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Técnico em

Radiologia
Módulo I
BIOSOGURANÇA
Aula 1
Biossegurança

• Apresentação
– Esta disciplina envolve o conhecimento dos fundamentos da
prática de enfermagem e de funções desempenhadas pelo
Técnico em Radiologia, cujos conteúdos completam
elementos do domínio de conceitos e habilidades, sendo sua
prática essencial para o cuidado de uma grande variedade de
pacientes. Serão dados os conhecimentos globais de cuidados
e atendimentos básicos de enfermagem; as ações com
administração de medicamentos; verificado o
reconhecimento de sinais vitais e suas alterações; a utilização
de meios de esterilização de materiais; noções de infecção
hospitalar; segurança em laboratórios, e fundamentos de
primeiros socorros.
Técnicas Básicas de Enfermagem
na Radiologia
• Sempre iniciar lavando as mãos;
• Reunir o material a ser utilizado durante o exame;
• Explicar, educadamente, o procedimento a ser
realizado no paciente;
• Deixar o paciente confortável;
• Deixar a unidade (o local do exame) em ordem;
• Fazer as anotações e procedimentos necessários.
Técnicas Assépticas de Enfermagem

• Lavar as mãos - Quando:


– No início e no fim do turno de trabalho;
– Antes de preparar medicação;
– Antes e após o uso de luvas;
– Antes de utilizar o banheiro;
– Antes e depois de contato com pacientes;
– Depois de manusear material contaminado, mesmo quando as luvas
tenham sido usadas;
– Antes e depois de manusear cateteres vasculares, sonda vesical, tubo
orotraqueal e outros dispositivos;
– Após o contato direto com secreções e matéria orgânica;
Técnicas Assépticas de Enfermagem

• Lavar as mãos - Quando:


– Após o contato com superfícies e artigos contaminados;
– Entre os diversos procedimentos realizados no mesmo paciente;
– Quando as mãos forem contaminadas, em caso de acidente;
– Após coçar ou assuar nariz, pentear os cabelos, cobrir a boca
para espirrar, manusear dinheiro;
– Antes de comer, beber, manusear alimentos e fumar;
– Após manusear quaisquer resíduos;
– Ao término de cada tarefa;
– Ao término da jornada de trabalho.
Técnicas Assépticas de Enfermagem

• Lavar as mãos - Técnicas:


Técnicas Assépticas de Enfermagem

• Lavar as mãos - Técnicas:


– Retirar anéis, pulseiras e relógio;
– Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar-se a pia;
– Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5ml de sabão. O sabão
deve ser, de preferência, líquido e hipoalergênico;
– Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 15
segundos;
– Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares,
espaços interdigitais, articulações, polegar e extremidades dos
dedos (o uso de escovas deverá ser feito com atenção);
Técnicas Assépticas de Enfermagem

• Lavar as mãos - Técnicas:


– Os antebraços devem ser lavados cuidadosamente,
também por 15 segundos;
– Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente
abundante, retirando totalmente o resíduo do sabão;
– Enxugar as mãos com papel toalha;
– Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo
ou utilizar o papel toalha; ou ainda, sem nenhum
toque, se a torneira for fotoelétrica. Nunca use as
mãos.
Técnicas Assépticas de Enfermagem

• Lavar as mãos - Lembretes:


– O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos;
– Manter líquidos antissépticos para uso, caso não exista
lavatório no local;
– Tem-se comprovado que a contagem de microrganismos
sob as unhas quando se está usando anéis, relógios e
pulseiras é mais alta;
– Mantenha as unhas tão curtas quanto possível, e remova
todas as joias antes da lavagem das mãos;
– Realize o mesmo procedimento a cada paciente ou ensaio;
Técnicas Assépticas de Enfermagem

• Lavar as mãos - Lembretes:


– A lavagem das mãos deve ser feita em uma pia distinta daquela usada
para a lavagem do instrumental, vidrarias ou materiais de laboratório;
– Deve-se evitar lesionar as mãos. Caso as luvas sejam rasgadas ou
puncionadas durante quaisquer procedimentos, elas devem ser
removidas imediatamente, e as mãos devem ser lavadas
cuidadosamente;
– Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites devem abster-se,
até o desaparecimento dessas lesões, de cuidar de pacientes e de
manipular instrumentos, aparelhos ou quaisquer materiais
potencialmente contaminados. No caso de dúvida "LAVE SUAS
MÃOS".
Vamos praticar?

• Como realizar a técnica correta


de lavagens das mãos para os
profissionais da área de saúde,
utilizando:
– tinta guache
– sabão comum
– toalha de pano
– toalha de papel
• Após sujarmos as mãos com
tinta guache, vamos aplicar a
técnica de lavagem das mãos!
Aula 2
Técnicas Assépticas de Enfermagem

• Calçar Luvas Estéreis – Ação sugerida:


– Levantamento de Dados;
– Determine se o procedimento requer assepsia cirúrgica;
– Leia os conteúdos do equipamento esterilizado pré-embalado para
determinar se há luvas esterilizadas entre os mesmos;
– Descubra se o paciente compreende o procedimento subsequente.

• Calçar Luvas Estéreis – Planejamento:


– Explique o que está para ocorrer ao paciente;
– Escolha um pacote de luvas esterilizadas de tamanho adequado;
– Retire os elementos desnecessários da mesa ou da prateleira junto à
cabeceira.
Técnicas Assépticas de Enfermagem

• Calçar Luvas Estéreis – Implementação:


– Lave as mãos;
– Abra a embalagem externa das luvas.

• Calçar Luvas Estéreis – Justificativa:


– Atender às medidas de controle de infecções;
– Indicar a necessidade ou não de itens extras;
– Obter uma base para orientações;
– Promover a compreensão e a cooperação;
– Garantir facilidade quando vestir e utilizar as luvas;
– Assegurar um espaço de trabalho adequado e limpo;
– Reduzir o potencial de transmissão de microrganismos;
– Oferecer acesso à embalagem interna.
Técnicas Assépticas de Enfermagem

• Calçar Luvas Estéreis – Técnicas:


Técnicas Assépticas de Enfermagem

• Calçar Luvas Estéreis – Técnicas:


– Retirar todas as joias e lavar as mãos;
– Abrir o pacote de luvas sem contaminação e deixá-lo sobre a
superfície plana;
– Abrir o invólucro interno e, tocar apenas a face externa, abrir
ambas as dobras;
– Retirar a primeira luva do pacote, pegando-a pela dobra do
punho;
– Levantar mantendo-a longe do corpo, acima da cintura, os dedos
da luva para baixo;
– Colocar a luva na primeira mão, tocando apenas a dobra do
punho da luva;
Técnicas Assépticas de Enfermagem

• Calçar Luvas Estéreis – Técnicas:


– Retirar a segunda luva do pacote escorregando três dedos da
primeira mão, agora enluvada, sob o punho da Segunda luva;
– Levantar a luva longe do corpo, acima do nível da cintura;
– Colocar a segunda luva, tocando apenas o interior da luva com a
segunda mão;
– Puxar a luva sobre o punho com a primeira mão que está
enluvada, sem tocar no segundo braço;
– Ajustar os dedos de ambas as luvas usando a outra mão enluvada;
– Se ocorrer contaminação em qualquer momento entre as etapas 1
a 7, descarte as luvas e comece tudo de novo com luvas novas.
Técnicas Assépticas de Enfermagem

• Remoção das luvas – Orientações:


– Agarre uma das luvas na extremidade superior e pelo lado
externo na região do punho. Este procedimento mantém
uma barreira entre superfícies contaminadas.
– Estique e puxe a extremidade superior da luva para baixo,
enquanto a inverte durante a remoção. Isto mantém
isolada a superfície suja, interferindo assim em uma
potencial via de saída.
– Insira os dedos da mão sem luva dentro da extremidade
interna da luva ainda vestida, para propiciar contato direto
com a superfície mais limpa da luva.
Técnicas Assépticas de Enfermagem

• Remoção das luvas – Orientações:


– Puxe a segunda luva de dentro para fora enquanto
encapsula a primeira luva na palma da mão. Este
procedimento limita o reservatório de microrganismos.
– Coloque as luvas em um recipiente revestido que será
jogado fora, para confinar o reservatório de
microrganismos.
– Lave imediatamente as mãos após a retirada das luvas.
Isto retira os microrganismos transitórios e residentes que
podem ter-se proliferado no ambiente escuro, quente e
úmido no interior das luvas.
Vamos praticar?
Aula 3
Infecção Hospitalar

• Introdução:
– Estudos realizados pelos especialistas da Fiocruz (2003), a higiene
e a ordem são elementos que concorrem decisivamente para a
sensação de bem-estar, segurança e conforto dos profissionais,
pacientes e familiares. O serviço de limpeza hospitalar tem
importância peculiar no controle das Infecções, uma vez que
garante a limpeza e desinfecção de áreas hospitalares.
– O aparecimento de infecções no ambiente hospitalar pode estar
relacionado ao uso de técnicas de limpezas inadequadas,
descontaminação de superfícies e de artigos hospitalares
incorretos e manuseio do lixo hospitalar sem proteção adequada.
Infecção Hospitalar

• Introdução:
– O uso incorreto das práticas e rotinas de trabalho provoca a
necessidade de se estabelecer o aperfeiçoamento de técnicas
eficazes de controle e prevenção das infecções hospitalares que vão
gerar garantias de proteção ao trabalhador durante a execução de
suas tarefas.
– Baseados nestes princípios, se faz necessário um treinamento em
biossegurança, e aulas de manipulação de material biológico, as
partir das quais o estudante terá oportunidade de adquirir novos
conhecimentos e tirar dúvidas sobre a condução e repercussão do
trabalho que irá desempenhar no ambiente de clínicas e hospitais.
Este texto tem por objetivo orientar quanto aos tipos de limpeza e
desinfecção nas unidades de saúde.
Infecção Hospitalar

• Alguns conceitos:
– Limpeza: a remoção de todo material estranho (sujeira, matéria
orgânica) de objetos ou superfícies;
– Desinfecção: processo que elimina microrganismos patogênicos
em objetos inanimados com a exceção de esporos bacterianos;
– Descontaminação: o processo que remove microrganismos
patogênicos dos objetos, tornando o seguro para o manuseio;
– Desinfetante: um agente que destrói microrganismos,
particularmente organismos patogênicos;
– Infecção: o resultado da penetração e multiplicação de um
agente infeccioso específico no organismo;
Infecção Hospitalar

• Alguns conceitos:
– Agente infeccioso: seres microscópios que não são visíveis a
olho nu (bactérias, vírus, fungos, etc.);
– Hospedeiro: homem ou animal que ofereça, em condições
naturais, condições para alojar um agente infeccioso;
– Contaminação: transferência do agente infeccioso para um
organismo, objeto ou substância;
– Contágio: transmissão do agente infeccioso de um doente ou
portador para outro indivíduo;
– Matéria orgânica: são secreções ou excreções do organismo
(pus, sangue, vômito, fezes, urina, etc.).
Infecção Hospitalar

• Noções de Infecção Hospitalar:


– Denomina-se infecção hospitalar qualquer infecção adquirida
após a admissão do paciente no hospital e que se manifesta
durante a internação ou após a alta, quando relacionada à
internação. Uma infecção hospitalar acrescenta em média cinco a
dez dias ao período de internação, podendo elevar os custos e se
constituindo em importante causa de morte durante a
hospitalização. A prevenção das infecções hospitalares deve ser o
objetivo de todos os profissionais. Para que ocorra a eliminação
da infecção hospitalar, é necessário que se observem a
classificação das áreas hospitalares, o tipo de limpeza, suas
técnicas e periodicidade, e os agentes utilizados, que serão
observados neste capítulo.
Infecção Hospitalar

• Áreas hospitalares - Classificação:


– Áreas críticas: aquelas que oferecem maior risco de infecção pelas
atividades de risco desenvolvidas e pela presença de pacientes graves.
• Exemplos: centros cirúrgicos; central de material e esterilização; CTI; lactário;
laboratório; banco de sangue.
– Áreas semicríticas: aquelas que oferecem menor risco de
contaminação.
• Exemplos: enfermarias; farmácia; ambulatórios; copa e cozinha; corredores dos
ambulatórios; elevadores; radiologia.
– Áreas não críticas: aquelas que, teoricamente, não apresentam risco
de contaminação.
• Exemplos: áreas administrativas; biblioteca; depósitos em geral; almoxarifado;
vestiários; anfiteatros; arquivo médico.
Aula 4
Infecção Hospitalar

• Limpeza Hospitalar - Lavagem das mãos:


– A lavagem das mãos é considerada o ponto-chave no controle de
infecções. A lavagem simples das mãos é o procedimento individual mais
importante na prevenção das infecções hospitalares, reduzindo em 80% a
incidência destas, se feita de forma correta, antes e após qualquer
procedimento.

