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Radiologia
Módulo I
BIOSOGURANÇA
Aula 1
Biossegurança
• Apresentação
– Esta disciplina envolve o conhecimento dos fundamentos da
prática de enfermagem e de funções desempenhadas pelo
Técnico em Radiologia, cujos conteúdos completam
elementos do domínio de conceitos e habilidades, sendo sua
prática essencial para o cuidado de uma grande variedade de
pacientes. Serão dados os conhecimentos globais de cuidados
e atendimentos básicos de enfermagem; as ações com
administração de medicamentos; verificado o
reconhecimento de sinais vitais e suas alterações; a utilização
de meios de esterilização de materiais; noções de infecção
hospitalar; segurança em laboratórios, e fundamentos de
primeiros socorros.
Técnicas Básicas de Enfermagem
na Radiologia
• Sempre iniciar lavando as mãos;
• Reunir o material a ser utilizado durante o exame;
• Explicar, educadamente, o procedimento a ser
realizado no paciente;
• Deixar o paciente confortável;
• Deixar a unidade (o local do exame) em ordem;
• Fazer as anotações e procedimentos necessários.
Técnicas Assépticas de Enfermagem
• Introdução:
– Estudos realizados pelos especialistas da Fiocruz (2003), a higiene
e a ordem são elementos que concorrem decisivamente para a
sensação de bem-estar, segurança e conforto dos profissionais,
pacientes e familiares. O serviço de limpeza hospitalar tem
importância peculiar no controle das Infecções, uma vez que
garante a limpeza e desinfecção de áreas hospitalares.
– O aparecimento de infecções no ambiente hospitalar pode estar
relacionado ao uso de técnicas de limpezas inadequadas,
descontaminação de superfícies e de artigos hospitalares
incorretos e manuseio do lixo hospitalar sem proteção adequada.
Infecção Hospitalar
• Introdução:
– O uso incorreto das práticas e rotinas de trabalho provoca a
necessidade de se estabelecer o aperfeiçoamento de técnicas
eficazes de controle e prevenção das infecções hospitalares que vão
gerar garantias de proteção ao trabalhador durante a execução de
suas tarefas.
– Baseados nestes princípios, se faz necessário um treinamento em
biossegurança, e aulas de manipulação de material biológico, as
partir das quais o estudante terá oportunidade de adquirir novos
conhecimentos e tirar dúvidas sobre a condução e repercussão do
trabalho que irá desempenhar no ambiente de clínicas e hospitais.
Este texto tem por objetivo orientar quanto aos tipos de limpeza e
desinfecção nas unidades de saúde.
Infecção Hospitalar
• Alguns conceitos:
– Limpeza: a remoção de todo material estranho (sujeira, matéria
orgânica) de objetos ou superfícies;
– Desinfecção: processo que elimina microrganismos patogênicos
em objetos inanimados com a exceção de esporos bacterianos;
– Descontaminação: o processo que remove microrganismos
patogênicos dos objetos, tornando o seguro para o manuseio;
– Desinfetante: um agente que destrói microrganismos,
particularmente organismos patogênicos;
– Infecção: o resultado da penetração e multiplicação de um
agente infeccioso específico no organismo;
Infecção Hospitalar
• Alguns conceitos:
– Agente infeccioso: seres microscópios que não são visíveis a
olho nu (bactérias, vírus, fungos, etc.);
– Hospedeiro: homem ou animal que ofereça, em condições
naturais, condições para alojar um agente infeccioso;
– Contaminação: transferência do agente infeccioso para um
organismo, objeto ou substância;
– Contágio: transmissão do agente infeccioso de um doente ou
portador para outro indivíduo;
– Matéria orgânica: são secreções ou excreções do organismo
(pus, sangue, vômito, fezes, urina, etc.).
