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Gestão do medo e da

ansiedade em Clínica
de Medicina Dentária
REVISÃO
JM ARMFIELD / LJ HEATON l 3.DEZ.2013
Introdução
• Austrália
• 1 em cada 6 adultos tem fobia dentaria.
• Pacientes com esta fobia podem ser mais difíceis de tratar.
• Tem maior propensão a ter pior saúde oral.
• Como muitos países, Austrália não tem um protocolo de
referência estabelecido, para pacientes identificados fobia
dentária.
Medo, ansiedade, fobia e dor
• Medo ≠ ansiedade ≠ fobia;

• Tanto o medo quanto a ansiedade podem envolver componentes


fisiológicos, cognitivos, emocionais e comportamentais;

• A relação entre medo/dor é altamente relevante para os dentistas.


Origem da fobia
• Antes de iniciar o tratamento é importante perceber a origem da
fobia.
• Más experiências, fobia social,medo de germes, agoraphobia.
• Depressão ( relacionado com a redução das visitas aos
dentista).
• Medo de engasgar, sangue ou agulhas.
Tipologia de ansiedade
• Indivíduos que têm medo de estímulos específicos;
• Indivíduos que temem uma catástrofe médica;
• Pacientes com experiência de ansiedade odontológica
generalizada;
• Pacientes que não confiam nos profissionais.
Identificação e avaliação
• Identificar se o paciente está ansioso ou com medo.
• A fobia pode exigir suporte farmacológico. (sedação)
• Estratégias de distração e relaxamento.
• Questões.
• Escala de medo – não aumenta a ansiedade.
Aumentar a confiança e o controlo
• Dar papel ativo ao paciente, eficaz na redução dos níveis de
ansiedade.
Gestão de ansiedade e identificação
de níveis de ansiedade
• Comunicação;
• Informação;
• Controlo (“tell-show-do”);
• Pausas para descanso;
• Sinalização.
Comunicação e informação
• Simpatia e compreensão por parte do dentista;
• Os pacientes estavam mais preocupados com informações de
prevenção. (evitar visitas ao dentista);
• Compreensão mais importante que competência técnica.
• Explicar os procedimentos;
• Informações sensoriais (pressão, vibrações);
• Início/ao longo do tratamento.
Fornecer controlo
• Tell-show-do: Desenvolvido para crianças com fobia, mas
também pode ser aplicado em adultos.
• Pausas. (sinalização)
Abordagens de tratamento
• Ambiente da clínica (sons, cheiro, etc- anticipação da dor)
• Outro estudo ( UK) mostrou que pacientes expostos ao aroma
de lavanda ou laranja, enquanto esperam, revelavam menores
níveis de ansiedade.
• Decoração menos estéril, mais acolhedora.
Outras abordagens psicológicas
para gestão da ansiedade
• Distração;
• Reforço positivo;
• Respiração diafragmática ou de relaxamento;
• Relaxamento muscular progressivo;
• Imaginação guiada;
• Hipnose.
Planeamento do tramento
• Planemento flexível e introduzido por fases.
• Iniciar por fases menos dolorosos/traumáticos.
• Agendar compromissos.
Gestão da fobia em crianças
• Modelar o comportamento;
• Distração;
• Restruturação cognitiva;
• Controlo de voz.
Conclusão
• Muitas técnicas, não farmacológicas, para a gestão do medo e
ansiedade.
• Adaptadas ao paciente e não de modo geral.
• Comunicação, empatia e compreensão- Importantes.
• (não abordado neste artigo) alguns pacientes podem achar o
uso de sedação desejável.
Conclusão
• Gestão deve ser feita pelo dentista, mas baseados no paciente.

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