• Limpeza Hospitalar – Área física:


– O serviço de limpeza necessita de local específico e próprio para guarda
de material e equipamento, que deverá possuir um tanque e ser
localizado em área de fácil acesso e com boa ventilação. A sua dimensão
depende da necessidade do próprio hospital.
Infecção Hospitalar

• Limpeza hospitalar – equipamentos:


– Escovas;
– Rodos;
– Baldes;
– Escadas (antiderrapantes);
– Panos;
– Esponjas;
– Enceradeiras;
– Toalhas de papel;
– Dispositivos para pendurar vassouras e rodos;
Infecção Hospitalar

• Limpeza hospitalar – equipamentos:


– Sabão líquido; desinfetantes (de acordo com a padronização
do Hospital);
– Sacos plásticos (10, 20, 60, 100L, nas cores branca e preta);
– Estante com prateleira;
– Armários com chave, para a guarda de substâncias
perigosas devidamente rotuladas e tampadas;
– Carrinho para transporte do material de limpeza;
– Carrinho para transporte do lixo.
Infecção Hospitalar

• Limpeza Hospitalar – Tipos de limpeza:


– Limpeza diária: é aquela realizada diariamente utilizando
água, sabão e fricção mecânica, após a retirada do lixo;
– Limpeza concorrente: aquela realizada nas dependências,
durante a ocupação dos pacientes. Deve-se: retirar o lixo
e resíduos em saco plástico, recolher jornais e revistas;
recolher a roupa suja em saco plástico e encaminhá-la
para lavanderia; retirar o pó dos móveis com pano úmido;
secar com pano seco e limpo; passar pano úmido com
água e sabão no chão, após, secar com pano limpo e
seco; limpar o banheiro; organizar a unidade;
Infecção Hospitalar

• Limpeza Hospitalar – Tipos de limpeza:


– Limpeza terminal: aquela realizada após alta do
paciente, transferência, óbito. Utiliza-se água, sabão
e desinfetante. Compreende a limpeza de superfícies
horizontais, verticais e a desinfecção do mobiliário. O
uso de soluções desinfetantes é restrito ao
mobiliário, mesas auxiliares, colchões, macas, focos,
bancadas, etc., o seu uso é desnecessário em pisos,
paredes e tetos.
Infecção Hospitalar

• Limpeza Hospitalar – Soluções Desinfetantes:


– Álcool 70%: o álcool etílico tem maior atividade germicida, menor
custo e menor toxicidade. Desinfecção de nível intermediário ou
médio de artigos e superfícies, com tempo de exposição de 10
minutos.
– As aplicações devem ser feitas da seguinte forma: friccionar álcool
70 %, esperar secar e repetir três vezes a aplicação. É contraindicado
o uso em acrílico, enrijece borracha e tubos plásticos.
– Indicação de uso: superfícies externas de equipamentos metálicos;
partes metálicas de aparelhos; macas, camas, colchões e mesas de
exames; bancadas.
Infecção Hospitalar

• Limpeza Hospitalar – Soluções Desinfetantes:


– Hipoclorito de Sódio: desinfecção de médio nível
de artigos e superfícies. Desinfecção de qualquer
superfície contaminada = 10 minutos, com 1% de
cloro ativo. Seu uso é limitado pela presença de
matéria orgânica. As soluções devem ser
estocadas em frascos fechados e escuros (opacos).
Não se deve utilizar em metais devido à
corrosividade.
Infecção Hospitalar

• Limpeza Hospitalar – Técnicas:


– Limpeza: realizada por meio de fricção mecânica,
utilizando água e sabão, auxilia da por esponja,
pano, escova com a finalidade de remover a
sujidade. Deve preceder à desinfecção.
– Desinfecção: realizada utilizando-se agentes
químicos e físicos, e tem a finalidade de eliminar
microrganismos.
Infecção Hospitalar

• Limpeza Hospitalar – Operações:


– Varrer ou aspirar: trata-se de uma operação de higiene que visa
remover a sujidade do chão. Em ambiente hospitalar, esta
operação só deve ser feita com aspirador, onde houver tapete,
isto é, em locais de administração. O uso de vassouras em
qualquer outra área hospitalar é contraindicado, para que não
se levantem microrganismos juntamente com a poeira, podendo
contaminar artigos e equipamentos presentes nesta área.
– Lavar: operação de higiene que visa à remoção de detritos
mediante o uso de água e sabão neutro. Inclui a remoção de
detritos soltos, lavagem, enxágue e secagem.
Infecção Hospitalar

• Limpeza Hospitalar – Operações:


– Passar pano: operação de limpeza que visa
esfregar ou limpar uma área do chão ou móveis,
com pano úmido.
– Encerar: operação de limpeza que visa aplicar
uma camada de cera sobre uma área, que visa
diminuir o desgaste e a penetração de sujeira e
melhorar a aparência.
Infecção Hospitalar

• Limpeza Hospitalar – Periodicidade:


– Diariamente: recolher o lixo dentro dos critérios de coleta
seletiva; limpar o pó dos móveis e acessórios; limpar os
banheiros (incluindo os seus acessórios); limpar o piso e
paredes; repor papel higiênico, papel toalha e sabão
líquido; limpar aparelhos telefônicos, de fax e orelhões.
– Semanalmente: lavar as lixeiras e secar; lustrar móveis de
madeira; limpar os aparelhos de ar condicionado; limpar as
paredes azulejadas; limpar as portas; limpar as geladeiras.
Infecção Hospitalar

• Limpeza Hospitalar – Periodicidade:


– Limpeza dos vidros, janelas, peitoris e
basculantes; limpeza de esquadrias; limpar
persianas.
– Mensalmente: limpeza geral das paredes,
colunas e tetos; limpeza dos aparelhos de
iluminação; limpeza de telhados e calhas.
Aula 5
Relacionamento Paciente
versus Profissional
• Humanização:
– O conceito vem sendo usado no sistema de saúde
mundial desde a década de 1970. No Brasil, ganhou força
especialmente a partir de um movimento feminino, na
década de 1980, pela humanização do parto.
– O termo ilustra a crítica aos aspectos tecnicistas que
passaram a predominar nas relações entre profissionais
da saúde e pacientes, e também na gestão do sistema de
saúde e na relação entre os próprios profissionais.
Relacionamento Paciente
versus Profissional
• Humanização:
– Entender as pessoas;
– Usar regras para um bom convívio;
– Beneficiar e manter a integridade da instituição.
Aplicabilidade da Enfermagem
na Radiologia
• Procedimentos:
– Existem procedimentos que envolvem diretamente os profissionais de
enfermagem, fazendo parte assim de um setor multiprofissional, que envolve
atribuições específicas da equipe, sendo elas:
– Administração de radiofármacos;
– Orientação quanto aos procedimentos a serem realizados;
– Controles e liberação dos usuários internados;
– Agendamento dos exames preliminares;
– Coleta de sangue para dosagem hormonal;
– Controle e administração da medicação prescrita;
– Orientação quanto à internação e alta;
– E atendimento de imediato às eventuais intercorrências clínicas. em algumas de
suas atividades.
Aplicabilidade da Enfermagem
na Radiologia
• Necessidades Laborais
– Conhecimento de biossegurança
– Uso de Equipamento de Proteção Coletiva (EPCs): cabine de
segurança, extintor de incêndio, etc.
– Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPIs ): aventais de
proteção tipo leve, sobretudo de proteção tipo leve, aventais de
proteção pesados, saias de proteção, aventais pequenos, protetores
abdominais para pacientes, luvas de proteção tipo leve, luvas de
proteção tipo pesadas, mangas, proteção para membros inferiores,
protetor de gônadas para pacientes masculinos, assentos móveis
com espaldar, anteparos móveis de proteção, óculos plumbíferos e
protetores de tireoide.
Aplicabilidade da Enfermagem
na Radiologia
• Precauções quanto ao meio de contraste:
– Não injetar o meio de contraste sem pessoal de apoio que
possa auxiliar em caso de parada cardíaca;
– Possuir equipamentos e medicamentos necessários para
uso imediato;
– Conhecer os dados clínicos básicos do paciente antes da
injeção;
– Ter treinamento para ressuscitação cardíaca;
– Reconhecer o tipo de reação de modo a realizar o
tratamento adequado;
Aplicabilidade da Enfermagem
na Radiologia
• Precauções quanto ao meio de contraste:
– Manter o acesso venoso permeável após a injeção do meio
de contraste durante o exame, visto que as reações fatais
ocorrem dentro de quinze minutos após injeção do meio de
contraste;
– Aliviar compressões abdominais e elevar as pernas em caso
de hipotensão;
– Verificar rotineiramente os equipamentos e medicamentos
utilizados, assegurando a conservação dos mesmos;
– Reconhecer quando as condições do paciente estão piorando.
Aplicabilidade da Enfermagem
na Radiologia
• Precauções quanto à ressonância magnética:
– Alguns tipos de cirurgia recente (nos últimos seis meses);
– Implante metálico (dispositivo intrauterino (DIU), válvula cardíaca,
placa, pino, parafuso, stent, clip de aneurisma cerebral, estilhaço
metálico no corpo, piercing, prótese metálica, aparelho
ortodôntico);
– Implante eletrônico (marca-passo cardíaco, neuroestimulador,
implante coclear);
– Suspeita de gravidez;
– Alergia (devido à sedação, se necessária);
– Claustrofobia (medo de lugares fechados);
Aplicabilidade da Enfermagem
na Radiologia
• Precauções quanto à ressonância magnética:
– Durante o procedimento o paciente pode
apresentar diversas alterações hemodinâmicas,
como, náuseas, vômitos, urticárias, bronco
espasmos, hipotensão isolada, reações
anafilactoides, reação vagal, parada cardíaca e
convulsões, sendo de suma importância a
presença da enfermagem para ajudar a reverter
estas alterações.
Aplicabilidade da Enfermagem
na Radiologia
• Precauções quanto à ressonância magnética:
– Em caso de náuseas e vômitos, utilizar antieméticos; urticária,
anti-histamínicos; bronco espasmo, oxigênio, adrenalina
subcutânea; hipotensão isolada, hidratação venosa rápida; reações
anafilactoides, oxigênio, hidratação venosa, adrenalina,
difenildramina, cimetidina ou ranitidina, corticoides IV; em caso de
reação vagal, aumentar o volume intravascular, reverter
bradicardia, hidratação venosa, elevação das pernas e atropina IV;
parada cardíaca, desobstruir vias aéreas, iniciar ventilação, realizar
compressões torácicas e obter acesso venoso; convulsões,
proteger o paciente, monitorar o pulso e administrar Diazepam IV.
Aula 6
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 1: identificação do paciente – medidas sugeridas:
• 1- Enfatize a responsabilidade dos profissionais de saúde na identificação
correta de pacientes antes da realização de exames, procedimentos cirúrgicos,
administração de medicamentos/hemocomponentes e realização de cuidados.
• 2- Incentive o uso de pelo menos dois identificadores (Ex.: nome e data de
nascimento), para confirmar a identidade de um paciente na admissão,
transferência para outro hospital e antes da prestação de cuidados. Em
pediatria, é também indicada a utilização do nome da mãe da criança.
• 3- Padronize a identificação do paciente na instituição de saúde, como os dados
a serem preenchidos, o membro de posicionamento da pulseira ou de
colocação da etiqueta de identificação, uso de cores para identificação de
riscos, placas do leito.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 1: identificação do paciente – medidas sugeridas:
• 4- Desenvolva protocolos para identificação de pacientes com identidade
desconhecida, comatosos, confusos ou sob efeito de ação medicamentosa.
• 5- Desenvolva formas para distinguir pacientes com o mesmo nome.
• 6- Encoraje o paciente e a família a participar de todas as fases do processo
de identificação e esclareça sua importância.
• 7- Realize a identificação dos frascos de amostra de exames na presença do
paciente, com identificações que permaneçam nos frascos durante todas as
fases de análise (pré-analítica, analítica e pós-analítica).
• 8- Confirme a identificação do paciente na pulseira, na prescrição médica e
no rótulo do medicamento/hemocomponente, antes de sua administração.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 1: identificação do paciente – medidas sugeridas:
• 9- Verifique rotineiramente a integridade das informações nos
locais e identificação do paciente (Ex.: pulseiras, placas do
leito).
• 10- Desenvolva estratégias de capacitação para identificar o
paciente e a checagem da identificação, de forma contínua,
para todos os profissionais de saúde.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 1: identificação do paciente – pontos de atenção:
• 1- Nunca utilize idade, sexo, diagnóstico, número do leito ou do
quarto para identificar o paciente.
• 2- Verifique continuamente a integridade da pele do membro no
qual a pulseira está posicionada.
• 3- No caso de não aceitação de qualquer tipo de identificação
aparente (Ex.: pulseira ou etiqueta), por parte do paciente ou dos
familiares, utilize outras formas para confirmar os dados antes da
prestação dos cuidados, como uso de etiquetas com a
identificação do paciente posicionadas no lado interno das roupas.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 2: cuidado limpo e cuidado seguro:
• Higienização das mãos: remover a sujidade, suor, oleosidade,
pelos e células descamativas do microbiota da pele, com a
finalidade de prevenir e reduzir as infecções relacionadas a
assistência à saúde.
• Quando proceder à higienização das mãos:
– 1- Antes e após o contato com o paciente.
– 2- Antes e após a realização de procedimentos assépticos.
– 3- Após contato com material biológico.
– 4- Após contato com o mobiliário e equipamentos próximos ao paciente.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 2: cuidado limpo e cuidado seguro:
• Medidas sugeridas - higienização das mãos com água e
sabão:
– 1- Molhe as mãos com água.
– 2- Aplique sabão.
– 3- Esfregue as palmas das mãos.
– 4- Esfregue a palma da mão sobre o dorso da mão oposta com os
dedos entrelaçados.
– 5- Esfregue as palmas das mãos com os dedos entrelaçados.
– 6- Esfregue o dorso dos dedos virados para a palma da mão oposta.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 2: cuidado limpo e cuidado seguro:
• Medidas sugeridas - higienização das mãos com água e sabão:
– 7- Envolva o polegar esquerdo com a palma e os dedos da mão
direita, realize movimentos circulares e vice-versa.
– 8- Esfregue as polpas digitais e unhas contra a palma da mão oposta,
com movimentos circulares.
– 9- Friccione os punhos com movimentos circulares.
– 10- Enxágue com água.
– 11- Seque as mãos com papel-toalha descartável e use o papel para
fechar a torneira.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 2: cuidado limpo e cuidado seguro:
• Medidas sugeridas - higienização das mãos com fórmula à base de
álcool:
– 1- Posicione a mão em forma de concha e coloque o produto, em
seguida espalhe-o por toda a superfície das mãos.
– 2- Esfregue as palmas das mãos.
– 3- Esfregue a palma da mão sobre o dorso da mão oposta com os
dedos entrelaçados.
– 4- Esfregue as palmas das mãos com os dedos entrelaçados.
– 5- Esfregue o dorso dos dedos virados para a palma da mão oposta.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 2: cuidado limpo e cuidado seguro:
• Medidas sugeridas - higienização das mãos com fórmula à base de
álcool:
– 6- Envolva o polegar esquerdo com a palma e os dedos da
mão direita, realize movimentos circulares e vice-versa.
– 7- Esfregue as polpas digitais e unhas contra a palma da mão
oposta, com movimentos circulares.
– 8- Friccione os punhos com movimentos circulares.
– 9- Espere que o produto seque naturalmente. Não utilize
papel-toalha.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 2: cuidado limpo e cuidado seguro:
• Pontos de atenção:
– 1- Lave as mãos com água e sabão quando visivelmente sujas,
contaminadas com sangue ou outros fluidos corporais.
– 2- Use preferencialmente produtos para higienização das mãos à base
de álcool para antissepsia rotineira, se as mãos não estiverem
visivelmente sujas.
– 3- Lave as mãos com água e sabão, com antisséptico ou as higienize com
uma formulação alcoólica antes e após a realização de procedimentos.
– 4- Nunca use simultaneamente produtos à base de álcool com sabão
antisséptico.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 2: cuidado limpo e cuidado seguro:
• Pontos de atenção:
– 5- O uso de luvas não substitui a necessidade de higienização
das mãos.
– 6- Na ausência de pia com água e sabão, utilize solução à base
de álcool.
– 7- Encoraje os pacientes e suas famílias a solicitar que os
profissionais higienizem as mãos.
– 8- Estimule os familiares e visitantes a higienizar suas mãos,
antes e após o contato com o paciente.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 3: cateteres e sonda:
• Conexões corretas:
– A administração de fármacos e soluções por cateteres, sondas e seringas
é prática de enfermagem comum que pode ser desenvolvida em
ambientes de atendimento à saúde. A infusão de soluções em vias
erradas, como soluções que deveriam ser administradas em sondas
enterais serem realizadas em cateteres intravenosos, devido a
possibilidade de conexão errada, é um evento frequente, porém pouco
documentado, que pode causar graves consequências e até a morte do
paciente. A capacitação, a orientação e o acompanhamento contínuo
sobre os riscos à segurança do paciente frente às conexões erradas
devem ser destinados a todos os profissionais de saúde.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 3: cateteres e sonda:
• Medidas sugeridas:
– 1- Oriente os pacientes e familiares a não manusear os dispositivos, não
devendo realizar conexões ou desconexões, e que sempre solicitem a
presença do profissional de enfermagem;
– 2- Identifique cateteres arteriais, venosos, peridurais e intratecais com cores
diferentes para garantir o manuseio seguro;
– 3- Evite a utilização de injetores laterais nos sistemas arteriais, venosos,
peridurais e intratecais;
– 4- Realize a higienização das mãos antes de manipular os sistemas de infusão;
– 5- Realize a desinfecção das conexões de cateteres com solução antisséptica
alcoólica e gaze, por três vezes com movimentos circulares;
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 3: cateteres e sonda:
• Medidas sugeridas:
– 6- Verifique todos os dispositivos, desde a inserção até a conexão, antes de realizar
as reconexões, desconexões ou administração de medicamentos e soluções;
– 7- Posicione os sistemas de infusão (equipos, buretas, extensões) em diferentes
sentidos, como os de infusão intravenosa posicionados para a porção superior do
leito, no sentido da cabeça do paciente, e sistemas de infusão de dietas enterais em
direção à porção inferior, no sentido dos pés;
– 8- Realize a passagem de plantão entre turnos e entre unidades de internação com
dupla checagem das conexões dos dispositivos;
– 9- Padronize o uso de seringas específicas e sistemas de infusão com conexão Luer
Lock para administração de medicamentos por via oral ou por sondas enterais;
– 10- Utilize somente equipos de cor azul para infusão de dietas enterais;
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 3: cateteres e sonda:
• Medidas sugeridas:
– 11- Identifique a bomba de infusão na qual a dieta está sendo administrada;
– 12- Lembre-se de que toda a instituição deve fornecer capacitação para uso
de novos dispositivos;
– 13- Priorize a escolha de cateteres, sondas e seringas desenvolvidos com
dispositivos que previnam conexões incorretas e contribuam para a
segurança do paciente;
– 14- Incentive o paciente e seus familiares a participar da confirmação dos
medicamentos e soluções que serão administrados, a fim de assegurar a
infusão correta durante os cuidados domiciliares e nas instituições de saúde.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 4: cirurgia segura:
• Medidas sugeridas:
– 1- Estimule a comunicação eficaz e adequada entre os membros da
equipe, eliminando quaisquer dúvidas a respeito de quais procedimentos
serão realizados e os materiais que deverão ser utilizados;
– 2- Identifique corretamente o paciente e o oriente para participar da
marcação do local da intervenção cirúrgica;
– 3- Verifique se o prontuário pertence ao paciente, se os procedimentos
cirúrgicos e anestésicos foram planejados e se estão anotados no
prontuário, e se os exames laboratoriais e de imagem são de fato do
paciente;
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 4: cirurgia segura:
• Medidas sugeridas:
– 4- Confirme se os materiais imprescindíveis para realizar o
procedimento encontram-se na sala e se o carrinho de
emergência está completo;
– 5- Desenvolva listas de verificação específicas e as utilize nas
diferentes etapas do processo. Por exemplo: lista de
montagem de sala cirúrgica, lista de conferência dos
documentos em prontuário, lista de verificação do carrinho
de anestesia;
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 4: cirurgia segura:
• Medidas sugeridas:
– 6- Estimule a cultura de segurança do paciente, implantando a lista de verificação
recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que define três fases distintas:
checar imediatamente antes (sign in - realizado antes da indução anestésica); checar
antes (time out - realizado antes da incisão na pele) e checar depois (sign out - realizado
antes de o paciente sair da sala de cirurgia):
» Checar imediatamente antes (sign in - antes da indução anestésica):
 Confirmação do paciente: identificação do paciente, do local da cirurgia, do
procedimento a ser realizado e preenchimento do consentimento informado.
 Marcação do local da intervenção cirúrgica pelo profissional que irá realizar o
procedimento e/ou pelo paciente.
 Realização dos procedimentos de segurança para anestesia, pelo anestesista, como a
conferência do equipamento de anestesia.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 4: cirurgia segura:
• Medidas sugeridas:
– 6- Estimule a cultura de segurança do paciente, implantando a lista de verificação
recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que define três fases
distintas: checar imediatamente antes (sign in - realizado antes da indução
anestésica); checar antes (time out - realizado antes da incisão na pele) e checar
depois (sign out - realizado antes de o paciente sair da sala de cirurgia):
» Checar imediatamente antes (sign in - antes da indução anestésica):
 Monitoramento de oximetria.
 Verificação de alergias.
 Verificação das dificuldades de ventilação ou risco de aspiração.
 Avaliação de possíveis perdas sanguíneas ou risco de aspiração.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 4: cirurgia segura:
• Medidas sugeridas:
– 6- Estimule a cultura de segurança do paciente, implantando a lista de verificação
recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que define três fases
distintas: checar imediatamente antes (sign in - realizado antes da indução
anestésica); checar antes (time out - realizado antes da incisão na pele) e checar
depois (sign out - realizado antes de o paciente sair da sala de cirurgia):
» Checar antes (Time out - antes da incisão na pele):
 Confirmação de todos os membros que compõem a equipe, apresentando-se pelo
nome e função.
 Confirmação do paciente, local da cirurgia e tipo de procedimento.
 Verificação pelo cirurgião dos pontos críticos da cirurgia, duração do procedimento e
perdas sanguíneas.
 Verificação pelo anestesista dos pontos críticos da anestesia.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 4: cirurgia segura:
• Medidas sugeridas:
– 6- Estimule a cultura de segurança do paciente, implantando a lista de verificação
recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que define três fases
distintas: checar imediatamente antes (sign in - realizado antes da indução
anestésica); checar antes (time out - realizado antes da incisão na pele) e checar
depois (sign out - realizado antes de o paciente sair da sala de cirurgia):
» Checar antes (Time out - antes da incisão na pele):
 Verificação pela enfermagem dos pontos críticos da assistência, como indicadores
de esterilização e equipamentos necessários para a cirurgia.
 Realização de antibioticoterapia profilática.
 Verificação da necessidade de equipamentos radiográficos.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 4: cirurgia segura:
• Medidas sugeridas:
– 6- Estimule a cultura de segurança do paciente, implantando a lista de verificação
recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que define três fases
distintas: checar imediatamente antes (sign in - realizado antes da indução
anestésica); checar antes (time out - realizado antes da incisão na pele) e checar
depois (sign out - realizado antes de o paciente sair da sala de cirurgia):
» Checar depois (Sign out - antes do paciente sair da sala de cirurgia):
 Confirmação do procedimento realizado.
 Conferência dos instrumentais, compressas e agulhas.
 Conferência, identificação e armazenamento correto de material para biópsia.
 Anotação e encaminhamento de problemas com algum equipamento.
 Cuidados necessários na recuperação anestésica.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 4: cirurgia segura:
• Medidas sugeridas:
– 7- Solicite uma pausa nas atividades dos profissionais para
a realização de cada etapa da lista de verificação, que
deverá ser feita em voz alta.
– 8- Registre no prontuário que o procedimento de
verificação foi realizado, bem como os nomes dos
profissionais que participaram.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 4: cirurgia segura:
• Pontos de atenção:
– 1- A marcação cirúrgica deve ser clara e sem ambiguidade, devendo
ser visível mesmo após o paciente preparado e coberto.
– 2- O local é marcado em todos os casos que envolvam lateralidade
(direito/esquerdo), múltiplas estruturas (dedos das mãos/pés,
lesões) ou múltiplos níveis (coluna vertebral).
– 3- Se houver recusa do paciente em demarcar determinada região,
