no posterior ao


sobreano (“frame saze), conformação, precocidade,
musculosidade e tamanho do umbigo.
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

d) Características de produtividade: produtividade


acumulada (quilogramas de bezerros desmamados por
ano durante a permanência da vaca no rebanho).
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

Há algumas características, em bovinos de corte, que


influenciam ou estão associadas com muitas daquelas
que determinam a eficiência produtiva. São elas:
Tamanho
Precocidade
Produção de Leite
Eficiência Reprodutiva
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

Historicamente, o tamanho foi estimado por meio de


medidas como a altura e o comprimento dos animais.

Com o desenvolvimento das balanças, o peso vivo passou a


ser a maneira mais comum de se medir o tamanho.

As medidas morfológicas e o peso vivo são relacionados


entre si, mas suas taxas de maturação diferem. Os bovinos
atingem aproximadamente 80% da altura na idade adulta
aos 7-8 meses de idade, mas apenas 35 a 45% do peso
adulto.
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

Dependendo da característica de eficiência


produtiva que se deseja melhorar, existe uma
combinação ótima do peso à maturidade e da taxa
de maturação. Assim, tanto o peso à maturidade
quanto a taxa de maturação devem ser considerados
nos programas de melhoramento genético com o
objetivo de aumentar a eficiência produtiva das
vacas (Barbosa et al., 2002) .

“O problema é determinar o grau de maturidade em


animais jovens, ou seja, quando a decisão de
seleção deve ser tomada ainda não há informações
sobre essas características.”
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS


A Fed. de Melh. de Gado de Corte dos EUA utiliza uma
escala de pontos para estimar o tamanho da estrutura
corporal, com base na altura do posterior do animal (BIF,
(BIF
2002).
A escala varia de 1 a 9 pontos.
Cada ponto corresponde à diferença em altura, na
mesma idade, de aproximadamente 5cm.
Embora não seja uma medida exata da dimensão do
esqueleto, o tamanho da estrutura corporal é o método
mais simples, até o momento, para estimar o grau de
maturidade em bovinos de corte e para predizer o peso
de abate dos animais, em um determinado grau de
acabamento, e o peso à idade adulta.
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

É importante que sejam estabelecidos valores de


avaliação do tamanho da estrutura para as
condições brasileiras, mas isto só será possível se
houver medição do tamanho dos animais em várias
idades, elaboração de tabelas, obtenção de
resultados de pesquisa e uso das informações na
seleção.
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

A precocidade pode ser entendida como o tempo


requerido por um animal, de determinado tamanho
adulto e sob um dado ambiente, para alcançar a
puberdade, acabamento para abate e peso na idade
adulta.

A precocidade é mais difícil de ser alterada do que


outras características de crescimento. A seleção
para maturidade mais precoce, sem alterar o
tamanho à idade adulta, por exemplo, é demorada e
difícil de ser praticada.
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

Animais que apresentam boa curva de crescimento e


atingem a puberdade precocemente devem ser
selecionados.
Bovinos com essas características também tendem a
alcançar seu tamanho adulto mais cedo, não alcançam
os maiores tamanhos, possuem caracteres sexuais
secundários bem definidos e os seus ossos longos
cessam o crescimento logo após a puberdade.
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

A produção de leite é outra característica


predominante em bovinos de corte, principalmente
porque o peso à desmama do bezerro é muito
influenciado pela produção de leite da vaca e
representa, na maioria das vezes, a metade do peso
de abate.
A seleção para habilidade materna deve, então, ser
feita com base nos pesos à desmama do bezerro e
da vaca, calculando-se a relação entre ambos.
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

A eficiência reprodutiva é a característica mais


importante em qualquer sistema de produção de
bovinos de corte.

As estimativas de herdabilidade para características


de fertilidade são baixas. Isto não significa que não
pode haver melhoramento genético da fertilidade,
mas sim que o progresso genético esperado é
pequeno, acumulando-se lentamente na população
geração após geração de seleção.
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

Como a eficiência reprodutiva é o resultado da


fertilidade dos touros e das fêmeas, deve ser procedido
o uso do exame andrológico e o diagnóstico de
gestação como critérios de descarte de machos e
fêmeas, respectivamente, e da circunferência escrotal
como critério de seleção de machos.

