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MÉTODOS GEOFÍSICOS

Aula 02 - Ondas

• Fundamentos teóricos

Profa. Dra. Gleide Dias


Gleideand1@yahoo.com.br
1 - Ondas

http://www.kettering.edu/~drussell/demos.html

http://web.ics.purdue.edu/~braile/edumod/waves/WaveDemo.htm
Podemos classificar as ondas quanto à:

• sua origem: mecânica e eletromagnética.

• direção de oscilação: transversal e longitudinal.

• tipo de energia transportada.


Onda mecânica

São aquelas que precisam de meio material para se propagar (não se propagam no vácuo).
Definição de Som

É uma onda mecânica que se propagada a partir de uma fonte emissora de


maneira concêntrica através de um meio com massa e elasticidade.

O som não se propaga no vácuo.

A velocidade de propagação vai depender do meio em que a onda se propaga.


Onda eletromagnética

São geradas por cargas elétricas oscilantes e não necessitam de um meio material para se
propagar, podendo se propagar no vácuo.
Ondas quanto a direção de oscilação.

Onda transversal

Onda longitudinal
Onda transversal
Onda longitudinal
Onda retrógada e eliptica
Horizontal and perpendicular a direção de propagação. Presente em meio
estratificado cuja camada mais superficial possui menor velocidade
Equação da Onda
2 - Parâmetros de Ondas

Movimento das partículas

Amplitude

Velocidade

Comprimento de ondas

Período

Frequência

Fase
Movimento das Partículas
Amplitude

Deslocamento máximo da partícula.


Velocidade

Velocidade de propagação da Onda


Comprimento de Onda ()

Medida entre dois pontos do ciclo completo


Período (T)
Tempo necessário para completar um ciclo completo
Fase ( Ø )
Posição onde inicia o ciclo da onda
Frequência (f)

Número de repetições do ciclo em uma unidade de tempo


CONTEÚDO DE FREQÜÊNCIA

2 Freq. 4 Freq. 6 Freq. 16 Freq. 32 Freq.


Velocidade

Velocidade de propagação da Onda


Elementos de análise do sinal
3 - Raio da Onda e Frente de Ondas

Raio de onda é considerado a trajetória dos pontos da frente de onda.

Frente conjunto dos pontos atingidos pela perturbação no instante considerado.

http://www.colegioweb.com.br
Frente de Ondas 3D

Rogério Santos -PUC


4 - Tipos de ondas acústicas

Existem basicamente 4 tipos de ondas sísmicas:

Ondas compressionais ou tipo P  deslocamento das partículas se dá na mesma direção de


propagação da onda.

Ondas cisalhantes ou tipo S  deslocamento das partículas se dá na direção


transversal a direção de propagação da onda.
Ondas Superficiais  São ondas que viajam logo abaixo da superfície e são de baixa
frequência, alta amplitude e longa duração.

Rayleigh

Love
5 – Velocidade das Ondas
Velocidade x Profundidade
Variação de Velocidade com a Profundidade

• Influência da densidade

• Influência da Porosidade

• Efeito da Saturação de Fluídos

• Efeito da Pressão Diferencial

• Relação com as ondas S e o Efeito da Argilosidade


Velocidade x Densidade
Influência da Densidade
Profundidade e da idade da formação

Velocidades geralmente aumenta com a profundidade e a idade da formação, que pode


ser devido a: uma redução da porosidade e um aumento da saturação, Faust (1957)

Vp = Velocidade da onda P [m / s]

Z = profundidade

L = fator litológico

A = idade de formação
Influência da Porosidade
Efeito da Saturação de Fluídos
Efeito da Pressão Diferencial
LEI WYLLIE

Geralmente, as velocidades sísmicas diminuem quando aumentar porosidades.