ou o paciente não estiver orientado, a instituição deverá adotar
mecanismos que assegurem o local correto, a intervenção correta e
o paciente correto.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 5: sangue e hemocomponentes:
• Administração segura:
– A administração intravenosa de sangue total ou hemocomponentes pode ser definida
como a transferência de sangue e hemocomponentes de um indivíduo (doador) para
outro (receptor). Está indicada para pacientes que sofreram perda sanguínea
significante ou alterações hematológicas decorrentes de doenças ou procedimentos
(Ex.: choque, traumatismo, hemorragia, doenças sanguíneas, intervenções cirúrgicas,
entre outros). A infusão só poderá ocorrer após a confirmação da identidade do
paciente e sua compatibilidade com o produto (glóbulos vermelhos, plaquetas,
fatores da coagulação, plasma fresco congelado, glóbulos brancos). A administração
deve limitar-se, sempre que possível, ao componente sanguíneo que o indivíduo
necessita, pois a administração do produto específico é mais segura e evita reações
em decorrência da infusão de componentes desnecessários. Erros na administração
de sangue total e hemocomponentes comprometem a segurança do paciente.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 5: sangue e hemocomponentes:
• Medidas sugeridas:
– 1- Confirme a identificação do paciente na pulseira, na prescrição médica e no rótulo do
hemocomponente, antes da sua administração. Esta verificação deverá ocorrer DUAS
vezes antes de iniciar a infusão.
– 2- Administre sangue total ou hemocomponentes provenientes de bancos de sangue
qualificados, que realizam testes de identificação de doenças transmitidas pelo sangue
(HIV, hepatite, sífilis) e mantêm controle de qualidade dos seus produtos quanto a
coleta, análise, preparo, armazenamento e transporte.
– 3- Mantenha o sangue e alguns componentes por no máximo 30 minutos em
temperatura ambiente antes de iniciar a infusão, ou de acordo com o protocolo
institucional.
– 4- Aqueça os componentes apenas em equipamentos apropriados e em temperatura
controlada. Nunca utilize aquecimento em banho-maria ou micro-ondas;
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 5: sangue e hemocomponentes:
• Medidas sugeridas:
– 5- Avalie os sinais vitais do paciente imediatamente antes do procedimento;
– 6- Avalie a permeabilidade do cateter intravenoso e a ausência de
complicações, como infiltração ou flebite, antes da instalação do produto.
– 7- Realize a infusão em via exclusiva.
– 8- Permaneça junto ao paciente nos primeiros 15 minutos após a instalação
para identificar possíveis sinais de reações adversas (aumento da
temperatura corpórea, exantema ou rash cutâneo, prurido, edema,
vertigem, cefaleia, tremores, calafrios e dor). Após este período avalie o
paciente a cada 30 ou 45 minutos.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 5: sangue e hemocomponentes:
• Medidas sugeridas:
– 9- Interrompa imediatamente a administração na vigência de um ou mais
sinais de reação adversa e mantenha a permeabilidade do cateter intravenoso
com solução salina. Proteja a extremidade do equipo para evitar contaminação
e encaminhe a bolsa contendo o sangue total ou hemocomponente ao banco
de sangue para análise. Verifique a pressão arterial, frequência cardíaca,
frequência respiratória e temperatura do paciente.
– 10- Comunique imediatamente o ocorrido ao médico responsável pelo
atendimento do paciente.
– 11- Mantenha a infusão por no máximo quatro horas, devido ao risco de
contaminação e ou alterações do produto, seguindo o protocolo da instituição.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 5: sangue e hemocomponentes:
• Medidas sugeridas:
– 12- Realize a infusão de solução salina, após a administração do
produto, com o objetivo de manter a permeabilidade do cateter.
– 13- Despreze a bolsa de sangue após a infusão em sacos ou
recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de
punctura e ruptura, conforme Resolução da Diretoria Colegiada
(RDC) – RDC nº 306, Anvisa, que dispõe sobre o regulamento
técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 5: sangue e hemocomponentes:
• Pontos de atenção:
– 1- Quanto à utilização de bomba de infusão, certifique-se
do respaldo técnico e científico do fabricante para esta
indicação, atentando à ocorrência de hemólise.
– 2- Certifique-se de que o paciente declarou consentimento
para a infusão de sangue e hemocomponentes.
Aula 7
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 6: paciente envolvido com sua segurança:
• O paciente pode e deve contribuir para a qualidade dos cuidados à sua
saúde, fornecendo informações importantes a respeito de si mesmo e
interagindo com os profissionais da saúde. Ele deve ser estimulado a
participar da assistência prestada e encorajado a fazer questionamentos,
uma vez que é ele quem tem o conhecimento de seu histórico de saúde,
da progressão de sua doença e dos sintomas e experiências com os
tratamentos aos quais já foi submetido. Além disso, desenvolver um
ambiente que proporcione cuidados centrados no paciente, tornando-o,
bem como seus familiares, agentes ativos na busca de sua segurança,
promove interesse, motivação e satisfação com o cuidado prestado,
aspectos que possibilitam ter um bom resultado nas condições de saúde.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 6: paciente envolvido com sua segurança:
• Medidas sugeridas:
– 1- Estimule o paciente ou algum responsável (família, responsável legal,
advogado) a participar das decisões do cuidado.
– 2- Identifique características específicas quanto à maturidade, condições clínicas e
legais que possibilitam assumir suas responsabilidades, como pacientes
pediátricos, psiquiátricos, anestesiados, em tratamento intensivo ou emergencial.
– 3- Analise as fragilidades do paciente e a fase do tratamento ou doença, como a
fadiga, estresse, dor e desconforto, associadas à ansiedade e ao medo, uma vez
que estes aspectos podem influenciar as respostas do paciente.
– 4- Propicie o fortalecimento do vínculo do paciente e família com a equipe, pois
estes fornecem informações sobre os sintomas, a história e o tratamento
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 6: paciente envolvido com sua segurança:
• Medidas sugeridas:
– 5- Compartilhe decisões sobre o tratamento e procedimento, por meio de informações
referentes aos potenciais benefícios, riscos e prejuízos sobre cada opção que for
apresentada.
– 6- Avalie as dificuldades de comunicação, barreiras de linguagem, falta de entendimento
das orientações, fatores sociais e de personalidade que prejudicam a tomada de decisão
adequada. Deve-se proceder à resolução desses aspectos por meio de processos
institucionais e envolvimento da família.
– 7- Utilize meios adequados e linguagem compreensível para disponibilizar as
informações aos diferentes grupos de pessoas.
– 8- Utilize recursos que se adaptem aos pacientes que tenham barreiras visuais, auditivas
e de fala.
– 9- Respeite o tempo de cada paciente para compreender as informações fornecidas.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 6: paciente envolvido com sua segurança:
• Medidas sugeridas:
– 10- Crie estratégias para verificar se o paciente compreendeu as informações, repetindo-as,
caso os objetivos não tenham sido alcançados.
– 11- Permita que o paciente consulte as informações registradas no prontuário a respeito dos
seus cuidados e tratamento, mantendo os documentos devidamente preenchidos, claros e sem
rasuras.
– 12- Entenda que o paciente tem o direito de saber se os profissionais que irão cuidar dele são
competentes para prestar uma assistência segura.
– 13. Leve em consideração perguntas, queixas e observações do paciente, pois ele é a última
barreira para impedir que eventos adversos ocorram.
– 14- Eduque o paciente para a cidadania, estimulando-o a conhecer seus direitos e
responsabilidades.
– 15- Disponibilize tempo para responder aos questionamentos do paciente e família, ouvir suas
observações e promover a educação para a saúde.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 7: comunicação efetiva:
• A comunicação é um processo recíproco, uma força dinâmica capaz
de interferir nas relações, facilitar e promover o desenvolvimento e
o amadurecimento das pessoas e influenciar comportamentos.
Existem diversas formas de comunicação, como verbal, não verbal,
escrita, telefônica, eletrônica, entre outras, sendo fundamental que
ocorra de forma adequada permitindo o entendimento entre as
pessoas. O paciente recebe cuidados de diversos profissionais e em
diferentes locais, o que torna imprescindível a comunicação eficaz
entre os envolvidos no processo.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 7: comunicação efetiva:
• Medidas sugeridas:
– I- Passagem de plantão:
» 1- Transmita informações sobre o paciente em ambiente tranquilo, livre de
interrupções e com tempo disponível para esclarecer as dúvidas do outro
profissional.
» 2- Comunique as condições do paciente, os medicamentos que utiliza, os
resultados de exames, a previsão do tratamento, as recomendações sobre os
cuidados e as alterações significativas em sua evolução.
» 3- Informe sobre os procedimentos realizados e, no caso de crianças, qual
familiar acompanhou sua realização.
» 4- Registre as informações em instrumento padronizado na instituição para
que a comunicação seja efetiva e segura.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 7: comunicação efetiva:
• Medidas sugeridas:
– II- Registro de prontuário:
» 1- Verifique se os formulários onde estão sendo realizados os registros são do
paciente.
» 2- Coloque data e horário antes de iniciar o registro da informação.
» 3- Registre as informações em local adequado, com letra legível e sem rasuras.
» 4- Faça uso apenas de abreviaturas e siglas padronizadas, observando as que
não devem ser utilizadas.
» 5- Realize o registro de modo completo e objetivo, desprovido de impressões
pessoais.
» 6- Siga o roteiro de registro da informação estabelecido pela instituição.
» 7- Coloque a identificação do profissional ao final de cada registro realizado.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 7: comunicação efetiva:
• Pontos de atenção:
– 1- Recomenda-se a padronização dos instrumentos para o registro das
informações e dos métodos de comunicação entre os profissionais.
– 2- A gravidade do paciente e a complexidade dos cuidados favorecem a
ocorrência de erros de omissão ou de distorção da comunicação entre os
profissionais, comprometendo, assim, a segurança do paciente.
– 3- O paciente tem o direito de conhecer os registros realizados em seu
prontuário clínico.
– 4- As informações referentes às condições clínicas do paciente são restritas
a ele próprio, aos profissionais envolvidos e aos que são autorizados pelo
paciente ou legalmente estabelecidos.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 7: comunicação efetiva:
• Pontos de atenção:
– 5- As instituições definem a forma de identificação dos profissionais, que
normalmente incluem o nome completo, assinatura, categoria, registro
profissional e carimbo.
– 6- As prescrições verbais ou telefônicas só poderão ocorrer em situações
de emergência, cujo procedimento deve estar claramente definido pela
instituição. Medidas de segurança devem ser implementadas, como
repetir em voz alta, de modo completo, a informação dada pelo emissor,
com documentação em formulário, prazo para a validação da prescrição
e conferência com outro profissional.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 8: prevenção de queda:
• Pontos de atenção:
– 5- As instituições definem a forma de identificação dos profissionais,
que normalmente incluem o nome completo, assinatura, categoria,
registro profissional e carimbo.
– 6- As prescrições verbais ou telefônicas só poderão ocorrer em
situações de emergência, cujo procedimento deve estar claramente
definido pela instituição. Medidas de segurança devem ser
implementadas, como repetir em voz alta, de modo completo, a
informação dada pelo emissor, com documentação em formulário, prazo
para a validação da prescrição e conferência com outro profissional.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 8: prevenção de queda:
• A queda pode ser definida como a situação na qual o paciente,
não intencionalmente, vai ao chão ou a algum plano mais baixo
em relação à sua posição inicial. A avaliação periódica dos riscos
que cada paciente apresenta para ocorrência de queda orienta
os profissionais a desenvolver estratégias para sua prevenção.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 8: prevenção de queda:
• Medidas sugeridas:
– 1- Identifique os pacientes de risco com a utilização de pulseiras de
alerta.
– 2- Oriente os profissionais e familiares a manter as grades da cama
elevadas.
– 3- Oriente o paciente e acompanhante a solicitar ao profissional auxílio
para a saída do leito ou poltrona.
– 4- Oriente o acompanhante a não dormir com criança no colo.
– 5- Oriente o acompanhante a avisar a equipe toda vez que for se
ausentar do quarto.
– 6- Disponibilize equipamentos de auxílio à marcha, quando necessário.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 8: prevenção de queda:
• Medidas sugeridas:
– 7- Crie ambiente físico que minimize o risco de ocorrência de quedas,
como barras de segurança nos banheiros, corrimões nas escadas,
utilização de fitas antiderrapantes, placas de informação.
– 8- Adeque os horários dos medicamentos que possam causar
sonolência.
– 9- Oriente a utilização de calçados com sola antiderrapante e
adequados ao formato dos pés.
– 10- Realize periodicamente manutenção das camas, berços e grades.
– 11- Monitore e documente as intervenções preventivas realizadas.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 8: prevenção de queda:
• Fatores de risco para ocorrência de queda:
– 1- Dificuldades de marcha.
– 2- Hiperatividade.
– 3- Mobiliário (berço, cama, escadas, tapetes).
– 4- Riscos ambientais (iluminação inadequada, pisos
escorregadios, superfícies irregulares).
– 5- Calçado e vestuário não apropriado.
– 6- Bengalas ou andadores não apropriados.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 8: prevenção de queda:
• Pontos de atenção:
– 1- O uso de contenção mecânica, em caso de agitação ou
confusão do paciente, deve ser criteriosamente analisado,
uma vez que requer a autorização de familiares, definição de
protocolos institucionais e utilização de equipamentos
apropriados.
– 2- Oriente o profissional de saúde a comunicar e registrar
casos de queda, implementando medidas necessárias para
diminuir danos relacionados à sua ocorrência.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 9: prevenção de úlcera por pressão:
• Úlcera por pressão é uma lesão na pele e ou nos tecidos ou
estruturas subjacentes, geralmente localizada sobre uma
proeminência óssea, resultante de pressão isolada, ou
combinada com fricção e/ou cisalhamento. A avaliação
periódica dos riscos que cada paciente apresenta para a
ocorrência de úlceras por pressão orienta os profissionais a
desenvolver estratégias para sua prevenção.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 9: prevenção de úlcera por pressão:
• Fatores de risco para úlcera por pressão:
– 1- Grau de mobilidade alterado.
– 2- Incontinência urinária e/ou fecal.
– 3- Alterações da sensibilidade cutânea.
– 4- Alterações do estado de consciência.
– 5- Presença de doença vascular.
– 6- Estado nutricional alterado.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 9: prevenção de úlcera por pressão:
• Medidas sugeridas:
– 1- Avalie o risco do paciente para desenvolvimento de úlceras por
pressão na admissão em qualquer serviço de saúde, realize
reavaliações periódicas e utilize escalas específicas.
– 2- Proteja a pele do paciente do excesso de umidade, ressecamento,
fricção e cisalhamento.
– 3- Mantenha os lençóis secos, sem vincos e sem restos alimentares
– 4- Utilize dispositivos de elevação (elevador, trapézio), rolamentos ou
lençóis ao realizar a transferência do paciente da cama para a maca,
da cama para a poltrona, entre outras.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 9: prevenção de úlcera por pressão:
• Medidas sugeridas:
– 5- Hidrate a pele do paciente com cremes à base de ácidos graxos
essenciais.
– 6- Realize mudança de decúbito conforme protocolos institucionais.
– 7- Incentive a mobilização precoce passiva e/ou ativa, respeitando as
condições clínicas do paciente.
– 8- Utilize superfícies de suporte e alívio da carga mecânica para minimizar
os efeitos do excesso de pressão causado pela imobilidade, como o uso de
almofadas, travesseiros ou coxins apropriados.
– 9- Providencie colchão de poliuretano (colchão caixa de ovo) para o
paciente acamado.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 9: prevenção de úlcera por pressão:
• Pontos de atenção:
– 1- Não é recomendada a utilização de luvas com água em
substituição aos dispositivos de prevenção.
– 2- Havendo o aparecimento de úlceras por pressão, deve-
se tratá-las conforme protocolos institucionais,
monitorando e documentando sua evolução.
– 3- Utilize escalas para avaliação de úlceras por pressão,
como a Escala de Braden e a Escala de Norton.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 10: segurança na utilização de tecnologia:
• A segurança na utilização da tecnologia compreende o
benefício e o impacto no uso de um ou mais recursos, em prol
do restabelecimento da saúde do paciente. Visa identificar
soluções que têm como propósito promover melhorias
específicas em áreas de maior risco na assistência à saúde, para
que a tecnologia seja utilizada de maneira apropriada. A seguir
estão descritas algumas medidas para promoção de segurança
na utilização de alguns equipamentos utilizados na área da
saúde.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 10: segurança na utilização de tecnologia:
• Medidas sugeridas:
– 1- Consulte o manual do fabricante de qualquer equipamento.
– 2- Avalie se o equipamento apresenta condições adequadas para o
uso.
– 3- Simule o funcionamento normal do aparelho, desconecte o
plugue da tomada e verifique se o alarme de bateria começa a soar.
– 4- Efetue a limpeza programada do equipamento e/ou sempre que
necessário.
– 5- Verifique o adequado funcionamento do equipamento.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 10: segurança na utilização de tecnologia:
• Medidas sugeridas:
– 6- Verifique em que condições encontra-se o equipamento, se foi realizada a
manutenção e a programação para manutenção preventiva e calibração do
equipamento.
– 7- Peça orientações ao serviço de engenharia ou manutenção da instituição sobre
o uso adequado de equipamentos quando houver qualquer dúvida.
– 8- Leia o manual simplificado do equipamento desenvolvido pela instituição, que
deve estar visível e legível no aparelho. Siga a sequência correta para o manuseio.
– 9- Informe as condições de uso, disparo do alarme e anormalidades ao paciente
e/ou familiar.
– 10- Explique ao paciente como acionar o profissional em caso de urgências.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 10: segurança na utilização de tecnologia:
• Medidas sugeridas:
– 11- Posicione o equipamento em local seguro para prevenir quedas e
acidentes.
– 12- Faça as anotações na ficha de atendimento ou no prontuário do
paciente descrevendo a orientação fornecida, as condições do
equipamento e o uso no paciente.
– 13- Monitore o paciente com frequência, analisando as condições do
equipamento em uso.
– 14- Analise se o equipamento tem condições técnicas para o atendimento
das necessidades clínicas do paciente, participando do processo de
adequação da tecnologia aplicada ao cuidado de enfermagem.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 10: segurança na utilização de tecnologia:
• Pontos de atenção:
– 1- Conheça as diferentes alternativas tecnológicas, auxiliando na
escolha do equipamento mais adequado.
– 2- Verifique e aplique as legislações pertinentes.
– 3- Conheça e siga os protocolos específicos no uso e manuseio de
cada equipamento.
– 4- Conheça as condições de substituição, empréstimo, obsolescência
e ou alocação do recurso tecnológico.
– 5- Certifique-se de que possui habilidade e conhecimento técnico
para o manuseio do equipamento com segurança.
Cuidados e Atendimento ao Paciente