Infecção Hospitalar
• Estocagem e Manuseio:
– Produtos inflamáveis:
• Devem ser conhecidas as propriedades :
– Ponto de ebulição (temperatura em que o material passa
ao estado de vapor),
– Ponto de fulgor, (temperatura na qual o material se inflama
se houver fonte de ignição próxima embora a chama não se
mantenha)
– E tipo de extintor adequado para ser usado em caso de
incêndio.
Segurança em Laboratórios
• Estocagem e Manuseio:
– Produtos tóxicos:
• Devem ser conhecidas as relações entre toxicidade,
frequência de manipulação e concentração durante a
exposição.
• Pois podem entrar no corpo por inalação, ingestão, absorção
através da pele ou pela combinação desses caminhos.
• As informações concernentes à toxidez ou risco potencial de
toxidez podem ser obtidas do fornecedor do produto, da
literatura ou por testes laboratoriais com cobaias.
Segurança em Laboratórios
• Estocagem e Manuseio:
– Produtos tóxicos:
• Tais informações são importantes para que se determine o tipo
de EPI (equipamento de proteção individual) contra a exposição
e o tratamento médico adequado adotado no caso de exposição.
– A quantidade de produtos tóxicos estocada deve ser
mantida no mínimo necessário.
• Quando a estocagem for feita, por extrema necessidade e curto
intervalo de tempo, no próprio local de trabalho, a área deve ser
ventilada e o local de estoque deve ser sinalizado, de forma que
todas as pessoas que por ali circulem, sejam instruídas sobre o
risco potencial de tais materiais.
Segurança em Laboratórios
• Estocagem e Manuseio:
– Produtos explosivos:
• Sensíveis a choque, impactos ou calor.
• Podem liberar instantaneamente energia sob a
forma de calor ou uma explosão.
• É necessário um sério controle de estocagem destes
reagentes e severas medidas de segurança.
• A área de explosivos deve ser bem identificada e
isolada das outras áreas.
Segurança em Laboratórios
• Estocagem e Manuseio:
– Produtos explosivos:
• Uso de blindagem na estocagem de explosivos.
• A melhor fonte de informação para seleção e projeto
da área de estocagem de explosivos é o próprio
fornecedor do produto.
• Existem tabelas contendo as distâncias necessárias
para a estocagem dos produtos classificados como
altamente explosivos.
Segurança em Laboratórios
• Estocagem e Manuseio:
– Agentes oxidantes:
• São os peróxidos, nitratos, bromatos, cromatos, cloratos,
dicromatos, percloratos e permanganatos.
• Não devem ser estocados na mesma área que
combustíveis, tais como inflamáveis, substâncias
orgânicas, agentes desidratantes ou agentes redutores.
– Qualquer vazamento de material deve ser imediatamente
removido pois a limpeza da área é essencial para a segurança.
Segurança em Laboratórios
• Estocagem e Manuseio:
– Agentes oxidantes:
• A área para estocagem de agentes oxidantes deve ser
resistente ao fogo (blindada inclusive), fresca, bem
ventilada e preferencialmente longe das áreas de
trabalho.
• O piso da sala de estocagem deve ser resistente ao fogo,
impermeável e sem rachaduras que possam reter algum
material.
• São recomendados “sprinklers” para a área de estocagem.
Segurança em Laboratórios
• Estocagem e Manuseio:
– Produtos corrosivos:
• Ácidos e bases corroem materiais de embalagem ou outros
materiais em estoque na área bem como a pele do corpo
humano.
• Os ácidos reagem com muitos metais formando hidrogênio.
• Os álcalis podem formar hidrogênio quando em contato com
alumínio.
• Como o hidrogênio forma uma mistura explosiva com o ar, a
acumulação de hidrogênio nas áreas de estocagem de materiais
corrosivos deve ser prevenida.
Segurança em Laboratórios
• Estocagem e Manuseio:
– Produtos corrosivos:
• Os líquidos corrosivos devem ser estocados em uma área fresca, porém,
mantidos em temperatura superior ao de seu ponto de congelamento.
