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INTERNACIONAIS
O benefício maior do
intercâmbio econômico entre
as nações, mais do que o
fato de ele possibilitar aos
países obterem produtos que
eles mesmos não
conseguem produzir, está no
emprego mais eficiente das
forças produtivas do mundo.
Fatores Determinantes nas Trocas
Internacionais
Predisposição para
mudança/inovação
Educação
Assimetrias
A Economia Nacional e sua inter-relação com o
“resto do mundo”
•Heckscher e Ohlin
Heckscher-Ohlin
Fatores Determinantes das Redes
Internacionais de Trocas
• Países com grande extensão territorial tendem
a apresentar menor coeficiente de transações
externas em relação ao PNB.
Fluxos
crescentes de
comércio;
Processo de
globalização
Processo de Globalização:
Trocas internacionais intensificadas.
Os pré-requisitos para o avanço são:
• Vantagens construídas
Consequências da Globalização
Institucionais
Maior homogeneidade
Temas supranacionais
No Âmbito Macroeconômico
No Âmbito Macroeconômico
No Âmbito Microeconômico
Alianças e fusões
• Teoria estruturalista
• Desenvolvimentos recentes
.
MERCANTILISMO
•Refere-se a um conjunto de práticas econômicas desenvolvido na Europa na Idade
Moderna, entre o século XV e o final do século XVIII.
•Deu origem a um conjunto de medidas econômicas de acordo com os Estados que a
adotaram.
•Caracterizou-se por uma forte ingerência do Estado na economia.
•Consistiu numa série de medidas tendentes a unificar o mercado interno e teve como
finalidade a formação de fortes Estados-nação.
BULIONISMO ou METALISMO
Riqueza através da quantidade de metais preciosos possuídos.
COLBERTISMO ou
BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL
Jean-Baptiste Colbert, controlador geral das finanças do rei Luís XIV.
Mercantilismo de vantagens
unilaterais
• Ouro e prata como lastro dos pagamentos e
medição da riqueza de um país
• Protecionismo
Baseados na competitividade
entre as nações através de
atributos construídos
• Condições dos fatores de produção
• Cadeias de suprimentos
Balanço Internacional de
Pagamentos e os Impactos das
Transações Externas
Transações Correntes
• Englobam:
• Fluxos reais de bens e serviços
• Transações unilaterais.
Transações de Capital:
• 2. Balança de Serviços:
– 2.1 Viagens Internacionais
– 2.2 Transportes
– 2.3 Seguros
– 2.4 Rendas de Capitais
– 2.5 Serviços Governamentais
– 2.6 Serviços Diversos
• 3.Transferências Unilaterais
Estrutura do Balanço de
Pagamentos:
• 4.Movimentos de Capitais:
• Empréstimos
• Movimentos Autônomos
(cap.risco)
• Amortizações.
Mercadorias: Balança Comercial
No mundo atual altamente interligado, o estudo do setor externo ganhou dimensões nunca
antes conhecidas. A globalização dos fluxos comerciais e financeiros exigem do
economista um conhecimento profundo do setor externo, enquanto o estudo dos
desequilíbrios do Balanço de Pagamento e seus mecanismos de correção concentram a
atenção de muitos especialistas.
Balanço de Pagamentos
É o registro contábil de todas as transações de um país com o resto
do mundo. Envolve tanto transações com bens e serviços como
transações com capitais físicos e financeiros. Assim, o Balanço
de Pagamentos registra tanto o comércio internacional
(importações e exportações), os serviços (pagamento de juros,
royalties, remessa de lucros, turismo, fretes, etc...), como o
movimento de capitais (investimentos diretos estrangeiros,
empréstimos e financiamentos, capitais especulativos, etc...)
O Balanço de Pagamentos está dividido em quatro grupos:
Balança Comercial: Compreende o comércio de mercadorias. Se as
exportações FOB excedem as importações FOB, temos superávit e o inverso teremos déficit.
• .
A estrutura de exportação do país é sólida: (i) a
exportação de manufaturados é mais de 50% das .
exportações totais; (ii) a abrangência geográfica é alta.
União
Européia
22,1% Matéria-Prima
Outros 45,5% 30,00%
Manufaturados
EUA 17,8% 55,50%
Semi
Manufaturados
China 6,1%
Argentina; 14,50%
8,5%
Fonte: MDCI e Safra
Fonte: MDCI e Safra
Os estados das regiões Sudeste e Sul do Brasil são,
tradicionalmente, os que concentram o maior número .
de empresas exportadoras.
Sudeste
Sul 58,2%
Grande 27,2%
Empresa
91,9%
.
• .
.
• .
.
• .
