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CROMATOGRAFIA
Classificação – Técnica
CROMATOGRAFIA
Classificação
FASE MÓVEL
Cromatografia
FM = Líquido Líquida (CL)
Cromatografia
Gás de Arraste
Gasosa (CG)
FM = Fluído Cromatografia
Super Crítico Supercrítica (CS)
CROMATÓGRAFO A GÁS
1 6
2
5
3
1 - Reservatório de Gás e Controles de Vazão / Pressão.
2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra*
3- Coluna Cromatográfica e Forno da Coluna* 4 –
Detector*
5 - Eletrônica de Tratamento (Amplificação) de Sinal. 6 -
Registro de Sinal (Registrador ou Computador).
* Temperatura controlada
Cromatografia Gasosa
Separação dos Componentes
LINHA DO GÁS DE ARRASTE
3
4 6
1 - Cilindro de Gás
2 - Regulador de Pressão Primário
3 - “Traps” para eliminar impurezas do gás 4 -
Regulador de Pressão Secundário
5 - Regulador de Vazão (Controlador Diferencial de Fluxo) 6 -
Medidor de Vazão (Rotâmetro)
COLUNAS CROMATOGRÁFICAS
Local onde a fase estacionária é retida
Construção coluna influencia: a quantidade de
amostra
● A quantidade de amostra que pode ser injetada
● A eficiência de separação
● O número de analitos que podem ser separados
● Tempo requerido para a separação
Tipos de colunas utilizadas: recheadas e capilares
COLUNAS RECHEADAS
Diâmetro interno = 3 a 6 mm
Comprimento = 0,5 m a 5 m
TERRA DIATOMÁCEA
secagem
calcinação
Esqueletos fósseis fusão com soda
(SiO2 + óxidos
lavagem com ácido
metálicos) de algas Chromosorb
silanização Anachrom
microscópicas
Supelcoport
...
FASE ESTACIONÁRIA
Terra diatomácia:
● Partículas muito porosas
● Área superficial: 0,5 – 7,5 m2/g
● Amplo contato entre FM e FE
CAPILAR
Diâmetro interno = 100 a 500
mm Comprimento = 5 m a 100
m
(L = comprimento da coluna)
Valores de H para colunas capilares e empacotadas
são próximos, mas como L para capilares é MUITO
maior tipicamente elas são mais eficientes
COLUNAS CAPILARES X
COLUNAS RECHEADAS
Coluna recheada
Coluna capilar
COLUNAS RECHEADAS
H = altura do prato
= fator relacionado com irregularidade do recheio
Dp = diâmetro médio das partículas do suporte
= fator relacionado com as tortuosidades dos canais entre as
partículas do suporte
Dm = coeficiente de difusão do soluto no gás de arraste
m = velocidade linear do gás de arraste = L/tm
K = fator de retenção = tr´/tm
Df = espessura do filme líquido
Coeficiente de difusão do soluto no líquido da fase estacionária
FASE ESTACIONÁRIA
Seletividade: influenciada pela escolha da FE
Ordem de eluição:
● Ponto de ebulição dos solutos
● Interação soluto com FE
Solutos com PE muito diferente: fácil separar
Dois solutos com PE similar: separação
depende da FE – interagir seletivamente com um deles
Solutos apolares = separados com FE apolar
FE Seletiva:
separação
adequada dos
constituintes
da amostra
FE pouco
Seletiva: má
resolução
mesmo com
coluna de boa
eficiência
FASE ESTACIONÁRIA
AMPLA FAIXA DE TEMPERATURAS DE USO Maior flexibilidade na
otimização da separação.
CH3 R1 CH3
H3C Si O Si Si R1, R2 = qualquer
radical orgânico
O CH3 R2 CH3
n
CH3
- Ligação Si-O extremamente estável = elevada
estabilidade térmica e química das FE.