• Dez passos para o cuidado com o paciente:


– Passo 10: segurança na utilização de tecnologia:
• Pontos de atenção:
– 6- Em caso de falta do recurso tecnológico necessário, o enfermeiro deve
verificar se há alternativas.
– 7- Se o paciente referir alergia a algum produto/conexão/tubo do
equipamento, registre na ficha de atendimento ou no prontuário e
realize a substituição.
– 8- Na recusa do paciente em utilizar o equipamento, explique os
benefícios e indicações para o tratamento de saúde e identifique os
motivos para a rejeição. Se necessário o enfermeiro deve avaliar as
condições do paciente, sua opinião e a possibilidade de substituição do
equipamento.
Aula 8
Segurança em Laboratórios

• Estocagem e Manuseio:
– Produtos inflamáveis:
• Devem ser conhecidas as propriedades :
– Ponto de ebulição (temperatura em que o material passa
ao estado de vapor),
– Ponto de fulgor, (temperatura na qual o material se inflama
se houver fonte de ignição próxima embora a chama não se
mantenha)
– E tipo de extintor adequado para ser usado em caso de
incêndio.
Segurança em Laboratórios

• Estocagem e Manuseio:
– Produtos tóxicos:
• Devem ser conhecidas as relações entre toxicidade,
frequência de manipulação e concentração durante a
exposição.
• Pois podem entrar no corpo por inalação, ingestão, absorção
através da pele ou pela combinação desses caminhos.
• As informações concernentes à toxidez ou risco potencial de
toxidez podem ser obtidas do fornecedor do produto, da
literatura ou por testes laboratoriais com cobaias.
Segurança em Laboratórios

• Estocagem e Manuseio:
– Produtos tóxicos:
• Tais informações são importantes para que se determine o tipo
de EPI (equipamento de proteção individual) contra a exposição
e o tratamento médico adequado adotado no caso de exposição.
– A quantidade de produtos tóxicos estocada deve ser
mantida no mínimo necessário.
• Quando a estocagem for feita, por extrema necessidade e curto
intervalo de tempo, no próprio local de trabalho, a área deve ser
ventilada e o local de estoque deve ser sinalizado, de forma que
todas as pessoas que por ali circulem, sejam instruídas sobre o
risco potencial de tais materiais.
Segurança em Laboratórios

• Estocagem e Manuseio:
– Produtos explosivos:
• Sensíveis a choque, impactos ou calor.
• Podem liberar instantaneamente energia sob a
forma de calor ou uma explosão.
• É necessário um sério controle de estocagem destes
reagentes e severas medidas de segurança.
• A área de explosivos deve ser bem identificada e
isolada das outras áreas.
Segurança em Laboratórios

• Estocagem e Manuseio:
– Produtos explosivos:
• Uso de blindagem na estocagem de explosivos.
• A melhor fonte de informação para seleção e projeto
da área de estocagem de explosivos é o próprio
fornecedor do produto.
• Existem tabelas contendo as distâncias necessárias
para a estocagem dos produtos classificados como
altamente explosivos.
Segurança em Laboratórios

• Estocagem e Manuseio:
– Agentes oxidantes:
• São os peróxidos, nitratos, bromatos, cromatos, cloratos,
dicromatos, percloratos e permanganatos.
• Não devem ser estocados na mesma área que
combustíveis, tais como inflamáveis, substâncias
orgânicas, agentes desidratantes ou agentes redutores.
– Qualquer vazamento de material deve ser imediatamente
removido pois a limpeza da área é essencial para a segurança.
Segurança em Laboratórios

• Estocagem e Manuseio:
– Agentes oxidantes:
• A área para estocagem de agentes oxidantes deve ser
resistente ao fogo (blindada inclusive), fresca, bem
ventilada e preferencialmente longe das áreas de
trabalho.
• O piso da sala de estocagem deve ser resistente ao fogo,
impermeável e sem rachaduras que possam reter algum
material.
• São recomendados “sprinklers” para a área de estocagem.
Segurança em Laboratórios

• Estocagem e Manuseio:
– Produtos corrosivos:
• Ácidos e bases corroem materiais de embalagem ou outros
materiais em estoque na área bem como a pele do corpo
humano.
• Os ácidos reagem com muitos metais formando hidrogênio.
• Os álcalis podem formar hidrogênio quando em contato com
alumínio.
• Como o hidrogênio forma uma mistura explosiva com o ar, a
acumulação de hidrogênio nas áreas de estocagem de materiais
corrosivos deve ser prevenida.
Segurança em Laboratórios

• Estocagem e Manuseio:
– Produtos corrosivos:
• Os líquidos corrosivos devem ser estocados em uma área fresca, porém,
mantidos em temperatura superior ao de seu ponto de congelamento.
• Esta área deve ser seca e bem ventilada com ralos que possibilitem a
remoção de qualquer vazamento.
• Com alguns líquidos corrosivos, como o ácido sulfúrico, é necessário
que os tambores sejam periodicamente aliviados da pressão causada
pelo hidrogênio gerado pela ação do corrosivo com o tambor metálico.
• Os chuveiros de emergência e lava olhos devem ser operados
periodicamente para avaliar o equipamento e habituar as pessoas da
área com seu uso.
Segurança em Laboratórios

• Estocagem e Manuseio:
– Gases comprimidos:
• Podem ser classificados como gases liquefeitos, gases
não liquefeitos e gases em solução.
• Apresentam um risco potencial no laboratório,
devido à pressão dentro dos cilindros e ainda sua
flamabilidade e toxidez.
• São fornecidos aos laboratórios em cilindros de
diversas capacidades.
Segurança em Laboratórios

• Estocagem e Manuseio:
– Gases comprimidos:
• Os cilindros devem ser manipulados com cuidado para
prevenir que sejam derrubados ou atinjam outros objetos.
• Os cilindros devem ser identificados e estocados em áreas
bem ventiladas e livres de materiais inflamáveis. Os cilindros
estocados ao ar livre devem ser protegidos contra variações
excessivas na temperatura ambiente e de contato direto cm
o chão. Possíveis corrosões externas no cilindro causadas
por líquidos ou vapores corrosivos devem ser evitadas.
Segurança em Laboratórios