DESEQUILÍBRIOS NO BALANÇO DE PAGAMENTOS
O comércio entre os países dá origem a lançamentos em seus respectivos balanços
de pagamentos. A exportação de um país é necessariamente a importação de outro e assim por
diante. Logo, a soma de todos os balanços de pagamentos de todos os países é zero. Porém,
cada país individualmente pode ter superávit ou déficit no BP. Ao mesmo tempo, déficits em
transações correntes devem ser financiados por capitais externos. Assim, partindo-se da
identidade macroeconômica, teremos:
C + S + T = C + I + G + (X-M), eliminando-se C e isolando-se os gastos e suas
fontes de financiamentos teremos:
(S - I) + (T - G) = (X - M) (considerando X - M o déficit em
transações correntes)
MOEDA VEÍCULO: Serve como unidade contábil, meio de troca e reserva de valor não
apenas para transações domésticas mas para transações internacionais privadas e oficiais.
Atualmente, a moeda veículo é o dólar.
Taxa de Câmbio
É o preço de uma moeda em relação à outra. Outros definem como o número
de unidades de moeda nacional necessário para comprar uma unidade de moeda
estrangeira. A taxa de câmbio permite que preços expressos em moedas nacionais diferentes
possam ser expressos numa mesma unidade de conta.
Taxa de Câmbio à Vista: Taxa de câmbio à vista é aquela cujo valor é expresso para a troca
de divisas no ato.
Taxa de Câmbio à Termo: Taxa de câmbio à termo é aquele cujo preço é fixado para entrega
futura. Os participantes deste mercado o procuram para evitar riscos de variação na taxa de
câmbio. É nesse mercado que agem os especuladores, cujo principal objetivo é obter lucro
com a operação cambial mediante risco.
Especulação
A especulação é o oposto do hedging. Enquanto o operador de hedging tenta cobrir
os riscos de câmbio o especulador se expõe à ele. Como no caso do hedging, a especulação
pode acontecer tanto no mercado à vista quanto à termo, embora ocorra com maior frequência
no mercado à termo. Suponha que a taxa à termo seja de R$ 3,50/US$ e o especulador
acredite que a taxa de câmbio à vista daqui à três meses será de R$ 3,20/US$. Nesse caso, o
especulador venderia dólares no mercado a termo por R$ 3,50/US$ e aguardaria a data de
liquidação do contrato. Nesse dia ele compraria dólares a R$ 3,20 e entregaria para o
comprador. Por exemplo, o especulador vendeu US$ 100.000 no mercado a termo (e recebeu,
portanto R$ 350.000) e na data do vencimento entregou US$ 100.000 (e pagou R$ 320.000, a
taxa à vista na liquidação), obtendo um lucro de R$ 30.000 na operação.
No exemplo acima, o especulador vendeu dólares que não possuía no mercado
futuro. Diz-se que ele assumiu uma posição a descoberto. Mais especificamente, ele assumiu
a chamada posição vendida, caso em que o especulador ganha se o preço (do alvo da
especulação) cair. Caso ele tivesse assumido uma posição de ganho no caso do preço da
moeda subir (por exemplo, tomado um empréstimo em R$ e investido em US$ no exterior)
sua posição seria denominada posição comprada.
• Novas tecnologias
Comércio exterior:
Antes: grandes cidades de alguns países
Hoje: quase todas as nações
;.
clássicos:
Smith
Cada nação tem que se especializar na
produção de mercadorias...
o Vantagens absolutas
o Custos mais baixos
o Se fosse aplicada hoje, apenas algumas nações produziriam a
moderna produção industrial.
A Economia Nacional e sua inter-relação com o
“resto do mundo”
• Ricardo
Balanço de capital
Entradas de capital (+)
o Débitos contraídos no exterior
o Financiamentos concedidos pelo exterior
Saídas de capital (-)
o Créditos e financiamentos concedidos ao exterior
A – entrada de capitais: ouro monetário, divisas,
investimentos diretos, empréstimos, financiamentos, etc.
B – saída de capitais: ouro monetário, divisas, investimentos
diretos, empréstimos e financiamentos ao exterior,
amortizações da dívida externa, etc.
.
o Papel governo:
Direta e indiretamente
Autorizações, concessões
Bancos públicos e privados
Empresas exportadoras, etc
Relações internacionais de maior importância
Organismos internacionais
ONU
OMS (saúde)
UNESCO (educação)
FAO (desenvolvimento agrícola)
OMC (comercio mercadorias e serviços)
FMI (monetários, financeiros e cambiais)
BIRD (financiamento projeto de
desenvolvimento) ...
.
• Países pequenos
Comércio exterior essencial para crescimento
Os efeitos do inter-relacionamento na economia
nacional
• Países grandes
Coeficientes baixos
• Pequenos países desenvolvidos tem altíssimos
coeficientes de abertura comercial ( ver quadro anterior)
Maiores níveis de renda
Alto padrão industrial (alta eficiência/ competitividade)
• Pauta de Importações
Subdesenvolvidos:Importadores de bens
manufaturados
Desenvolvidos:Alimentos e matérias-primas
Os efeitos do inter-relacionamento na
economia nacional
• OBS.:Se um país,caso do Brasil,implanta
parque industrial considerável é possível
que o grau de dependência de importações
se eleve.