Coluna: CP-Sil 5
(25 m x 0,32 mm x 0,12 mm)
TCOL:195oC (6,5 min) / 195oC a
275oC (10oC.min-1)
Gás de Arraste: He @ 35 cm.min-1
Detector: FID
Amostra: 2mL de solução
dos pesticidas “on-column”
Separação de piridinas - FE = 100 % CNpropilsilicone
1 - piridina
2 - 2-metilpiridina
3 - 2,6-dimetilpiridina
4 - 2-etilpiridina Coluna: CP-Sil 43CB (10 m x 0,10 mm x 0,2
5 - 3-metilpiridina mm)
6 - 4-metilpiridina TCOL:110oC (isotérmico)
Detector: FID
3 min
Separação de fenóis - FE = fenilmetilsilicones
50% Ph
50% Me
FASE MÓVEL OU GÁS DE ARRASTE
Mais comum: He, Ar e N2
Características: quimicamente inerte
Escolha: Depende do detector do instrumento
Microseringa de 10 mL:
corpo (pirex)
SISTEMA DE INJEÇÃO
Volume Injetado
Depende do tipo de coluna e do estado físico da amostra
Amostras Amostras
COLUNA Líquidas Gasosas
empacotada
= 3,2 mm (1/4”) 0,2 mL ... 20 0,1 ml ... 50 mL
mL
capilar
= 0,25 mm 0,01 mL ... 3 0,001 ml ... 0,1 mL
mL
3
Bloco injetor aquecido no mínimo 50 oC
acima do componente menos volátil.
4
- Garantir rápida vaporização de toda
amostra
1 - Septo (silicone)
2 - Alimentação de gás de arraste) 3 -
Bloco metálico aquecido
4 - Ponta da coluna cromatográfica
SISTEMA DE INJEÇÃO
1 2 3
2 1 - Septo;
2- Entrada de gás de arraste;
3 3 - “Liner” (misturador);
4 - Coluna Capilar
5 5 - Purga de gás de arraste;
4 6 - Válvula de controle de
purga.
6
- Menor sensibilidade (boa parte da amostra é desprezada)
-Divisão da amostra raramente é uniforme (fração purgada
dos constituintes menos voláteis é sempre menor)
- Ajuste da razão de divisão é mais uma fonte de erros
SISTEMA DE INJEÇÃO
CONDIÇÕES REPRESENTATIVAS DOS
DIFERENTES MODOS DE INJEÇÃO
SISTEMA DE INJEÇÃO
CARACTERISTICA DOS INJETORES
MODO SPLIT/SPLITLESS
Estrutura química
do analito
Além da interação com a FE, o tempo
que um analito demora para percorrer p0 = f
a coluna depende de sua PRESSÃO Temperatur
a da
DE VAPOR (p0).
coluna
TCOL ALTA:
- Componentes mais voláteis não são separados
- Componentes menos voláteis eluem mais
rapidamente
MODO DE ELUIÇÃO
PROGRAMAÇÃO DE TEMPERATURA
TEMPERATURA
TFIM
TFIM Temperatura Final
R
tINI Tempo Isotérmico Inicial
TINI
tFIM Tempo Final do Programa
R Velocidade de Aquecimento tINI tFIM
TEMPO
MODO DE ELUIÇÃO
Comparação entre as separações
Programação de
temperatura
Condição
isotérmica
MODO DE ELUIÇÃO
MODO DE ELUIÇÃO
“DRIFT” NA LINHA DE
BASE
DETECTORES
Dispositivos que examinam continuamente o material eluido,
gerando sinal quando da passagem de substâncias que não o gás de
arraste
DETECTORES – MAIS IMPORTANTES
~ 60 detectores já usados em CG
DCE ECD EM MS
Detector por
Captura de Detector Espectrométrico de
Eletrons Massas
CARACTERISTICA DOS
DETECTORES
QUANTIDADE MÍNIMA DETECTÁVEL Massa de um analito que
gera um pico com altura igual a três vezes o nível de ruído
S =3
N
SINAL
(S)
RUÍDO (N)
wb
DETECTORES - PARÂMETROS
[QMD] = [LD] =
massa massa / tempo
(ng, pg ...) (ng.s-1, pg.s-1 ...)
CARACTERISTICA DOS
DETECTORES
SENSIBILIDADE Relação entre o
incremento de área do pico e o
incremento de massa do analito
Fator de
Resposta, S:
ÁREA
inclinação da
reta Área do pico
x Massa do
analito
MASSA
o mesmo incremento
de massa causa um
S Sensibilidade maior incremento de
área
CARACTERISTICA DOS
DETECTORES
FAIXA LINEAR DINÂMICA Intervalo de massas dentro do qual a
resposta do detector é linear
A partir de
ÁREA
certo ponto o
sinal não
aumenta mais
linearmente
MASSA
0,95 S
MASSA
CORTE LATERAL
AMOSTRA
CELAS DE
REFERÊNCIA
Resistência elétrica
Filamentos nas
celas de amostra
dos filamentos nas Diferença de
celas de amostra
se aquecem
aumenta
resistência
elétrica entre
os
Resistência
Filamentos nas
elétrica dos filamentos
celas de
referência não se
filamentos nas de amostra e
celas de referência
aquecem
fica constante
referência
DETECTORES: Características
Operacionais do DCT
SELETIVIDADE – Universal
QUANTIDADE MINIMA DETECTÁVEL: 0,4
– 1 ng
FAIXA LINEAR: 104
GÁS DE ARRASTE: He ou N2
FATOR DE RESPOSTA: Quanto menor
a condutivade térmica do analito, maior o sinal
TEMPERATURA DO DETECTOR: Maximizar a
diferença entre a temperatura do filamento e do
bloco metálico. Limite: 400 oC
DETECTORES: Detector por
Condutividade Térmica
NATUREZA DO GÁS DE ARRASTE Quanto maior a diferença D entre a
condutividade térmica do gás de arraste puro, A, e do analito, X, maior a
resposta.