• Estocagem e Manuseio:
– Produtos sensíveis à água:
• Alguns produtos químicos reagem com a água com evolução de calor e
de gases inflamáveis ou explosivos.
• O potássio e o sódio metálico e hidretos metálicos reagem em contato
com a água produzindo hidrogênio com calor suficiente para uma
ignição com explosiva violência.
• Áreas de estocagem devem ser projetadas para evitar qualquer contato
com água, e isto é feito da melhor forma mantendo todas as possíveis
fontes de água fora da área.
• A construção do prédio deve ser resistente ao fogo e não se devem
estocar outros materiais combustíveis na mesma área.
Aula 9
Segurança em Laboratórios

• Segurança Pessoal:
– Risco: diz-se do perigo a que determinado indivíduo está exposto ao entrar
em contato com um agente tóxico ou certa situação perigosa.
– Toxicidade: qualquer efeito nocivo advindo da interação de uma substância
química com o organismo.
– Acidentes: todas as ocorrências não programadas, estranhas ao
andamento normal do trabalho, das quais poderão resultar danos físicos
ou funcionais e danos materiais e econômicos à instituição.
– Prevenção de acidentes: o ato de se pôr em prática as regras e medidas de
segurança, de maneira que sejam evitadas as ocorrências de acidentes.
– Equipamentos de segurança: são os instrumentos que têm por finalidade
evitar ou amenizar riscos de acidentes.
Segurança em Laboratórios

• Normas de Segurança:
– Conheça o Mapa de Riscos do seu local de trabalho;
– Não entre em locais de risco desconhecido;
– Não permita a entrada de pessoas alheias aos trabalhos do laboratório;
– Não fume no laboratório;
– Não se alimente e nem ingira líquidos nos laboratórios;
– Não armazene substâncias incompatíveis no mesmo local;
– Não abra qualquer recipiente antes de reconhecer seu conteúdo pelo
rótulo, informe-se sobre os símbolos que nele aparecem;
– Não pipete líquidos diretamente com a boca; use pipetadores
adequados;
Segurança em Laboratórios

• Normas de Segurança:
– Não tente identificar um produto químico pelo odor nem pelo sabor;
– Não retorne reagentes aos frascos de origem;
– Não execute reações desconhecidas em grande escala e sem proteção;
– Não adicione água aos ácidos, mas sim os ácidos à água;
– Não dirija a abertura de frascos na sua direção ou na de outros;
– Não trabalhe de sandálias ou chinelos no laboratório; os pés devem
estar protegidos com sapatos fechados;
– Não abandone seu experimento, principalmente à noite, sem
identificá-lo e encarregar alguém qualificado pelo seu
acompanhamento;
Segurança em Laboratórios

• Normas de Segurança:
– Não se distraia, durante o trabalho no laboratório, com conversas,
jogos ou ouvindo música alta, principalmente com fones de ouvido;
– Evite trabalhar sozinho no laboratório; avise a Portaria do prédio,
quando trabalhar tarde da noite ou nos finais de semana para que os
vigias visitem periodicamente o local;
– Aprenda a usar e use corretamente os EPIs e EPCs (equipamentos de
proteção individual e coletiva) disponíveis no laboratório: luvas,
máscaras, óculos, aventais, sapatos, capacetes, capelas, blindagens,
etc. A Cipa dispõe de EPIs para emergências;
– Mantenha os solventes inflamáveis em recipientes adequados e longe
de fontes de calor;
Segurança em Laboratórios

• Normas de Segurança:
– Utilize a capela sempre que efetuar uma reação ou manipular reagentes
que liberem vapores;
– Conheça o funcionamento dos equipamentos, antes de operá-los;
– Lubrifique os tubos de vidro, termômetros, etc., antes de inseri-los em
rolhas e mangueiras;
– Conheça as propriedades tóxicas das substâncias químicas antes de
empregá-las pela primeira vez no laboratório;
– Prenda à parede, com correntes ou cintas, os cilindros de gases
empregados no laboratório;
– Certifique-se da correta montagem da aparelhagem antes de iniciar um
experimento;
Segurança em Laboratórios

• Normas de Segurança:
– Informe sempre seus colegas quando for efetuar uma experiência
potencialmente perigosa;
– Mantenha uma lista atualizada de telefones de emergência; uma cópia
destes pode ser obtida no setor de Xerox;
– Informe-se sobre os tipos e usos de extintores de incêndio bem como a
localização dos mesmos (corredores);
– Acondicione em recipientes separados o lixo comum e os vidros
quebrados e outros materiais perfuro- cortantes;
– Siga as instruções do laboratório para descartar substâncias químicas,
agentes biológicos, radioativos, resíduos e o lixo; informe-se dos
procedimentos junto às Comissões pertinentes;
Segurança em Laboratórios

• Normas de Segurança:
– Frascos vazios de solventes e reagentes devem ser limpos e enviados à
“caçamba de vidros”, para descarte. Cada laboratório deve se encarregar deste
serviço, não podendo qualquer frasco ficar do lado de fora do laboratório;
– Se tiver cabelos longos, leve-os presos ao realizar qualquer experiência no
laboratório;
– Evite colocar na bancada de laboratório, bolsas, agasalhos ou qualquer
material estranho ao trabalho;
– Verifique, ao encerrar suas atividades, se não foram esquecidos aparelhos
ligados (bombas, motores, mantas, chapas, gases, etc.) e reagentes ou resíduos
em condições de risco;
– Comunique qualquer acidente, por menor que seja, ao responsável pelo
laboratório.
Segurança em Laboratórios

• Manuseio do Material de Vidro:


– Em relação aos materiais em vidro, devem ser observadas a sua forma de
lavagem, a quebra vítrea, o seu aquecimento e o seu manuseio de forma
geral.
– É imprescindível que todo material de vidro, que tenha sido usado, seja
lavado imediatamente. Não se pode reaproveitar um recipiente sem
antes lavá-lo, mesmo que ele venha a conter a mesma substância.
Quanto à quebra, deve ser observado o cuidado no manuseio dos
materiais em vidro, visto que, normalmente, são equipamentos de alto
custo, muitas vezes importados. Além disto, a quebra vítrea pode causar
lesões, tais como cortes. Uma das formas de minimizar as quebras é
forrar o balcão e as pias do laboratório com lâminas de borracha.
Aula 10
Segurança em Laboratórios

• Acidentes mais Comuns:


– Queimaduras químicas:
• As vestimentas contaminadas do acidentado devem ser
imediatamente removidas e a área da pele afetada, lavada com
água por pelo menos quinze minutos. Nestes casos não se devem
usar óleos, gorduras ou bicarbonato de sódio na área contaminada
a não ser que seja especificamente determinado pelo médico. Não
se devem ser também aplicadas pomadas no local, pois estes
medicamentos podem aumentar a absorção da pele. É indicado o
uso de sabões, especialmente se o contaminante for fenol ou seus
derivados. A vítima deve ser imediatamente transportada para um
hospital.
Segurança em Laboratórios

• Acidentes mais Comuns:


– Ferimentos e Fraturas:
• Se a hemorragia decorrente de um ferimento qualquer é
intensa, deve ser interrompida imediatamente. O estancamento
de hemorragia pode ser feito aplicando-se uma compressa ao
ferimento com pressão direta. Se for possível, o local afetado
deve ser elevado até que se controle a hemorragia.
• Tratando-se de corte leve, a hemorragia não é grande. Nestes
casos, deve-se remover todo material estranho que se encontre
no ferimento, lavando-se cuidadosamente a região com sabão e
água corrente e limpa.
Segurança em Laboratórios

• Acidentes mais Comuns:


– Ferimentos e Fraturas:
• A seguir, deve ser aplicado antisséptico em todas as partes do
ferimento até aproximadamente 2 cm da pele ao redor do
corte. Não se deve nunca remover materiais estranhos que
estejam muito profundos nos ferimentos. Em todos os tipos
de ferimentos as bandagens devem ser firmes, nunca
apertadas. Em casos de ferimentos por perfuração a vítima
deve ser enviada a um hospital, pois há perigo da existência de
materiais estranhos no corte e a impossibilidade de se
alcançar o fundo do ferimento com antissépticos.
Segurança em Laboratórios

• Acidentes mais Comuns:


– Estado de Choque:
• O estado de choque pode ocorrer em todos os casos de lesões
graves ou hemorragias. Existem outras situações que podem
causar estado de choque, como queimaduras e ferimentos
graves ou extensos, esmagamentos, perda de sangue,
acidentes por choque elétrico, envenenamento por produtos
químicos, ataque cardíaco, exposição a extremos de calor ou
frio, dor aguda, infecções, intoxicações alimentares e fraturas.
A gravidade do choque varia de indivíduo para indivíduo,
podendo às vezes provocar a morte.
Segurança em Laboratórios

• Acidentes mais Comuns:


– Estado de Choque:
• Alguns sintomas facilmente reconhecíveis caracterizam bem o estado
de choque, assim como palidez com expressão de ansiedade; pele fria
e molhada; sudação na fronte e nas palmas das mãos; náusea e
vômitos; respiração ofegante, curta rápida e irregular; frio com
tremores; pulso fraco e rápido; visão nublada e perda total ou parcial
de consciência. Diante desse quadro, enquanto se espera a chegada
do recurso médico ou se providencia o transporte, a vítima, depois de
rapidamente inspecionada, deve ser colocada em posição inclinada,
com a cabeça abaixo do nível do corpo. A causa do estado de choque
deve ser combatida, evitada ou contornada, se possível. No caso de
ter sido provocada por hemorragia, controle-a imediatamente.
Segurança em Laboratórios

• Acidentes mais Comuns:


– Estado de Choque:
• A roupa do acidentado deve ser afrouxada no pescoço, no peito e na
cintura e retirada da boca dentaduras, gomas de mascar, etc. O aparelho
respiratório superior da vítima deve ser conservado totalmente
desimpedido. Caso a vítima vomite, sua cabeça deve ser virada para o lado.
As pernas do acidentado devem ser elevadas, caso não haja fratura.
Mantenha-o agasalhado, utilizando cobertores e mantas. Se não houver
hemorragia, as pernas e os braços devem ser friccionados para restauração
da circulação. Não devem ser ministrados: estimulantes, até que a
hemorragia esteja controlada; bebidas alcoólicas, em nenhuma hipótese;
líquidos a uma pessoa inconsciente ou semiconsciente; ou líquidos, caso
suspeite de uma lesão abdominal.
Segurança em Laboratórios

• Acidentes mais Comuns:


– Choque elétrico:
• A vítima que sofreu um acidente por choque elétrico
não deve ser tocada até que esteja separada da
corrente elétrica. Esta separação deve ser feita
empregando-se luva de borracha especial. A seguir
deve ser iniciada imediatamente a respiração
artificial, se necessário. A vítima deve ser conservada
aquecida com cobertores ou bolsas de água quente.
Segurança em Laboratórios

• Acidentes mais Comuns:


– Intoxicação por ácido cianídrico e cianetos:
• O ácido cianídrico mata por parada respiratória;
assim, a ação para salvamento deve ser rápida. O
acidentado deve ser levado imediatamente para
ambiente bem arejado. Em seguida, deve ser
efetuada a respiração artificial e a aplicação de
oxigênio.
Segurança em Laboratórios

• Acidentes mais Comuns:


– Intoxicação por monóxido de carbono:
• Também neste caso, a vítima deve ser retirada com urgência do
ambiente contaminado e transportada para o ar livre. Em caso de
apneia, procede-se à respiração artificial, seguida de oxigenoterapia
e carbogenioterapia. Não há necessidade de antídoto. Este mesmo
procedimento dá bons resultados na intoxicação por gás sulfídrico.
– Intoxicação por amoníaco:
• Se o acidente tiver ocorrido por inalação, o paciente deve ser
removido para ambiente arejado, fazendo-o respirar vapores de
ácido acético.
Segurança em Laboratórios

• Acidentes mais Comuns:


– Substâncias tóxicas na pele:
• Se o acidente tiver atingido grande parte do corpo, a vitima deve ser
encaminhada ao chuveiro e toda a área afetada lavada com muita água
corrente. É importante lembrar que o cabelo é grande depósito de
substâncias tóxicas; assim é aconselhável mantê-lo preso e se possível
coberto durante o trabalho.
–  Pipetagem de soluções:
• Normalmente, quando certas soluções são ingeridas deve-se induzir o
vômito. A melhor maneira para provocá-los é a excitação mecânica da
garganta. Em alguns casos, o vômito não deve ser provocado, como nas
intoxicações em consequência da ingestão de substâncias cáusticas e
derivados de petróleo.
Segurança em Laboratórios