A seleção para fertilidade poderia ser beneficiada pelo


desenvolvimento de novas tecnologias de avaliação da
capacidade reprodutiva de touros.
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

O tamanho, a precocidade, a produção de leite e a


fertilidade afetam direta ou indiretamente quase todas
as medidas da produtividade em bovinos de corte. Mas
há outras características que também devem ser
consideradas na seleção.
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

A falta de adaptabilidade dos bovinos às condições


sub ou tropicais é, algumas vezes, atribuída à
temperatura e à umidade relativa elevadas. Mas, o
clima é apenas uma parte desses efeitos.
As forrageiras tropicais crescem e amadurecem
rapidamente, têm paredes celulares mais espessas e
qualidade nutricional mais baixa do que as
forrageiras de clima temperado.
O padrão de precipitação pluvial é estacional, com
uma estação seca bem definida, e os solos são
deficientes em minerais, especialmente em fósforo
que é essencial para o crescimento e a reprodução
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

A adaptabilidade a essas condições de produção tende a


favorecer, até certo ponto, a maturidade mais lenta, menor
produção de leite e o anestro durante a lactação.
O indicador mais sensível da adaptabilidade é a eficiência
reprodutiva.
No Brasil os bovinos de corte são criados para produzir
em áreas tropicais e subtropicais.
O desempenho nessas áreas é mais um critério de seleção
por si só do que qualquer outra característica anatômica,
de conformação ou de crescimento (o aumento em número
é mais importante do que o aumento em tamanho e à
melhoria da qualidade).
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

Alencar (2005) relata que uma das maiores


dificuldades para se definir critérios de seleção para
bovinos de corte no Brasil é a variedade de sistemas
de produção existentes.

Alguns objetivos de melhoramento considerados


pelo autor como desafios para o setor são:
1. Aumento da precocidade reprodutiva;
2. Aumento da resistência a parasitas;
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

Alencar (2005)
3. Mudança da curva de crescimento e aumento
da precocidade de acabamento;
4. Obtenção de animais com melhor eficiência
de utilização de alimentos;
5. Melhoramento da maciez da carne; e
6. Avaliação do temperamento dos animais.
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS

Alencar (2005)
Outras características a serem consideradas são:
Saúde, Anormalidades genéticas, Facilidade de parto,
Tamanho do umbigo (nas fêmeas) e do prepúcio (nos
machos), Pigmentação da pele, Cor e a qualidade da
pelagem e Aprumos.
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1.1.1 - CARACTERÍSTICAS A SEREM SELECIONADAS


Alencar (2005)
Vários núcleos de melhoramento genético de bovinos de
corte foram criados recentemente no Brasil, com o
objetivo de fornecer aos criadores informações sobre a
diferença esperada na progênie (DEP) de touros,
matrizes e animais jovens, para várias características.
As características avaliadas incluem medidas objetivas
(pesos em diferentes idades, ganhos de peso pré e pós-
desmama, circunferência escrotal) e subjetivas
(conformação, musculosidade, precocidade, qualidade
da pelagem, etc.).
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1.1- MELHORAMENTO DE BOVINOS DE CORTE

1.1.2 - Procedimentos

A partir das estimativas de parâmetros genéticos e das


avaliações genéticas dos animais, os núcleos de
melhoramento têm recomendado índices de seleção
para cada raça e, às vezes, para machos e fêmeas
separadamente. Os índices de seleção também têm sido
usados como instrumentos da estratégia de "marketing"
das raças.
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1.1- MELHORAMENTO DE BOVINOS DE CORTE

1.1.2 – Procedimentos

Embora a obtenção dos pesos econômicos relativos


das características seja dificultada pela existência
de poucas informações sobre o assunto no Brasil, a
produção de bovinos de corte poderia ser muito
beneficiada com a adoção de índices de seleção
adequados aos diferentes sistemas de produção.
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1.1.2 – Procedimentos

Os índices de seleção poderiam incluir


características de:
Crescimento
Fertilidade
Conformação
Musculosidade
Precocidade de acabamento
Tamanho da estrutura corporal
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1.1.2 – Procedimentos

As características sugeridas podem ser medidas ou


avaliadas objetivamente aos 12 ou 18 meses de
idade, antes do início da vida reprodutiva,
praticamente livres do confundimento com efeitos
maternos e, ainda, com tempo suficiente para
obtenção dos índices de seleção e sua utilização por
ocasião do registro seletivo dos animais.
Nesse sentido, recomenda-se que as associações de
criadores incluam nos programas de melhoramento
a avaliação de características desejáveis que não
são medidas ou avaliadas na atualidade.
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1.1.2 – Procedimentos

AJUSTES: Região, Rebanho/Fazenda, Ano, Estação/Mês,


Regime alimentar, Sexo, Idade da vaca ao parto, Intervalo
entre partos , Raça.....
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AJUSTES:
Peso a desmama ou ajustado para 205 dias (P205)
( PD  PN )
( PD  PN )
P 205  x 205  PN
I

P 205  x 205  PN
I
Peso ao ano ou ajustado para 365 dias (P365)
( PA  PD)
P365  x160  P 205
NDEP
Peso ao sobreano ou ajustado para 550 dias (P550)

( PS  PD)
P550  x345  P 205
NDEP
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Modelo genético-estatístico
Deve ser escolhido em função de:
Informações que se tem dos dados.
Objetivo da análise.