outro
He ou H2
gás
1 2 1 2
Usando He ou H2 como gás de arraste, D
1
é maximizado: MAIOR RESPOSTA
X D
CHCl3
Mistura de quantidades
C2H5OH
equimolares de:
C2H6
Etano = 17,5
Clorofórmio = 6,0
Etanol = 12,7
DETECTORES – DETECTOR POR
CONDUTIVIDADE TÉRMICA
TEMPERATURAS DE OPERAÇÃO Quanto maior a
diferença entre a temperatura dos filamentos e do bloco
metálico maior a resposta.
i TF Sinal
Limitações:
- Correntes excessivas podem fundir o filamento
(Ø típicos do filamento = 20 mm)
- Diminuição do tempo de vida útil dos filamentos
(oxidação por traços de O2 no gás de arraste)
DETECTORES – DETECTOR POR
CONDUTIVIDADE TÉRMICA
TB Sinal
Limitação:
- Temperaturas excessivamente baixas podem
provocar a condensação de analitos nas
celas (erros analíticos, danos aos filamentos)
DETECTORES – DETECTOR POR
CONDUTIVIDADE TÉRMICA
1 Separação e quantificação de compostos que não geram sinal em outros detectores
(gases nobres, gases fixos)
2 Por ser um detector não-destrutivo, pode ser usado em CG preparativa ou
detecção sequencial com dois detectores em “tandem”
Separação de Gases Fixos e Hidrocarbonetos:
Coluna: CP Sil 5CB
(50 m x 0.32 mm x 5 µm)
Gás de Arraste: He @ 3
ml.min-1
TCOL: 40°C
1Detector:
N2 DCT 2 CH4
3 CO2 4 n-C2
5 NH3 6 n-C3
7 i-C4 8 n-C4
DETECTOR – IONIZAÇÃO EM CHAMA
COLETOR
AR
FLAME TIP
H2
BLOCO
COLUNA
DETECTOR – IONIZAÇÃO EM CHAMA
Incandescência
CH4
DIC
CO2
O2
DCT N2
AR H2
Diagrama
eletrônico 1
simplificado de 4
um DIC
1 Desetilatrazina
2 Desisopropilatrazina
3 Atraton
4 Atrazina
5 Trietazina
6 Secbumeton
7 Sebutilazina
8 Simetrin
9 Dipropretrina
10 Dimetametrina
11 Metroprotrina
(100 pg cada)
CAPTURA DE ELÉTRONS
PRINCÍPIO Supressão de um fluxo de elétrons lentos (termais) causada
pela sua absorção por espécies eletrofílicas
Um fluxo contínuo de
eletrons lentos é
estabelecido entre um anôdo
(fonte radioativa
b-emissora) e um catodo.
Na passagem de uma
substância eletrofílica
alguns eletrons são
absorvidos, resultando uma
supressão de corrente
elétrica.
DETECTOR – CAPTURA DE ELÉTRONS
1
2
b-+ G G++ e-
+ e* energia
b - + G G* + Q G + e - + Q energia
AB + e- AB - +
energia
CAPTURA DE ELÉTRONS
Adsorção de !
contaminantes sobre
os eletrodos causa
deformação nos picos
CAPTURA DE ELÉTRONS
F Sinal
10 fg Lindano (C6H6)
m-ECD HP-6890
CAPTURA DE ELÉTRONS
PESTICIDAS
1 tetracloro-m-xileno
~250 fg cada analito 2 a - BHC
3 Lindano
4 Heptachlor
5 Endosulfan
6 Dieldrin
7 Endrin
8 DDD
9 DDT
10 Metoxychlor
10 decaclorobifenila
DIC
DCE
1, 2, 3 - Hidrocarbonetos aromáticos
4, 5, 6 - Hidrocarbonetos clorados
ANÁLISE
QUALITATIVA Identificação individual das
espécies contidas na amostra
Aplicações
Qualitativas
de CG Determinação da identidade da
amostra propriamente dita
Interações analito / FE
t’R = f Pressão de vapor do analito
Condições operacionais (TCOL,
FC ...)
