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Aula 02 - Ondas
• Fundamentos teóricos
http://www.kettering.edu/~drussell/demos.html
http://web.ics.purdue.edu/~braile/edumod/waves/WaveDemo.htm
Podemos classificar as ondas quanto à:
São aquelas que precisam de meio material para se propagar (não se propagam no vácuo).
Definição de Som
São geradas por cargas elétricas oscilantes e não necessitam de um meio material para se
propagar, podendo se propagar no vácuo.
Ondas quanto a direção de oscilação.
Onda transversal
Onda longitudinal
Onda transversal
Onda longitudinal
Onda retrógada e eliptica
Horizontal and perpendicular a direção de propagação. Presente em meio
estratificado cuja camada mais superficial possui menor velocidade
Equação da Onda
2 - Parâmetros de Ondas
Amplitude
Velocidade
Comprimento de ondas
Período
Frequência
Fase
Movimento das Partículas
Amplitude
http://www.colegioweb.com.br
Frente de Ondas 3D
Rayleigh
Love
5 – Velocidade das Ondas
Velocidade x Profundidade
Variação de Velocidade com a Profundidade
• Influência da densidade
• Influência da Porosidade
Vp = Velocidade da onda P [m / s]
Z = profundidade
L = fator litológico
A = idade de formação
Influência da Porosidade
Efeito da Saturação de Fluídos
Efeito da Pressão Diferencial
LEI WYLLIE
= Porosidade [%]
Vp = Velocidade da onda P [m / s]
Vs = Velocidade da onda S [m / s]
Em acústica, há também uma aproximação (White 1983), que torna possível obter a velocidade
das ondas S de acordo com a velocidade das ondas Stoneley e as densidades. Para uma
formação saturado com água, obtemos:
Vs = Velocidade da onda S [m / s]
Vf = Velocidade do fluido
= Densidade formação
f = Densidade do fluido
Lei da Reflexão
Onda
Refletida
β1 β2
n1
n2
Onda
Refratada
Lei da Refração
Onda
Θ1 Refletida
n1
n2
Onda
Refratada
Θ2
Exercício
Θ1
n1 = 2
n2 = 1.33
Θ1 = 20o
Θ2 = 31o Θ2
Exercício
Θ1
n1 = 1
n2 = 1.33
Θ1 = 20o
Θ2 = ? Θ2
Θ2= 14.9o
Exercício
Θ1
n1 = 1
n2 = 1.33
Θ1 = 45o
Θ2 = ? Θ2
Θ2 = 32o
Exercício
Θ1
n1 = 0.5
n2 = 1.33
Θ1 = 45o
Θ2 = ? Θ2
Θ2 = 15o
Exercício
Θ1
n1 = 2
n2 = 1.33
Θ1 = 45o
Θ2 = ? 2 . sin(45o) = 1.33 sin(θ2)
sin(θ2) = 1.06
Reflexão Total
3 - Ondas Convertidas
5 - Ondas Convertidas
Princípio de Fermat
Quando uma frente de onda incide em uma interface, parte da onda tem alterado sua
direção de propagação por um processo chamado de espalhamento, pode ser
classificado em quatro tipos:
reflexão especular,
refração
difração
ressonante.
Espalhamento por Reflexão
1 2
Reflexões especular (a), difusa (b) e Lambertiana (c) (modificado de GRUBER E LUDWIG, 1996).
Espalhamento por Refração
Gera uma multiplicidade de ondas. Este fenômeno de espalhamento ocorre quando uma
onda incide em uma singularidade geométrica, de acordo com o princípio de Huygens.
Geologicamente elas são muitas vezes medidas nas vizinhanças de uma falha vertical ou de
uma descontinuidade em camada geológica (abrupta alteração de fáceis).
Espalhamento ressonante
Ocorre quando uma onda incide entre interfaces com grande contraste de propriedades
físicas (por exemplo, objeto fechado ou um cilindro) em diferentes pontos da fronteira em
variados tempos, onde parte da energia se refratada e a outra é refletida. Este espalhamento
resulta em uma energia ressonante, ocasionada pelas múltiplas ondas no perfil, que algumas
vezes é chamada de ringing. .
Interferência das Ondas
Duas ou mais frente de ondas cujos caminhos dos raios se encontram se combinam de
acordo com o princípio de superposição.
http://www.cdcc.usp.br/ondulatoria/interf.html
Modelo em cunha: ( V < V1 < V2 < V3 ). Modelo geológico em (a); resposta sísmica em (b). O traço sísmico em
12 ms corresponde ao limite de resolução 1/4 wav . Modificado de Sheriff e Geldart (1995).
Modelo em cunha: ( V1 < V2 > V3, V < V1 = V3 ). Modelo geológico em (a); resposta sísmica em (b).O traço
sísmico em 12 ms corresponde ao limite deresolução 1/4 ëwav. Modificado de Sheriff e Geldart (1995).
3 – Propriedades do Meio
Homogêneo x Heterogêneo
Isotrópico x Anisotrópico
Elástico x Inelástico
Meio homogêneo
quando independente da posição de um volume elementar desse
meio,apresentar as mesma propriedades físicas iguais.