• Acidentes mais Comuns:


– Incêndios:
• Há uma série de fatores que podem prevenir incêndios ou evitar
propagação do fogo. Toda e qualquer situação perigosa que ocorre no
laboratório deve ser imediatamente comunicada ao responsável. De
maneira nenhuma equipamentos de proteção contra incêndios devem
ser usados para outros fins. Estes equipamentos devem ser colocados
em locais de fácil acesso e totalmente desimpedidos e todo o pessoal
do laboratório deve saber como operá-los corretamente.
• A transmissão do calor é a causa principal da propagação de incêndios.
Esta transmissão é feita através do ar, pela própria estrutura do corpo
ou por líquidos e gases que estão nas proximidades do fogo.
Segurança em Laboratórios

• Acidentes mais Comuns:


– Incêndios:
• A extinção de qualquer incêndio pode ser feita por abafamento ou
resfriamento. Os agentes extintores mais empregados atualmente
são a água, espuma química ou mecânica, dióxido de carbono e
pó-químico.
• A água é o agente extintor de maior emprego; apaga o fogo por
resfriamento. A espuma apaga principalmente por abafamento.
Existem dois tipos de espuma: a química, na qual a formação de
espuma é obtida pela reação de substâncias químicas (NaHCO 3 +
Al2(SO4)3) e a mecânica (mistura de água e ar). A espuma nunca
deve ser utilizada em corrente elétrica.
Segurança em Laboratórios

• Acidentes mais Comuns:


– Incêndios:
• O dióxido de carbono (CO2) age formando uma camada gasosa em
torno da substância incendiada reduzindo, desta maneira a
quantidade de oxigênio que a envolve; assim, é considerado
excelente extintor de incêndios incipientes e não ventilados. Para
uso em laboratório, o extintor de dióxido de carbono apresenta uma
série de vantagens, pois é de fácil manejo, tem boa eficiência no
combate a princípios de incêndio, especialmente nos do tipo que
envolve eletricidade, e não danifica os equipamentos. Além disso, o
dióxido de carbono não se congela à temperatura ambiente e não
deixa resíduos e é facilmente removido pela simples ventilação do
compartimento.
Segurança em Laboratórios

• Acidentes mais Comuns:


– Incêndios:
• O extintor tipo pó-químico age principalmente por abafamento. É
constituído essencialmente por bicarbonato de sódio ou potássio,
associados a outras substâncias extintoras. Em contato com as chamas o
pó se decompõe, formando dióxido de carbono (CO2), extinguindo-as
com grande eficiência. Em instalações elétricas devem ser usados
somente os extintores de dióxido de carbono ou pó químico; os do tipo
água ou espuma nunca devem ser empregados para esse tipo de
incêndio.
• Os extintores devem ser inspecionados pelo menos uma vez por mês e
recarregados, quando apresentarem vazamentos ou no caso de terem
sido usados.
Aula 11
Segurança em Laboratórios

• Proteção Radiológica:
– Princípio da justificação: qualquer atividade envolvendo radiação ou
exposição deve ser justificada em relação a outras alternativas e
produzir um benefício líquido positivo para a sociedade.
– Princípio de otimização: o projeto, o planejamento do uso e a operação
de instalação e de fontes de radiação devem ser feitos de modo a
garantir que as exposições sejam tão reduzidas quanto razoavelmente
exequíveis, levando-se em consideração fatores sociais e econômicos.
– Princípio da limitação de dose individual: as doses individuais
recebidas por trabalhadores e indivíduos do público não devem
exceder os limites anuais de dose equivalente estabelecidos na norma
do Cnen.
Segurança em Laboratórios

• Proteção Radiológica:
– Cuidados com o local de trabalho:
• As bancadas para a manipulação de materiais radioativos devem ser
revestidas de material lavável e impermeável e, durante a
manipulação, devem ser forradas com papel absorvente descartável
(por exemplo, “Labmat Bench Liner” da Sigma cat # L-2271), o qual
deverá posteriormente ser tratado como rejeito radioativo.
• As áreas de manipulação de material radioativo devem ser
especialmente designadas para este fim; de preferência exclusivas
para esse fim. Os locais devem ser devidamente sinalizados e
monitorados constantemente.
Segurança em Laboratórios

• Proteção Radiológica:
– Cuidados com o local de trabalho:
• O local reservado para a manipulação do material radioativo
deve ter uma capela para exaustão de gases quando o material
radioativo for volátil (por exemplo, 125I). Uma capela ideal deve
possuir uma blindagem adequada, superfícies internas laváveis e
não porosas, sinalizada e ser devidamente forrada.
• Siga as instruções do laboratório para descartar substâncias
químicas, agentes biológicos, radioativos, resíduos e o lixo;
informe-se dos procedimentos junto às Comissões pertinentes.
Segurança em Laboratórios

• Proteção Radiológica:
– Cuidados pessoais:
• Toda fonte de material radioativa deve estar devidamente blindada
(castelo de chumbo para γ e de plástico para β), mesmo quando na
geladeira ou freezer, que devem estar sinalizados.
• Use sempre pipetas automáticas e ponteiras descartáveis. Nunca
pipete com a boca.
• Na bancada reservada para manipulação de material radioativo, assim
como em qualquer outra, é proibida a manipulação de alimentos e/ou
utensílios utilizados para alimentação. Nunca coma ou fume enquanto
estiver manipulando material radioativo. Evite também o uso de
objetos de uso pessoal (Ex. batom, pente, cremes, etc.).
Segurança em Laboratórios

• Proteção Radiológica:
– Cuidados pessoais:
• Evite manipular material radioativo quando tiver qualquer ferimento ou
lesão na pele das mãos.
• A monitoração pessoal é sempre recomendada. Faça regularmente a
monitoração de superfície em sua bancada de trabalho, nos
equipamentos utilizados (pipetas, centrífugas, etc.) e nos locais de
armazenamento de material radioativo. Faça a descontaminação sempre
que forem detectados sinais de contaminação.
• Evite a contaminação desnecessária de objetos como torneiras, trincos de
portas, interruptores de luz, telefones, canetas, cadernos, etc. Evite
manuseá-los com luvas. Troque sempre que houver necessidade de
interromper o seu trabalho com material radioativo
Segurança em Laboratórios

• Proteção Radiológica:
– Procedimento de descarte de lixo radioativo:
• 1- Os diferentes radioisótopos deverão ser
armazenados separadamente, já que têm meias-
vidas diferentes.
• 2- Lixo sólido radioativo – em sacos plásticos brancos.
• 3- Lixo líquido radioativo: duas categorias, aquoso e
orgânico (líquido de cintilação), deverão ser
armazenados separadamente em frascos plásticos.
Segurança em Laboratórios

• Proteção Radiológica:
– Procedimento de descarte de lixo radioativo:
• 4- Cada recipiente contendo rejeitos radioativos deve
ser devidamente rotulado com as seguintes
informações:

Nome do chefe do grupo:


Tipo de radioisótopo:
Atividade específica para líquidos e atividade total para sólidos:
Data do descarte:
Segurança em Laboratórios

• Proteção Radiológica:
– Procedimento de descarte de lixo radioativo:
• 5- Cumpridas essas normas, o encarregado da remoção do
lixo radioativo deverá ser comunicado para que se encarregue
do descarte do material. O material não será removido caso
as normas acima não tenham sido respeitadas.
• 6- O modo de descarte de lixo radioativo que não se encaixe
nas categorias acima especificadas (por ex. putrescíveis,
patogênicos) deverá ser consultado junto à Comissão de
Radioproteção.
Aula 12
Esterilização – Manipulação de Meios

• Alguns procedimentos de esterilização:


– Assepsia: é o conjunto de medidas utilizadas para
impedir a penetração de microrganismos no ambiente.
– Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para
inibir o crescimento de microrganismos ou removê-los
de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-
los, utilizando, para tanto, antissépticos ou desinfetantes.
– Degermação: do inglês degermation, significa a
diminuição do número de microrganismos patogênicos
ou não, após a escovação da pele com água e sabão.
Esterilização – Manipulação de Meios

• Alguns procedimentos de esterilização:


– Desinfecção: é o processo pelo qual se destroem
particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa
sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento.
– Fumigação: é a dispersão sob forma de partículas, de
agentes desinfetantes como gases, líquidos ou sólidos.
Esterilização – Manipulação de Meios

• Alguns procedimentos de esterilização:


– Esterilização: é processo de destruição de todas as formas de vida
microbiana mediante aplicação de agentes físicos e ou químicos.
– Esterilizantes: são meios físicos (calor, filtração, radiações, etc.)
capazes de matar os esporos e a forma vegetativa, isto é, destruir
todas as formas microscópicas de vida.
– Esterilização: o conceito de esterilização é absoluto. O material é
esterilizado ou é contaminado, não existe meio termo.
– Germicidas: são meios químicos utilizados para destruir todas as
formas microscópicas de vida e são designados pelos sufixos "cida" ou
"lise", como por exemplo, bactericida, fungicida, virucida, bacteriólise
etc.
Esterilização – Manipulação de Meios
• Técnicas de Esterilização:
– Físicos:
• A esterilização por físico compreende: calor seco
(estufa, flambagem, fulguração); calor úmido
(fervura, autoclave); e radiações (raios alfa, gama e
raios-X).
– Químicos:
• A esterilização por meio químico compreende o uso
desinfetantes.
Uso de materiais Estéreis

• Definição:
– Denomina-se esterilizado o material que passou por um
processo químico ou físico de esterilização para
destruição total de todos os microrganismos presentes
em sua superfície. Um material limpo é aquele que sofreu
apenas uma simples remoção mecânica da sujidade e dos
micro-organismos presentes em sua superfície, enquanto
que o material que apresenta microrganismos
patogênicos depositados em sua superfície, inviabilizando
seu uso, necessitando de uma limpeza, para posterior
esterilização é denominado de contaminado.
Uso de materiais Estéreis

• Técnica:
– 1- Lavar as mãos;
– 2- Verificar a data de validade do pacote;
– 3- Colocar o material estéril antes de abri-lo em um local limpo e seco;
– 4- Segurar o pacote com a mão dominante, abrir para fora a primeira dobra
do pacote, mantendo-o afastado do seu corpo;
– 5- Desdobrar um lado (direito), depois o outro (esquerdo) e por último,
desdobrar a ponta voltada para si, ou segurar firmemente o invólucro
descartável, puxar pelas pontas e abrir cuidadosamente, sem tocar no
material;
– 6- Colocar o material em um campo estéril, ou oferecer a alguém
paramentado, tendo cuidado para não o campo estéril ou profissional que irá
receber o material com a ponta do invólucro.
Uso de materiais Estéreis

• Cuidados:
– 1- Deixar o material estéril, apos ter sido aberto, protegido com
o próprio campo ou com outro campo estéril;
– 2- Não passar o braço sobre o material estéril, quando exposto;
– 3- Deixar o material exposto o mínimo de tempo possível;
– 4- Não conversar, tossir ou respirar sobre o material estéril;
– 5- Não tendo necessidade de usar as duas mãos, uma deve
ficar para trás;
– 6- Qualquer dúvida sobre as condições de esterilização do
material deverá desprezá-lo;
Uso de materiais Estéreis

• Cuidados:
– 7- Qualquer material, uma vez tirado do invólucro estéril
e não utilizado, deverá ser novamente esterilizado para
novo uso;
– 8- Após o uso, se o material for descartável, desprezá-lo
em recipiente adequado, se for reprocessado,
encaminhar para o setor de esterilização.
Aula 13
Semiologia

• Definição:
– Semiologia é a ciência que estuda o funcionamento do sistema de
signos.
Por signo entende-se a interpretação de alguém diante de uma "coisa"
ou "evento".
–  Os signos são considerados naturais e artificiais. Os naturais são
aqueles produzidos pelo homem. São as coisas ou eventos que o
homem interpreta como signos. Por exemplo, quando se observam
nuvens negras e as atribuem a prenúncio de chuva.
–  Os signos artificiais são criados pelo homem para que funcionem no
processo da comunicação. Caracterizam-se, portanto, pela intenção.
Por exemplo, o apito do árbitro, um semáforo, os signos linguísticos.
Semiotécnica