• Esta área deve ser seca e bem ventilada com ralos que possibilitem a
remoção de qualquer vazamento.
• Com alguns líquidos corrosivos, como o ácido sulfúrico, é necessário
que os tambores sejam periodicamente aliviados da pressão causada
pelo hidrogênio gerado pela ação do corrosivo com o tambor metálico.
• Os chuveiros de emergência e lava olhos devem ser operados
periodicamente para avaliar o equipamento e habituar as pessoas da
área com seu uso.
Segurança em Laboratórios
• Estocagem e Manuseio:
– Gases comprimidos:
• Podem ser classificados como gases liquefeitos, gases
não liquefeitos e gases em solução.
• Apresentam um risco potencial no laboratório,
devido à pressão dentro dos cilindros e ainda sua
flamabilidade e toxidez.
• São fornecidos aos laboratórios em cilindros de
diversas capacidades.
Segurança em Laboratórios
• Estocagem e Manuseio:
– Gases comprimidos:
• Os cilindros devem ser manipulados com cuidado para
prevenir que sejam derrubados ou atinjam outros objetos.
• Os cilindros devem ser identificados e estocados em áreas
bem ventiladas e livres de materiais inflamáveis. Os cilindros
estocados ao ar livre devem ser protegidos contra variações
excessivas na temperatura ambiente e de contato direto cm
o chão. Possíveis corrosões externas no cilindro causadas
por líquidos ou vapores corrosivos devem ser evitadas.
Segurança em Laboratórios
• Estocagem e Manuseio:
– Produtos sensíveis à água:
• Alguns produtos químicos reagem com a água com evolução de calor e
de gases inflamáveis ou explosivos.
• O potássio e o sódio metálico e hidretos metálicos reagem em contato
com a água produzindo hidrogênio com calor suficiente para uma
ignição com explosiva violência.
• Áreas de estocagem devem ser projetadas para evitar qualquer contato
com água, e isto é feito da melhor forma mantendo todas as possíveis
fontes de água fora da área.
• A construção do prédio deve ser resistente ao fogo e não se devem
estocar outros materiais combustíveis na mesma área.
Aula 9
Segurança em Laboratórios
• Segurança Pessoal:
– Risco: diz-se do perigo a que determinado indivíduo está exposto ao entrar
em contato com um agente tóxico ou certa situação perigosa.
– Toxicidade: qualquer efeito nocivo advindo da interação de uma substância
química com o organismo.
– Acidentes: todas as ocorrências não programadas, estranhas ao
andamento normal do trabalho, das quais poderão resultar danos físicos
ou funcionais e danos materiais e econômicos à instituição.
– Prevenção de acidentes: o ato de se pôr em prática as regras e medidas de
segurança, de maneira que sejam evitadas as ocorrências de acidentes.
– Equipamentos de segurança: são os instrumentos que têm por finalidade
evitar ou amenizar riscos de acidentes.