AMOSTRA
Comparação de
cromatogramas
da amostra e
PADRÃ de uma
O solução padrão
do analito
suspeito
TEMPO DE RETENÇÃO
Identificação por t’R é muito pouco confiável:
DTCOL = 0,1%
VARIAÇÃO DE
1% NO t’R
DFC =
1%
TEMPO DE RETENÇÃO
Sobrecarga na coluna Aumento excessivo na massa de
material eluído deforma o pico cromatográfico e altera o seu
t’R
Saturação da
coluna
MASSA
cromatográfica
com aumento de
massa eluida
provoca “cauda
frontal” no pico
Tempo de retenção e dopagem
Amostra complexa:
Comparação com cromatograma da
incerteza nos t’R medidos
amostra dopada permite identificação
pode levar a
mais confiável do desconhecido
identificação errônea
ANÁLISE
QUALITATIVA
Métodos de detecção que fornecem informações qualitativas sobre os
analitos eluídos:
ABCDE + e- ABCDE.+ + 2 e-
O gráfico do número de
íons formados em função
da razão Massa / Carga dos
íons é o ESPECTRO DE
MASSAS do analito
MASSA / CARGA
CROMATOGRAFIA GASOSA –
ESPECTROMETRIA DE MASSAS
1
3
2 4
2 Saída de Vácuo Todo o interior do EM deve estar sob alto vácuo (natm).
3Separador Magnético A ação do campo magnético deixa apenas íons com determinada razão
Massa / Carga atravessar esta área do equipamento.
m/Z = 90
INTERFACE CG-EM
Câmara
de Ionização
CG EM
Vácuo
É MANDATÓRIO que
sistemas CG-EM sejam
totalmente
controlados por
microcomputador.
CROMATOGRAFIA GASOSA –
ESPECTROMETRIA DE MASSAS
TIC SIM
Universal Seletivo
Similar a DIC Maior Sensibilidade
TIC VS SIM
Aroma de polpa industrializada de cajá após extração por SPME
CONTAGEN
S
MASSA / CARGA
CONTAGEN
S
TEMPO
IDENTIFICAÇÃO DOS ELUATOS CG-MS
2 Interpretação manual do espectro e / ou comparação automática
com biblioteca de espectros padrão do equipamento.
ESPECTRO
DESCONHECIDO
Lista com possíveis candidatos +
PBM porcentagem de confiabilidade
BIBLIOTECA
DE
ESPECTROS
IDENTIFICAÇÃO DOS ELUATOS – CG-MS
# NOME FÓRM. %
1 1-dodeceno C H
99
12 24
2 1-dodecanol C12H26O
91
PBM de um eluato
“desconhecido” 3 ciclododecano C12H24
91
(1-dodeceno)
4 2-dodeceno C12H24
66
5 1-undeceno C11H22
35
6 8-metil-3-undeceno C12H24 32
Identificação pouco confiável de espectros muito simples
Aplicação
● Universal
● Compostos orgânicos (produtos naturais, síntese
orgânica, controle de qualidade em aplicações industriais
● Monitoramento ambiental (pesticidas, herbicidas em
frutas, vegetais, água, dioxinas, emissões de poluentes no ar, etc)
● Toxicologia (drogas de abuso, dopping,
anabolizantes, química forense, etc)
PREPARO DE AMOSTRA
MICROEXTRAÇÃO EM FASE
SÓLIDA
MICROEXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA
SPME
trifluoroacetil-n-butil
AJUSTE DA CONCENTRAÇÃO
Concentrações baixas: pré-concentração
● SPE
● Purge and trap
Concentrações altas:
● Sobrecarrega coluna = cauda
● Excede resposta linear do detector
● Dissolução da amostra em solvente volátil
DESENVOLVIMENTO DE UM MÉTODO
CROMATOGRÁFICO
Se há necessidade de identificar:
● Detector por infravermelho (não sensível para colunas
capilares de alta resolução)
● Espectro de massa
SELECIONANDO A COLUNA
Fase estacionária
Diâmetro
Comprimento