= Porosidade [%]

Vr = Velocidade medida no rock [m / s]

Vma = Velocidade de propagação na matriz [m / s]

Vf = Velocidade do fluido de enchimento do rock [m / s]

Estimativa de porosidades em geral e, mais particularmente, para a estimativa do grau de


fracturação das rochas consolidadas.
Rochas magmáticas e metamórficas:

• Deferença da composição das rochas


• Fraturas fissuras e poros
• Anisotropia
• Temperatura e pressão
• Teor de SiO2
Rochas Sedimentares:

• Composição mineralógica da matriz da rocha


• Consolidação e cimentação da matriz da rocha
• Porosidade, formas e conteúdos dos poros
• Pressão e temperatura
Presença de argilas

Castagna (1985) também propôs um conjunto de fórmulas de velocidades P e "S“


relacionadas a porosidade e argilosidade.

Vp = Velocidade da onda P [m / s]

Vs = Velocidade da onda S [m / s]

VCL = Volume de barro [declarou entre 0 e 1]


Vs x ondas de Stoneley

Em acústica, há também uma aproximação (White 1983), que torna possível obter a velocidade
das ondas S de acordo com a velocidade das ondas Stoneley e as densidades. Para uma
formação saturado com água, obtemos:

Vs = Velocidade da onda S [m / s]

Vr = Velocidade da onda Stoneley

Vf = Velocidade do fluido

= Densidade formação

f = Densidade do fluido
 
Lei da Reflexão

Onda
Refletida

β1 β2
n1

n2
Onda
Refratada
Lei da Refração

Onda
Θ1 Refletida

n1

n2
Onda
Refratada
Θ2
Exercício

Θ1
n1 = 2
n2 = 1.33
Θ1 = 20o
Θ2 = 31o Θ2
Exercício

Θ1
n1 = 1
n2 = 1.33
Θ1 = 20o
Θ2 = ? Θ2

Θ2= 14.9o
Exercício

Θ1
n1 = 1
n2 = 1.33
Θ1 = 45o
Θ2 = ? Θ2

Θ2 = 32o
Exercício

Θ1
n1 = 0.5
n2 = 1.33
Θ1 = 45o
Θ2 = ? Θ2

Θ2 = 15o
Exercício

Θ1
n1 = 2
n2 = 1.33
Θ1 = 45o
Θ2 = ? 2 . sin(45o) = 1.33 sin(θ2)
sin(θ2) = 1.06
Reflexão Total
3 - Ondas Convertidas
5 - Ondas Convertidas

Novas fases de ondas são geradas ao mesmo tempo enquanto a refração


ocorre.
Princípio de Huygens

Todo ponto de uma frente de onda primária


(origem na fonte), pode ser considerado como
uma nova fonte, secundária, também emissora
de onda no volume esférico. E após certo
tempo a nova frente de onda primária
tangencia as secundárias.

Princípio de Fermat

A onda, ao se propagar, segue a trajetória que


implica no tempo mínimo.
Espalhamento

Quando uma frente de onda incide em uma interface, parte da onda tem alterado sua
direção de propagação por um processo chamado de espalhamento, pode ser
classificado em quatro tipos:

reflexão especular,

refração

difração

ressonante.
Espalhamento por Reflexão

Especular (superfície suave) , Difusa (superfície rugora) e Labertiana (superfície suave e


rugosa)

1   2

Reflexões especular (a), difusa (b) e Lambertiana (c) (modificado de GRUBER E LUDWIG, 1996).
Espalhamento por Refração

Interface é suave e contínua e a velocidade de propagação da onda no meio 2 é maior do


que a velocidade no meio 1, então a onda dentro do meio 2 se propagará ao longo da
interface. Neste caso o ângulo de refração será de 90o e é chamado de ângulo crítico. A
distância que o receptor deve estar do transmissor para receber uma onda refratada é
chamado de distância crítica.
Espalhamento por difração

Gera uma multiplicidade de ondas. Este fenômeno de espalhamento ocorre quando uma
onda incide em uma singularidade geométrica, de acordo com o princípio de Huygens.
Geologicamente elas são muitas vezes medidas nas vizinhanças de uma falha vertical ou de
uma descontinuidade em camada geológica (abrupta alteração de fáceis).
Espalhamento ressonante

Ocorre quando uma onda incide entre interfaces com grande contraste de propriedades
físicas (por exemplo, objeto fechado ou um cilindro) em diferentes pontos da fronteira em
variados tempos, onde parte da energia se refratada e a outra é refletida. Este espalhamento
resulta em uma energia ressonante, ocasionada pelas múltiplas ondas no perfil, que algumas
vezes é chamada de ringing. .
Interferência das Ondas