Modelo mais simples P = G + M


Yij = m + ti + eij

Yij – valor observado (peso ao nascer - kg)


m – média geral dos animais (kg)
ti – valor genético devido ao seu genitor (kg)
eij – erro ou desvio em função do ambiente (kg).
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Componentes da variância

Valor observado
(Yij)

Erro ou desvio
Média (ambiental) eij
Valor genético
(ti)

Isolar o componente genético eliminando fatores


ambientais reconhecidos pelo modelo, utilizando
grupos de parentesco conhecido (Hs, Fs).
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CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS


Efeitos fixos (enfoque Experimental)
Escolhidos pelo pesquisador.
Pode ser repetido indefinidamente.
Resultados restritos às condições do experimento.
Interessa a significância dos efeitos (Ho ou H 1).
Ex. Dose de adubo ou formulação de ração.

Efeitos fixos (enfoque no Melhoramento Animal)


Efeitos que se quer ajustar ou isolar da variação geral
dos dados
Ex. Ano ou época ou estação ou mês de nascimento,
manejo alimentar, rebanho, idade.
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CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS
Aleatórios

Componente genético proveniente de uma amostra da


composição genética do touro, que por sua vez, é uma
amostra de uma população de touros gerado por seus
ascendentes.
Não escolhidos pelo pesquisador, o que não permite
repetição desse efeito.
Verifica e quantifica a variabilidade genética do
indivíduo, ou seja, se o ascendente afeta a resposta da
progênie.
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Estruturação Das Informações


(escolha do modelo)

Touro Progênie
1 Y111
1 Y121
1 Y131
2 Y212 Yij = m + ti + eij
2 Y221
2 Y231
3 Y311
3 Y321
3 Y331
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Análise de variância e esperanças

E(QM)
FV GL QM
Fixo Aleatório repetições
J  t i2
Genética I-1 QMGenético  
2
 2  J 2t  2  k1 2t
I 1
Erro I(J-1) QMErro  2
2 2
Total IJ-1

n
i i
n 2

k1 = Fator de ponderação = k1  n
I 1
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Estruturação das informações (escolha do modelo)

Touro Vaca Progênie


1 1 Y111
1 2 Y121
1 3 Y131
2 4 Y241
2 5 Y251
2 6 Y261
2 7 Y271
3 8 Y381
3 9 Y391

Classificação Hierárquica Yijk = m + ti + vj+ eijk


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Análise de variância e esperanças


FV GL QM E(QM)

Entre reprodutores I-1 QMTouro  2  k 2  2V  k 3 T2


Entre vacas dentro dos reprodutores I(J-1) QMVacas  2  k 2  2V
Entre progênies dentro das vacas IJ(k-1) QMErro 2
Total IJK-1

I = número de reprodutores, J = número de vacas/ reprodutor


K = número de progênie / (vaca*reprodutor)
k2 = número vacas por reprodutor
k3 = número vacas/reprodutor * número progênies
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Estruturação das informações (escolha do modelo)


Touro Vaca Progênie
1 1 Y111
1 2 Y121
1 3 Y131
2 1 Y212
2 2 Y221
2 3 Y231
3 1 Y311
3 2 Y321
3 3 Y331

Classificação cruzada Yijk = m + ti + vj + (t*v)ij + eijk


(fatorial)
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E(QM)
FV GL QM

Entre reprodutores I-1 QMs σ 2  Kσ sd


2
 JKσ s2
Entre vacas J-1 QMd σ 2  Kσ sd
2
 IKσ d2
Interação Vaca*reprodutor (I-1)*(J-1) QMsd σ 2  Kσ sd
2

Erro (IJ-1)(K-1) QMErro σ2


Total IJK-1
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Estimativa dos efeitos do modelo

Classificação Hierárquica

Yijk = m + rebanhoi + touroj + vacak+ eijk

Efeito do rebanhoi (i=1, 2, 3) - fixo


Efeito do touroj (j=1,2,3)
Efeito da vacak (k=1,2,3,4)
Efeito do resíduoijk

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