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CIRURGIAS GINECOLÓGICAS

Universidade do Sul de Santa Catarina


Curso de Enfermagem
Disciplina: Enfermagem Cirúrgica
Semestre: 2018/1
Prof: Katia Porton
Órgãos Pélvicos

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ASSOALHO PELVICO???

Estabilidade e sustentação

AGUA = ASOALHO PÉLVICO


BARCO = ÓRGÃO
FIOS = LIGAMENTOS
Cuidados de Enfermagem no Pré-Operatório nas Cirurgias de:
Cistocele, Retocele, Enterocele, Cirurgias das Tubas e dos
Ovários

Realizar entrevista, atendendo as NHBA, avaliar se sabe sobre


a extensão da cirurgia proposta e quais as expectativas para o
pós-operatório e efeito da cirurgia sobre o futuro e função
sexual.
Cuidados Enf. Pré Operatório

 Receber a paciente e família;


 Realizar os cuidados gerais do período pré operatório(estado
nutricional,respiratório,cardiovascular,endócrina,renal e hepática)
Conhecer os antecedentes obstétricos, cirurgias pélvicas da paciente, e o
seu conhecimento sobre o tratamento cirúrgico e a repercussão na vida
reprodutiva e sexual no pós-op;
Realizar: tricotomia pubiana e perineal, orientar higiene.
 Se retocele ou enterocele, orientar necessidade de “flet enema e
administrar laxantes”.
Cuidados Enf. Pré Operatório

Individualizar o cuidado, considerando as crenças e valores da


paciente.
 Nas cirurgias vaginais orientar que no pós op. fará uso de sonda
vesical e “tampão vaginal”, reforçar a necessidade;
 Orientar sobre a importância de realizar exercícios de Kegel no pós-
operatório;
 Avaliar presença de dor e mcp;
 Monitorar RHA;
Ouvir as queixas da paciente que possam causar ansiedade;
 Avaliar presença e características da dor;
Orientar exercícios respiratórios.
Cuidados de Enfermagem no Pós-Operatório nas Cirurgias
de: Cistocele, Retocele, Enterocele, Cirurgias das Tubas e dos
Ovários
Cuidados de Enf. P.O

Atender as NHB da paciente e realizar cuidados gerais de pós-


operatório;
Estar atento a queixas de dor e desconforto, tomando medidas para o
alívio como: analgesia, mudança de posição no leito e outras;
Observar: sangramento vaginal, “presença de tampão vaginal”,
presença de edema (se necessário aplicar bolsa de gelo local);
Manter região vulvo-perineal limpa e seca;
Realizar cuidados com sonda vesical: manter sonda vesical aberta,
avaliar características da urina e realizar controle de diurese;
Manter a paciente em posição de semi-fowler com as pernas
levemente fletidas;
Cuidados de Enf. P.O

Estimular a realização de exercícios respiratórios;


Estimular a movimentação ativa no leito;
Oferecer dieta após o retorno do peristaltismo, ou conforme a
prescrição médica;
Realizar cuidados durante a “retirada do tampão vaginal”;
 Dependendo do cirurgião no P.O a sonda vesical é mantida fechada e
aberta a cada 3 horas, a fim de reeducar a bexiga; ou
 Dependendo do cirurgião no P.O a sonda vesical é retirada em 5-6 hs.
 Orientar a paciente para urinar ao sentir o reflexo de micção após a
remoção da sonda vesical;
Cuidados de Enfermagem Pós-operatório

Se não houver mais a sonda vesical instalada, observar presença de


globo vesical, comunicar ao medico e realizar cateterismo de alivio com;
Estar atento as perdas sangüíneas por via vaginal;
Nas cirurgias das trompas e dos ovários, não é comum o sangramento
vaginal, ficar atento;
Realizar cuidados com incisão abdominal e perineal (características);
Realizar cuidados na presença de dor e vômitos, que é comum pela
realização de cirurgia abdominal, mas que aumentam a dor;
 Incentivar a deambulação precoce;
 Supervisionar se eliminação intestinal presente e o uso de laxativos
suaves nos primeiros dias de pós-operatório;
Cuidados Enfermagem Pós-operatório

Estimular a higiene corporal;


Observar a circulação periférica, prevenindo a tromboflebite (exercitar
as pernas);
Estimular a paciente para o auto-cuidado;
 Avaliar estado psicológico da cliente.
Cuidados Enfermagem Pós-operatório

Orientações para a Alta

Orientar a paciente e a família sobre os cuidados no P.O:


Orientar que os pontos nas cirurgias vaginais e perineais são absorvíveis;
Orientar que é normal a presença de fadiga, fraqueza por algumas semanas

de pós-operatório;
Estimular ingesta hídrica; alimentação nutritiva e rica em fibras;
Evitar esforço físico, evitar levantar peso, e dirigir somente após a liberação

médica.
 Tomar banho de chuveiro para reduzir risco de infecção e realizar higiene

íntima no mínimo três vezes por dia, e após as eliminações;


Orientações para alta

Atividades sexuais: nas colporrafias após 60 dias ou conforme


orientação do ginecologista;
 Orientar que na ooforectomia bilateral terá menopausa cirúrgica,
apresentando sinais e sintomas próprios desta condição;
Orientar paciente e família que poderá haver maior sensibilidade
emocional após a remoção dos ovários;
 Evitar relações sexuais conforme orientação médica, que geralmente é
de 40 a 60 dias, retornando no ginecologista para avaliação antes da
liberação da atividade sexual.
Cuidados pré-operatórios

Orientar realização de exercícios de Kegel

Finalidade: manter o tônus dos músculos do assoalho pélvico que


sustentam os órgãos pélvicos.

Instruir a mulher a:
- contrair os músculos perineais e vaginais e o esfíncter anal como se
estivesse controlando a micção e a defecação;

- manter a contração dos músculos por 10 segundos, seguido de


relaxamento de 10 segundos; repetir por 8 a 10 vezes.

Realizar o exercício no mínimo 2 a 3 vezes por dia durante


3 meses .
Bibliografia Consultada

Andrea M. R.,Letícia M. D. O. et al. Fatores de risco para o prolapso genital em uma população brasileira. Rev Bras
Ginecol Obstet. 2009; 31(1):17-21. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v31n1/v31n1a04.pdf

BALDEZ JR. Correção Cirúrgica Endo Anal da Retocele Importância do Anismus. Rev bras Coloproct, 2005;25(1):41-
45. Disponível em: https://www.sbcp.org.br/pdfs/25_1/06.pdf

Fan Y, Paiva C, Teixeira M, et al. Fatores prognósticos do resultado da cirurgia de incontinência urinária de
esforço. Acta Obstet Ginecol Port 2013;7(2):95-98. Disponivel em: http://www.fspog.com/fotos/editor2/2013-2-
artigo_original_4.pdf

SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Brunner & Suddarth tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 11.ed. RJ:
Guanabara Koogan, 2009. Volume 2. pg 1181-85

Wagner Horst, Jean Carl Silva. Prolapsos de órgãos pélvicos: revisando a literatura. Arq. Catarin Med. 2016 abr-
jun; 45(2): 91-101 . Disponível em: file:///D:/User/KATIA/Downloads/79-157-1-SM.pdf

 
MEDGRUPO – CICLO I: Medcurso, v.2, 2014.

MEDGRUPO – CICLO 1: Medcurso, v.4, 2014.

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