Segurança em Laboratórios
• Normas de Segurança:
– Conheça o Mapa de Riscos do seu local de trabalho;
– Não entre em locais de risco desconhecido;
– Não permita a entrada de pessoas alheias aos trabalhos do laboratório;
– Não fume no laboratório;
– Não se alimente e nem ingira líquidos nos laboratórios;
– Não armazene substâncias incompatíveis no mesmo local;
– Não abra qualquer recipiente antes de reconhecer seu conteúdo pelo
rótulo, informe-se sobre os símbolos que nele aparecem;
– Não pipete líquidos diretamente com a boca; use pipetadores
adequados;
Segurança em Laboratórios
• Normas de Segurança:
– Não tente identificar um produto químico pelo odor nem pelo sabor;
– Não retorne reagentes aos frascos de origem;
– Não execute reações desconhecidas em grande escala e sem proteção;
– Não adicione água aos ácidos, mas sim os ácidos à água;
– Não dirija a abertura de frascos na sua direção ou na de outros;
– Não trabalhe de sandálias ou chinelos no laboratório; os pés devem
estar protegidos com sapatos fechados;
– Não abandone seu experimento, principalmente à noite, sem
identificá-lo e encarregar alguém qualificado pelo seu
acompanhamento;
Segurança em Laboratórios
• Normas de Segurança:
– Não se distraia, durante o trabalho no laboratório, com conversas,
jogos ou ouvindo música alta, principalmente com fones de ouvido;
– Evite trabalhar sozinho no laboratório; avise a Portaria do prédio,
quando trabalhar tarde da noite ou nos finais de semana para que os
vigias visitem periodicamente o local;
– Aprenda a usar e use corretamente os EPIs e EPCs (equipamentos de
proteção individual e coletiva) disponíveis no laboratório: luvas,
máscaras, óculos, aventais, sapatos, capacetes, capelas, blindagens,
etc. A Cipa dispõe de EPIs para emergências;
– Mantenha os solventes inflamáveis em recipientes adequados e longe
de fontes de calor;
Segurança em Laboratórios
• Normas de Segurança:
– Utilize a capela sempre que efetuar uma reação ou manipular reagentes
que liberem vapores;
– Conheça o funcionamento dos equipamentos, antes de operá-los;
– Lubrifique os tubos de vidro, termômetros, etc., antes de inseri-los em
rolhas e mangueiras;
– Conheça as propriedades tóxicas das substâncias químicas antes de
empregá-las pela primeira vez no laboratório;
– Prenda à parede, com correntes ou cintas, os cilindros de gases
empregados no laboratório;
– Certifique-se da correta montagem da aparelhagem antes de iniciar um
experimento;
Segurança em Laboratórios
• Normas de Segurança:
– Informe sempre seus colegas quando for efetuar uma experiência
potencialmente perigosa;
– Mantenha uma lista atualizada de telefones de emergência; uma cópia
destes pode ser obtida no setor de Xerox;
– Informe-se sobre os tipos e usos de extintores de incêndio bem como a
localização dos mesmos (corredores);
– Acondicione em recipientes separados o lixo comum e os vidros
quebrados e outros materiais perfuro- cortantes;
– Siga as instruções do laboratório para descartar substâncias químicas,
agentes biológicos, radioativos, resíduos e o lixo; informe-se dos
procedimentos junto às Comissões pertinentes;
Segurança em Laboratórios
• Normas de Segurança:
– Frascos vazios de solventes e reagentes devem ser limpos e enviados à
“caçamba de vidros”, para descarte. Cada laboratório deve se encarregar deste
serviço, não podendo qualquer frasco ficar do lado de fora do laboratório;
– Se tiver cabelos longos, leve-os presos ao realizar qualquer experiência no
laboratório;
– Evite colocar na bancada de laboratório, bolsas, agasalhos ou qualquer
material estranho ao trabalho;
– Verifique, ao encerrar suas atividades, se não foram esquecidos aparelhos
ligados (bombas, motores, mantas, chapas, gases, etc.) e reagentes ou resíduos
em condições de risco;
– Comunique qualquer acidente, por menor que seja, ao responsável pelo
laboratório.
Segurança em Laboratórios
• Proteção Radiológica:
– Princípio da justificação: qualquer atividade envolvendo radiação ou
exposição deve ser justificada em relação a outras alternativas e
produzir um benefício líquido positivo para a sociedade.
– Princípio de otimização: o projeto, o planejamento do uso e a operação
de instalação e de fontes de radiação devem ser feitos de modo a
garantir que as exposições sejam tão reduzidas quanto razoavelmente
exequíveis, levando-se em consideração fatores sociais e econômicos.
– Princípio da limitação de dose individual: as doses individuais
recebidas por trabalhadores e indivíduos do público não devem
exceder os limites anuais de dose equivalente estabelecidos na norma
do Cnen.