Meio heterogêneo
Anisotropia
Vvertical
A
Vhorizontal
É maior nas ondas do tipo S
AVp 15% (sed. marinhos)
AVs 0 - 59%
Elástico
Inelástico
A lei de Hooke diz que pequenas deformações podem ser consideradas como idealmente
elásticas.
TENSÃO ()
Força por unidade de área, Tensão normal (perpendicular a área) e cisalhante (tangencial a
área).
Quando um corpo elástico é submetido algum tipo de tensão ele poderá sofrer mudanças nas
suas formas e/ou dimensões.
COEFICIENTE DE POISSON
RELAÇÃO ENTRE TENSÃO E DEFORMAÇÃO
Borracha 0,003
Vidro 26,2
Aço 79,3
Água 0 (Zero)
Ai
Z1 = V1 ρ1
Ar
Z2 = V2 ρ2
At
Wavelet
Z1 = V1 ρ1
Z2 = V2 ρ2
W(t) R(t)
*
Fonte Função Refletividade
=
Digitalização de Ondas
Sinal Analógico
u= Período = 4u
Sinal Analógico
u= Período(T) = 4u
Sinal Analógico
u= Período(T) = 4u
Intervalo de Amostragem = u
Digitalização de Ondas
Sinal Analógico
u= Período(T) = 4u
Intervalo de Amostragem = 2u
Digitalização de Ondas
Sinal Analógico
u= Período(T) = 4u
Intervalo de Amostragem = 2u
Sinal Analógico
u= Período(T) = 4u
Intervalo de Amostragem = 3 u
Fenômeno de Aliasing
Reduz o conteúdo de
ou Álias
Freqüências privilegiando as
baixas freqüências
Digitalização de Ondas
Teorema de Nyquist
FNy = 1 / 2∆t
W(t) =
R(t)
Traço Sísmico Resultante
Traço Sísmico Resultante
Assinatura da Fonte – Pulso Sísmico
*
Convolução
Modelo Convolucional da Terra
W(t)
G(t)
* *
R(t)
5 - Atenuação das ondas sísmicas
Uma onda sísmica viajando através de um meio geológico a ser caracterizado, sofre
alguma redução no seu conteúdo de energia.
A quantidade dessa perda é função tanto da fonte geradora de energia quanto das
propriedades do meio sedimentar.
Atenuação:
E0
Q 2
E
Quanto maior for o valor de Q em uma rocha ou sedimento menor será a atenuação.
n
x0 x x0 1 Ax0
A( x ) A( x0 ) . .e ln
x Ax0
Atenuação
2 f
Q 2
1 e v
Relação funciona para materiais onde a perda é pequena, como é o caso da maioria
das rochas e sedimentos
Atenuação
Mais importantes:
5. Reflexões múltiplas;
1. Fricção entre grãos;
Mais crítico em
rochas granulares e
sedimentares
Absorção da Onda Sísmica
Isso implica em que, uma determinada formação geológica constituída de partículas bem
selecionadas, bem cimentadas e bem compactadas, deverá ser menos absorvente do que
uma outra formação sem tais propriedades, ou seja: uma camada pobremente selecionada
e/ou inconsolidada deve ser mais absorvente.
Por essa razão, espera-se que a absorção decresça com o aumento da profundidade.
Sob ação de uma onda compressional cada uma das fases irá se mover de com
velocidades diferentes gerando atrito entre os elementos.
3 - Presença de heterogeneidades (Dispersão Reylaigh); Bolhas, poros,
microfraturas, etc...
Depende da frequência /
comprimento de onda
4. Quanto maior for este ângulo menor será a quantidade de energia transformada
em onda S (até o ângulo crítico).
90°
60°
30°
Interface
M1
M2
5. Reflexões múltiplas
M1= V1 1
M2= V2 2
M3= V3 3
V1<<< V2 >>> V3
Espalhamento Geométrico ou Divergência esférica da onda
.
Rogério Santos -PUC
Rogério Santos -PUC
Por essa aproximação, para uma onda que se propague num determinado meio
geológico, pode-se considerar essa forma de atenuação, como um filtro corta altas
freqüências, cuja característica de resposta será dependente das propriedades físicas
desse meio geológico
Melhoria do dado sísmico obtida pela otimização da recuperação da absorção do dado sísmico ( mofidificado de Ayman Shabrawi, Andy Smart
and Boff Anderson of WesternGeco, with Ghassan Rached and Adel El-Emam3, first break volume 23, February 2005)
Camada espessa - quando a espessura bruta do pacote de camadas delgadas exceder 1/4
wav .
Resolução Vertical
1/4 wav
Reflexões ao longo de uma interface com falhas normais. Os rejeitos dasfalhas variam de acordo com o comprimento de
onda dominante do pulso sísmico. Os eventos laterais com forma hiperbólica em (b)são as difrações nos pontos indicados
em (a). Modificado de Sheriff e Geldart (1995).
Resolução Horizontal