Duas ou mais frente de ondas cujos caminhos dos raios se encontram se combinam de
acordo com o princípio de superposição.

interferência construttiva - amplitudes dos pulsos serão somadas.

interferência destrutiva - amplitudes dos pulsos serão subtraídos.

http://www.cdcc.usp.br/ondulatoria/interf.html
Modelo em cunha: ( V < V1 < V2 < V3 ). Modelo geológico em (a); resposta sísmica em (b). O traço sísmico em
12 ms corresponde ao limite de resolução 1/4 wav . Modificado de Sheriff e Geldart (1995).
Modelo em cunha: ( V1 < V2 > V3, V < V1 = V3 ). Modelo geológico em (a); resposta sísmica em (b).O traço
sísmico em 12 ms corresponde ao limite deresolução 1/4 ëwav. Modificado de Sheriff e Geldart (1995).
3 – Propriedades do Meio

Homogêneo x Heterogêneo

Isotrópico x Anisotrópico

Elástico x Inelástico
Meio homogêneo
 
quando independente da posição de um volume elementar desse
meio,apresentar as mesma propriedades físicas iguais.

mesma velocidade de propagação da onda na mesma direção.

Meio heterogêneo

quando dependente da posição de um volume elementar desse


meio,apresenta diferentes propriedades físicas.

a velocidade varia na mesma direção.


Isotrópico

quando as propriedades medidas na mesma posição não mudam de


acordo com a direção da medida.

Anisotropia

quando as propriedades medidas na mesma posição mudam de


acordo com a direção da medida.

Velocidades sísmicas mostram também anisotropia em meios


estratificados. Velocidade longitudinal é geralmente superior a partir
de 10 a 15% do que a velocidade transversal
Anisotropia X Heterogeneidade:

Função da escala. Em micro-escala uma rocha ou sedimento será sempre


heterogêneo e anisotrópico, enquanto em macro-escala poderá ser considerado
homogêneo e isotrópico.
Anisotropia causada pelos seguintes fatores:
Em rochas e sedimentos por:

1. Orientação preferencial de poros e fraturas;


2. Orientação preferencial de minerais condutores;
3. Presença de laminações finas de rochas com condutividade diferente.

Definido pela equação:

Vvertical
A
Vhorizontal
É maior nas ondas do tipo S
AVp 15% (sed. marinhos)
AVs  0 - 59%
Elástico

Retorna ao seu estado normal após sofrer uma deformação.

Inelástico

Não retorna ao seu estado normal após sofrer uma deformação .


CONSTANTES ELÁSTICAS

Um meio é definido por suas constantes elásticas.

Elasticidade é capacidade de um corpo retornar ao seu estado original após sofrer


deformação.

A teoria da elasticidade estuda as relações entre as forças e as mudanças na forma e/ou


volume dos corpos com base nos conceitos de tensão (esforço) e deformação.

A lei de Hooke diz que pequenas deformações podem ser consideradas como idealmente
elásticas.
TENSÃO ()

Força por unidade de área, Tensão normal (perpendicular a área) e cisalhante (tangencial a
área).

Para um paralelepípedo de um corpo.


DEFORMAÇÃO (ε)

Quando um corpo elástico é submetido algum tipo de tensão ele poderá sofrer mudanças nas
suas formas e/ou dimensões.
COEFICIENTE DE POISSON
RELAÇÃO ENTRE TENSÃO E DEFORMAÇÃO

Quantificam as propriedades elásticas dos diferentes materiais e estão relacionadas a


quantidade de deformação física em função da forca aplicada.

a. Módulo de Young (E);

b. Módulo de rigidez (m);

c. Módulo de compressão (K);


Material Módulo de Young E

Borracha 0.01 ...... 0.1


Ligas metálicas 45 ...... 69
Fibra de carbono 150
Diamante 1050 ...... 1200

Material Módulo de Rigidez (GPa)

Borracha 0,003

Vidro 26,2

Aço 79,3

Água 0 (Zero)

Material Módulo de Compressão (GPa)