Segurança em Laboratórios
• Proteção Radiológica:
– Cuidados com o local de trabalho:
• As bancadas para a manipulação de materiais radioativos devem ser
revestidas de material lavável e impermeável e, durante a
manipulação, devem ser forradas com papel absorvente descartável
(por exemplo, “Labmat Bench Liner” da Sigma cat # L-2271), o qual
deverá posteriormente ser tratado como rejeito radioativo.
• As áreas de manipulação de material radioativo devem ser
especialmente designadas para este fim; de preferência exclusivas
para esse fim. Os locais devem ser devidamente sinalizados e
monitorados constantemente.
Segurança em Laboratórios
• Proteção Radiológica:
– Cuidados com o local de trabalho:
• O local reservado para a manipulação do material radioativo
deve ter uma capela para exaustão de gases quando o material
radioativo for volátil (por exemplo, 125I). Uma capela ideal deve
possuir uma blindagem adequada, superfícies internas laváveis e
não porosas, sinalizada e ser devidamente forrada.
• Siga as instruções do laboratório para descartar substâncias
químicas, agentes biológicos, radioativos, resíduos e o lixo;
informe-se dos procedimentos junto às Comissões pertinentes.
Segurança em Laboratórios
• Proteção Radiológica:
– Cuidados pessoais:
• Toda fonte de material radioativa deve estar devidamente blindada
(castelo de chumbo para γ e de plástico para β), mesmo quando na
geladeira ou freezer, que devem estar sinalizados.
• Use sempre pipetas automáticas e ponteiras descartáveis. Nunca
pipete com a boca.
• Na bancada reservada para manipulação de material radioativo, assim
como em qualquer outra, é proibida a manipulação de alimentos e/ou
utensílios utilizados para alimentação. Nunca coma ou fume enquanto
estiver manipulando material radioativo. Evite também o uso de
objetos de uso pessoal (Ex. batom, pente, cremes, etc.).
Segurança em Laboratórios
• Proteção Radiológica:
– Cuidados pessoais:
• Evite manipular material radioativo quando tiver qualquer ferimento ou
lesão na pele das mãos.
• A monitoração pessoal é sempre recomendada. Faça regularmente a
monitoração de superfície em sua bancada de trabalho, nos
equipamentos utilizados (pipetas, centrífugas, etc.) e nos locais de
armazenamento de material radioativo. Faça a descontaminação sempre
que forem detectados sinais de contaminação.
• Evite a contaminação desnecessária de objetos como torneiras, trincos de
portas, interruptores de luz, telefones, canetas, cadernos, etc. Evite
manuseá-los com luvas. Troque sempre que houver necessidade de
interromper o seu trabalho com material radioativo
Segurança em Laboratórios
• Proteção Radiológica:
– Procedimento de descarte de lixo radioativo:
• 1- Os diferentes radioisótopos deverão ser
armazenados separadamente, já que têm meias-
vidas diferentes.
• 2- Lixo sólido radioativo – em sacos plásticos brancos.
• 3- Lixo líquido radioativo: duas categorias, aquoso e
orgânico (líquido de cintilação), deverão ser
armazenados separadamente em frascos plásticos.
Segurança em Laboratórios
• Proteção Radiológica:
– Procedimento de descarte de lixo radioativo:
• 4- Cada recipiente contendo rejeitos radioativos deve
ser devidamente rotulado com as seguintes
informações:
• Proteção Radiológica:
– Procedimento de descarte de lixo radioativo:
• 5- Cumpridas essas normas, o encarregado da remoção do
lixo radioativo deverá ser comunicado para que se encarregue
do descarte do material. O material não será removido caso
as normas acima não tenham sido respeitadas.
• 6- O modo de descarte de lixo radioativo que não se encaixe
nas categorias acima especificadas (por ex. putrescíveis,
patogênicos) deverá ser consultado junto à Comissão de
Radioproteção.