• Definição:
– Enquanto a semiologia trata do sistema de signos, o exame
físico propriamente dito, a semiotécnica lida com o estudo e
metodização das ações que sucedem a este. Por exemplo: o
exame físico detecta sujidade no couro cabeludo: a ação da
semiotécnica – higienização do couro cabeludo.
–  Os profissionais da saúde precisam estar preparados para
reconhecer, registrar, interpretar e utilizar dados obtidos do
paciente para o desenho, execução e controle de planos de
cuidado adaptados às suas necessidades, contribuindo, assim,
para um atendimento resolutivo e interdisciplinar.
Semiotécnica

• Capacitação por meio da semiotécnica:


– Identificar sinais e sintomas que indicam a condição
clínica do paciente;
– Relacionar sinais e sintomas com a terapêutica
aplicada ao paciente grave;
– Identificar os problemas de enfermagem definindo os
diagnósticos de enfermagem;
– Estabelecer prioridades para as intervenções de
enfermagem diante do paciente.
Semiotécnica

• Processos de enfermagem:
– Histórico: coleta de informações referentes ao paciente
com propósito de identificar as necessidades,
problemas, preocupações ou reações humanas.
– Diagnóstico: análise e conclusão dos problemas e
situações apresentadas pelo cliente/paciente. Utilizando
o diagnóstico da North American Nursing Association
(NANDA).
Semiotécnica

• Processos de enfermagem:
– Planejamento: estabelecimento de prioridades para os
problemas e situações identificadas; definição de
objetivos para o alcance dos resultados esperados;
elaboração da prescrição de enfermagem que é
sistematização dos cuidados de enfermagem aprazados
a serem implementados; registro escrito do diagnóstico
e intervenções de enfermagem, que constituem a
documentação da assistência prestada.
Semiotécnica

• Processos de enfermagem:
– Implementação: é a execução, o desenvolvimento das
ações de enfermagem, planejadas para atender as
necessidades do cliente/paciente.
– Avaliação: é a verificação dos resultados alcançados,
comparando-os com os objetivos propostos e o padrão
de assistência desejada. Esta fase perpassa todo o
processo, para que haja os ajustes necessários durante a
prestação da assistência. Na alta do cliente/paciente se
faz a avaliação final de todo o processo.
Semiotécnica

• Intervenções em enfermagem:
– Intervenções dependentes: atendem a uma
recomendação de outra categoria profissional.
– Intervenções interdependentes: são atividades que
o enfermeiro realiza em colaboração com outros
profissionais da equipe de saúde.
– Intervenções independentes: são as atividades
desenvolvidas pelo enfermeiro, definidas pelo
diagnóstico de enfermagem.
Aula 14
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Conservação:
– As informações do fabricante quanto às condições de
armazenamento (temperatura, luminosidade, etc.)
devem ser seguidas rigorosamente;
– As áreas de armazenamento de medicamentos
devem ser climatizadas (22 a 25°C), com controle e
registro diário da temperatura;
– A temperatura ideal de armazenamento de
medicamento em geladeira é de 2 a 8 °C;
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Conservação:
– A geladeira onde os medicamentos são
armazenados deverá ser exclusiva para essa
finalidade;
– Atentar para o mesmo princípio ativo que,
quando produzido por diferentes fabricantes,
poderá apresentar condições diferentes de
armazenagem.
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Preparo e administração dos medicamentos:
– A lavagem das mãos deve preceder todos os
procedimentos envolvidos no preparo de medicamentos;
– Os medicamentos incompatíveis não devem ser misturados
entre si ou em solução, devendo também ser evitada a
administração simultânea no mesmo horário ou via;
– Quando for necessária a administração simultânea de dois
medicamentos injetáveis deve-se verificar se eles são
compatíveis. Caso não sejam, deve-se preparar cada um
separadamente;
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Preparo e administração dos medicamentos:
– Se o medicamento contiver um princípio vasoativo administrado
de forma contínua, não deve ser interrompido. É importante
verificar a possibilidade de escolher outra via de acesso para a
administração do medicamento. Na impossibilidade de outra via,
devem ser evitadas as infusões simultâneas prolongadas;
– Não é recomendável a administração simultânea de qualquer
medicamento com hemoderivados e hemocomponentes;
– Antes de administrar qualquer medicamento, o profissional deve
se assegurar de que ele está na temperatura ambiente, evitando
a ocorrência de hipotermia;
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Preparo e administração dos medicamentos:
– Durante a reconstituição, diluição e administração dos
medicamentos, é importante observar qualquer mudança de
coloração e formação de precipitado ou cristais. Caso ocorra um
desses eventos, deve-se interromper o processo, procurar a
orientação do Farmacêutico e notificar para o gerenciamento de
Riscos;
– Somente os comprimidos apresentando sulcos poderão ser partidos.
Essa marca no comprimido indica onde se pode parti-los. Portanto, se
há 1 sulco, o comprimido pode ser partido em 2 partir o comprimido
em 2. No caso de 2 sulcos, o comprimido pode se partido em 4;
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Preparo e administração dos medicamentos:
– Os medicamentos de liberação prolongada (SR, AP,
etc.) não deverão ser triturados, quebrados ou
divididos;
– Todos os produtos fotossensíveis deverão ser
protegidos da luz durante a sua infusão;
– Não devem ser utilizadas agulhas como respiros em
tubos de soro ou frascos de soluções, pois esta
prática leva á contaminação da solução.
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Estabilidade dos medicamentos após a
reconstituição e diluição:
– Os medicamentos devem ser reconstituídos e
diluídos, de preferência, imediatamente antes do
uso;
– Deve-se verificar a estabilidade pós-
reconstituição/diluição junto ao fabricante do
produto que se está utilizando, pois poderá
apresentar divergência em relação às informações
desse manual.
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Armazenamento após diluição:
– Caso haja a necessidade de armazenar o
medicamento após a reconstituição e/ou diluição,
deve-se utilizar etiqueta de identificação com, no
mínimo, as seguintes Informações: nome do
medicamento, responsável pela manipulação
(nome e número do registro profissional), data,
hora e diluente;
– As informações do fabricante devem ser seguidas
rigorosamente.
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Sugestão de rotina para a administração de
medicamentos injetáveis:
– 1- Antes de iniciar o preparo do medicamento, deve-se ler
atentamente a prescrição médica e conferir os dados do
rótulo do fármaco com os da prescrição. Em caso de dúvidas,
consultar o Farmacêutico;
– 2- Deve-se verificar na prescrição o tipo de diluente
recomendado e a via de administração;
– 3- É importante conferir, no protocolo, se o diluente sugerido
é adequado ao produto ou ligue para a Farmácia;
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Sugestão de rotina para a administração de
medicamentos injetáveis:
– 4- Selecionar previamente todo o material necessário para
realizar a diluição do medicamento, evitando que tenha que
interromper o procedimento de diluição;
– 5- Lavar as mãos com água e sabão e secá-las com papel-toalha,
seguindo a técnica recomendada;
– 6- Diluir um medicamento de cada vez;
– 7- Jamais colocar sobre a bancada de diluição mais de um
produto, evitando que ocorram erros e troca de medicamentos;
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Sugestão de rotina para a administração de
medicamentos injetáveis:
– 8- Após a diluição, alguns medicamentos podem ser guardados
para serem utilizados posteriormente. Nestes casos, deve-se
identificar corretamente o seu frasco e acondicioná-lo conforme a
indicação do protocolo. Em caso de dúvida, consultar o
farmacêutico;
– 9- Jamais se deve administrar um medicamento previamente
diluído sem certificar-se de que este ainda está dentro do período
de validade e que contém todas as informações sobre sua diluição
escritas na etiqueta de identificação;
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Sugestão de rotina para a administração de
medicamentos injetáveis:
– 10- Administrar somente medicamento que esteja prescrito
pelo médico assistente. Quando se descumpre esta regra, o
profissional está se responsabilizando integralmente por
qualquer dano, decorrente deste ato que, por ventura,
venha a ocorrer com o paciente;
– 11- Nem todo medicamento pode ser diluído com soro
fisiológico e nem todo medicamento pode ser guardado na
geladeira. Devem-se seguir as orientações dos fabricantes.
Aula 15
Primeiros Socorros e Sinais Vitais

• Princípios Básicos do Atendimento de


Emergência:
– Os primeiros socorros são os cuidados imediatos a
alguém ferido, doente ou em perigo de vida, no intuito
de manter as suas funções vitais, preservar a vida,
promover a recuperação e/ou prevenir que o caso piore,
até que a vítima receba atendimento de emergência
adequado de um corpo médico.
Primeiros Socorros e Sinais Vitais

• Princípios Básicos do Atendimento de


Emergência:
– Dentro ou fora das indústrias, conhecer primeiros socorros é
fundamental, pois pode até salvar vidas. Estes procedimentos
devem ser realizados por pessoas treinadas em socorrer as
vítimas. O treinamento deve ser ministrado por um
profissional habilitado, que tenha feito um curso apropriado
para esta capacitação e, principalmente, que entenda sobre
primeiros socorros. As indústrias normalmente possuem
profissionais capacitados para dar treinamento a todos os
funcionários na prestação do atendimento básico.
Primeiros Socorros e Sinais Vitais
• Princípios Básicos do Atendimento de Emergência
– Os três “R” do socorro:

R R R
Rapidez no Reconhecimento Reparação
atendimento das lesões das lesões
Primeiros Socorros e Sinais Vitais

• Princípios Básicos do Atendimento de


Emergência:
– Procedimentos aos quais os socorristas devem estar atentos:
• Verificar no local do acidente se não há riscos para o socorrista, como
fios elétricos soltos, fumaças, líquidos inflamáveis e objetos cortantes
que possam ferir quem vai fazer o atendimento;
• Procurar sempre conhecer a história do acidente, pedir ou solicitar que
seja pedido um resgate especializado enquanto os procedimentos
básicos são realizados, sinalizar e isolar o local do acidente e utilizar
durante o atendimento, de preferencialmente, luvas e calçados
impermeáveis;
• Chamar um serviço médico de emergência (geralmente todas as
indústrias fornecem este serviço com profissionais da saúde);
Primeiros Socorros e Sinais Vitais

• Princípios Básicos do Atendimento de Emergência:


– Procedimentos aos quais os socorristas devem estar atentos:
• Iniciar os exames primários, procurando por grandes hemorragias que
podem representar ameaça, procurando controlá-las. Porém, este não é
o momento de cuidar dos ferimentos leves. Isto será feito durante o
exame secundário;
• Acalmar-se e ganhar a confiança da vítima, avaliar seu estado de
consciência e suas lesões e com a ausência destas funções realizar o ABC
da Vida, que consiste em vias aéreas, respiração e circulação, advindo do
Inglês: airway, breathing e circulation. Checados nesta ordem, é possível
assumir que a vítima não apresenta uma situação imediata de risco de
morte por comprometimento dos ABCs.
Primeiros Socorros e Sinais Vitais
• Princípios Básicos do Atendimento de
Emergência
– O “ABC” da saúde:

A B C

Verificar a passagem Observar a Circulação.


de ar da vítima. respiração Se tem pulso e se
existe hemorragia
Primeiros Socorros e Sinais Vitais
• Princípios básicos do
atendimento de emergência:
– O “ABC” da saúde:
• A - restabeleça as Vias Aéreas
para permitir a respiração. Retire
qualquer objeto que as estiver
A
obstruindo, como dentes
quebrados, saliva, sujeira e etc.
Cuidado para não empurrá-los
mais para dentro. Lembre-se:
antes de tudo, estabilize a região
cervical;
Primeiros Socorros e Sinais Vitais

• Princípios básicos do
atendimento de emergência:
– O “ABC” da saúde:
• B - Olhe, escute e sinta, para
tentar identificar sinais de
B
respiração, como movimento do
peito ou movimento de ar vindo
da boca. Veja se existe algum som
proveniente da respiração ou dos
pulmões;
Primeiros Socorros e Sinais Vitais
• Princípios básicos do
atendimento de emergência:
– O “ABC” da saúde:
• C - Cheque a pulsação. Coloque a
ponta dos dedos sobre a artéria
C
carótida, no pescoço e espere por
pelo menos 20 segundos. É difícil
encontrar o pulso quando ele
está fraco, quando está ventando
muito ou quando a vítima está
em choque.
Primeiros Socorros e Sinais Vitais

• Principais lesões e os primeiros socorros prescritos para elas:


– Ferimentos em geral;
– Entorse;
– Fratura;
– Choque elétrico;
– Insolação;
– Intoxicação;
– Reanimação cardiopulmonar (RCP);
– Parada respiratória;
– Parada cardíaca.
Primeiros Socorros e Sinais Vitais

• Avaliação Secundária:
– Exame encéfalo-caudal
– Hemorragias;
– Queimaduras.

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