Ar 0,0142 GPa
Aço 160 GPa
Água 2,2 GPa
4 - Traço sísmico

Traço sintético é construído por meio de convolução (*). A função refletividade é


convolvida com a wavelet produzindo o sismograma sintético,

S(t) = W(t) * R(t)

S(t) - Traço sísmico – Sinal

W(t) – Pulso Wavelet – assinatura da fonte

R(t) – Refletividade – Série dos coeficientes de reflexão (resposta do sistema a um pulso


unitário)
Função Refletividade

Ai
Z1 = V1 ρ1

Ar
Z2 = V2 ρ2

At
Wavelet

Adaptado de yilmaz, (2001)

Wavelet de fase mínima Wavelet de fase zero


Wavelet * Função Refletividade

Z1 = V1 ρ1

Z2 = V2 ρ2

W(t) R(t)

*
Fonte Função Refletividade

=
Digitalização de Ondas

Sinal Analógico

u= Período = 4u

Intervalo de Amostragem = u/4


Digitalização de Ondas

Sinal Analógico

u= Período(T) = 4u

Intervalo de Amostragem = u/2


Digitalização de Ondas

Sinal Analógico

u= Período(T) = 4u

Intervalo de Amostragem = u
Digitalização de Ondas

Sinal Analógico

u= Período(T) = 4u

Intervalo de Amostragem = 2u
Digitalização de Ondas

Sinal Analógico

u= Período(T) = 4u

Intervalo de Amostragem = 2u

Registra a freqüência mas


com uma amplitude menor
Digitalização de Ondas

Sinal Analógico

u= Período(T) = 4u

Intervalo de Amostragem = 3 u

Fenômeno de Aliasing
Reduz o conteúdo de
ou Álias
Freqüências privilegiando as
baixas freqüências
Digitalização de Ondas

Teorema de Nyquist

Para um determinado intervalo de amostragem ∆t


a máxima freqüência amostrada corretamente é
igual a:

FNy = 1 / 2∆t

FNy  Freqüência de Nyquist


Frequência de Aliasing
Frequência de Aliasing

No nosso projeto vamos ter dados amostrados com


Intervalo de Amostragem  Sample Rate de:
4ms e de 2 ms
Qual a máxima freqüência que será registra em ambos os casos?

∆t = 2ms FNy = ? FNy = 250 Hz

∆t = 4ms FNy = ? FNy = 125 Hz


Princípio de Superposição

W(t) =

R(t)
Traço Sísmico Resultante
Traço Sísmico Resultante
Assinatura da Fonte – Pulso Sísmico

*
Convolução
Modelo Convolucional da Terra

W(t)

G(t)

* *

R(t)
5 - Atenuação das ondas sísmicas

Uma onda sísmica viajando através de um meio geológico a ser caracterizado, sofre
alguma redução no seu conteúdo de energia.

A quantidade dessa perda é função tanto da fonte geradora de energia quanto das
propriedades do meio sedimentar.
Atenuação:

Definido através de dois parâmetros diferentes:

1) Q - Fator de qualidade – adimensional:

E0
Q  2
E

Quanto maior for o valor de Q em uma rocha ou sedimento menor será a atenuação.

2) Coeficiente de atenuação (a) – dB/m

n
 x0     x  x0   1 Ax0
A( x )  A( x0 ) .  .e    ln
 x  Ax0 
Atenuação

Coeficiente de atenuação (a) X Fator de qualidade (Q)

2 f
Q 2

1 e v

Relação funciona para materiais onde a perda é pequena, como é o caso da maioria
das rochas e sedimentos
Atenuação

Existem mais de 20 mecanismos que causam atenuação da onda acústica em


rochas e sedimentos

Mais importantes:

1. Fricção entre grãos (absorção);

2. Movimento relativo entre sólidos e fluidos (squirt-flow);

3. Presença de heterogeneidades (dispersão Rayleigh);

4. Geração de ondas cisalhantes;

5. Reflexões múltiplas;
1. Fricção entre grãos;

Transforma energia acústica em calor devido ao atrito entre os grãos.