Aula 12
Esterilização – Manipulação de Meios
• Definição:
– Denomina-se esterilizado o material que passou por um
processo químico ou físico de esterilização para
destruição total de todos os microrganismos presentes
em sua superfície. Um material limpo é aquele que sofreu
apenas uma simples remoção mecânica da sujidade e dos
micro-organismos presentes em sua superfície, enquanto
que o material que apresenta microrganismos
patogênicos depositados em sua superfície, inviabilizando
seu uso, necessitando de uma limpeza, para posterior
esterilização é denominado de contaminado.
Uso de materiais Estéreis
• Técnica:
– 1- Lavar as mãos;
– 2- Verificar a data de validade do pacote;
– 3- Colocar o material estéril antes de abri-lo em um local limpo e seco;
– 4- Segurar o pacote com a mão dominante, abrir para fora a primeira dobra
do pacote, mantendo-o afastado do seu corpo;
– 5- Desdobrar um lado (direito), depois o outro (esquerdo) e por último,
desdobrar a ponta voltada para si, ou segurar firmemente o invólucro
descartável, puxar pelas pontas e abrir cuidadosamente, sem tocar no
material;
– 6- Colocar o material em um campo estéril, ou oferecer a alguém
paramentado, tendo cuidado para não o campo estéril ou profissional que irá
receber o material com a ponta do invólucro.
Uso de materiais Estéreis
• Cuidados:
– 1- Deixar o material estéril, apos ter sido aberto, protegido com
o próprio campo ou com outro campo estéril;
– 2- Não passar o braço sobre o material estéril, quando exposto;
– 3- Deixar o material exposto o mínimo de tempo possível;
– 4- Não conversar, tossir ou respirar sobre o material estéril;
– 5- Não tendo necessidade de usar as duas mãos, uma deve
ficar para trás;
– 6- Qualquer dúvida sobre as condições de esterilização do
material deverá desprezá-lo;
Uso de materiais Estéreis
• Cuidados:
– 7- Qualquer material, uma vez tirado do invólucro estéril
e não utilizado, deverá ser novamente esterilizado para
novo uso;
– 8- Após o uso, se o material for descartável, desprezá-lo
em recipiente adequado, se for reprocessado,
encaminhar para o setor de esterilização.
Aula 13
Semiologia
• Definição:
– Semiologia é a ciência que estuda o funcionamento do sistema de
signos.
Por signo entende-se a interpretação de alguém diante de uma "coisa"
ou "evento".
– Os signos são considerados naturais e artificiais. Os naturais são
aqueles produzidos pelo homem. São as coisas ou eventos que o
homem interpreta como signos. Por exemplo, quando se observam
nuvens negras e as atribuem a prenúncio de chuva.
– Os signos artificiais são criados pelo homem para que funcionem no
processo da comunicação. Caracterizam-se, portanto, pela intenção.
Por exemplo, o apito do árbitro, um semáforo, os signos linguísticos.
Semiotécnica
• Definição:
– Enquanto a semiologia trata do sistema de signos, o exame
físico propriamente dito, a semiotécnica lida com o estudo e
metodização das ações que sucedem a este. Por exemplo: o
exame físico detecta sujidade no couro cabeludo: a ação da
semiotécnica – higienização do couro cabeludo.
– Os profissionais da saúde precisam estar preparados para
reconhecer, registrar, interpretar e utilizar dados obtidos do
paciente para o desenho, execução e controle de planos de
cuidado adaptados às suas necessidades, contribuindo, assim,
para um atendimento resolutivo e interdisciplinar.
Semiotécnica
• Processos de enfermagem:
– Histórico: coleta de informações referentes ao paciente
com propósito de identificar as necessidades,
problemas, preocupações ou reações humanas.
– Diagnóstico: análise e conclusão dos problemas e
situações apresentadas pelo cliente/paciente. Utilizando
o diagnóstico da North American Nursing Association
(NANDA).
Semiotécnica
• Processos de enfermagem:
– Planejamento: estabelecimento de prioridades para os
problemas e situações identificadas; definição de
objetivos para o alcance dos resultados esperados;
elaboração da prescrição de enfermagem que é
sistematização dos cuidados de enfermagem aprazados
a serem implementados; registro escrito do diagnóstico
e intervenções de enfermagem, que constituem a
documentação da assistência prestada.