Ex.: “Indústria” automobilística
Antes importava carro inteiro
Hoje se importa carro desmontado
Problema:Qualquer restrição à importação
afeta direta ou indiretamente o nível interno
de atividade econômica
• Dívida Externa
.
Saldo devedor do país para com o resto do
mundo, representado pelo empréstimos e
financiamentos obtidos e não resgatados.
Capacidade de pagamento: Exportação(+)
Importações( - )
Renda líquida do exterior ( - )
Pagamento de serviços da fatura a
residentes no exterior(salários de técnicos
estrangeiros,lucros de empresas
estrangeiras etc.) ( - )
.
Recebimento de rendimentos do
exterior(Lucros e juros de capitais nacionais
investidos no exterior etc.). ( + )
Saldo
( + ): Cobrir serviço anual da dívida externa(amortização e juros)
( - ): Contratação de novos empréstimos/financiamentos
Alguns Blocos:
Caráter crônico
Exportações não têm crescimento adequado
Protelar pagamentos de empréstimos anteriores
Tomar novos empréstimos
Necessidades adicionais
“Rolar” débitos antigos
As Relações Econômicas
Internacionais e o “Terceiro
Mundo”
Paradoxo do subdesenvolvimento
Financeira
Expansão Internacional desmedida e pouco
controlada
Modernas telecomunicações
Busca de paraísos fiscais
Livre trânsito de capitais de curto prazo com
complacência dos Estados Nacionais.
Globalização e Políticas
Neoliberais
Nos três primeiros meses deste ano, rombo somou US$ 12,1 bi, diz BC.
Investimentos estrangeiros totalizam US$ 5,65 bilhões no primeiro trimestre.
A conta de transações correntes, que é composto pela balança comercial, pelos
serviços e pelas rendas, registrou um déficit de US$ 12,14 bilhões no primeiro
trimestre deste ano, informou nesta quinta-feira (22) o Banco Central. Segundo a
instituição, esse é o resultado negativo mais alto, para o primeiro trimestre de um
ano, desde 1947.
Até o momento, o maior rombo das contas externas para os três primeiros meses de
um ano havia sido registrado no ano de 2008, quando o déficit totalizou US$ 10,26
bilhões. No ano passado, o resultado negativo somou US$ 4,93 bilhões. Deste
modo, houve um crescimento de 145% no déficit em igual período deste ano.
A forte deterioração das contas externas no primeiro trimestre deste ano está
relacionada com o crescimento da economia brasileira. Com a economia crescendo
mais, aumentam as importações e, com isso, o resultado positivo da balança
comercial fica menor. Nos três primeiros meses de 2010, as operações comerciais
trouxeram US$ 892 milhões para o Brasil, contra o ingresso de US$ 2,98 bilhões no
mesmo período do ano passado.
Também sobem as remessas de lucros e dividendos ao exterior, além dos
gastos de turistas brasileiros no exterior, entre outros. No primeiro trimestre
deste ano, as remessas de lucros e dividendos somaram US$ 4,58 bilhões,
contra US$ 3,55 bilhões em igual período de 2009, ao mesmo tempo em que a
conta de viagens internacionais ficou negativa em US$ 1,68 bilhão, contra o
déficit de US$ 495 milhões nos três primeiros meses do ano passado.
Para todo ano de 2010, justamtente por conta da previsão de um crescimento
econômico acima de 5%, o BC manteve a expectativa de um rombo de US$
49 bilhões na conta corrente. Caso o valor seja confirmado, este será o maior
déficit desde 1947 para um ano fechado. Até o momento, o maior déficit em
conta-corrente foi registrado em 1998 (US$ 33,4 bilhões), de acordo com o BC.
No caso dos investimentos estrangeiros diretos, o ingresso somou US$ 5,65
bilhões nos três primeiros meses deste ano. Com isso, houve um crescimento
de 5,8% na comparação com igual período do ano passado (US$ 5,34 bilhões).
O ingresso de investimentos estrangeiros diretos na economia, portanto, não foi
suficiente para financiar metade do déficit em transações correntes do primeiro
trimestre.
Considere um país com déficit de $50 bilhões na Balança de Transações
Correntes no ano anterior. Levando em conta que esse país, no mesmo ano,
amortizou $250 bilhões de sua dívida externa e que o saldo líquido dos
Investimentos estrangeiros diretos líquidos foi nulo, determine o montante
dos empréstimos externos necessários para que os compromissos externos
sejam liquidados, sem redução das reservas cambiais do país.
Considere um país com déficit de $50 bilhões na Balança de Transações
Correntes no ano anterior. Levando em conta que esse país, no mesmo ano,
amortizou $250 bilhões de sua dívida externa e que o saldo líquido dos
Investimentos estrangeiros diretos líquidos foi nulo, determine o montante
dos empréstimos externos necessários para que os compromissos externos
sejam liquidados, sem redução das reservas cambiais do país.
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C Povo mai-10
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