Mais crítico em
rochas granulares e
sedimentares
Absorção da Onda Sísmica

Os meios geológicos, ou os reservatórios a serem caracterizados, devido à suas naturezas


inelásticas e heterogêneas, comportam-se como agentes absorventes de energia para as
ondas sísmicas que os venha a atravessar.

Quanto mais elástico for um meio, menos energia será perdida.

Isso implica em que, uma determinada formação geológica constituída de partículas bem
selecionadas, bem cimentadas e bem compactadas, deverá ser menos absorvente do que
uma outra formação sem tais propriedades, ou seja: uma camada pobremente selecionada
e/ou inconsolidada deve ser mais absorvente.

Por essa razão, espera-se que a absorção decresça com o aumento da profundidade.

Rogério Santos -PUC


2. Movimento relativo entre sólidos e fluidos;

Ocorre em função dos diferentes níveis de compressibilidade entre sólidos, gases e


líquidos.

Sob ação de uma onda compressional cada uma das fases irá se mover de com
velocidades diferentes gerando atrito entre os elementos.
3 - Presença de heterogeneidades (Dispersão Reylaigh); Bolhas, poros,
microfraturas, etc...

Depende da frequência /
comprimento de onda

Atenuação alta se l for da


ordem de grandeza das
heterogeneidades
4. Geração de ondas cisalhantes (tipo S):

É função do ângulo de incidência em relação a normal;

4. Quanto maior for este ângulo menor será a quantidade de energia transformada
em onda S (até o ângulo crítico).

90°
60°
30°
Interface
M1
M2
5. Reflexões múltiplas

M1= V1 1

M2= V2 2

M3= V3 3

V1<<< V2 >>> V3
Espalhamento Geométrico ou Divergência esférica da onda

Trata-se do fenômeno de redução de amplitude da onda conforme sua frente de onda


se distancia cada vez mais da fonte.

.
Rogério Santos -PUC
Rogério Santos -PUC
Por essa aproximação, para uma onda que se propague num determinado meio
geológico, pode-se considerar essa forma de atenuação, como um filtro corta altas
freqüências, cuja característica de resposta será dependente das propriedades físicas
desse meio geológico

Melhoria do dado sísmico obtida pela otimização da recuperação da absorção do dado sísmico ( mofidificado de Ayman Shabrawi, Andy Smart
and Boff Anderson of WesternGeco, with Ghassan Rached and Adel El-Emam3, first break volume 23, February 2005)

Rogério Santos -PUC


6 - Resolução

É empregado muitas vezes como sendo a capacidade de enxergar os detalhes de uma


imagem. Quanto maior o grau de detalhes dessa imagem, maior é a resolução.
Resolução

Resolução Vertical - quando o interesse é o de identificar, na dimensão vertical, feições


estratigráficas (camadas) delgadas na seção sísmica. Em conseqüência, duas reflexões
são consideradas: topo e base de uma camada delgada.

Resolução Horizontal - está-se referindo à capacidade de identificar, com um certo grau


de clareza, descontinuidades ao longo dos refletores.

Camada delgada - quando a espessura bruta de um pacote de camadas delgadas for


menor que 1/4 wav.

Camada espessa - quando a espessura bruta do pacote de camadas delgadas exceder 1/4
wav .
Resolução Vertical

Rv= 1/4 wav

1/4 wav

Reflexões ao longo de uma interface com falhas normais. Os rejeitos dasfalhas variam de acordo com o comprimento de
onda dominante do pulso sísmico. Os eventos laterais com forma hiperbólica em (b)são as difrações nos pontos indicados
em (a). Modificado de Sheriff e Geldart (1995).
Resolução Horizontal

A primeira zona de Fresnel esquematizada em


(a). O cone de energia sísmica em (b); a região
anular élimitada pela segunda zona de Fresnel.
Em (c), dependência da zona de Fresnel com a
freqüênciadominante do pulso sísmico.
Extraído de Meckel e Nath (1977).
Efeito das descontinuidades em refletores na resolução horizontaldos dados sísmicos. Em (a), extensão dos
refletores em comprimento de onda;em (b), a respectiva resposta sísmica. O comportamento lateral das
difrações sugere a presença de pontos difratores. Modificado de Meckel e Nath (1977).

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