Semiotécnica
• Processos de enfermagem:
– Implementação: é a execução, o desenvolvimento das
ações de enfermagem, planejadas para atender as
necessidades do cliente/paciente.
– Avaliação: é a verificação dos resultados alcançados,
comparando-os com os objetivos propostos e o padrão
de assistência desejada. Esta fase perpassa todo o
processo, para que haja os ajustes necessários durante a
prestação da assistência. Na alta do cliente/paciente se
faz a avaliação final de todo o processo.
Semiotécnica
• Intervenções em enfermagem:
– Intervenções dependentes: atendem a uma
recomendação de outra categoria profissional.
– Intervenções interdependentes: são atividades que
o enfermeiro realiza em colaboração com outros
profissionais da equipe de saúde.
– Intervenções independentes: são as atividades
desenvolvidas pelo enfermeiro, definidas pelo
diagnóstico de enfermagem.
Aula 14
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Conservação:
– As informações do fabricante quanto às condições de
armazenamento (temperatura, luminosidade, etc.)
devem ser seguidas rigorosamente;
– As áreas de armazenamento de medicamentos
devem ser climatizadas (22 a 25°C), com controle e
registro diário da temperatura;
– A temperatura ideal de armazenamento de
medicamento em geladeira é de 2 a 8 °C;
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Conservação:
– A geladeira onde os medicamentos são
armazenados deverá ser exclusiva para essa
finalidade;
– Atentar para o mesmo princípio ativo que,
quando produzido por diferentes fabricantes,
poderá apresentar condições diferentes de
armazenagem.
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Preparo e administração dos medicamentos:
– A lavagem das mãos deve preceder todos os
procedimentos envolvidos no preparo de medicamentos;
– Os medicamentos incompatíveis não devem ser misturados
entre si ou em solução, devendo também ser evitada a
administração simultânea no mesmo horário ou via;
– Quando for necessária a administração simultânea de dois
medicamentos injetáveis deve-se verificar se eles são
compatíveis. Caso não sejam, deve-se preparar cada um
separadamente;
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Preparo e administração dos medicamentos:
– Se o medicamento contiver um princípio vasoativo administrado
de forma contínua, não deve ser interrompido. É importante
verificar a possibilidade de escolher outra via de acesso para a
administração do medicamento. Na impossibilidade de outra via,
devem ser evitadas as infusões simultâneas prolongadas;
– Não é recomendável a administração simultânea de qualquer
medicamento com hemoderivados e hemocomponentes;
– Antes de administrar qualquer medicamento, o profissional deve
se assegurar de que ele está na temperatura ambiente, evitando
a ocorrência de hipotermia;
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Preparo e administração dos medicamentos:
– Durante a reconstituição, diluição e administração dos
medicamentos, é importante observar qualquer mudança de
coloração e formação de precipitado ou cristais. Caso ocorra um
desses eventos, deve-se interromper o processo, procurar a
orientação do Farmacêutico e notificar para o gerenciamento de
Riscos;
– Somente os comprimidos apresentando sulcos poderão ser partidos.
Essa marca no comprimido indica onde se pode parti-los. Portanto, se
há 1 sulco, o comprimido pode ser partido em 2 partir o comprimido
em 2. No caso de 2 sulcos, o comprimido pode se partido em 4;
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Preparo e administração dos medicamentos:
– Os medicamentos de liberação prolongada (SR, AP,
etc.) não deverão ser triturados, quebrados ou
divididos;
– Todos os produtos fotossensíveis deverão ser
protegidos da luz durante a sua infusão;
– Não devem ser utilizadas agulhas como respiros em
tubos de soro ou frascos de soluções, pois esta
prática leva á contaminação da solução.
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Estabilidade dos medicamentos após a
reconstituição e diluição:
– Os medicamentos devem ser reconstituídos e
diluídos, de preferência, imediatamente antes do
uso;
– Deve-se verificar a estabilidade pós-
reconstituição/diluição junto ao fabricante do
produto que se está utilizando, pois poderá
apresentar divergência em relação às informações
desse manual.
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Armazenamento após diluição:
– Caso haja a necessidade de armazenar o
medicamento após a reconstituição e/ou diluição,
deve-se utilizar etiqueta de identificação com, no
mínimo, as seguintes Informações: nome do
medicamento, responsável pela manipulação
(nome e número do registro profissional), data,
hora e diluente;
– As informações do fabricante devem ser seguidas
rigorosamente.
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Sugestão de rotina para a administração de
medicamentos injetáveis:
– 1- Antes de iniciar o preparo do medicamento, deve-se ler
atentamente a prescrição médica e conferir os dados do
rótulo do fármaco com os da prescrição. Em caso de dúvidas,
consultar o Farmacêutico;
– 2- Deve-se verificar na prescrição o tipo de diluente
recomendado e a via de administração;
– 3- É importante conferir, no protocolo, se o diluente sugerido
é adequado ao produto ou ligue para a Farmácia;
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Sugestão de rotina para a administração de
medicamentos injetáveis:
– 4- Selecionar previamente todo o material necessário para
realizar a diluição do medicamento, evitando que tenha que
interromper o procedimento de diluição;
– 5- Lavar as mãos com água e sabão e secá-las com papel-toalha,
seguindo a técnica recomendada;
– 6- Diluir um medicamento de cada vez;
– 7- Jamais colocar sobre a bancada de diluição mais de um
produto, evitando que ocorram erros e troca de medicamentos;
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Sugestão de rotina para a administração de
medicamentos injetáveis:
– 8- Após a diluição, alguns medicamentos podem ser guardados
para serem utilizados posteriormente. Nestes casos, deve-se
identificar corretamente o seu frasco e acondicioná-lo conforme a
indicação do protocolo. Em caso de dúvida, consultar o
farmacêutico;
– 9- Jamais se deve administrar um medicamento previamente
diluído sem certificar-se de que este ainda está dentro do período
de validade e que contém todas as informações sobre sua diluição
escritas na etiqueta de identificação;
Medicamentos – Administração e
Cuidados
• Sugestão de rotina para a administração de
medicamentos injetáveis:
– 10- Administrar somente medicamento que esteja prescrito
pelo médico assistente. Quando se descumpre esta regra, o
profissional está se responsabilizando integralmente por
qualquer dano, decorrente deste ato que, por ventura,
venha a ocorrer com o paciente;
– 11- Nem todo medicamento pode ser diluído com soro
fisiológico e nem todo medicamento pode ser guardado na
geladeira. Devem-se seguir as orientações dos fabricantes.
Aula 15
Primeiros Socorros e Sinais Vitais
R R R
Rapidez no Reconhecimento Reparação
atendimento das lesões das lesões
Primeiros Socorros e Sinais Vitais
A B C
• Princípios básicos do
atendimento de emergência:
– O “ABC” da saúde:
• B - Olhe, escute e sinta, para
tentar identificar sinais de
B
respiração, como movimento do
peito ou movimento de ar vindo
da boca. Veja se existe algum som
proveniente da respiração ou dos
pulmões;
Primeiros Socorros e Sinais Vitais
• Princípios básicos do
atendimento de emergência:
– O “ABC” da saúde:
• C - Cheque a pulsação. Coloque a
ponta dos dedos sobre a artéria
C
carótida, no pescoço e espere por
pelo menos 20 segundos. É difícil
encontrar o pulso quando ele
está fraco, quando está ventando
muito ou quando a vítima está
em choque.
Primeiros Socorros e Sinais Vitais
• Avaliação Secundária:
– Exame encéfalo-caudal
– Hemorragias;
– Queimaduras.